Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada uma das ações curriculares apresentadas: 1. Elaborar um currículo único e padronizado para todas as escolas do país, desconsiderando as especificidades territoriais, para garantir a igualdade formal entre os estudantes. - Essa ação não está alinhada com o conceito de justiça curricular, pois ignora as desigualdades e especificidades locais. 2. Valorizar as trajetórias dos estudantes de comunidades quilombolas, indígenas e periféricas, adaptando os conteúdos escolares para dialogar com as realidades locais e os saberes comunitários. - Essa ação está totalmente alinhada com o conceito de justiça curricular e os princípios da nova legislação, pois considera as especificidades e a diversidade dos estudantes. 3. Focar o Ensino Médio apenas nas competências exigidas pelos exames nacionais, como o ENEM, para garantir desempenho nos rankings educacionais. - Essa ação não promove a justiça curricular, pois limita o currículo a um enfoque restrito e não considera as realidades e necessidades dos estudantes. 4. Excluir temas relacionados à diversidade cultural, étnico-racial e territorial dos currículos, para evitar discussões consideradas polêmicas dentro da escola. - Essa ação é contrária ao conceito de justiça curricular, pois ignora a diversidade e as desigualdades que precisam ser abordadas. 5. Priorizar apenas conteúdos das áreas de Ciências Exatas e Tecnológicas, por serem considerados de maior relevância para o mercado de trabalho. - Essa ação também não está alinhada com a justiça curricular, pois desconsidera outras áreas do conhecimento e as necessidades dos estudantes. Com base nessa análise, a ação que está mais alinhada com o conceito de justiça curricular e com os princípios estabelecidos pela nova legislação é: Valorizar as trajetórias dos estudantes de comunidades quilombolas, indígenas e periféricas, adaptando os conteúdos escolares para dialogar com as realidades locais e os saberes comunitários.