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Carlos, em razão de decisão judicial interlocutória, recebeu de seu plano de saúde um medicamento sem registro no órgão regulador. No curso do processo, o medicamento foi registrado na Anvisa e prolatada a sentença. O plano de saúde recorre e é reconhecida em apelação que o plano somente tinha o dever de fornecer o medicamento a partir da data do registro. O Plano, após o trânsito em julgado, dá início a cumprimento de sentença, cobrando Carlos dos custos que teve para fornecer o medicamento do período entre a decisão judicial até o registro. Segundo o entendimento do STF, é correto afirmar que:

A) Carlos deve ressarcir o plano, pois não havia registro no momento do provimento, o que fora reconhecido judicialmente em segunda instância.
B) Carlos deverá devolver os medicamentos in natura ao plano de saúde, exclusivamente considerado o período entre a decisão e o registro.
C) Carlos está isento de devolver os medicamentos ou ressarcir o plano.
D) A devolução é necessária apenas se houver comprovação de má-fé por parte do segurado.
E) Carlos deverá ressarcir o plano de saúde somente se o medicamento não fosse registrado na Anvisa e em qualquer outra agência reguladora no exterior.
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Questões para o Sucesso

ano passado

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ano passado

Vamos analisar as alternativas com base no entendimento do STF sobre a questão do fornecimento de medicamentos sem registro e a responsabilidade do beneficiário. A) Carlos deve ressarcir o plano, pois não havia registro no momento do provimento, o que fora reconhecido judicialmente em segunda instância. - Esta alternativa faz sentido, pois o plano de saúde não tinha obrigação de fornecer o medicamento sem registro. B) Carlos deverá devolver os medicamentos in natura ao plano de saúde, exclusivamente considerado o período entre a decisão e o registro. - Essa alternativa não é correta, pois não se trata apenas de devolver os medicamentos, mas sim de ressarcir os custos. C) Carlos está isento de devolver os medicamentos ou ressarcir o plano. - Esta alternativa não é correta, pois, mesmo que o medicamento tenha sido fornecido, há a questão do ressarcimento. D) A devolução é necessária apenas se houver comprovação de má-fé por parte do segurado. - Essa alternativa não se aplica, pois a questão do ressarcimento não depende de má-fé. E) Carlos deverá ressarcir o plano de saúde somente se o medicamento não fosse registrado na Anvisa e em qualquer outra agência reguladora no exterior. - Essa alternativa não é correta, pois o foco é no período em que o medicamento foi fornecido sem registro. Diante da análise, a alternativa correta é: A) Carlos deve ressarcir o plano, pois não havia registro no momento do provimento, o que fora reconhecido judicialmente em segunda instância.

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