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1 SÍNDROME DE KLINEFELTER São indivíduos do sexo masculino que apresentam cromatina sexual e cariótipo geralmente 47,XXY. Eles constituem um dentre 700 a 800 recém-nascidos do sexo masculino, tratando-se, portanto; de uma das condições intersexuais mais comuns. Outros cariótipos menos comuns são 48 XXYY; 48,XXXY; 49,XXXYY e 49,XXXXY que, respectivamente, exibem 1, 2. e 3 corpúsculos de Barr. Embora possam ter ereção e ejaculação. são estéreis, pois seus testículos são pequenos e não produzem espermatozóides devido à atro fia dos canais seminíferos. Outras características multas vezes presentes são: estatura elevada corpo eunucóide, pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis e ginecomastia (crescimento das mamas). Além dessas alterações do sexo fenotípico os pacientes com Síndrome de Klinefelter apresentam uma evidente diminuição do nível Intelectual, sendo esta tanto mais profunda quanto maior for o grau da polissomia. Ao contrario do que ocorre na Síndrome de Turner, os pacientes Klinefelter apresentam problemas no desenvolvimento da personalidade, que é Imatura e dependente, provavelmente em decorrência de sua inteligência verbal diminuída. As dificuldades de relacionamento interpessoal incluem, por vezes, alterações no processo de Identificação psicossexual, envolvendo casos de transvestismo, homossexualismo e transexualismo. Fisicamente são quase indistinguíveis dos homens com cariótipo 46,XX, que foram mencionados no capítulo 8. Até 1960 a prova definitiva para o diagnóstico era fornecida pelo exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revela ausência de células germinativas nos canais seminíferos; raros são os casos de Klinefelter férteis que, evidentemente, apresentam alguns espermatozóides normais. Atualmente a Identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual. 2 Os pacientes são altos e magros, com membros inferiores relativamente longos. Após a puberdade os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios. Os testículos permanecem pequenos e os caracteres sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. Fonte: www.biomania.com.br 3 SÍNDROME DE KLINEFELTER A Síndrome de Klinefelter foi descrita pela primeira vez pelo doutor Harry Klinefelter, e é a causa mais frequente de hipogonadismo e infertilidade em indivíduos do sexo masculino. As vítimas da Síndrome de Klinefelter, pessoas do sexo masculino, têm um cromossomo X adicional (47,XXY), estatura elevada, algum desenvolvimento do tecido mamário e testículos pequenos. Incidência, Etiologia e Diagnóstico A incidência é de 1,18 em 1000 nascimentos. Destes, 80% têm o cariótipo 47,XXY; 10% são mosaicos (46,XY ou 47,XXY) e os restantes têm múltiplos cromossomas X ou Y. Mais de 10% dos homens com infertilidade e 3% daqueles com cancro da mama têm a síndrome de Klinefelter. Apesar de ser ainda desconhecido o mecanismo subjacente, a presença de um cromossoma X adicional interfere com a produção de testosterona. Este défice por sua vez reflecte-se no fenótipo destes indivíduos. Sendo algumas das características morfológicas comuns a outras situações, essas devem ser excluídas, mas o cariótipo permite um diagnóstico fidedigno. Apenas 18% dos casos de síndrome de Klinefelter têm outras anomalias, a maioria das quais diagnosticadas depois da puberdade. Evolução e sintomas É de esperar que indivíduos com a síndrome de Klinefelter tenham uma esperança média de vida normal, no entanto há a referir um aumento considerável de acidentes vasculares cerebrais (6 vezes superior à população geral), assim como na incidência do cancro (1,6%). O atraso da linguagem (51%), o atraso motor (27%) e problemas escolares (44%) complicam o desenvolvimento destas crianças e em alguns estudos estão descritos comportamentos anti-socias e psiquiátricos. Outros apontam para uma boa adaptação social e no trabalho. Outra complicação é o défice auditivo, no entanto não está descrito um aumento da frequência de infecções respiratórias na infância, ao contrário das doenças auto-imunes (diabetes mellitus; doenças do colagéneo). Tratamento e Prevenção das Complicações Esta síndrome raramente é diagnosticada no recém-nascido face à ausência de sinais específicos. O diagnóstico precoce permite a intervenção atempada, seja ela psicológica ou farmacológica. O rastreio de problemas visuais e auditivos, assim como a avaliação do desenvolvimento, devem ser realizados periodicamente. As anomalias constatadas devem ser seguidas em consultas de especialidade. Muitas vezes decteta-se a anormalia apenas quando problemas comportamentais, desenvolvimento pubertal anómalo ou infertilidade aparecem. A puberdade apresenta problemas particulares secundários aos problemas genitais já referidos. Para uma melhor resposta, o tratamento com testosterona deve ser iniciado pelos 11-12 anos de idade. Está demonstrada a sua eficácia numa percentagem importante de doentes, tanto em aspectos psicossociais como físicos. Por estes motivos estas crianças e adultos jovens devem ser acompanhados numa consulta de endocrinologia. Esta anomalia genética está associada à idade materna avançada. Num casal com um filho com a síndrome de Klinefelter, o risco de recorrência é igual ou inferior a 1%. O estudo familiar é habitualmente desnecessário, salvo em raras situações. Nem sempre a infertilidade é a regra. Caso se encontrem indivíduos férteis, deve ser oferecido o diagnóstico pré-natal a fim de excluir alterações cromossómicas uma vez que existe um risco acrescido das mesmas Fonte: pt.wikipedia.org 4 SÍNDROME DE KLINEFELTER Este síndrome descrito em 1942 por Klinefelter é a causa mais frequente de hipogonadismo e infertilidade em indivíduos do sexo masculino. Estes têm um cromossoma X adicional (47,XXY), estatura elevada, algum desenvolvimento do tecido mamário e testículos pequenos. Incidência, Etiologia e Diagnóstico A incidência é de 1,18 em 1000 nascimentos. Destes, 80% têm o cariótipo 47,XXY, 10% são mosaicos (46,XY/47,XXY) e os restantes têm múltiplos cromossomas X ou Y. Mais de 10% dos homens com infertilidade e 3% daqueles com cancro da mama têm o síndrome de Klinefelter. Apesar de ser ainda desconhecido o mecanismo subjacente, a presença de um cromossoma X adicional interfere com a produção de testosterona. Este défice por sua vez reflecte-se no fenótipo destes indivíduos. Sendo algumas das características morfológicas comuns a outras situações, essas devem ser excluídas, mas o cariótipo permite um diagnóstico fidedigno. Apenas 18% dos casos de síndrome de Klinefelter têm outras anomalias, a maioria das quais diagnosticadas depois da puberdade. Evolução É de esperar que indivíduos com o síndrome de Klinefelter tenham uma esperança média de vida normal, no entanto há a referir um aumento considerável de acidentes vasculares cerebrais (6 vezes superior à população geral), assim como na incidência do cancro (1,6%). O atraso da linguagem (51%), o atraso motor (27%) e problemas escolares (44%) complicam o desenvolvimento destas crianças e em alguns estudos estão descritos comportamentos anti-socias e psiquiátricos. Outros apontam para uma boa adaptação social e no trabalho. Outras complicações conhecidas são os problemas oculares, tais como o coloboma e estrabismo, a fenda palatina, as cardiopatias (estenose aórtica e prolapso da válvula mitral), a hérnia inguinal e as anomalias genitais (criptorquidismo, hipospadias e pénis pequeno). Deve-se excluir o défice auditivo, no entanto não está descrito um aumento da frequência de infecções respiratórias na infância, ao contrário das doenças auto-imunes (diabetes mellitus; doenças do colagéneo). Tratamento e Prevenção das Complicações Este síndrome raramente é diagnosticado no recém-nascido face à ausência de sinais específicos. O diagnóstico precoce permite a intervenção atempada, seja ela psicológicaou farmacológica. O rastreio de problemas visuais, auditivos, assim como a avaliação do desenvolvimento devem ser realizados periodicamente. As anomalias constatadas devem ser seguidas em consultas de especialidade. Muitos destes doentes são referenciados pelos problemas comportamentais, desenvolvimento pubertal anómalo ou infertilidade. A puberdade apresenta problemas particulares secundários aos problemas genitais já referidos. Para uma melhor resposta, o tratamento com testosterona deve ser iniciado pelos 11-12 anos de idade. Está demonstrada a sua eficácia numa percentagem importante de doentes, tanto em aspectos psicossociais como físicos. Por estes motivos estas crianças e adultos jovens devem ser acompanhados numa consulta de endocrinologia. Aconselhamento Genético Esta anomalia genética está associada à idade materna avançada. Num casal com um filho com o síndrome de Klinefelter, o risco de recorrência é igual ou inferior a 1%. O estudo familiar é habitualmente desnecessário, salvo em raras situações. Nem sempre a infertilidade é a regra. Caso se encontrem 5 indivíduos férteis, deve ser oferecido o diagnóstico pré-natal a fim de excluir alterações cromossómicas uma vez que existe um risco acrescido das mesmas. Fonte: www.chc.min-saude.pt 6 SÍNDROME DE KLINEFELTER A Síndrome caracteriza-se pela presença do cariótipo 47, XXY ou em mosaicos. Os pacientes são altos e magros, com membros inferiores relativamente longos. Após a puberdade os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios. Os testículos permanecem pequenos e os caracteres sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. Fonte: www.virtual.epm.br 7 SÍNDROME DE KLINEFELTER Síndrome de Klinefelter foi descrita em 1942 por Klinefelter, é a causa mais freqüente de hipogonadismo e infertilidade em indivíduos do sexo masculino. A síndrome á caracterizada por um cromossomo X adicional (47,XXY), estatura elevada, algum desenvolvimento do tecido mamário e testículos pequenos. A incidência é de 1,18 em 1000 nascimentos. Destes, 80% têm o cariótipo 47,XXY, 10% são mosaicos (46,XY/47,XXY) e os restantes têm múltiplos cromossomos X ou Y. Mais de 10% dos homens com infertilidade e 3% daqueles com cancro da mama têm o síndrome de Klinefelter. A presença de um cromossomo X adicional interfere com a produção de testosterona. Apenas 18% dos casos de síndrome de Klinefelter têm outras anomalias, a maioria das quais diagnosticadas depois da puberdade. Os indivíduos com a Síndrome de Klinefelter apresentam um risco elevado para acidentes vasculares cerebrais (6X à população geral). O atraso da linguagem (51%), o atraso motor (27%) e problemas escolares (44%) complicam o desenvolvimento destas crianças e alguns estudos discutem sobre comportamentos anti-sociais e psiquiátricos. Outras complicações conhecidas são os problemas oculares, fenda palatina, cardiopatias (estenose aórtica e prolapso da válvula mitral), hérnia inguinal, infertilidade e as anomalias genitais (criptorquidismo, hipospadias e pênis pequeno). Este síndrome raramente é diagnosticada no recém-nascido, devido à ausência de sinais específicos. O diagnóstico precoce permite a intervenção adequada, seja ela psicológica ou farmacológica. O rastreio de problemas visuais, auditivos, assim como a avaliação do desenvolvimento devem ser realizados periodicamente. Estas crianças e adultos jovens devem ser acompanhados numa consulta de endocrinologia. Fonte: www.imunorepro.med.br 8 SÍNDROME DE KLINEFELTER São indivíduos do sexo masculino que apresentam cromatina sexual e cariótipo geralmente 47,XXY. Eles constituem um dentre 700 a 800 recém-nascidos do sexo masculino, tratando-se, porta'nto; de uma das condições intersexuais mais comuns. Outros cariótipos menos comuns são 48 XXYY; 48,XXXY; 49,XXXYY e 49,XXXXY que, respectivamente, exibem 1, 2. e 3 corpúsculos de Barr. Embora possam ter ereção e ejaculação. são estéreis, pois seus testículos são pequenos e não produzem espermatozóides devido à atro fia dos canais seminíferos. Outras características multas vezes presentes são: estatura elevada corpo eunucóide, pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis e ginecomastia (crescimento das mamas). Além dessas alterações do sexo fenotípico os pacientes com Síndrome de Klinefelter apresentam uma evidente diminuição do nível Intelectual, sendo esta tanto mais profunda quanto maior for o grau da polissomia. Ao contrario do que ocorre na Síndrome de Turner, os pacientes Klinefelter apresentam problemas no desenvolvimento da personalidade, que é Imatura e dependente, provavelmente em decorrência de sua inteligência verbal diminuída. As dificuldades de relacionamento interpessoal incluem, por vezes, alterações no processo de Identificação psicossexual, envolvendo casos de transvestismo, homossexualismo e transexualismo. Fisicamente são quase indistinguíveis dos homens com cariótipo 46,XX. Até 1960 a prova definitiva para o diagnóstico era fornecida pelo exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revela ausência de células germinativas nos canais seminíferos; raros são os casos de Klinefelter férteis que, evidentemente, apresentam alguns espermatozóides normais. Atualmente a Identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual. Fonte: www.brasilescola.com 9 SÍNDROME DE KLINEFELTER O Dr. Harry F. Klinefelter ao trabalhar no projeto de consumo de oxigênio na glândula adrenal em conjunto com o Dr. Howard Means atendeu um paciente com um caso raro no qual um homem desenvolveu seios (Ginecomastia). Ao estudar este caso, o Dr. Klinefelter relatou nos seu exames infertilidade, liberação de hormônio Gonadotropina (GnRH), um elevado nível de liberação de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteneizante (LH). Com estes resultados foi publicado no Jornal de Metabolismo e Endocrinologia Clínica (1942), um artigo intitulado “Síndrome caracterizada por Ginecomastia, aspermatogênese e aumento da excreção de Hormônio Folículo Estimulante”, tendo como autores, Klinefelter H G, Reifestein E C Jr., e Albright F.. Desde então, a literatura só chama esta condição de síndrome de Klinefelter (SK). A SK é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar em um homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47 XXY. Existem outras variações menos comuns como: 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXXY; e mosaico 46 XY/47 XXY, este é o cariótipo mais comum, ocorre em cerca de 15% provavelmente em conseqüência da perda de um cromossomo X num concepto XXY durante uma divisão pós-zigótica inicial. Metade dos casos resulta de erros na meiose I paterna, um terço de erros na meiose I materna e os demais de erros na meiose II ou de um erro mitótico pós-zigótico levando a mosaico. A idade da mãe é elevada nos casos associados a erros na meiose I materna, mas não nos outros casos (JACOBS et al., 1988). Até 1960 o diagnóstico era feito através de exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revelava ausência de células germinativas nos canais seminíferos. Atualmente a identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual, através de um exame feito com uma amostra de sangue. As estatísticas mostram que a cada 500 nascimentos é encontrado um menino com a síndrome. Cariótipo 10 Características do Portador A característica mais comum é a esterilidade. Possuem função sexual normal, mas não podem produzir espermatozóides (Azoospermia) devido à atrofia dos canais seminíferos e, portanto são inférteis. Outras características muitas vezes presentes são: estatura elevada e magros, com braços relativamentelongos; pênis pequeno; testículos pouco desenvolvidos devido à esclerose e hialinização dos túbulos seminíferos ; pouca pilosidade no púbis; níveis elevados de LH e FSH, podem apresentar uma diminuição no crescimento de barba; ginecomastia (crescimento das mamas), devido aos níveis de estrogênio (hormônio feminino) mais elevados do que os de testosterona (hormônio masculino). Em alguns casos tornam-se necessária à remoção cirúrgica; problemas no desenvolvimento da personalidade provavelmente em decorrência de uma dificuldade para falar que contribuem para problemas sociais e/ou aprendizagem. Ginecomastia Alta Estatura Tratamento Deve ser feito o acompanhamento periodico do nível de testosterona (hormônio sexual masculino) no sangue, para verificar sua normalidade. Caso o nível de testosterona encontre-se baixo isso irá resultar na diminuição das mudanças sexuais que ocorrem durante a puberdade. Para controle é comum a aplicação de uma vez ao mês uma injeção de Depotestosterona, uma forma sintética de testosterona. A dose necessita ser aumentada gradualmente e ser aplicada mais freqüentemente quando o menino torna-se mais velho. Fonte: www.ghente.org 11 SÍNDROME DE KLINEFELTER Histórico Harry F. Klinefelter nasceu em Baltimore em 1912, e graduou-se no Johns Hopkins Medical School em 1937. Em 1942 foi para o Harvard Medical School em Boston para trabalhar no laboratório do Dr. Howard Means no projeto de consumo de oxigênio na glândula adrenal. Depois de quebrar muitas peças caras dos equipamentos no laboratório, o Dr. Klinefelter foi convidado a mudar-se para outro departamento que não tinha demanda de trabalho em laboratório. Ele foi nomeado para acompanhar pacientes sobre a direção do pai da moderna endocrinologia, Dr. Fuller Albright do Hospital Geral de Massachusetts. Logo após ele ter iniciado o seu trabalho com o Dr. Albrigth, na famosa manhã de sábado, Dr. Klinefelter atendeu um homem negro com seios (Ginecomastia), o Dr. Albright não lembrava-se de ter visto casos similares no pasado. Devido ao interesse do Dr. Flinefelter o Dr. Albright solicitou-lhe que desse início a estudos sobre aquele caso e reunisse mais dados de casos similares. Os exames acusaram infertilidade, liberação de hormônio Gonadotropina (GnRH), um elevado nível de liberação de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteneizante (LH). O artigo resultante, intitulado "Síndrome caracterizada por Ginecomastia, aspermatogênese e aumento da excreção de Hormônio Folículo Estimulante" por Klinefelter H G, Reifestein E C Jr., e Albright F. , foi publicado no Jornal de Metabolismo e Endocrinologia Clínica (1942). Como era de costume o autor mais antigo é licoalizado no fim do artigo. Desde então, a literatura só chama esta condição , Síndrome de Klinefelter, porque o Dr. Klinefelter, uma vez que era o mais jovem, foi o primeiro nome da lista de autores. Em alguns lugares esta síndrome é chamada síndrome Klinefelter - Reifenstein - Albright. O Dr. Klinefelter disse "Esta é realmente outra doença do Dr. Albright. Ele generosamente permitiu meu nome vir primeiro na lista de autores". Após a publicação do artigo, Dr. Klinefelter retornou ao Johns Hopkins Medical School em 1943 e tornou- se professor de medicina associado em 1965. Ele devotou o resto de sua vida ao estudo da endocrinologia, mas também reumatologia e alcoolismo. Conceito A Síndrome de Klinefelter (SK) é provavelmente a variação cromossômica mais comum encontrada em seres humanos. A cada 500 nascimentos é encontrado um menino com a síndrome. Visto que a grande maioria destes casos não serão diagnosticados, isto mostra que em muitos casos de indivíduos afetados, eles levam vidas normais sem problemas médicos ou sociais. A SK é diagnosticada através do cariótipo; um exame feito com uma amostra de sangue. É causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. O sindrômico é um homem que, devido a esta variação cromossômica, possui um desequilíbrio hormonal. Quando o Dr. Harry Klinefelter descreveu corretamente esta condição em 1942, não antes de 1956 outros pesquisadores relataram que muitos meninos com esta descrição possuiam 47 cromossomos em cada célula de seus corpos em lugar do usual número de 46. Este cromossomo sexual extra (X) causava uma mudança característica nestes meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar em um homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47,XXY. Existem outras variações menos comuns como: 48,XXYY; 48,XXXY; 49,XXXXY; e mosaico XY/XXY. Todas elas consideradas variantes da SK. 12 Características Muitos homens têm sido avaliados e as quatro condições mais comuns encontradas são: • Esterilidade • Desenvolvimento de seios (Ginecomastia) • Características masculinas incompletas • Problemas sociais e/ou de aprendizagem A característica mais comum em um homem com Síndrome de Klinefelter (SK) é a esterelidade. Adolescentes e adultos com SK possuem função sexual normal mas não podem produzir espermatozóides e portanto não podem ser pais. Está presumido que todos os homens sindrômicos são inférteis. Freqüentemente adolescentes masculinos com SK podem sofrer desenvolvimento de seios. De fato, isto não é muito diferente de meninos sem SK que também podem apresentar o desenvolvimento de seios durante a puberdade, entretanto em meninos normais os seios são temporários e tendem a desaparecer, enquanto naqueles que apresentam a síndrome eles podem persistir e aumentar de tamanho. Em alguns casos torna-se necessária a remoção cirúrgica. Apesar de muitos meninos sindrômicos serem altos eles podem não ser particularmente atléticos ou coordenados. O pênis é usualmente de comprimento médio, apesar dos testículos serem pequenos. Também podem apresentar uma diminuição no crescimento de barba. Estudos indicam uma dificuldade para falar e problemas de linguagem que contribuem para problemas sociais e/ou aprendizagem. Meninos com SK podem ter menos confiaça em sua masculinidade, ser mais imaturos, carentes e dependentes em comparação com seus irmãos e outros meninos de sua idade. Ainda podem ser levemente passivos, muito sensíveis, ter falta de iniciativa e possuírem uma auto-estima frágil. Outras possíveis características Enquanto as características acima são as mais comuns, ocasionalmente outras são relatadas por seus familiares: Preferência por jogos calmos São frequentemente carentes e reservados Tremores na mãos Frustração causa explosão de temperamento Dificuldade de concentração Baixo nível de atividade Baixo grau de paciência Dificuldade de despertar pela manhã Baixa autoestima Tratamento O maior efeito do cromossomo X extra em meninos é a função dos testículos, pois eles produzem o maior hormônio sexual masculino, a testosterona e a quantidade deste hormônio pode ser reduzida. Quando estes meninos estão entre 10 e 12 anos de idade é muito útil medir periodicamente o nível de hormônios no sangue, para verificar sua normalidade. Caso o nível de testosterona encontre-se baixo isso irá resultar na diminuição das mudanças sexuais que ocorrem durante a puberdade. Na ocorrência de outras características apontarem para o metabolismo com falta do nível existente de hormônios, então o tratamento com hormônios sexuais masculinos é usualmente muito benéfico. 13 A forma mais comum de tratamento envolve administrar uma vez ao mês através de injeção Depotestosterona, uma forma sintética de testosterona. A dose necessita ser aumentada gradualmente e ser aplicada mais frequentemente quando o menino torna-se mais velho. O tratamento deve resultar na progressão normal do desenvolvimento físico e sexual, incluindo o crescimento de pêlos púbicos e o aumento do tamanho do pênis e escroto, crescimento da barba, agravamento da voz, aumentodo tamanho e da força muscular. Outros benefícios são: Claridade de raciocínio Melhor retenção de detalhes Mais energia e um alto grau de concentração Diminuição do tremor nas mãos Melhora do alto controle Melhora da atividade sexual Facilidade na aprendizagem e assentamento no trabalho Melhora da autoestima. Obs: Homens com SK são capazes de completar normalmente a função sexual, incluindo ereção e ejaculação. Porém são impossibilitados de produzirem quantidade normal de sêmen para tornarem-se pais. A Síndrome de Klinefelter (SK) é provavelmente a anomalia cromossômica mais comum encontrada em seres humanos. A cada 500 nascimentos um menino apresenta a SK. Visto que a grande maioria destes casos não é diagnosticada, verificamos que muitos indivíduos afetados, não devem evoluir com problemas médicos ou sociais. A SK foi descrita em 1942 por Dr. Harry Klinefelter em um homem com ginecomastia, porém só em 1959 outros pesquisadores relataram que muitos meninos com esta descrição possuíam 47 cromossomos em suas células em lugar do usual número de 46 e demonstraram que o cromossomo extra numerário é o cromossomo X. Este cromossomo sexual extra causava alterações características nestes meninos. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Os pacientes com SK são apresentam fenótipo masculino, ginecomastia, microrquidia, azoospermia, e níveis elevados de hormônio folículo estimulante(FSH). A ginecomastia apesar de ser um importante sinal, não é obrigatória, aparecendo em somente 25 a 35% dos casos. Devemos observar outros sinais associados como estatura elevada, membros superiores alongados desrespeitando a simetria corporal, obesidade, pênis pequeno, sinais de feminilização como os pelos pubianos e a voz e também testículos pequenos, moles e indolores que são o único sinal obrigatório em pacientes SK. Esse último achado gera a azoospermia total ou uma oligoospermia. Alguns pacientes com SK podem apresentar fenótipo normal. Embora os pacientes com SK não sejam mentalmente retardados, alguns estudos demonstram que o QI é em média 10 a 15 pontos abaixo do QI dos irmãos normais do afetado. VARIANTES DA SINDROME DE KLINEFELTER Existem outras variações menos comuns como: 48, XXYY; 48, XXXY; 49, XXXXY; e mosaico XY/XXY. Todas elas consideradas variantes da SK. 14 Como têm um cromossomo Y, estes indivíduos apresentam fenótipo masculino, porém se detecta um grau de deficiência metal e maiores anormalidades físicas a cada cromossomo X adicional. DIAGNÒSTICO A SK é diagnosticada através do cariótipo; um exame feito com uma amostra de sangue. É causada por uma anomalia cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Até a década de 60 o único meio de confirmação da SK era a biópsia testicular, que ao exame microscópico demonstra a falta de elementos germinativos nos canais seminíferos, que se apresentam hialinizados e dispostos irregularmente em um tecido conjuntivo intersticial frouxo. Nos dias atuais, entretanto, esse exame perdeu sua importância e só é realizado após esgotarmos as possibilidades oferecidas pela citogenética humana. O exame genético da SK mostra que o cariótipo de um portador geralmente é 47, XXY embora também existam mosaicos e outros genótipos com os mesmos sintomas em graus variados. Um exame simples e econômico é a detecção do corpúsculo de BAAR (cromatina sexual). Isso torna o exame do cariótipo do paciente necessário somente quando o estudo do cromossomo sexual contraria o quadro clínico. Apesar desse novo estilo de exames ter tornado possível o diagnóstico em pacientes pré-púberes, a maioria dos casos só são detectados em pacientes após a puberdade quando se iniciam os primeiros sinais (ginecomastia, hipogenitalismo) ou então em testes de fertilidade já que uma parte dos homens estéreis pode ser portadora de SK. Cariótipo da Síndrome de Klinefelter TRATAMENTO O maior efeito do cromossomo X extra em meninos é o hipogenitalismo. Como conseqüência disto, existe uma diminuição da testosterona detectada na época da puberdade. Quando estes meninos estão entre 10 e 12 anos de idade é muito útil dosar periodicamente o nível sérico dos hormônios sexuais. O baixo nível de testosterona resultará na diminuição das mudanças sexuais que ocorrem durante a puberdade. Na ocorrência de outras características apontarem para o metabolismo com baixo nível de hormônios, o tratamento com hormônios sexuais masculinos pode ser benéfico. A forma mais comum de tratamento envolve a administração uma vez ao mês através de Depotestosterona injetável, uma forma sintética de testosterona. A dose necessita ser aumentada gradualmente e ser aplicada mais freqüentemente com o avançar da idade. O tratamento visa a progressão normal do desenvolvimento físico e sexual, incluindo o crescimento de pêlos pubianos e o aumento do tamanho do pênis e testículos, crescimento da barba, desenvolvimento da voz grave e aumento da força muscular. Outros benefícios observados na literatura: Melhoria do raciocínio Melhoria da atenção Mais energia e um alto grau de concentração Diminuição do tremor nas mãos Melhoria do autocontrole Melhoria da atividade sexual Facilidade na aprendizagem e assentamento no trabalho Melhoria da auto-estima. 15 Os homens com SK são capazes de apresentar a função sexual, incluindo ereção e ejaculação, porém são incapazes de produzir quantidades normais de sêmen sendo, portanto, inférteis. QUEM FOI O DR. KLINEFELTER? Harry F. Klinefelter nasceu em Baltimore em 1912, e graduou-se no Johns Hopkins Medical School em 1937. Em 1942 foi para o Harvard Medical School em Boston para trabalhar no laboratório do Dr. Howard Means no projeto de consumo de oxigênio na glândula adrenal. Depois de quebrar muitas peças caras dos equipamentos no laboratório, o Dr. Klinefelter foi convidado a mudar-se para outro departamento que não tinha demanda de trabalho em laboratório. Ele foi nomeado para acompanhar pacientes sobre a direção do pai da moderna endocrinologia, Dr. Fuller Albright do Hospital Geral de Massachusetts. Logo após ele ter iniciado o seu trabalho com o Dr. Albright, na famosa manhã de sábado, Dr. Klinefelter atendeu um homem negro com seios (ginecomastia), consultado, o Dr. Albright não se lembrava de ter visto casos similares no passado. Devido ao interesse do Dr. Klinefelter o Dr. Albright solicitou-lhe que desse início a estudos sobre aquele caso e reunisse mais dados de casos similares. Os exames acusaram infertilidade, liberação de hormônio Gonadotropina (GnRH), um elevado nível de liberação de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteneizante (LH). O artigo resultante, intitulado "Síndrome caracterizada por ginecomastia, aspermatogênese e aumento da excreção de Hormônio Folículo Estimulante" por Klinefelter H G, Reifenstein E C Jr., e Albright F., foi publicado no Jornal de Metabolismo e Endocrinologia Clínica (1942). Como era de costume o nome do autor mais antigo é colocado por ordem no fim do artigo. Desde então, a literatura só chama esta condição, Síndrome de Klinefelter, porque o Dr. Klinefelter, uma vez que era o mais jovem, foi o primeiro nome da lista de autores. Em alguns lugares esta síndrome é chamada síndrome Klinefelter - Reifenstein - Albright. O Dr. Klinefelter disse "Esta é realmente outra doença do Dr. Albright. Ele generosamente permitiu meu nome vir primeiro na lista de autores". Após a publicação do artigo, Dr. Klinefelter retornou ao Johns Hopkins Medical School em 1943 e tornou- se professor de medicina associado em 1965. Ele devotou o resto de sua vida ao estudo da endocrinologia, mas também reumatologia e alcoolismo. CRONOLOGIA 1942 - Klinefelter, Reifenstein e Albright descreveram a SK. 1959 - Jacobs e Strong demonstraram o cariótipo 47, XXY nos pacientes SK. 1959 e 1960 - Barr et al.(59) e Ferguson-Smith (60) detectaram o cariótipo 48,XXXY que apresentavaquadro semelhante à SK. 1960 - Muldal e Ockey descreveram o cariótipo 48, XXYY que foi inicialmente chamado de macho duplo, mas essa designação foi abandonada. 1960 - Fraccaro e Lindsten descreveram pela primeira vez o cariótipo 49, XXXXY. 1963 - Bray e a irmã Ann Josephine, descreveram o cariótipo 49, XXXYY que é o mais raro associado aos sinais klinefelterianos. 1977 - Del Porto, D´Alessandro e Capone verificaram que entre aqueles homens que apresentavam azoospermia (são estéreis), grande parte apresentava cariótipo 47, XXY sozinhos ou em mosaicos Fonte: www.ufv.br 16 SÍNDROME DE KLINEFELTER A síndrome de Klinefelter, restrita aos homens, é causada por uma aneuploidia (alteração cromossômica numérica) dos cromossomos sexuais e está associada, na maioria dos casos, a um cariótipo 47,XXY. Essa síndrome afeta entre 1/500 e 1/1000 homens e é uma causa comum de hipogonadismo masculino primário (deficiência funcional dos testículos que acarreta insuficiência no desenvolvimento sexual). O diagnóstico na pré-puberdade é difícil pois os sinais clínicos não são suficientemente nítidos. O cromossomo X adicional é de origem materna em cerca de 50% dos indivíduos com cariótipo 47.XXY. Existe correlação entre a incidência da síndrome e a idade materna aumentada. O mosaicismo cromossômico (presença de linhagens celulares com diferentes cariótipos, sendo um deles normal para o sexo masculino - 46, XY) é observado em cerca de 15% dos casos da síndrome de Klinefelter. Homens com a síndrome tendem a ser mais altos que a média, sendo que as proporções corporais e a distribuição de pêlos e de gordura no corpo apresentam um padrão feminino e a massa muscular tende a ser reduzida. Os níveis de testosterona em adolescentes e adultos são baixos e as características sexuais secundárias masculinas (engrossamento de voz, aumento da massa muscular, padrão masculino de distribuição de pêlos no corpo) são pouco desenvolvidas. Em indivíduos pós-púberes, os testículos são pequenos e apresentam atrofia dos túbulos seminíferos (regiões dos testículos onde ocorre a produção de espermatozóides), resultando em azoospermia (ausência de espermatozóides ativos no sêmen) e esterilidade. A ginecomastia (desenvolvimento de mamas) está presente em cerca de 1/3 dos casos, o que leva a um risco aumentado de câncer de mama. A síndrome é uma causa comum de hipogonadismo (deficiência no funcionamento das gônadas que pode causar alterações do desenvolvimento sexual) primário, mas muitos pacientes com a síndrome de Klinefelter são diagnosticados apenas após a puberdade. Em certos casos, a condição é verificada em clínicas de fertilização assistida, sendo que a incidência da síndrome entre os indivíduos com azoospermia é de cerca de 10%. Em alguns casos, (os afetados com mosaicismo - veja abaixo - cromossômico), a probabilidade de produção de esperma viável é maior. Indivíduos com a síndrome de Klinefelter podem apresentar dificuldade de aprendizado ou, em alguns casos, retardo mental leve. O risco de recorrência da síndrome nas famílias de afetados é muito reduzido. O Centro de Estudos do Genoma Humano oferece o exame de cariótipo para o diagnóstico da síndrome de Klinefelter e também o aconselhamento genético para os afetados e suas famílias. Fonte: genoma.ib.usp.br 17 SÍNDROME DE KLINEFELTER São indivíduos do sexo masculino que apresentam cromatina sexual e cariótipo geralmente 47,XXY. Eles constituem um dentre 700 a 800 recém-nascidos do sexo masculino, tratando-se, portanto; de uma das condições intersexuais mais comuns. Outros cariótipos menos comuns são 48 XXYY; 48,XXXY; 49,XXXYY e 49,XXXXY que, respectivamente, exibem 1, 2. e 3 corpúsculos de Barr. Embora possam ter ereção e ejaculação. são estéreis, pois seus testículos são pequenos e não produzem espermatozóides devido à atro fia dos canais seminíferos. Outras características multas vezes presentes são: estatura elevada corpo eunucóide, pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis e ginecomastia (crescimento das mamas). Além dessas alterações do sexo fenotípico os pacientes com Síndrome de Klinefelter apresentam uma evidente diminuição do nível Intelectual, sendo esta tanto mais profunda quanto maior for o grau da polissomia. Ao contrario do que ocorre na Síndrome de Turner, os pacientes Klinefelter apresentam problemas no desenvolvimento da personalidade, que é Imatura e dependente, provavelmente em decorrência de sua inteligência verbal diminuída. As dificuldades de relacionamento interpessoal incluem, por vezes, alterações no processo de Identificação psicossexual, envolvendo casos de transvestismo, homossexualismo e transexualismo. Até 1960 a prova definitiva para o diagnóstico era fornecida pelo exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revela ausência de células germinativas nos canais seminíferos; raros são os casos de Klinefelter férteis que, evidentemente, apresentam alguns espermatozóides normais. Atualmente a Identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual. Fonte: www.brasilescola.com 18 SÍNDROME DE KLINEFELTER 47, XXY Características • Homens subférteis • Desenvolvimento de seios • Timbre Feminino • Membros alongados • Desenvolvimento mental entre 85-90 em média • Problemas comportamentais • Ocorrência 1/1000 nascimentos do sexo masculino 48, XXXY - 49, XXXXY Características • Quanto maior a aneuploidia mais severa será a deficiência mental e física. • Hipogenitalismo • Maturação óssea tardia • Desenvolvimento de seios • Problemas comportamentais, incluindo irritabilidade, agitação, hiperatividade. • Membros alongados • 48, XXXY = 1 / 25.000 Indivíduos XXY 19 XXXY XXXY XXXXY Fonte: www.assis.unesp.br