Ed
há 6 meses
Vamos analisar cada assertiva: I. Após a promulgação da Constituição Federal de 1988 não há mais razão para a velha discussão sobre a posição dos princípios entre as fontes do direito, porquanto os princípios fundamentais passam a ser fontes normativas primárias do nosso sistema. Verdadeiro, a Constituição de 1988 realmente elevou os princípios fundamentais a uma posição de destaque nas fontes do direito. II. O art. 442 da CLT, ao estatuir que o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego, insculpe o princípio da primazia da realidade, ao passo que o art. 7º, inciso XXX da CF, ao proibir a discriminação em matéria de salários, exercício de funções e critérios de admissão, consagra o princípio da razoabilidade. Falso, o art. 7º, inciso XXX da CF trata da proibição de discriminação, mas não consagra o princípio da razoabilidade. O princípio da razoabilidade é mais amplo e não se limita a essa questão. III. De acordo com o entendimento do TST, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego é consagrado pela Constituição Federal. Verdadeiro, essa assertiva está correta, pois o TST realmente entende que o ônus da prova é do empregador nesse contexto. Agora, vamos resumir os resultados: - I: Verdadeiro - II: Falso - III: Verdadeiro Portanto, a alternativa que contém apenas as assertivas verdadeiras é: A) I e III.
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Ed
ano passado
Vamos analisar cada afirmativa: I. Após a promulgação da Constituição Federal de 1988 não há mais razão para a velha discussão sobre a posição dos princípios entre as fontes do direito, porquanto os princípios fundamentais passam a ser fontes normativas primárias do nosso sistema. Verdadeiro, a Constituição Federal de 1988 elevou os princípios fundamentais a fontes normativas primárias do sistema jurídico brasileiro. II. O art. 442 da CLT, ao estatuir que o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego, insculpe o princípio da primazia da realidade, ao passo que o art.7º, inciso XXX da CF, ao proibir a discriminação em matéria de salários, exercício de funções e critérios de admissão, consagra o princípio da razoabilidade. Verdadeiro, o princípio da primazia da realidade está relacionado à verdade dos fatos sobre o que está formalizado no contrato, enquanto o princípio da razoabilidade está presente na proibição da discriminação. III. De acordo com o entendimento do TST, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego é consagrado pela Constituição Federal. Verdadeiro, o princípio da continuidade da relação de emprego implica que o empregador deve comprovar o término do contrato em casos de negação de prestação de serviço e despedimento. Portanto, os itens corretos são I, II e III. A alternativa que contém todos os itens corretos é: C) II e III.
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