Vamos analisar as alternativas em relação ao poema "Vício na fala" de Oswald de Andrade, que aborda a variação linguística e as pronúncias que fogem da norma culta. 1. A alternativa "O poema apresenta construções da língua portuguesa que são típicas de falantes de classes sociais menos escolarizadas." - Esta opção é verdadeira, pois o poema realmente reflete a fala de pessoas que podem não ter acesso à norma culta. 2. A alternativa "A pronúncia distinta da norma culta impede tanto a comunicação quanto a construção dos telhados." - Essa afirmação é exagerada, pois a variação linguística não impede a comunicação, apenas a diversifica. 3. A alternativa "As pronúncias retratadas no poema estão fora da norma gramatical e impedem qualquer comunicação ou entendimento." - Novamente, essa afirmação é incorreta, pois as variações não impedem a comunicação. 4. A alternativa "O poema, ao tratar de uma variedade linguística desprestigiada socialmente, estigmatiza essa variante linguística e desvaloriza o trabalho das pessoas mais simples ao revelar a incapacidade delas." - Essa opção é problemática, pois o poema não necessariamente estigmatiza, mas sim retrata uma realidade linguística. 5. A alternativa "As pronúncias retratadas no poema estão de acordo com a ortoepia, ou seja, com o que estabelece a norma gramatical." - Essa afirmação é falsa, pois o poema mostra variações que não seguem a norma culta. A alternativa que melhor se alinha com o conteúdo do poema e o conceito de variação linguística é a primeira: "O poema apresenta construções da língua portuguesa que são típicas de falantes de classes sociais menos escolarizadas."