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Leia o trecho a seguir para responder à questão. “Já no século XVII, foi criada entre as chamadas gramáticas gerais, muitos comuns na época, a _________ (1660), sobre a qual se assentaram estudos lógico-linguísticos que caracterizavam as buscas reflexivas sobre linguagem do período”. (CECATO, 2017, p. 23) Assinale a opção cujo item completa a lacuna do fragmento acima.
À gramática gerativa.
À gramática normativa.
À gramática tradicional.
À gramática de port-royal.
À gramática geral.
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Matematicamente

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar as opções para preencher a lacuna do trecho mencionado: 1. À gramática gerativa: Essa gramática foi desenvolvida no século XX por Noam Chomsky, portanto não se encaixa no contexto do século XVII. 2. À gramática normativa: Essa gramática se refere a regras de uso da língua, mas não é especificamente associada ao século XVII. 3. À gramática tradicional: Embora tenha raízes antigas, não é uma designação específica para o contexto do século XVII. 4. À gramática de Port-Royal: Esta gramática, escrita por Antoine Arnauld e Claude Lancelot, foi publicada em 1660 e é uma das gramáticas gerais mais conhecidas do período, sendo uma boa candidata para preencher a lacuna. 5. À gramática geral: Este termo é muito amplo e não se refere a uma obra específica do século XVII. Diante dessa análise, a opção que melhor completa a lacuna do fragmento é: À gramática de port-royal.

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(ENEM - adaptada) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (Orgs.). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
Existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
Difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do séc. XVIII.
Desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
Necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.
Inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.

(ENADE - adaptada) Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho uns tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto. Quase desmaiei até. Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuri. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo. FONTE: SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Caderno do CNLF, v. XIV, n. 4. T. 4, 2010, p. 3310. Avalie as afirmacoes a seguir: I. A redução do verbo "estar", como em "tá" e "tava", é uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados. II. A eliminação da marca de plural, como em "os pedaço" e "pernas bamba", é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas. III. A prótese do fonema /a/ em "alembro" é uma característica associada à história da língua portuguesa. É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.

(FUNIVERSA - 2016 - IF-AP - Revisor de Texto) Leia o texto. Provavelmente, nenhuma outra escola linguística, até Saussure, tinha afirmado com tanta força a separação entre a dimensão individual e a dimensão social do funcionamento da linguagem. Seguindo Saussure, os estruturalistas não só entenderam que seria preciso tratar separadamente do comportamento linguístico das pessoas e das regras a que obedece esse comportamento, mas ainda entenderam que o uso individual da linguagem (a parole) não poderia ser objeto de um estudo totalmente científico. Chegou-se assim a uma situação extrema em que toda a atenção foi dedicada às “regras do jogo”, isto é, ao sistema (à langue), ao passo que os episódios de seu uso foram relegados a uma disciplina secundária (denominada às vezes “linguística da fala”, outras vezes “estilística”), à qual coube a tarefa “menos nobre” de legislar sobre fatos sujeitos a uma regularidade precária. Rodolfo Ilari. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: Fernanda Mussalin e Anna Christina Bentes (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. v. 3. São Paulo: Cortez, 2004, p. 59 (com adaptações). Assinale a alternativa correta em relação às ideias apresentadas no texto.
O objeto de estudo da linguística estruturalista centrou-se essencialmente na precária regularidade dos atos de fala.
Ao propor a dicotomia entre langue e parole, Saussure rompeu com os estudos científicos da linguagem.
A regularidade precária da dimensão social da linguagem impede que se desenvolvam estudos verdadeiramente científicos a respeito da língua.
Saussure foi o primeiro linguista a valorizar a dimensão individual do funcionamento da linguagem.
Os linguistas estruturalistas priorizaram o estudo do sistema linguístico, da langue, em detrimento da dimensão individual da linguagem, ou parole.

(ENEM) As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigas; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América). D’Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. (Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 11 jan. 2021) A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.
a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.

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