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............................................................................................................................... ENGENHARIA CIVIL – N1 ISAQUE DE SOUSA SILVA - RA: 243062017 PORTFÓLIO FÍSICA CINEMÁTICA E DINÂMICA Guarulhos 2021 ISAQUE DE SOUSA SILVA - RA: 243062017 PORTFÓLIO DESAFIOS 01, 02, 03 E 04 Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Financeira da Faculdade ENIAC para a disciplina de “Física Cinemática e Dinâmica”. Prof. - Daniel de Oliveira Desafio Assunto 01 - Cinemática da partícula: Movimento em uma dimensão - Movimento Retilíneo Uniforme - MRU Um exemplo de movimento no qual pode ser indesejável que a velocidade se mantenha constante é o processo de aquaplanagem que um carro pode sofrer por estar com pneus velhos passando em alguma estrada coberta com água. Nesta situação, o carro pode não conseguir frear e acidentes podem ocorrer. Suponha que você se encontra em um carro com velocidade v1 que começa a aquaplanar em uma estrada retilínea e não desacelera. A uma distância d = 300 m à sua frente se encontra um outro veículo, se movendo com velocidade v2 = 90 km/h. Considere que sua velocidade é mais alta e que o outro veículo só poderá desviar a uma distância H = 2 km do ponto onde você está. Qual o maior valor da velocidade v1 possível para que os dois veículos não colidam antes do desvio? RESPOSTA: Escolhendo um eixo x ao longo da direção da estrada e definindo a posição x = 0 no ponto onde a aquaplanagem inicia, podemos expressar as posições dos dois veículos em função do tempo a partir de suas velocidades. Assim, temos que definindo o instante t = 0 como o instante inicial da aquaplanagem. Logo, x1(t) = v1t Da mesma forma, de onde se obtém x2(t) = d + v2t Para ocorrer a colisão, as duas posições devem coincidir no mesmo instante, tc, assim Isso significa que a posição de encontro é em A velocidade limite corresponde à situação na qual essa posição vale exatamente H, logo: de onde podemos isolar v1: V1 = 90 x 2 / 2 – 0,3 = 180 / 1,7 = 105,88 Km/h ou 29,41 m/s Desafio Assunto 2 - Cinemática da Partícula; Movimento em uma dimensão - Movimento retilíneo uniformemente variado - MRUV O freio ABS é um sistema de frenagem que evita que as rodas bloqueiem e entrem em derrapagem, deixando o automóvel sem aderência à pista. Esse sistema se tornou obrigatório nos novos carros e é considerado um item de segurança para o motorista e seus passageiros. Suponha que você é um engenheiro que trabalha na área de segurança em uma fábrica de automóveis e deseja testar o sistema de frenagem de um carro, calculando o valor de sua desaceleração. Para isso, será realizado o seguinte teste: em uma pista de testes, o veículo está a uma velocidade de 108km/h, quando o motorista aciona o freio até que o veículo pare 100m mais adiante. Sabendo que a fábrica considera a situação anterior como um teste de qualidade, no qual o projeto do carro é aprovado se a variação de velocidade no tempo é superior a 4m/s², analise e conclua se esse carro será aprovado no teste realizado pela fábrica. RESPOSTA: Se o carro deve parar, a velocidade final é zero: v = 0 m/s A velocidade inicial é v0 = 108 km/h = (108/3,6) m/s = 30 m/s De acordo com a informação da placa mencionada, d = 100 m Aplicando a equação de Torricelli: Desafio Assunto 3 - Cinemática da partícula; Movimento em duas direções Gaviões são aves de rapina que têm excelente visão e domínio de movimentação no espaço tridimensional em que vivem. Suponha que você esteja observando a seguinte situação: um gavião, que pode atingir velocidades de até 60m/s, transporta uma presa voando horizontalmente a uma altura h1 = 900m do solo. Entretanto, a presa consegue se desvencilhar e cair, enquanto o gavião segue movendo-se com a velocidade V0 = 10m/s. Após um intervalo de tempo Δt = 7s, o gavião observa a posição da presa e decide partir em uma trajetória retilínea para recapturá-la. Sabendo que o gavião pode interceptar a presa até a altura h3 = 5m do solo, utilize seus conhecimentos acerca do movimento em duas dimensões para saber se ele conseguirá ou não recapturar a presa. Despreze a resistência do ar. RESPOSTA: O gavião voa numa trajetória retilínea com velocidade constante. Seu movimento é MRU (unidimensional). O rato, seguro pelo gavião, participa inicialmente desse movimento. A partir do instante em que consegue escapar o rato, além de manter o movimento horizontal anterior (devido à inércia) adquire um segundo movimento na vertical – queda livre, com aceleração g = 9,8 m/s2. Passa a se mover simultaneamente em 2 direções diferentes: horizontal e vertical. Enquanto cai avança horizontalmente. O movimento do rato passa a ser bidimensional. De acordo com o “Princípio de Galileu da Independência dos Movimentos” cada um desses movimentos ocorre como se o outro não existisse. Um não afeta o outro. A grandeza comum aos dois é o tempo. Desafio Assunto 4 - Cinemática da partícula: queda livre lançamento vertical para baixo - gráficos do movimento Você sabia que os asteroides são uma ameaça à vida na Terra? Calcule uma estimativa de velocidade de colisão desse objeto, considerando as seguintes aproximações: ● Vácuo (a maior parte do trajeto é no vácuo). ● Sem interferência gravitacional de demais corpos (o asteroide poderia estar iniciando o movimento longe da lua, com ângulo oposto). ● a = g = aceleração da gravidade = 0.166 m/s2 (aceleração média do percurso). ● Distância inicial = distância da lua à Terra. ● Distância final = raio da Terra. Com essas condições, qual é a velocidade final mínima perpendicular à superfície da Terra, de um asteroide que colide com o planeta? RESPOSTA: Este é um caso típico da cinemática, um MRUV de queda livre. Podemos, então, escolher o referencial em qualquer lugar. Todavia, como o movimento é em direção ao centro da Terra, ele tem de apontar para o centro da Terra, ou sair de lá. Foi escolhido o referencial apontando para o centro da Terra, para que os sinais sejam positivos (velocidade final e aceleração). O referencial também será colocado no centro da Terra, pois o exercício solicita a velocidade final mínima perpendicular à superfície da Terra, assim teremos como distância total para este movimento a distância entre a Terra e a Lua (entre centros) menos o raio da Terra.