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Licenciatura em Letras 2

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Carla Azevedo

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Questões resolvidas

(ENEM - adaptada) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (Orgs.). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
Existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
Difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do séc. XVIII.
Desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
Necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.
Inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.

(ENADE - adaptada) Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho uns tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto. Quase desmaiei até. Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuri. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo. FONTE: SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Caderno do CNLF, v. XIV, n. 4. T. 4, 2010, p. 3310. Avalie as afirmacoes a seguir: I. A redução do verbo "estar", como em "tá" e "tava", é uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados. II. A eliminação da marca de plural, como em "os pedaço" e "pernas bamba", é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas. III. A prótese do fonema /a/ em "alembro" é uma característica associada à história da língua portuguesa. É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.

(FUNIVERSA - 2016 - IF-AP - Revisor de Texto) Leia o texto. Provavelmente, nenhuma outra escola linguística, até Saussure, tinha afirmado com tanta força a separação entre a dimensão individual e a dimensão social do funcionamento da linguagem. Seguindo Saussure, os estruturalistas não só entenderam que seria preciso tratar separadamente do comportamento linguístico das pessoas e das regras a que obedece esse comportamento, mas ainda entenderam que o uso individual da linguagem (a parole) não poderia ser objeto de um estudo totalmente científico. Chegou-se assim a uma situação extrema em que toda a atenção foi dedicada às “regras do jogo”, isto é, ao sistema (à langue), ao passo que os episódios de seu uso foram relegados a uma disciplina secundária (denominada às vezes “linguística da fala”, outras vezes “estilística”), à qual coube a tarefa “menos nobre” de legislar sobre fatos sujeitos a uma regularidade precária. Rodolfo Ilari. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: Fernanda Mussalin e Anna Christina Bentes (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. v. 3. São Paulo: Cortez, 2004, p. 59 (com adaptações). Assinale a alternativa correta em relação às ideias apresentadas no texto.
O objeto de estudo da linguística estruturalista centrou-se essencialmente na precária regularidade dos atos de fala.
Ao propor a dicotomia entre langue e parole, Saussure rompeu com os estudos científicos da linguagem.
A regularidade precária da dimensão social da linguagem impede que se desenvolvam estudos verdadeiramente científicos a respeito da língua.
Saussure foi o primeiro linguista a valorizar a dimensão individual do funcionamento da linguagem.
Os linguistas estruturalistas priorizaram o estudo do sistema linguístico, da langue, em detrimento da dimensão individual da linguagem, ou parole.

(ENEM) As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigas; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América). D’Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. (Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 11 jan. 2021) A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.
a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.

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Questões resolvidas

(ENEM - adaptada) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (Orgs.). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
Existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
Difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do séc. XVIII.
Desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
Necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.
Inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.

(ENADE - adaptada) Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho uns tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto. Quase desmaiei até. Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuri. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo. FONTE: SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Caderno do CNLF, v. XIV, n. 4. T. 4, 2010, p. 3310. Avalie as afirmacoes a seguir: I. A redução do verbo "estar", como em "tá" e "tava", é uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados. II. A eliminação da marca de plural, como em "os pedaço" e "pernas bamba", é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas. III. A prótese do fonema /a/ em "alembro" é uma característica associada à história da língua portuguesa. É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.

(FUNIVERSA - 2016 - IF-AP - Revisor de Texto) Leia o texto. Provavelmente, nenhuma outra escola linguística, até Saussure, tinha afirmado com tanta força a separação entre a dimensão individual e a dimensão social do funcionamento da linguagem. Seguindo Saussure, os estruturalistas não só entenderam que seria preciso tratar separadamente do comportamento linguístico das pessoas e das regras a que obedece esse comportamento, mas ainda entenderam que o uso individual da linguagem (a parole) não poderia ser objeto de um estudo totalmente científico. Chegou-se assim a uma situação extrema em que toda a atenção foi dedicada às “regras do jogo”, isto é, ao sistema (à langue), ao passo que os episódios de seu uso foram relegados a uma disciplina secundária (denominada às vezes “linguística da fala”, outras vezes “estilística”), à qual coube a tarefa “menos nobre” de legislar sobre fatos sujeitos a uma regularidade precária. Rodolfo Ilari. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: Fernanda Mussalin e Anna Christina Bentes (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. v. 3. São Paulo: Cortez, 2004, p. 59 (com adaptações). Assinale a alternativa correta em relação às ideias apresentadas no texto.
O objeto de estudo da linguística estruturalista centrou-se essencialmente na precária regularidade dos atos de fala.
Ao propor a dicotomia entre langue e parole, Saussure rompeu com os estudos científicos da linguagem.
A regularidade precária da dimensão social da linguagem impede que se desenvolvam estudos verdadeiramente científicos a respeito da língua.
Saussure foi o primeiro linguista a valorizar a dimensão individual do funcionamento da linguagem.
Os linguistas estruturalistas priorizaram o estudo do sistema linguístico, da langue, em detrimento da dimensão individual da linguagem, ou parole.

(ENEM) As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigas; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América). D’Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. (Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 11 jan. 2021) A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.
a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.

Prévia do material em texto

Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 1/9
KELY AZEVEDO
MONTEIRO
Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online -
Automático)
Atividade finalizada em 29/01/2025 11:44:59 (3146659 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
LINGUÍSTICA GERAL [1426592] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6]
Turma:
Segunda Graduação: Licenciatura em Letras - Português e Inglês p/ Licenciados - Grupo: DEZEMBRO/2024 - SGice0A021224 [152478]
Aluno(a):
91708016 - KELY AZEVEDO MONTEIRO - Respondeu 18 questões corretas, obtendo um total de 45,00 pontos como nota
[370937_49]
Questão
001
(ENADE) Tomando por base o trecho escrito que representa a fala de Nhinhinha:
“Mas, não pode, ué...”, assinale a opção correta a respeito dos processos de
transposição da linguagem oral para a linguagem escrita.
As letras do alfabeto do português representam palavras da língua portuguesa.
Por serem usadas em início de frases ou nomes próprios, as letras maiúsculas
correspondem, na fala, a maior impacto e força sonora.
Os signos do código escrito são mais complexos que os signos do código falado; por
isso, as interjeições, como “ué”,são características de oralidade.
Em língua portuguesa, a relação entre a letra e o som, como [e] no exemplo, é
regular: mantém-se a mesma em qualquer palavra.
X
Os sinais de pontuação marcam, na escrita, a organização dos fragmentos
linguísticos, que são marcados, na linguagem oral, pela entonação.
[370937_13]
Questão
002
(BRUSQUE / SC-2019)
O conhecimento acerca das funções de linguagem é imprescindível à correta
interpretação textual, uma vez que expressa a real intensão do autor/interlocutor
evidenciada no texto/diálogo. A função de linguagem muito utilizada nos diálogos
como expressões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone, é a
X Função referencial.
Função denotativa.
Função metalinguística.
Função fática.
Função conativa.
[370937_36]
Questão
003
(ENEM - adaptada) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou
estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa
relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção
de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao
focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às
normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às
populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se
consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século
XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em
consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em
ambos os territórios.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S.
(Orgs.). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007
(adaptado).
Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser
aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
 
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 2/9
X
Existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil,
distinta da de Portugal.
Difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do séc.
Xviii.
Desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
Necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem
ser aceitos.
Inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado
país.
[370937_27]
Questão
004
(ENADE - adaptada) Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já
deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu
vim catar verdura, sempre acho uns tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui.
Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando
eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto.
Quase desmaiei até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de
pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma
carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais
sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve
ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele
tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuri. Eu nem reparei se era menino ou
menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do
que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro,
sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.
FONTE: SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário:
perspectivas para o ensino. Caderno do CNLF, v. XIV, n. 4. T. 4, 2010, p. 3310.
Avalie as afirmações a seguir:
I. A redução do verbo "estar", como em "tá" e "tava", é uma característica
evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados.
II. A eliminação da marca de plural, como em "os pedaço" e "pernas bamba", é um
traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas.
III. A prótese do fonema /a/ em "alembro" é uma característica associada à história
da língua portuguesa.
É correto o que se afirma em:
 
I, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
X I, II e III.
II e III, apenas.
[370937_25]
Questão
005
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
“Já no século XVII, foi criada entre as chamadas gramáticas gerais, muitos comuns
na época, a _________ (1660), sobre a qual se assentaram estudos lógico-
linguísticos que caracterizavam as buscas reflexivas sobre linguagem do período”.
(CECATO, 2017, p. 23)
Assinale a opção cujo item completa a lacuna do fragmento acima.
 
À gramática gerativa.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 3/9
X À gramática normativa.
À gramática tradicional.
À gramática de port-royal.
À gramática geral.
[370937_16]
Questão
006
(FUNIVERSA - 2016 - IF-AP - Revisor de Texto)
Leia o texto.
Provavelmente, nenhuma outra escola linguística, até Saussure, tinha afirmado com
tanta força a separação entre a dimensão individual e a dimensão social do
funcionamento da linguagem. Seguindo Saussure, os estruturalistas não só
entenderam que seria preciso tratar separadamente do comportamento linguístico
das pessoas e das regras a que obedece esse comportamento, mas ainda
entenderam que o uso individual da linguagem (a parole) não poderia ser objeto de
um estudo totalmente científico. Chegou-se assim a uma situação extrema em que
toda a atenção foi dedicada às “regras do jogo”, isto é, ao sistema (à langue), ao
passo que os episódios de seu uso foram relegados a uma disciplina secundária
(denominada às vezes “linguística da fala”, outras vezes “estilística”), à qual coube a
tarefa “menos nobre” de legislar sobre fatos sujeitos a uma regularidade precária.
Rodolfo Ilari. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: Fernanda Mussalin e
Anna Christina Bentes (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos
epistemológicos. v. 3. São Paulo: Cortez, 2004, p. 59 (com adaptações).
Assinale a alternativa correta em relação às ideias apresentadas no texto.
O objeto de estudo da linguística estruturalista centrou-se essencialmente na
precária regularidade dos atos de fala.
Ao propor a dicotomia entre langue e parole, Saussure rompeu com os estudos
científicos da linguagem.
A regularidade precária da dimensão social da linguagem impede que se
desenvolvam estudos verdadeiramente científicos a respeito da língua.
Saussure foi o primeiro linguista a valorizar a dimensão individual do funcionamento
da linguagem.
X
Os linguistas estruturalistas priorizaram o estudo do sistema linguístico, da langue,
em detrimento da dimensão individual da linguagem, ou parole.
[370937_55]
Questão
007
(UNIFESP)
fora de si
eu fico louco
eu fico fora de si
eu fica assim
eu fica fora de mim
eu fico um pouco
depoiseu saio daqui
eu vai embora
eu fico fora de si
eu fico oco
eu fica bem assim
eu fico sem ninguém em mim
A leitura do poema permite afirmar corretamente que o poeta explora a ideia de
criar literariamente como brincar com as palavras, o que se pode comprovar pela
função fática da linguagem.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 4/9
buscar a completude no Outro, conforme atesta a função apelativa, reforçando que o
Eu, quando fora de si, necessariamente se funde com o Outro.
X
perder a noção de si mesmo, e também perder a noção das outras pessoas, o que
se mostra num poema metalinguístico.
extravasar o seu sentimento, como denuncia a função emotiva, reafirmando a
situação de desencanto e desengano do poeta.
sair de sua criação artística, retratando, pela função poética, a contradição do fazer
literário, que não atinge o poeta.
[370937_10]
Questão
008
(ITAME- Agente Comunitário de Saúde 2018)
Analise e escolha a alternativa correta sobre as afirmações abaixo:
I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato
humano direto.
II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas
pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.
III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um
índice de cultura a que todos pretendem chegar.
IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece rigidamente às normas
gramaticais.
X Todas estão corretas.
Apenas II, III e IV estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas II, e IV estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
[370937_45]
Questão
009
(ENEM) As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de
transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e
guerras recentes ou antigas; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e
do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da
América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não
desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos
(como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses)
ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já
divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de
escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e
se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas
(sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no
Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a
conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas
e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas
as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram
poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas
vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as
morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo,
somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América).
D’Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral
popular no Brasil. (Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 11 jan.
2021)
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O
fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
 
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 5/9
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de
comunicação.
a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
X a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.
[370937_19]
Questão
010
A ciência que estuda as línguas é a Linguística. A partir desse conhecimento,
marque V para as proposições verdadeiras e F para as proposições falsas.
( ) A Linguística está voltada às explicações dos fatos que acontecem com a língua e
dos fatos linguísticos.
( ) A Linguística é a área que se preocupa com a natureza da linguagem e da
comunicação.
( ) A Linguística apresenta relação com outras áreas voltadas para o estudo das
línguas áreas como a: educação, antropologia, sociologia, psicologia cognitiva, por
exemplo.
( ) A Linguística se ocupa de estudar questões relativas à língua e não à linguagem
humana.
Assinale a alternativa correta.
 
V – V – V – V.
F – F – V – V.
F – V –F – F.
F – V – V – V.
X V – V – V – F.
[370938_4]
Questão
011
(AOCP - Auditor Fiscal de Tributos Municipais 2019- Adaptada)
Leia a tirinha.
O termo “num”, empregado na tira acima, é exemplo de qual tipo de variação
linguística?
 
Diatópica, relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço físico.
Diastrática, relacionada ao sexo masculino.
Diastrática, relacionada à faixa etária.
X Diafásica, relacionada às circunstâncias das interações verbais.
Deôntica, relacionada às transformações fonológicas por que passou a língua.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 6/9
[370938_10]
Questão
012
(Enem 2015)
Em primeiro lugar gostaria de manifestar os meus agradecimentos pela honra de vir
outra vez à Galiza e conversar não só com os antigos colegas, alguns dos quais
fazem parte da mesa, mas também com novos colegas, que pertencem à nova
geração, em cujas mãos, com toda certeza, está também o destino do Galego na
Galiza, e principalmente o destino do Galego incorporado à grande família lusófona.
E, portanto, é com muito prazer que teço algumas considerações sobre o tema
apresentado. Escolhi como tema como os fundadores da Academia Brasileira de
Letras viam a língua portuguesa no seu tempo. Como sabem, a nossa Academia,
fundada em 1897, está agora completando 110 anos, foi organizada por uma reunião
de jornalistas, literatos, poetas que se reuniam na secretaria da Revista Brasileira,
dirigida por um crítico literário e por um literato chamado José Veríssimo, natural do
Pará, e desse entusiasmo saiu a ideia de se criar a Academia Brasileira, depois
anexada ao seu título: Academia Brasileira de Letras.
Nesse sentido, Machado de Assis, que foi o primeiro presidente desde a sua
inauguração até a data de sua morte, em 1908, imaginava que a nossa Academia
deveria ser uma academia de Letras, portanto, de literatos. BECHARA, E. Disponível
em: www.academiagalega.org. Acesso em: 31 jul. 2012.
No trecho da palestra proferida por Evanildo Bechara, na Academia Galega da
Língua Portuguesa, verifica-se o uso de estruturas gramaticais típicas da norma
padrão da língua. Esse uso
atribui à palestra características linguísticas restritas à modalidade escrita da língua
portuguesa.
torna a fala inacessível aos não especialistas no assunto abordado.
evidencia distanciamento entre o palestrante e o auditório para atender os objetivos
do gênero palestra.
X
contribui para a clareza e a organização da fala no nível de formalidade esperado
para a situação.
dificulta a compreensão do auditório para preservar o caráter rebuscado da fala.
[370938_1]
Questão
013
No que diz respeito à análise da linguagem, há de se considerar algumas
particularidades. A linguagem apresenta algumas características como a
simbolização, a articulação, a regularidade, a intencionalidade e a produtividade. Em
relação a essas características, marque V ou F para os itens abaixo, em seguida,
marque a opção correta.
( ) Capacidade humana de operar com elementos que representam a realidade, mas
sem a constituir em si.
( ) O fato de a linguagem não estar atrelada a um ato comunicativo e não ser
analisável em vários níveis complexos.
( ) As manifestações linguísticas não serem recorrentes devido ao fato de a
linguagem não ter um sistema linguístico.
( ) Toda comunicação ter um propósito e se relacionara algo.
( ) Conter mecanismos para produzir uma infinidade de mensagens, ou seja, ser
produtiva.
V, F, V, V, F.
V, V, F, F, F.
F, F, F, V, V.
X V, F, F, V, V.
V, V, V, F, V.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 7/9
[370938_14]
Questão
014
IDHTEC - 2019 - Prefeitura de Macaparana - PE - Recepcionista
No que tange aos elementos da comunicação, julgue as proposições em (V)
Verdadeiro ou (F) Falso e assinale a única alternativa com a sequência de respostas
corretas.
( ) A comunicação está associada à linguagem e interação, como forma de
transmissão de mensagens entre emissor e receptor.
( ) O receptor é quem recebe a mensagem, também denominado de interlocutor ou
ouvinte.
( ) O emissor é aquele que emite a mensagem, que será destinada sempre a um
único receptor. Também pode ser chamado de locutor ou falante.
( ) O canal de comunicação é o meio através do qual a mensagem será transmitida.
São exemplos: telefone, livro, revista, e-mail.
V, F, V, F.
X V, V, F, V.
V, V, V, V.
F, V, F, F.
V, F, F, V.
[370938_2]
Questão
015
(FGV- Oficial de Justiça- Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul-
adaptada)
A lexicologia estuda as palavras de uma língua no dicionário. Em todas as frases
abaixo ocorre uma troca indevida do vocábulo sublinhado por seu parônimo; a única
das frases cuja forma do vocábulo sublinhado está correta é:
 
X Os cumprimentos devem ser dados na entrada da festa.
A cobrança é bimestral, ou seja, duas vezes por mês.
O prisioneiro dilatou os comparsas do assalto.
Nada há que desabone a sua conduta imoral.
O motorista infligiu as leis do trânsito.
[370939_7]
Questão
016
(IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais)
As linguagens oral e escrita são instrumentos de representação de pensamentos e
ideias. Assinale a alternativa que melhor esclarece o processo de aquisição dessas
duas linguagens.
O processo de aquisição da escrita é iniciado quando a linguagem oral na criança já
está completa, de modo que não há desenvolvimento da linguagem oral após o início
do processo de aquisição da escrita.
A aquisição da linguagem oral acontece naturalmente, sem ter a necessidade de
amadurecimento neurológico para que ocorra. Já a escrita, necessita de uma
estrutura mínima de desenvolvimento neurológico para ser iniciada.
As linguagens oral e escrita são processos opostos, pois, enquanto a primeira é fruto
de uma interação com o meio, a segunda só pode ser adquirida individualmente, já
que não existe padrão para a organização sistemática dos símbolos.
A aquisição da escrita não está associada à transformação da linguagem oral em
códigos socialmente pré-estabelecidos e transmitidos de uma geração para outra.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 8/9
X
A linguagem é o mecanismo de comunicação entre os indivíduos, caracterizando-se
como oral ou escrita. Ambas são frutos de um processo social, por meio do qual o
indivíduo cria um código que se padroniza conforme o uso em sociedade, para que
seja possível a compreensão entre todos os envolvidos no processo de
comunicação.
[370939_9]
Questão
017
(IDIB - 2020 - Prefeitura de Gravatá - PE - Recepcionista/adaptada)
A capacidade de comunicação é algo inerente à condição humana. Entretanto, saber
se expressar ainda é um desafio para grande parte das pessoas. No ambiente de
trabalho, a boa comunicação interpessoal pode ser a chave para o sucesso das
equipes. A respeito do tema, analise as afirmativas a seguir:
I. A qualidade da comunicação interpessoal entre os membros da empresa é um
fator secundário para o cultivo de um clima organizacional positivo.
II. A boa comunicação interpessoal consiste no domínio tanto da fala, escrita e
expressão corporal quanto da escuta, leitura e observação.
III. Saber se expressar é o suficiente. Compreender e interpretar o que os outros têm
a dizer é dispensável.
IV. Comunicação interpessoal consiste na troca de informações entre dois ou mais
indivíduos. É a habilidade de transmitir, receber e interpretar mensagens verbais ou
não-verbais de forma clara.
Assinale
se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
X se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
[370939_3]
Questão
018
(UESPI- Prefeitura de Teresina - PI - 2019 – Professor)
Leia o poema.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald. Disponível em: Acesso em 04 de nov. 2019.
A variação linguística evidenciada pelas palavras “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado” é
tipicamente a
Histórica.
Regional.
 
Situacional.
Contextual.
X Sociocultural.
Pincel Atômico - 30/01/2025 11:06:29 9/9
[370939_10]
Questão
019
(Enem 2010)
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se
divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta,
um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam
o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e
migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem
X Referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
Conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
Poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
Emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
Fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
[370939_6]
Questão
020
(Enem 2017)
O último refúgio da língua geral no Brasil No coração da Floresta Amazônica é falada
uma língua que participou intensamente da história da maior região do Brasil. Trata-
se da língua geral, também conhecida como nheengatu ou tupi moderno. A língua
geral foi ali mais falada que o próprio português, inclusive por não índios, até o ano
de 1877. Alguns fatores contribuíram para o desaparecimento dessa língua de
grande parte da Amazônia, como perseguições oficiais no século XVIII e a chegada
maciça de falantes de português durante o ciclo da borracha, no século XIX. Língua-
testemunho de um passado em que a Amazônia brasileira alargava seus territórios,
a língua geral hoje é falada por mais de 6 mil pessoas, num território que se estende
pelo Brasil, Venezuela e Colômbia. Em 2002, o município de São Gabriel da
Cachoeira ficou conhecido por ter oficializado as três línguas indígenas mais usadas
ali: o nheengatu, o baníua e o tucano. Foi a primeira vez que outras línguas, além do
português, ascendiam à condição de línguas oficiais no Brasil. Embora a
oficialização dessas línguas não tenha obtido todos os resultados esperados,
redundou no ensino de nheengatu nas escolas municipais daquele município e em
muitas escolas estaduais nele situadas. É fundamental que essa língua de tradição
eminentemente oral tenha agora sua gramática estudada e que textos de diversas
naturezas sejam escritos, justamente para enfrentar os novos tempos que chegaram.
NAVARRO, E. Estudos Avançados, n. 26, 2012 (adaptado)
O esforço de preservação do nheengatu, uma língua que sofre com o risco de
extinção, significa o reconhecimento de que
X
a construção da cultura amazônica, ao longo dos anos, constituiu-se, em parte, pela
expressão em línguas de origem indígena.
as línguas de origem indígena têm seus próprios mecanismos de auto conservação.
a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, historicamente, tem se construído com
base na unidade da língua portuguesa.
o Brasil precisa se diferenciar de países vizinhos, como Venezuela e Colômbia, por
meio de um idioma comum na Amazônia brasileira.
as ações políticas e pedagógicas implementadas até o momento são suficientes
para a preservação da língua geral amazônica.

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