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Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago, que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por uma única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa que esteja de acordo.


A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
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há 2 anos

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ano passado

No caso apresentado, a vulnerabilidade fática do casal Maria e Manoel em relação à concessionária de energia elétrica está claramente configurada. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor reconhece que os consumidores, especialmente em situações de serviços essenciais, como a energia elétrica, estão em uma posição de desvantagem em relação aos fornecedores. Diante das interrupções injustificadas no fornecimento de energia, que resultaram em danos materiais (queima de aparelhos e perda de alimentos), o casal tem o direito de buscar indenização. A doutrina consumerista realmente considera a vulnerabilidade como um conceito que justifica a proteção do consumidor, e neste caso, a interrupção imotivada do serviço público essencial configura uma violação dos direitos básicos do consumidor, incluindo o direito à indenização. Portanto, a afirmativa está correta.

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há 2 anos

De acordo com o princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, no caso descrito, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária de energia elétrica. Portanto, eles têm o direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.

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