Ed
há 3 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas sobre a intelectualização e a fantasia na adolescência: A) O fantasiar e o intelectualizar não servem como mecanismos defensivos frente a essas situações de perdas dolorosas, como a perda da infância. A necessidade que a realidade impõe de renunciar ao corpo, ao papel e aos pais da infância, assim como à bissexualidade que acompanha a identidade infantil, apresenta-se como uma vivência de fracasso ou de impotência frente à realidade externa. - Essa afirmação parece contradizer a ideia de que a fantasia e a intelectualização são, de fato, mecanismos defensivos. B) Ao fantasiar, o adolescente não consegue encarar a realidade de forma clara, por isso ele não pode fantasiar. - Essa afirmação é confusa, pois sugere que a fantasia é um impedimento para encarar a realidade, o que não é necessariamente verdade. C) O adolescente raramente recorre ao pensamento para compensar as perdas que ocorrem dentro de si mesmo e que não pode evitar. - Essa afirmação parece subestimar a capacidade do adolescente de usar o pensamento como um mecanismo de defesa. D) Durante a fase de fantasia e intelectualização, o adolescente tende a buscar atividades menos culturais. - Essa afirmação não parece refletir a realidade, já que a adolescência é uma fase de busca por identidade e muitas vezes envolve atividades culturais. Após analisar as alternativas, a que mais se aproxima da compreensão do papel da fantasia e da intelectualização na adolescência é a A, pois reconhece a função defensiva desses mecanismos frente às perdas e mudanças que o adolescente enfrenta. Portanto, a alternativa correta é: A) O fantasiar e o intelectualizar não servem como mecanismos defensivos frente a essas situações de perdas dolorosas, como a perda da infância.