Ed
ano passado
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto jurídico e o entendimento do STF sobre a questão do assédio judicial e a litispendência. A) João pode ajuizar quantas ações desejar, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição. - Embora o princípio da inafastabilidade da jurisdição permita que qualquer pessoa busque a Justiça, ajuizar múltiplas ações com o mesmo fundamento pode ser considerado abusivo. B) O jornal 'Verdade' deve se defender em cada comarca onde a ação foi proposta, independentemente do número de ações; o que não ocorre com o jornalista, pessoa física, que terá seu direito de defesa prejudicado pela estratégia adotada. - Essa alternativa é verdadeira, pois o jornalista, sendo uma pessoa física, pode ter sua defesa dificultada pela multiplicidade de ações. C) Caracterizado o assédio judicial, o jornalista pode solicitar a reunião das ações no foro de seu domicílio. - Essa alternativa é correta, pois o assédio judicial pode levar à reunião das ações, mas não é a única interpretação possível. D) Considerando a litispendência, deverá o Jornal e o jornalista alegarem, em suas defesas, tal circunstância, o que basta para resguardar seus respectivos direitos à ampla defesa. - A litispendência se refere à existência de duas ações idênticas, mas a alegação não é suficiente para resguardar direitos, pois a estratégia de múltiplas ações pode ser considerada abusiva. E) A responsabilidade civil do jornalista, no caso, independe de dolo ou culpa grave. - Isso não é correto, pois a responsabilidade civil geralmente exige dolo ou culpa. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete o entendimento do STF sobre a situação apresentada é: C) Caracterizado o assédio judicial, o jornalista pode solicitar a reunião das ações no foro de seu domicílio.
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