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MANUAL DE DOSES TERAPÊUTICAS 1ª EDIÇÃO/2020 DE FLAVIANO JOSÉ CHINHELE PARA ESTUDANTES E PRESCRITORES 2 PREFÁCIO À 1ª EDIÇAO DO MANUAL DE DOSES TERAPÊUTICAS Para proporcionar a melhor experiência durante o exercício da profissão de saúde e o resultado para os nossos pacientes, achei melhor elaborar este manual de Doses Terapêuticas para tornar cada vez mais efectiva a prescrição e a administração de medicamentos a nível Local e Nacional. Neste Manual, estão disponíveis orientações voltadas para a prescrição e disposição de medicamentos de uma forma resumida facilitando as consultas de urgências e as consultas externas. Esperamos que esta ferramenta estratégica seja útil no dia-a-dia dos profissionais de saúde e contribua também para assegurarmos a qualidade na prescrição e no atendimento oferecido aos nossos pacientes. 3 AGRADECIMENTOS À Deus todo Poderoso Pela vida e por tudo que tem feito no meu dia-a-dia e na minha vida estudantil. Aos meus pais que tanto inspiram-me a vontade de crescer e aprender cada vez mais. A todos os profissionais de saúde, em especial aos Estudantes e estagiários da Faculdade de Medicina do 6º que contribuíram com seu esforço dedicação de forma directa e indirecta para a elaboração e publicação deste Manual de Doses Terapêuticas. 4 ABREVIAÇÕES <: Menor >: Maior ≥: Maior ou igual ≤: Menor ou igual ACD: Anticoagulante Citrato Dextrose Adsv: Adesivo Amp: Ampola Bis: Bisnaga BST: Bastão c/: com CAM: Concentração Alveolar Mínima Cap: Cápsula CIM: Centro de Informação sobre Medicamento Clcr: Depuração da Creatinina CMV: Citomegalovírus Colh: Colher/Colheres Cp: Comprimido Dis: Disco Drg: Drágea Eferv: Efervescente Env: Envelope EUA: Estados Unidos da América EV: Endovenoso Fap: Frasco Ampola FF: Formas Farmacêuticas Flac: Flaconete Fr: Frasco gr: Grama Gts: Gotas h: Hora IM: Intramuscular Inj: Injetável Kcal: Quilocalorias Kg: Quilograma L: Litro Liof: Liofílico Manip: Manipulado Mastig: Mastigável mcg: Micrograma mEq: Miliequivalência mg/dia: Miligrama por dia mg/mL: Miligrama por Mililitro Mg: Magnésio mg: Miligrama min: Minutos mL: Mililitro N/D: Não Disponível NE: Nutrição Enteral Nebuliz: Nebulização NR: Notifcação de Receita NRE: Notifcação de Receita Especial Of: Oftálmico pH: Potencial Hidrogeniônico PVC: Cloreto de Polivinila p/: para qsp: Quantidade Sufciente Para QT: Quimioterapia Rev: Revestido RM: Receita Médica SC: Subcutâneo Seg: Segundos Ser: Seringa SF: Soro Fisiológico SG: Soro Glicosado Sol: Solução Subl: Sublingual Sup: Supositório Top: Tópico Transd: Transdérmico U: Unidades UI: Unidades Internacionais USP: United StatesPharmacopoeia VO: Via Oral VR: Via Retal Vol: Volume Xrp: Xarope 5 NOTA IMPORTANTE A Medicina é uma ciência em constante transformação, que conhece um contínuo desenvolvimento. A investigação e a experiencia clínica alargam continuamente o nosso conhecimento da farmacoterapia adequada. Na medida em que este manual refere qualquer posologia ou aplicação, os leitores podem estar seguros de que o autor e os colaboradores esforçaram-se bastante para que tais referências estejam de acordo baseando-se em vários manuais demonstrados nas referências Bibliográficas. Mas é da obrigação do prescritor saber os efeitos colaterais e suas contra- indicações. Tudo isso para evitar iatrógenia. NUMA RECEITA - Nome do Centro, Posto de saúde ou do Hospital. - Nome do Paciente - Idade - Peso - Morada - Nº de Ordem ou - Escrever o nome do prescritor com letra clara, legível. FÁRMACOS. Ex: - Nome genéricodo fármaco -------- Paracetamol - Apresentação -------------------------- 500mg - Quantidade ----------------------------- 10 Comp; - Forma Galénica --------------- Comp/xpe/sup/Susp; Colírio; Bisnaga. - Posologia ------------------------------- 1cmp 8/8. - Duração --------------------------------- 7 dias. 6 ÍNDICE Prefácio à 1ª edição do manual de doses terapêuticas Agradecimentos Abreviações Nota importante Prescrição de medicamentos ---------------------------------------------------------------------------------- 7 1 - Analgésicos e antipiréticos --------------------------------------------------------------------------------- 9 2 - Analgésicos opióides e antagonistas --------------------------------------------------------------------11 3 - Antiinflamatórios esferoidais (aies) -----------------------------------------------------------------------11 4 – Antibacterianos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 13 1 – Penicilinas ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 2 - Penicilinas com inibidores de beta-lactamases ----------------------------------------------------- 17 3 – Carbapenemos --------------------------------------------------------------------------------------------- 17 4 – Aminoglicosídeos ------------------------------------------------------------------------------------------ 17 5 – Macrolídeos ------------------------------------------------------------------------------------------------- 19 6 – Nitroimidazólicos ------------------------------------------------------------------------------------------- 19 7 – Cloranfenicol ------------------------------------------------------------------------------------------------- 20 8 – Cefalosporinas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 21 9 – Quinolonas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 10 – Tetraciclinas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 25 11 – Sulfonamidas --------------------------------------------------------------------------------------------- 26 12 – Lincosamidas --------------------------------------------------------------------------------------------- 26 13 – Nitrofuranos ----------------------------------------------------------------------------------------------- 27 14 - Vancomicina / teicoplanina ---------------------------------------------------------------------------- 27 14 - Classificação dos casos de tuberculoses --------------------------------------------------------- 28 14 - Esquema terapêutico actual do tratamento da tuberculose ---------------------------------- 29 15 – Hipotensores --------------------------------------------------------------------------------------------- 30 16 – Antidiabéticos / Hipoglicemiantes ------------------------------------------------------------------- 41 17 – Hipolipemiantes / Antilipemiantes / Estatinas ---------------------------------------------------- 45 18 – Anti-histamínicos ---------------------------------------------------------------------------------------- 46 19 – Anti-eméticos --------------------------------------------------------------------------------------------- 47 20 – Anticonvulsivantes -------------------------------------------------------------------------------------- 48 21 – Anti-ácidos minerais ------------------------------------------------------------------------------------ 48 22 – Anti-ácidos – inibidores de h2 ------------------------------------------------------------------------ 49 23 – Anti-ácidos – inibidores de bomba protônica ----------------------------------------------------- 50 24 - Fármacos protetores da mucosa gástrica ---------------------------------------------------------- 50 35 – Análogos de prostaglandinas -------------------------------------------------------------------------50 26 – Esquema actual terapêutico da úlcera péptica --------------------------------------------------- 51 27 – Anti-paludicos --------------------------------------------------------------------------------------------- 51 28 - Anti-protozoários ------------------------------------------------------------------------------------------ 52 29 – Mucoliticos, broncodilatadores e expectorantes ------------------------------------------------- 53 30 – Laxantes e catárticos ----------------------------------------------------------------------------------- 55 31 – Antidepressivos triciclos ------------------------------------------------------------------------------- 55 32 – Antidepressivos inibidores da recapitação de serotonina ------------------------------------- 56 33 – Antidepressivos inibidores da mono-oxidase ----------------------------------------------------- 56 34 – Antipsicoticos ou neurolépticos ---------------------------------------------------------------------- 56 35 – Antiespasmódicos --------------------------------------------------------------------------------------- 57 36 – Drogas para emergências e parada Cardiorespiratória --------------------------------------- 57 37 - Trombolíticos e fibrinolíticos -------------------------------------------------------------------------- 58 38 – Antianêmicos --------------------------------------------------------------------------------------------- 58 39 - Hemotransfusão sanguínea --------------------------------------------------------------------------- 59 40 - Exemplo de cálculos de medicamentos ------------------------------------------------------------ 59 41 - Cálculo da superfície corporal junto com a hidratação parenteral ---------------------- 60 42 – Esquema terapêutico da febre tifoide ------------------------------------------------------------- 60 Advertência ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 66 Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 67 7 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS A prescrição é a ação que realiza um médico quando receita os fármacos que deve consumir seu paciente como parte do tratamento de uma enfermidade ou de um transtorno da saúde. A prescrição que realiza o médico é uma instrução dirigida ao farmacêutico, que atua como dispensador daquilo que indica o prescritor. Sem a ordem do médico, o farmacêutico não pode entregar fármacos. PROCESSO DE PRESCRIÇÃO. Não é um acto reflexo. É um processo lógico deductivo e razoado. Baseado em informação global e objectiva. Devem estar presentes: Profundos conhecimentos da fisiopatologia da enfermidade que se va a tratar. Características individuais do paciente. Características farmacológicas do medicamento seleccionado. O uso racional de fármacos implica obter o melhor efeito, com o menor número possível de fármacos, durante o período mais curto possível e a um custo razoável. O uso Racional (Adequada): 1. Adequada indicação (individualização do tratamento). 2. Correcto esquema de tratamento (dose, intervalo e tempo de administração, vía de administração e forma farmacéutica). 3. Combinações medicamentosas beneficiosas ou não riscosas. Os Factores que contribuem à prática irracional ou inadequada dos medicamentos são: Formação inadequada em Farmacologia Clínica. Falta de educação continuada dos hábitos prescriptivos. A pressão que exercem os pacientes sobre o médico para que receitem-lhes medicamentos para tratar cada síntoma. "receitas de complacência". Dúvidas com o diagnóstico. Não considerar as evidencias científicas e limitarse a sua experiência profissional. Interpretação pessoal das fontes da informação de medicamentos. Consulta muito numerosa. 8 A Prescrição irracional é: Incorreta Excessiva Submedicação Múltiplo 1. Incorrecta: prescreve-se o medicamento inadequado, como o uso de fármacos não relacionados com o diagnóstico. Ex: antimicrobianos em infecções virais. 2. Excessiva: administração de fármacos em doses altas desnecessárias ou por compridos períodos. Ex: uso de ansiolíticos. 3. Submedicação: não prescrever os fármacos necessários ou fazê-lo em doses subterapéuticas. Ex: não prescrever analgésicos ou fazê-lo em doses insuficientes se o paciente apresentar dor. 4. Múltiplo: uso desnecessário de combinações a doses fixas. Ex: preparações antigripais. CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA A SELECÇÃO DOS MEDICAMENTOS 1- Eficácia. 2- Segurança. 3- Conveniência. 4- Custo. INFORMAÇÕES BÁSICAS 1- Medicamento – produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 2- Droga – substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. 3- Produto – toda substância, mistura de substâncias, vegetais ou parte de vegetais, fungos ou bactérias, que sofreram ou não transformação, manipulação ou industrialização, e com possibilidade de ser ingerido ou administrado a homem ou animal. 4- Substância – qualquer agente químico que afecta o protoplasma vivo. 5- Psicotrópico – substância que pode determinar dependência física ou psíquica, e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas. 6- Entorpecente – substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes. 9 1 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS AINEs O mecanismo de acção dos AINEs foi desvendado no ano de 1971, quando Vane e colaboradores estabeleceram que as principais acções dos AINEs, estavam relacionadas com a sua capacidade de inibir a oxidação do ácido araquidônico pela inibição das cicloxigenases (COXs). A activação da fosfolipase A2, em resposta a diversos estímulos, hidrolisa os fosfolipídios da membrana liberando ácido araquidônico no citoplasma, onde ele passa a ser substrato para a acção de duas enzimas, a ciclooxigenase e alipooxigenase. Por acção dessas duas enzimas no substrato são formadas as prostaglandinas, tromboxanos A2 pela via da ciclooxigenase e pela via da lipooxigenase, os leucotrienos, lipoxinas. São duas principais isoformas da cicloxigenases. A isoforma da COX-1 é uma enzima presente constitutivamente na maioria das células, ela está presente nas condições fisiológicas, presente nos vasos sanguíneos, plaquetas, estômago e rins. Já a COX-2, é uma enzima induzida nas células inflamatórias por algum estímulo inflamatório estando presente não só em células mas também no estômago, porém em quantidades muito menores, sua acção é estimulada pela presença de citocinas pro-inflamatórias, ela é regulada durante o processo inflamatório. Normalmente é inibida por glicocorticoides e por algumas interleucinas (IL-4, IL-10 e IL-13). Apesar da maior parte da COX-2 ser produzida de maneira induzida, alguns estudos apontam que a expressão constitutiva da COX-2 apesar de ser mínima, contribuem positivamente nos processo de homeostase do organismo, como a função renal, cardiovascular e pulmonar e na organogênese normal de fetos. Por esse motivo, alguns trabalhos questionam o fato da inibição da COX2 estar somente relacionado aos efeitos benéficos das acções dos AINEs, conforme os autores NAVARRO e BAGNOLI (2001) que demonstram que a COX-2 está presente em importantes processos em especial no sistema reprodutor feminino. Os fármacos usados para a inflamação podem ser divididos em alguns grupos, sendo empregados dependendo do processo inflamatório envolvido. RESUMO DO MECANISMO DE ACÇÃO – Inativação das cicloxigenases (COX1-constitutiva e COX2-indutiva) e lipoxigenase - Inibição da COX-1.A inibição da COX-1 (enzima constitutiva) acarreta em efeitos adversos digestivos e renais dos AINE por bloqueio da função protectora das PGs nesses sítios (relação com efeitos no trato GI). - Inibição da COX-2 O uso actual de inibidores selectivos da COX-2 (enzima induzível na inflamação) leva ao tratamento da inflamação sem efeitos adversos comuns. EFEITOS – Analgésico; Antipirético; Anti-inflamatório; Antitrombótico. 10 FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE TERAPEUTICA Dipirona Sódica / (Metamizol / Novalgina) Comp: 300-500mg Susp: 50mg/ml Xarop: 50mg/ml Gotas: 25mg/gta Ampo: 500mg/2 e 2-5ml Ampo: 2.5g/2 e 5ml D.P: Analgésicos e Antipirético: VO:10 a 25mg/kg/dose 4 Lactente: 10mg/kg/dose 4 Pré-Escolar: 15mg/kg/dose 4 Escolar: 25mg/kg/dose 4 EV: 15mg/kg/dose = 0,03ml/kg/dose Gotas De: 1 – 11 Meses (5 –8): 3–6 gtas/dose 4 De: 1 – 3 anos (9 – 15kg): 7–12gtas/dose 4 Rango: 15-25mg/kg/dose. Paracetamol / (Benerum/ Acetaminofen) Comp: 500.750mg Cáps: 650mg Susp: 160mg/5ml Xarp: 125mg/5ml Colí/Gotas: 10mg/gota Amp: 150 e 200mg/2ml Amp: 375mg/5ml- IM; IV Amp: 450mg/3ml- IM; IV Amp: 750mg/5ml- IM; IV D.P: 10– 15mg/kg/dose 4 –5 doses 1gta/kg/dose Adlto: 0,5-4g/dia D.P= D.Máx: 40-60mg/kg/dia. Adlto=D.Máx: 4g/dia. Ibuprofeno Comp: 200.400.600mg Susp: 100 e 200mg/5ml D.P: Antitermico: 5 – 10mg/kg/dose 4 D.Máxima: 40mg/kg/dia Analgésico: 4 – 10mg/kg/dose 3 – 4 Anti-inflamatório: 30– 50mg/kg/dia 3 – 4 D.Máxima: 2.4g/dia Adlto: 1200 – 2400mg/dia 4 – 6 Nas Dismenorreia e como Antitermico: 200– 400mg/dose 4 – 6 Ácido Acetilsalicílico (Aspirina) Comp: 320 –500mg Comp: 100 – 500mg Comp: 100 –300mg D.P: Febre e Dores: 30–65mg/kg/dia 4 ou 10 – 15mg/kg/dose Anti-inflamatório: 65– 130mg/kg/dia 4 – 6 Adltos: Profil do AVC Esquémico: 30 – 325mg (Mastigar) ao 1º sinal de Ataque asseguir 80 – 160mg/dia. Profil do Infarto e Tromboses: 100- 300mg/dia Antinflama: 2500 – 400mg/dia 4 – 6 D.Máx: 4g/dia Diclofenac (Voltaren) Comp: 50;75;100mg Supos: 100mg Ampo: 75mg/3ml-IM D.P: 2-3mg/kg/dia. Adlto: 50-150mg/dia D, Máx: 100-150mg/dia Anaflam Comp: 500mg;725mg Susp: 225mg/5ml D.P: Antitermico: 5 – 10mg/kg/dose 4 D.Máxima: 40mg/kg/dia Analgésico: 4 – 10mg/kg/dose 3 – 4 Anti-inflamatório: 30– 50mg/kg/dia 3 – 4 D.Máxima: 2.4g/dia Adlto: 500mg 3 D.Máx: 4g/dia. 11 2 - ANALGÉSICOS OPIÓIDES E ANTAGONISTAS: Medicamento Apresentação DOSE TERAPÊUTICA Codeína Ampo: 30mg/ml Sol. Oral: 15mg/5ml Comp: 30-60mg DP: 2-6Anos: VO: 0,5-1,0mg/kg/dose×4-6 Acima de 6 anos: VO: 5-10mg/dose×4-6 Sedação da tosse: VO: 1,0-1,5mg/kg/dia÷4-6 OBS: Não usar para tosse em < 2 anos. Tramadol Comp: 100mg Cápsula: 50mg Supos. Adlt: 100mg Ampo: 50mg/1 e 2ml Colír/Gota: 100mg/ml (2,5mg/gt) DP: 5mg/kg/dia÷2 a 3 1 a 1,5mg/kg/dose até 8/8 horas Analgésicos em Queimados: VO: 0,6 a 1 gta/kg/dose 3 AD: 50-100mg/dose×4-6 D.Máxima: 400mg/dia Rectal: 50-100mg/dose×2 Morfina Comp: 10mg e 30mg Ampo: 10/1ml Amp: 20mg/1ml DP: Recém nascidos: 0,05 -0,1mg/kg/dose em intervalos de 4 -8 horas. Lactentes e Crianças: EV-IM-SC: 0,1 - 0,2mg/kg/dose em intervalos de 2-4 horas. VO: 0,3-0,6mg/kg/dose Rectal: 0,3-0,6mg/kg/dose AD: (2.5-5mg/dose - 10mg/dose) EV lento (4-5 minutos) a cada 4 horas e aumentar, conforme a resposta, para 10mg/dose e depois para 15mg/dose de 4/4 horas. VO: 10-30mg/dose×6 (Máximo:75mg/dose) Rectal: 10-20mg cada 4 horas. «De Uso Médico» 3 - ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) Derivados dos hormônios do córtex adrenal Os produtos de síntese do córtex adrenal são hormônios esteróides, denominados: – Adrenocorticosteróides – Corticosteróides – Corticóides MECANISMO DE ACÇÃO DOS AIES Glicocorticoides são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais, como o cortisol, e controlam o metabolismo de carbohidratos, gordura e proteínas, além de serem anti-inflamatórios por prevenirem a formação de ácido araquidônico e, consequentemente, a formação de seus metabólitos (PGs, TXs e LTs), diminuindo a resposta inflamatória de maneira drástica e radical. Uso indicado em manifestações alérgicas graves: •Choque anafilático; • Edema de glote; •Broncoespasmo; • Rinite alérgica; •Dermatoses alérgicas; • Picadas de alguns animais peconhetos; •Reacções a drogas, materiais dentários, soros e transfusões. 12 CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES • Os corticoesteróides NÃO devem ser usados: • Em indivíduos diabéticos; • Em infecções agudas; • Nas infecções virais; • No final da gestação; • Intrarticularmente: Infecções próximas: - Fracturas - Dano na cartilagem Efeitos do uso prolongado de corticoesteróides • Glaucoma; • Adelgaçamento muscular; • Má cicatrização de feridas; • Sangramento gástrico; • Osteoporose; • Hipertensão; • Diabetes; • Maior susceptibilidade às infecções. MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Hidrocortesona Amp: 100mg-2ml Amp: 500mg-5ml Creme e emulsão: 1% D.P: Dose Fisiológica: 0,5 a 0,75mg/kg/dia ou 10 a 25mg/m2/dia: 3 - 4.EV Asma Grave: Ataque de 4 a 8mg/kg/dia (Máx: 250mg). Man: 2mg/kg/dose 4 Antiinflamatória e Imunossopressão: VO: 2 a 10mg/kg/dia: 3.4 IV.IM: 1 a 5mg/kg/dia:2 Insuficiência Supra-renal aguda: Ataque: EV: 1 a 2mg/kg/dose. Manu: Até 6 anos:25 a 150mg/dia: 3 -4 Acima de 6 anos: 150 a 250mg/dia:3 –4 AD: 100-500mg/dose×4 Prednisona Comp: 5;20 -50mg DP: Na asma Crise grave: 1mg/kg/dose 4 nos 1ºs 2 dias Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 Antiinflamatória e Imunossopressão: 0,1 a 2mg/kg/dia:1 a 4 doses D.Máxima: 60mg/m2/dia D.Mínima. 0,1mg/kg/dia ou cada 2 dias Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia Síndrome nefrótico: 60mg/m2/dia AD: 0,5-0,75mg/kg/ ou 40mg/dia Prednisolona Sol. Oral: 5mg/5mlSol. Oral: 15mg/5ml Comp: 5-20mg DP: Na asma Crise grave: 1mg/kg/dose 4 nos 1ºs 2 dias Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 Antiinflamatória e Imunossopressão: 0,1 a 2mg/kg/dia:1 a 4 doses D.Máxima: 60mg/m2/dia D.Máxima. 0,1mg/kg/dia ou cada 2 dias Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia Síndrome nefrótico: 60mg/m2/dia AD: 0,5-0,75mg/kg/ ou 40mg/dia 13 Metilprednisolona Comp: 4mg Ampo: 40mg/1ml Ampo: 125mg/2ml Ampo: 500mg/8ml Ampo: 1000mg/16ml DP: Na Asma grave: 1mg/kg/dose 4 nos 1ºs 2 dias Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 Antiinflamatória e Imunossopressão: VO-IV-IM: 0,5 a 1,7mg/kg/dia:2-4 doses Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia AD:EV: 60-125mg/dose÷4 VO: 4-60mg/kg/dia Betametasona Comp: 0,5 e 2,0mg Ampo: 4mg/1ml Gotas: 0,5mg/20gtas Pomada e Creme:0,1% DP:0,5-6mg AD: VO: 2,5 – 5,0mg/dia Dexametasona (Decadron) Comp: 0’5. 0’75 e 4mg Ampo: 2mg/1ml Ampo: 4mg/2’5ml Creme: 0,1% DP: 0,5 a 2,0mg/kg/dia:2 Na Leucemia linfoblástica aguda: 6mg/m2/dia. VO:2 a 3 doses na Entubação por 28 dias. Antiinflamatória e Imunossopressão: 0,08 a 0,30mg/kg/dia:2 -4 ou 2,5 a 10mg/m2/dia:2- 4 Edema Cerebral: 1 a 2mg/kg/dia: 4 -6 por 5 dias com Dose Máxima: 16mg/dia. Meningite: Cças ˃ 2 meses: 0,15mg/kg/dose iniciada 30min antes do inicio de Antibióticos AD: 0,75-9mg/dia÷2-4doses 4 - ANTIBACTERIANOS: VARIAVEL CLASSIFICAÇÃO EXEMPLO Origem do Antimicrobiano Antibióticos: produzidos por microorganismos Aminoglicosídeos Quimioterápicos: sintetizados em laboratório Sulfonamidas Actividade Antibacteriana Ou Segundo sua Acção Bactericida: matam os microorganismos responsáveis ao processo infeccioso Quinolonas; Betalactamicos; Aminoglicosídeos; Glicopétidos; Co-trimoxazol; Fosfomicina; Nitrofuranos; Rinfampicina Bacteriostático: inibem o crescimento dos microorganismos, sendo necessária a actuação do sistema imunitário para eliminação do germe. De forma que uma vez suspendida poderecuperar-se e voltar a multiplicar-se. Macrolídeos; Tetraciclinas; Sulfamidas; Fenicois e Lincosamidas. Mecanismo de Acção Inibição da Síntese da parede celular Beta-lactâmicos; Fosfomicina; Vancomicina e Bacitracina. Alteração de membrana citoplasmática Anfotericina B, Polimixinas e Nistantina Interferência na sintese ou no metabolismo dos Ácidos Nucleicos Rinfampicina; Quinolonas e Metronidazol 14 Inibição da síntese protéica, por actuarem sobre os Ribossomas Aminoglicosídeos; Tetraciclinas; Clorafenicol; Eritromicina; Lincosaminas. Inibição ou bloqueio sa sintese de Ácido Fólico Sulfonamidas; Sulfonas, Pirimetamina e Trimetoprima Espectro de Acção Espectro para Gram-positivas Penicilinas Espectro para Gram-negativas Aminoglicosídeos Amplo espectro Cloranfenicol Activo sobre protozoários Tetraciclina Activo sobre fungos Nistatina Activo sobre espiroquetas Eritromicina Activo sobre riquétsias, micoplasma e clamídias Macrolídeos Activo sobre micobactérias Estreptomicina Activo sobre algas Anfotericina B 1 – PENICILINAS MECANISMO DE AÇÃO Como os demais antibióticos beta-lactâmicos, as penicilinas possuem acção bactericida. Elas actuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana através do bloqueio da síntese da camada de peptidoglicano da parede celular. Ao inibir a síntese da parede celular, as penicilinas levam a bactéria a lise osmótica e morte. O peptidoglicano é então um componente essencial da parede celular bacteriana, que se encontra do lado de fora da membrana citoplasmática da maioria das bactérias. A sua principal função é preservar a integridade da célula quando esta se encontra em ambientes hipotónicos. Esta macromolécula tem tal importância, que qualquer tipo de inibição da sua biossíntese (mutação ou antibióticos antiparietais), ou de degradação (lisozimas), durante o crescimento celular, resultará na lise da célula, exercendo uma acção bacteriolítica. Contribui ainda para a manutenção da forma da célula e serve de suporte para outros componentes (Vollmer et al., 2008). O peptidoglicano é constituído por cadeias lineares de açúcares alternados, a Nacetilglucosamina (NAG) e o ácido N-acetilmurânico (NAMA). MECANISMOS DE RESISTÊNCIA Enzimas que degradam antibióticos inactivam esses antimicrobianos pela catálise hidrolítica das moléculas dessas drogas. As principais enzimas que degradam antibióticos são denominadas beta-lactamases, e como o próprio nome diz, actuam catalisando a hidrólise do anel beta-lactâmicos, levando à perda da acção do antimicrobiano sobre a bactéria. Esta produção enzimática, principalmente por bactérias Gram-negativas e S. aureus, as torna capazes de hidrolisar o antibiótico antes mesmo de atingirem seu sítio de acção. As penicilinases são produzidas por uma variedade de bactérias como S. aureus (cocos gram- positivos), H. influenzae (coco-bacilo gram-negativo) e bacilos gram-negativos em geral. Essas beta-lactamases tem actividade restrita de degradação, geralmente, a penicilinas lábeis tais como as penicilina G e a amoxicilina. Existem penicilinas estáveis, por exemplo a oxacilina, que não sofre a acção das penicilinases, ou seja, não são degradadas. Por isto a oxacilina é a droga de escolha na suspeita de infecções causadas por S. aureus originadas na 15 comunidade. As Penicilinas classificam-se em : 1- Aminopenicilinas 2 - Benzipenicilinas 3 - Carboxipenicilinas 4 - Isoxazolilpenicilinas 5 – Ureidopenicilinas AMINOPENICILINAS: 1- Ampicilina 2 - Amoxacilina 3 - Bacampicilina 4 - Pivampicilina Os efeitos e absorção são reduzidos quando ingeridos com alimentos. São Gram (-) Vias: VO; IM;EV. BENZIPENICILINAS: Penicilina G cristalina ou Potássica Via: IM vs EV Penicilina G procaína Via: IM Penicilina G benzatínica Via: IM Penicilina V fenoximetilpenicilina) V.O Activas frente a cocos y bacilos Gram (+). Vias: IM; EV; VO CARBOXIPENICILINAS: 1- Carbenicilina 2 – Ticarcilina 3 – Carfenicilina 4 – Sulbenicilina ISOXAZOLILPENICILINAS: 1- Cloxacilina 2 - Dicloxacilina 3 - Meticilina 4 - Naficilina 5 - Oxacilina 6 – Temocilina UREIDOPENICILINAS: 1- Azlocilina 2 – Mezlocilina 3 – Piperacilina 4 – Alpacilina Penicilina G Cristalina Amp: 1.000.000U 5.000.000U 10.000.000U D.P: 50 - 100 milUI/kg/dia ÷ de 6/6h EV RANGO: 50-200milUI/kg/dia ÷ de 4/4h ou 6/6h EV ou de 8/8h Adultos: 2 a 4.000.000 UI a cada 4-6h EV D.Máxima: 300-450UI/kg/dia ÷ de 6/6h EV Penicilina G Procaína Amp: 1.000.000U 300.000U D.P: 25.000.000 UI – 50.000UI/kg/dia de12/12h ou 24/24hIM. Adultos: Média: 1.000.000 UI A Cada 12 horas. D.Máxima: 500.000UI a cada 12h IM 16 Penicilina G Benzatina Amp: 600.000 U Amp: 1.200.000 U Amp: 2.400.000 U D.P: Menores de 2 anos: 50.000 UI/kg IM em Sífilis Congênita. D.P: 300-600.000 UI D.Única Até aos 27 kg e 900.000UI D.Única para Crianças Maiores. Adultos: D.Média: 1.200.000 UI/IM D.Máxima: 2.400.000.UI/IM OBS: Dá-se 1 x / Semana por 3 Semanas. Penicilina V ou Fenoximetil- Penicilina Comp: 250-500.000U Susp: 125-400.000/5ml Xarop: 50.500mg/5ml D.P até 12 anos: 40 a 80ml UI/kg/dia: 3X = 25 a 50mg/kg/dia:3X RANGO: 25.000 – 90.000 UI VO 6/6 ou 8/8horas. Adultos: Comp: 250-500.000 UI, 1.200.000 UI Solução Oral: 400.000 UI em 5 ml Ampicilina Cáps: 250; 500mg Comp: 1000mg Susp 250mg/5ml Xarp: 125-250mg/5ml Amp: 500mg e1g/5 ml. D.P «20 kg = 50 -100mg/kg/dia÷4 D.P » 20 kg = 250 -500mg/dose ÷4 IV: 100 -200mg/kg/dia. Meningite: 100-200mg/kg/dia÷4 RANGO: 50 - 200mg/kg/dia ÷ de 6/6h Adulto: D.Diária: 100mg/kg/dia ou 250-500mg/dose÷3 D.Máxima: 2- 4g/dia. RANGO: 500mg - 1g 6/6hVO e EV: 1-2gr 6/6h. Meningite Bacteriana: 8-14g a cada 24 h. Amoxicilina Cáps: 250; 500mg-1gr Susp: 25-50-100-125- 250mg/5ml Xarp: 125-250mg/5ml Comp: 500;875;1000mg Amp: 500mg e 1g/5 ml. Cça < 20 kg= 25 -50 mg/kg/dia: 3 Cça» 20kg = 250- 500 mg/dose: 3 R/N e < 3 meses = 20-30 mg/kg/dia: 2 Máximo: 100 mg/kg/dia. Em OMA. Sinusite. Pneumonia: 90 mg/kg/dia: 3 Na Gonorreia» de 2 anos: 50mg/kg+25mg/kg de Probenicina (D.Única) RANGO: 50 à 100mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO/EV ADULTO: 250 a 500mg/d ×3 ou 875mg/dose ×2. D.M= 3g/dia RANGO: 250-500de 8/8hVO/EV Oxacilina Amp: 500 mg/5ml D.P: 50 -100mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h EV. RANGO: 50– 150mg/kg/dia 6/6h ou 8/8h EV. D.Máxima: 200mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h EV. Adultos: 250-500mg a1g a cada 4-6/h EV. D.Máxima: 1-2 g a cada 6 ou 8horas EV. Meticilina Amp: 1, 4 - 6 g). D.P:150 a 200 mg/kg/día em 4 - 6 doses IV. R/N: 50 a 75 mg/kg/día 2 - 3 doses IV. Adulto: 6 a 12 g/día IV a cada 4h. Piperacilina Amp: 2 - 4 g D.P/Adulto: 200 a 300 mg/kg/día a cada 4 h Dose Máxima: 24 g /día). IV. Ticarcilina Amp: 3 - 6 g D.P/Adulto: 200 - 300 mg/kg/día IV. Dose Máxima: 12 - 24 g/día) a cada 4 h. IV. 17 2 - PENICILINAS COM INIBIDORES DE BETALACTAMASE Amox+Clavulanato Susp: 125+31,2mg/5ml Susp: 250+62,5mg/5ml Comp: 500+125mg Comp: 875+125mg Amp: 500+100mg/10ml Amp: 1000+200mg/20ml D.P: 25-50mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO e EV (intervalos de 12/12h) RANGO: 90 mg/kg/dia. Adultos: VO: 625mg/dose de 8/8h; VO: 1000 de 12/12h; EV: 600-1200mg de 8/8h. Amox+Sulbactam Susp: 125+125mg/5ml Susp: 250+250mg/5ml Susp: 1000+250mg/5ml Comp: 250+250mg Comp: 500+500mg Comp: 875+125mg Amp: 500+250mg/5ml Amp: 1000+500mg/5ml D.P: VO: 25-50mg/kg de 12/12h IV ou EV: 60-75mg/kg/dia ÷2 Rango: 40-100mg/kg/dia ÷2 D.Mx: 150mg/kg/dia PNAC: 50-100mg/kg/dia÷4 ADULTO: 500-1000mg de 12/12h VO. EV vs IM: 1500mg/dose de 8/8H D.Mx: 12g/dia). 3 –CARBAPENEMOS Imipenem Amp: 500mg/5nl D.P: 60mg/kg/dia÷ de 6/6h D.Mx: 4g/dia) Adultos: 500mg de 6/6h EV; D.Mx: 1g de 6/6h EV Meropenem Amp: 500mg/5ml 1g/5ml 2g/5ml D.P: 60 a 100mg/kg/dia 8/8h EV; Meningite: 120mg/kg/dia 8/8h EV Adultos: 500mg a 1g de 8/8h EV; Meningite: 2g de 8/8h EV Aztreonam Amp: 500mg/5ml, 1g/2ml P.D: 70 – 90 mg/kg/dia 12/12h EV RANGO: 70 - 120mg/kg/dia de 6/6h EV Adultos: 1-2g cada 8-12h EV 4 - AMINOGLICOSÍDIOS MECANISMO DE ACÇÃO Os aminoglicosídeos são drogas primariamente bactericidas por causarem alterações em proteínas sintetisadas pela bactéria, ao ligarem-se irreversivelmente aos ribossomas bacterianos. Podem também actuar de forma bacteriostática ao inibirem a síntese de proteínas. Para agirem é fundamental que entrem dentro da bactéria e esta etapa é dependente de energia e oxigénio. A passagem do antibiótico do meio externo para o meio intracelular é mediada por um mecanismo activo de transporte, auxiliado pelo potencial elétrico transmembrana (carga positiva da droga e carga negativa do meio intracelular) da bactéria. Por ser um processo dependente 18 de oxigénio, isto explica o limitado efeito destas drogas em bactérias anaeróbias, que não dispõem deste sistema de transporte. A penetração dos aminoglicosídeos na bactéria é facilitada pela acção de antibióticos que inibem a síntese da parede celular, como os antibióticos beta-lactâmicos. Isto explica o sinergismo de acção entre estas drogas contra estreptocos do grupo viridans, enterococo, P. aeruginosa e estafilococo oxacilina sensivel. Uma vez no interior da célula os aminoglicosídeos ligam-se irreversivelmente à subunidade 30S do ribossoma, alterando o funcionamento desta organela e induzindo a formação de proteínas que terão estrutura defeituosa e consequente perda de função. Este mecanismo de acção já foi descrito em detalhes no capítulo sobre Macrolídeos. Vale destacar que, diferentes dos macrolídeos, os aminoglicosídeos têm acção predominantemente bactericida. Os aminoglicosídeos apresentam efeito pós-antibiótico prolongado contra bacilos gram- negativos e contra o Mycobacterium tuberculoses o que garante o efeito da droga por algum tempo, mesmo quando a concentração plasmática do antibiótico estiver abaixo da concetração inibitória mínima (MIC) da bactéria. Gentamicina Amp: 10;80;160.280mg/2ml 20 e 40mg/1ml 60 e 120mg/1,5ml P.D: 3-5mg/kg/dia 8/8h EV RANGO: 3 - 7,5mg/kg/dia de 8/8hou 8/8h EV Adultos: 80mgde 8/8h EV Amicacina Amp: 100mg, 250mg, 500mg P.D: 15mg/kg/dia de 12/12h EV OU 8/8horas Adultos: 500mgcada 12-12 h EV Kanamicina Amp: 50 100, 1000 mg D.P: 15- 22,5 mg/kg/dia ÷3 doses Adulto: 15 mg/kg/dia cada 12 h D.Máxima: 8 a 12 g/dia Estreptomicina Amp: 1g/5ml DP: Até: 20 kg: 20mg/kg/dia IM > 20-35 kg: 500mg/dia IM > 35 kg: 1000mg/dia – IM Tuberculose: 20-30 mg/kg/dia ÷1 Rango: 20-40mg/kg/dia ÷2 Adulto: D.Diária: 15-25mg/kg- IM D.Máxima: 1,0g IM Espectinomicina Amp: 2g/5ml D.P: 25-40mg/kg – IM Dose Única. Adulto: 1-2g – IM Dose Única. Tobramicina Amp: 75mg/1,5ml P.D: 3-5mg/kg/dia 8/8horas Adulto: 5-7mg/kg/dia 19 5 – MACROLÍDEO MECANISMO DE ACÇÃO Sua acção pode ser bactericida ou Bacteriostático, actuam inibindo a síntese de proteínas nas bactérias por unir-se o sítio P na Subunidade 50S do ribossoma Bacteriano. ESPECTRO DE ACÇÃO Bactérias aeróbias gram-positivas; Bactérias aeróbias gram-negativas; Bactérias anaeróbias; Bactérias atípicas (Borrelia burgdorferi, Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Campylobacter sp, Listeria monocytogenes,etc). Eritromicina Comp / Drág: 500mg Comp/Rev/Caps: 250mg Susp: 125. 250mg/5ml Amp: 250 mg P.D: 30 a 50mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO Adultos: 250-500mg de 6/6h VO 250mg-1gde 6/6h EV D.Máxima:4 g/día Azitromicina Susp:100- 200mg/5mlCáps: 250mg Comp: 500mg Amp: 500mg/5ml P.D: 10-30mg/kg/dia no primeiro dia VO seguido de 5mg/kg/dia 1x dia por 5 dias. Cólera: 20mg/kg em D.Única - EV D.Mx: 1500mg. Adultos: 500mg/dia no primeiro dia seguido de250mg/dia por 5 dias seguidos; uretrite por clamídia: 1g em dose única Claritromicina Susp: 125mg/5ml Susp: 250mg/5ml Comp: 250 a 500mg Amp: 500mg/10ml P.D: (maiores de 6 meses): 7.5-15mg/kg/dia de 12/12h VO/EV Adultos: 250-500mg-1000mg de 12/12h VO EV: 1g/dia 12/12h. 6 – NITROIMIDAZÓLICOS MECANISMO DE ACÇÃO Os nitroimidazóis constituem um grupo de drogas capaz de actuar sobre o metabolismo do DNA microbiano/bactariano mediante oxidação e causando assim morte celular. Mas apenas em organismos anaeróbios, merecendo destaque seu papel sobre bactérias anaeróbias Gram- negativas, principalmente aquelas portadoras das enzimas nitrato redutase e piruvato ferredoxina óxido-redutase, capazes de produzir o acúmulo intracitoplasmático da droga e a redução do seu grupo nitro, convertendo-o à sua conformação activa. Metronidazol Comp: 250; 400; 500mg Susp: 125.200mg/5ml Soro: 500mg/100ml D.P: 15-30 mg/kg/dia de 8/8h EV Amebíase: 35-50mg/kg/dia÷3 Adultos: V0: 7,5 mg/kg ou 250 a 500 mg cada 6 ou 8 h IV: 15 mg/kg ou500mg a cada6 ou 8 hEV. 20 Secnidazol Comp: 500 mg Susp: 125 mg/5 mL D.P:30 mg /kg/día Adulto:1g12/12horas. 7 –CLORANFENICOL Seu mecanismo de acção é dado por ser um antibiótico Bacteriostático de amplo aspectro actuando nas bactérias gram-negativas e gram-positivas, interferindo assim na síntese proteica das células bacterianas. Isto é unindo-se a Subunidade 50S dos Ribossomas bacterianos, inibindo assim a formação das ligações peptídicas; também inibe a síntese de proteínas mitocondrial nas células bacterianas de mamíferos através de seus efeitos sobre a Subunidade 70S dos Ribossomas causando assim a depressão reversível da medula óssea atacando principalmente os Eritrocitos (Anemia aplasica, Anemia hipoplasica, Trombocitopenia, pancitomia, grarulocitopenia depois do tratamento a curto ou a longo prazo). Também inibe o sistema enzimático do Citocromo P-450 e pode afectar o metabolismo hepático do fenobarbital e da fenitoína. Interacções: Inibe o metabolismo hepático da Tolbutamida e Clorpropamida causando assim uma Hiperglicémia clínica quando se utiliza o Cloranfenicol em combinação com a Tolbutamina. Advertência: Reajustar as doses e realizar controles hemáticos durante o tratamento. Cloranfenicol Comp:250-500mg Xarp: 125-156mg/5ml Ampo: 1000mg/5 ml Colírio: 1g D.P: 50-100mg/kg/dia ÷ de 6/6 horas VO/EV. Neonatos: Até 1 semana: 25mg/kg/dia ÷ de 12/12h E 1 a 4 semanas: 50mg/kg/dia ÷ de 12/12h ou de 24/24h EV Adultos: 500mg VO de 6/6 horas; 1g EV de 6/6 horas. 21 8 – CEFALOSPORINAS MECANISMO DE AÇÃO Como os demais antibióticos beta-lactâmicos de amplo espectro, as cefalosporinas possuem acção bactericida. Elas actuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana. A síntese da camada de peptidoglicano da parede envolve a participação da proteína ligadora de penicilina (PBP: penicillin binding protein), que actua como enzima envolvidas no processo de transpeptidação. As cefalosporinas exercem sua acção antimicrobiano ao se ligarem e inativarem as PBPs. Assim, pela acção inibitória na síntese da parede celular, a bactéria sofre lise osmótica. É importante mencionar que cada droga da classe pode apresentar afinidade variável por diferentes PBPs. OBS: Nenhuma cefalosporina da primeira generação alcança concentrações no LCR suficientes para tratar a meningite. A única cefalosporina de segunda generação que alcança concentrações terapêuticas no LCR que nãose deve usar contra a meningite devido a elevada frequência de fracasos é a Cefuroxima Parenteral. As cefalosporina de Terceira generação, os níveis no LCR de cefotaxima, ceftizoxima, ceftriaxona e ceftazidima são suficientes para tratar a meningite causada por gérmens altamente susceptiveis. Os da quarta generação como a cefepima e cefpirona se administran IM e IV, têmuma escassa união a proteínas plasmáticas, se distribuem em mucosa bronquial, líquido peritonial, bilis, próstata e no LCR. Quase 88 % se excreta sem cambios pela via renal. 1- CEFALOSPORINAS DA PRIMEIRA GERAÇÃO Cefazolina Amp: 500mg a 1000mg D.P: 40 -100mg/kg/dia÷3-4 Dose habitual: 50- 100mg/kg/dia Dose Máxima: 6g/dia ADULTO: 250 – 1000mg×3-4 Inf. Graveis: 2g/dose×3-4 Dose Máxima: 12g/dia Prof. Cirúrgica: 500 a 1000mg 30 min antes… Cefalotina Amp: 250mg, 500mg, 1g, 2g D.P : 40 à 80mg/kg/dia de 6/6h EV RANGO: 100-150mg/kg/dia ÷ de 6/6h EV Adultos: 1g de 6/6h EV 22 Cefalexina Comp: 250-500mg Susp: 125mg/5ml; 250mg/5ml e 500mg/5ml; Gotas: 5mg/gota; Drágeas: 500mg, 1g D.P: 25 a 100mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO; infecções leves a moderadas: 50a 100mg/kg/dia. Adultos: D.Média: 250-500mg de 6/6h VO. D.Máxima: 1-1,5gr/dia. Cefadroxilo Susp: 250mg/5ml; Cáps: 500mg, 1g D.P: 25 a 50mg/kg/dia ÷ de 12/12h VO Adultos: 500mg de 12/12h VO 2- CEFALOSPORINAS DA SEGUNDA GERAÇÃO Cefaclor Susp: 250mg/5ml e 375mg/5ml; Drágeas: 375mg, 500mg e 750mg D.P: 20 a 40mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO Adultos: 500mg de 8/8h VO; 750mg de 12/12h Cefuroxima Comp: 250 o 500mg, Susp: 125mg/5 ml, Amp:750mg) D.P:75 a 150 mg/kg/dia VO.a cada 6- 8 h 20 - 30 mg/kg/dia IM ou IV. Adulto:750 mg a 1,5 g a cada 6- 8 h VO. 250a 500 mg IM ou IV. a cada 6- 8 h Cefoxitina Amp: 1-2g D.P: 80 a 160 mg/kg/dia a cada 4 a 6 h; Adultos: 1 a 2 g cada 4 a 8 h IM e IV. 3 - CEFALOSPORINAS DA TERCEIRA GERAÇÃO Cefotaxima Amp: 250mg; 500mg e 1-2g. D.P:100 - 150mg/kg/dia de 12/12hEV RANGO: 100-200mg/kg/dia de 8/8h ou6/6h EV Adultos:1-2g de 8/8h IV/IM Ceftriaxona Amp: 250- 5000mg Amp: 1 a 2 g D.P: 50-75mg/kg de 24/24h EV RANGO: 50-100mg/kg de 24/24h EV Adulto: 1-2 gr a cada 12h ou 24 h IM/IV D.Diária: 75-100mg/dia D.Máxima: 4-6g/dia. Ceftazidima Amp:500 mg Amp: 1 -2g D.P: 50-100mg/kg/dia de 8 ou 12h EV RANGO: 100-150mg/kg/dia de 8/8h EV Adultos: 1-2g de 8/8h ou 12/12h EV. Cefixima Comp: 400mg Cáps: 400mg Susp: 100mg/5ml D.P: Até 12 anos: 8mg/kg/dia ×1- 2./DÚ-VO D.Máxima: 400mg/dia Adultos: 200-400mg/dose ×1-2./DÚ- VO Cefpodoxima-Proxetil Comp: 100mg, 200mg; Susp: 8mg/ml D.P: 8-10mg/kg/dia ÷ de 12/12h D.Máxima:200mg/dia) Adultos: D.Média:100 a 200mg 12/12h D.Máxima: 200 a 800 mg/dia Cefetamet-Pivoxil Susp: 250mg/5ml; Comp: 500mg D.P: 10mg/kg de 12/12 horas Adultos – 500 mg VO de 12/12h Ceftizoxima Amp: 1g/5ml D.P: 150 a 200 mg/kg/dia a cada 6 a 12 h; Adulto: 1 a 2 g IM/IV. 23 4 - CEFALOSPORINAS DE QUARTA GERAÇÃO Cefepima Susp: 100mg/5ml; Cáps: 400mg Amp: 500mg Amp: 1-2gr/5ml D.P: 50-100-150mg/kg/dia ÷ de 12/12h ou de 8/8h EV/IM Rango: 50-150mg/kg/dia ÷ de 12/12h ou de 8/8h EV/IM. D.Máxima: 2gr/dia. Adultos – 1-2g de 12/12h EV Cefpiroma Amp: 1g, 2g PD: 50mg/kg/dia 12/12h Adultos – 1-2g de 12/12h EV 9 – QUINOLONAS MECANISMOS DE AÇÃO DAS QUINOLONAS O mecanismo de acção ocorre quando, as quinolonas inibem a síntese do DNA bacteriano, ocorrendo assim, a morte da bactéria. Os principais alvos na acção dessas drogas são a inibição de actividades das enzimas DNA girase (Topoisomerase II) e da Topoisomerase IV. Que foi descoberta em Escherichia coli por Gellert et al., (1975) e considerada como a única actividade essencial para sobrevivência bacteriana. A DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente activa. Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias. A actividade das fluorquinolonas é reduzida em presença de pH ácido, íons magnésio e inoculo muito grande. Apresentam efeito pró antibiótico prolongado e meias vidas relativamente longas. A resistência das quinolonas é desenvolvida através de mutações, ocasionando diminuição de afinidade das girases ou de sua permeação através da parede celular bacteriana (SILVA, 2006). Primeira generação. São as antigas quinolonas utilizadas como antisépticos urinários e na menor medida para tratar as sepsis intestinais por não alcançar concentrações suficientes em outros tecidos. Administram-se somente por V.O. Segunda generação. São as quinolonas monofluoradas, têm um espectro antibacteriano maior, semi-vida mais larga e alcançam concentrações adequadas para tratar infecções extra- urinarias. A Ciprofloxacina, Ofloxacina e Pefloxacina podem administrar-se tanto por V.O como parenteral. Terceira generação. São bifluoradas ou trifluoradas, seu espectro se amplia as bactérias intracelulares (Chlamydia, Mycoplasma y Micobacterias) e as anaerobias. Quarta generação. Têm um núcleo triazolil pirrolico no C7 que amplia seu espectro e eficácia em infecções respiratórias. 24 1- PRIMEIRA GERAÇÃO Ácido nalidíxico Comp: 500mg Susp: 250mg/5ml D.P: 50-55mg/kg/dia a cada 6 h-VO Adulto: 500mg - 1 g cada 6 h-VO Profilaxia da ITU: 500mg×4 Ácido Pemídico Cáps: 200-400mg Xp: 200mg/5ml Adulto: 400mg/dose×2 por 10 dias. 2- SEGUNDAGERAÇÃO Norfloxacina Comp: 400mg DP: 30-40mg/kg/dia÷3. D.Máxima:800mg/dia. Adultos: 400-800mg de 12/12h VO por 5dias (cistite) ou 14 dias (pielonefrite não complicada). Ciprofloxacina Comp: 250.500mg,750mg e 1000mg. Xp: 500-1000mg/5ml Amp: 100mg/10ml Solução para Infusão (Soro) EV: 100-200mg/100ml 400mg/200ml D.P: VO: 20-30mg/kg/dia÷2 IV: 10mg/kg/dia÷2 D.Máxima: VO: 1500mg/dia. D.Máxima: IV: 800mg/dia Recém-nascido: 7-40mg/kg/dia÷2. Adulto: 250-750mg VO 200-400mg a cada 12horas EV D.Diária: 15-30mg/kg/dose. D.Máxima: 1g/dia. Ofloxacina Comp: 200-400mg Amp: 400mg/10ml DP: EV: 5mg/kg/dia÷2 VO: 7,5mg/kg/dia÷2 Adultos: 200-400mg de 12/12h VO/EV Pefloxacina Comp:400mg Amp: 400mg/5ml DP: 15-25mg/kg/dia÷2 D.Máxima: 800mg/dia. Adultos: 200-400mg de 12/12h VO/EV Levofloxacina Comp: 250; 500mg Amp: 500mg/20ml Soro: 500mg/100ml DP: 5-10mg/kg/dia÷1 V.O/EV Máximo: 500mg/dia. Adulto: 250-750mg/dia÷1 Pneumonias: 500mg/dia÷1 por 7-14 dias. 3 - TERCEIRA GERAÇÃO Lomefloxacina Comp: 400mg Adultos: 400mg cada 24h VO 4 – QUARTA GERAÇÃO Moxifloxacina Comp: 400mg Soro: 400mg/250ml Adultos: 400mg cada 24h VO/EV Gatifloxacina Comp: 400mg Amp: 400mg/40ml Soro: 400mg/200ml Adultos: 200-400mg/dia a cada 24h VO/EV 25 10 - TETRACICLINAS MECANISMOS DE ACÇÃO As tetraciclinas entram na célula por difusão, em um processo dependente de gasto de energia. Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do Ribossomas, bloqueando a ligação do RNA transportador, impedindo assim a síntese Protéica. Tetraciclina Susp: 100mg/5ml 125 mg/5 ml Cáps: 250.500mg Amp:100; 200 e 500 mg D.P: 25-50 /kg/dia ÷ de 6/6 VO (acima de 9 anos). EV: 10 a 25 mg/kg/dia 2×3 Adultos: 250 -500mg de 6/6h VO/EV. Doxiciclina Comp: 50-100mg D.P: 4mg/kg no 1º Dia E 2 mg/kg/dia de 12/12h VO (acima de 9 anos) Adultos: 200 mg em 2 doses no 1º Dia. E100 mg/dia por dia ou dividida em 2 dose. Minociclina Comp: 50 mg, Cáps:100 mg D.P:> 8 anos: 4 mg/kg no 1º dia. 2 mg/kg a cada 12 h Adulto: 200mg no 1º dia. 100 mg cada 12 h. 26 11 - SULFONAMIDAS MECANISMO DE ACÇÃO Actua por acção bacteriostática.As sulfonamidas (sulfametoxazol, sulfasalazina, sulfadiazina) são análogos estruturais do PABA, essencial para a síntese de ácido fólico nas bactérias, que por sua vez é importante para síntese dos precursores do DNA e do RNA. A trimetoprima actua como antagonista do folato, competindo pela diidrofolato redutase. Resumo: Inibem a Síntese de Ácido Fólico. Sulfisoxazol Comp: 500 mg D.P: 150 mg/kg/dia a cada 6h VO Dose de Carga: 75 mg/kg VO Adlto: 1 g a cada 4 a 6 h VO Dose de Carga: 2 - 4 g. VO SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIM Co-trimoxazol Sulfatrim/ Bactrim Susp: 240. 480mg/5ml Comp: 480mg. 960mg. Amp: 480mg/5ml D.P: 48mg/kg/dia ÷ de 12/12 horas VO Adultos: 1-2 comp 12/12 horas VO D.P/Adlto: 48-72mg/kg 12/12 horas IV Sulfametoxazol Comp: 500 mg D.P: 25 a 30 mg/kg a cada 12 h VO Dose de Carga: 50 a 60 mg/kg Adulto: 1 g a cada 12 h VO Dose de Carga: 2 g Sulfasalacina Comp: 500 mg, Supos: 500 mg D.P: 40-60 mg/kg a cada 6 ou 8 h Adulto: 2 a 4 Comp cada 6 ou 8 h 12 – LINCOSAMIDAS Neste grupo inclui-se a Lincomicina e Clindamicina Seu mecanismo de acção é dada porinibir a síntese proteica nos ribossomas, ligando-se a subunidade 50S, sendo, portanto, Bacteriostáticas. Desta forma alteram a superfície bacteriana, facilitando a optimização, fagocitose e destruição intracelular dos microorganismos. Clindamicina Amp: 300mg/2ml Amp: 600mg/4ml Amp: 900mg/6ml Amp: 150mg/6ml Cáps: 75;150 a 300mg D.P: VO: 10 a 30 mg/kg/dia a cada 6 h EV/IM 20 a 40 mg/kg/dia de 8/8h ou de 6/6h Adultos: VO: 150 a 450 mg 6/6h ou 8/8h EV/IM: 600 a 2 700 mg/dia de 8/8h ou de 6/6h, infundida em 1h. D.Mx: VO: 1800mg/dia IV: 4,8/dia Lincomicina Cáps: 500mg Xrp: 250mg/5ml Amp: 300mg/1-2ml D.P: 10-20mg/kg/dia÷1-2 Adulto: 600mg/dose ×3 27 13 – NITROFURANOS Entre estes encontram-se a nitrofurantoína, a nitrofurazona e a furazolidona. Seu mecanismo de acção é dada por danificando as proteínas ribossomais, o DNA Bacteriano impedindo a respiração celular. Usados para o t3 das infecções do trato urinário… Nitrofurantoína Comp: 100 mg, Amp: 180 mg/15 ml) D.P: 5 - 7 mg/kg/dia em 4 h D.Máxima: 400mg/dia Profilaxia: 1-2mg/kg/dia÷1 D.Máxima: 100mg/dia Adulto: 50 - 100 mg a cada 6 h. Furazolidona. Comp:200mg Susp: 10mg/5ml D.P: 30 a 60 mg/kg/dia Adulto: 40 mg/dia 14 - VANCOMICINA / TEICOPLANINA MECANISMO DE ACÇÃO Os antibióticos exercem sua acção antimicrobiana e tóxica pela inibição de importantes processos biológicos. A vancomicina pertence ao grupo de antibióticos inibidores da síntese de mucopeptídeos da parede celular, demonstram pouca toxicidade e são amplamente utilizados (KOROLKOVAS et al., 1982). A vancomicina inibe a síntese e acoplamento dos polímeros de peptidoglicano da parede celular das bactérias, pois forma um complexo com o precursor D-alanil-D-alanina. Esse precursor se encaixa na molécula da vancomicina, evitando deste modo, sua ligação ao terminal do peptideoglicano, que é o alvo das enzimas transglicolase e transpeptidase, ou seja, ela inibe a incorporação de aminoácidos aos glicopeptídeos integrantes da parede celular das bactérias Gram-positivas. Além disso, a vancomicina pode alterar não só a síntese de RNA como também a permeabilidade da membrana citoplasmática da bactéria. Esses múltiplos mecanismos de acção da vancomicina provavelmente contribuem para baixa frequência de desenvolvimento de resistência (SILVA, 2006). VANCOMICINA Injectável: 500mg e 1g D.P: 40mg/kg/dia ÷ de 6/6h EV Neonatos: Até 1 semana: 30mg/kg/dia de 12/12h EV; 1 a 4 semanas: 45mg/kg/dia de 8/8h EV Adultos: 500mg de 6/6h EV LINEZOLIDA Comp: 600mg Susp: 100mg/5ml Bolsas para infusão venosa: 600mg/300ml D.P:(</> 5 anos de idade): 20-30mg/kg/dia ÷2-3 VO/EV a cada 12 horas até a dose máxima de 600 mg de12/12h Adultos: 400- 600 mg EV ou VO a cada 12 horas. 28 14 - CLASIFICAÇÃO DOS CASOS DE TUBERCULOSES A tuberculose deve classificar-se segundo sua localização e o resultado do exame directo (BAAR). 1. Tuberculose pulmonar: a) Tb pulmonar BAAR positivo: ‒ Paciente com 2 esputos BAAR positivo. ‒ Paciente com 1 esputo BAAR positivo e cultivo positivo. ‒ Paciente com esputo BAAR positivo, com clínica sugestiva e una imagem radiográfica compatível com TB. b) Tb pulmonar BAAR negativo: ‒ Paciente que presenta 2 esputos BAAR negativos e têm um cultivo positivo. ‒ Paciente que presenta 2 esputos BAAR negativos, com signos radiográficos compatíveis com TB, e ausência de resposta a uma semana de tratamento com um antibiótico de amplo espectro. ‒ Paciente muito enfermo, com menos de 2 BAAR negativos e sinais radiográficos compatíveis e Tb disseminada (intersticial ou miliar). 2. Tuberculose extra pulmonar: a) Paciente que apresenta pelo menos um cultivo positivo num material procedente de uma localização fora do pulmão: pleura, ganglios linfáticos, os ossos, etc. b) Paciente com provas histológicas, biológicas ou evidencias clínico-radiográfica sólida compatível com Tb. LEITURA DA PROVA DE TUBERCULINA OU REACÇÃO DE MENDEL-MANTOUX 0 a 4 mm Não reactivo 5 a 9 mm Reactivo débil 10 a 14 mm Reactivo franco 15 mm o mais ou flictena Hiperérgico PREVENÇÃO A profilaxia da Tb abarca um grupo de medidas para proteger o sujeito saudável e evitar a enfermidade no infectado que não é enfermo. Os principais meios para eles são: ‒ A vacinação BCG: Pode evitar as formas graves nas crianças com uma eficácia de imunização de um 80 % durante 10 anos. São vacinados todos os recém-nascidos institucionais. ‒ A quimioprofilaxis: Se se descarta o diagnóstico de Tb activa, se administrará quimioprofilaxis primária nas pessoas não infectadas, és dizer os que têm provas de tuberculina não reactor para prevenir a infecção e quimioprofilaxis secundária as pessoas infectadas (probas de tuberculina reactor) para evitar que enfermem-se. A quimioprofilaxis se realiza com Isoniazida na razão de 5 mg/kg de peso diária e baixa supervisão directa pelo pessoal de saúde. Se o paciente é um seropositivo ao VIH a indicação se extenderá a um ano. 29 14 - O DIAGNÓSTICO POSITIVO Para chegar ao diagnóstico da tuberculose pulmonar é necessário manejar seguintes aspectos: 1- Microbiológico; 2- Epidemiológico; 3- Clínico; 4- Radiológico; 5- Imunológico; 6- Anatomopatológico. 14 - RESUMO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE MECANISMOS DE ACÇÃO DOS MEDICAMENTOS ANTITUBERCULOSOS ‒ Rifampicina: Interfere na formação de ARN impossibilitando a duplicação celular. ‒ Isoniazida: Bloqueia a formação da membrana celular. ‒ Estreptomicina: Altera a síntese das proteínas do citoplasma. Inibe a cisteína. ‒ Pirazinamida: Interfere no transporte de O2. ‒ Etambutol: Bacteriostático, bloqueia a incorporação do ácido micólico na parede da micobacteria. 14 - FASES DO TRATAMENTO ‒ Fase inicial intensiva por 2 meses: Eliminar a maior quantidade de bacilos em todas as populações (bactericida). ‒ Fase de continuação por 5 meses: Eliminação mais lenta dos bacilos que persistem nas suas diferentes localizações e fases de crescimento metabólico (esterilizante). 14 - ESQUEMA TERAPÊUTICO ACTUAL DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 1- PRIMEIRA FASE DO TRATAMENTO = 60 DOSES FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE DIÁRIA DOSE MÁXIMA Isoniazida (H) Comp: 150mg 5mg/kg 300mg Rifampicina (R) Comp: 300mg 10mg/kg 600mg Pirazinamida (Z) Comp: 500mg 20-30mg/kg 1,5-2g Etambutol (E) Comp: 400mg 15-20mg/kg 2,5g 2- SEGUNDA FASE: INTERMITENTE 3 VEZES POR SEMANA = 48 DOSES FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE DIÁRIA DOSE MÁXIMA Isoniazida (H) Comp: 150mg 15mg/kg 750mg Rifampicina (R) Comp: 300mg 10mg/kg 600mg Total: 108 doses Em caso de resistência utiliza-se a: Estreptomicina Amp:1g 15-25mg/kg 1g 30 15 – HIPOTENSORES O tratamento não farmacológico e farmacológico deve executar-se por etapas: ‒ Etapa I: Começar sempre por uma droga (monoterapia e com a dose mínima) e se não se controla em 2 semanas, então deve-se passar para a etapa II. ‒ Etapa II: Elevar a dose do medicamento ou agregar outro; deve-se avaliar se não há resposta, caso não, então deve-se substituir por outro fármaco. ‒ Etapa III: Igual a etapa anterior; se o paciente não se controla com a associação de 3 medicamentos (um deles um diurético), voltar a avaliar se há: • Lesão de órgão diana. • Seudoconstancia no tratamento. • Enfermidade intercorrente. Se aconselha, salvo contra-indicação, começar com um diurético; Se não houver resposta, adicionar um betabloqueador e assim sucessivamente, sempre buscando Combinações sinérgicas. Se deve recordar que os diuréticos e os betabloqueadores são as únicas drogas que têm demonstrado, a largo prazo, ser, eficazes na diminuição da mortalidade cardiovascular. As Combinações sinérgicas que melhores resultados oferecem na prática são: 1. Diuréticos tiazídicos e betabloqueadores. 2. Diuréticos tiazídicos e anticálcicos. 3. Diuréticos tiazídicos e inibidores adrenérgicos centrais o periféricos. 4. Diuréticos tiazídicos (baixas doses) e IECA. 5. Antagonistas do cálcio dihidropiridínicos e IECA. 6. Diuréticos tiazídicos (baixas doses) e antagonistas de angiotensina II. HTA EM GRUPOS ESPECIAIS (GRUPOS DE RISCOS) Entre eles encontram-se pacientes idosos, negros, diabéticos, dislipémicos, cardiópatas e as embaraçadas. Os hipotensores mas utilizados são os diuréticos, IECA e betabloqueadores, também pode-se utilizar os bloqueadores dos canais de cálcio. Lesão de órgão diana: ‒ Angina. ‒ Ataques transitórios de isquémia e infarto cerebral aterotrombótico. ‒ Claudicação intermitente. Drogas de eleição: ‒ Inibidores da ECA. ‒ Bloqueadores dos canais de cálcio de acção prolongada. ‒ Betabloqueadores. ‒ Diuréticos tiazídicos. ‒ Sempre começar com doses baixas. ‒ Preferir a monoterapia. Hipertensão em pacientes negros é uma hipertensão arterial que começa com frequência em idades tempranas da vida, e é mais grave e apresentam maior susceptibilidade a lesão em órgãos diana, que se estabelece precocemente. Entre este grupo há uma maior 31 frequência de hipertensão arterial maligna. Epidemiologicamente ela prevalece em mulheres de menos de 60 anos e homens maiores de 60 anos. Lesão de órgão diana: ‒ Acidentes cerebrovasculares. ‒ Insuficiência renal. Drogas de eleição: ‒ Diuréticos tiazídicos. ‒ Anticálcicos. ‒ Bloqueadores alfa. Estão indicadas precocemente as Combinações sinérgicas de drogas em dependência da magnitude da hipertensão arterial e lesão em órgãos diana. Se usará as Combinações de fármacos e doses que sejam necessárias para alcançar e manter o controlo. Hipertensão em pacientes diabéticos. Nas pessoas com diabetes mellitus, as cifras de TA para o diagnóstico de hipertensão arterial oscilam em: igual de 130 mmHg ou maior da TAS e de 85 mmHg de TAD. 32 DIAGRAMA TERAPÊUTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO ↓SAL ↓ALCOOL ↓OBESIDADE/PESO TRATAMENTO FARMACOLOGICO INDICAÇÕES ESPECIAIS HTA NÃO COMPLICADA (PARA MAIOR PARTE DOS PACIENTES: - Diuréticos; - Betabloqueadores INDICAÇÕES PARTICULARES DAS DROGAS EM GRUPOS ESPECIAIS: - Inibidores da ECA - Bloqueadores de A II - Alfabloqueadores - Betabloqueadores - Antagonistas de Cálcio - Diuréticos. DIABETES MELLITUS (TIPO I) COM PROTEINURIA: - Inibidores da ECA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: - Inibidores da ECA - Diuréticos HTA SISTÓLICA ISOLADA: - Diuréticos Preferentemente; - Antagonistas de Cálcio INAFRTO DO MIOCARDIO: - Betabloqueadores; - Inibidores da ECA ASMA: - Diuréticos de asa DISLEPIDEMIAS: - Alfabloqueadores, Inibidores da ECA, Bloqueadores dos receptores de Angiotensina, Antagonistas de Cálcio e Agonistas centrais adrenérgicos. (São hipotensores que não afectam os lépidos. GRAVIDA: - Metildopa e Hidralazina ANCIÃOS: - Diuréticos; Anticálcicos e Betabloqueadores OBESIDADE: - Diuréticos ANGINA DO PEITO: - Betabloqueadores CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA COM DISFUNSÃO DIASTÓLICA: - Betabloqueadores, Diltiazen e Verapamilo. ELEIÇÃO NOS DIABÉTICOS: ‒ Inibidores da ECA ou ARA II: São de primordial indicação nestes infermos por seus efeitos de nefroprotecção. ‒ Anticálcicos: Preferivelmente os dihidropiridínicos de acção prolongada. ‒ Diuréticos. Drogas de segunda linha: ‒ Vasodilatadores. ‒ Agentes α-1-bloqueadores. ‒ Betabloqueadores. 33 TABLA DE DROGAS HIPOTENSORAS, DOSES E EFEITOS ADVERSOS DIURÉTICOS São agentes capazes de aumentar a velocidade de formação da urina; sua acção hipotensora fundamental se exerce através da excreção renal do sódio, ao bloquear a reabsorção tubular de sódio e diminuir o volume plasmático. Se classificam em três (3) grupos: 1- Tiazídicos; 2 - Asa e 3- Poupadores de potássio. DIURÉTICOS TIAZÍDICOS . Tiazídicos e parecidos aos tiazídicos São medicamentos de eleição para iniciar o tratamento hipotensor na maior parte dos pacientes hipertensos, pela sua eficácia e baixo custo; devem ser indicados bem como monoterapia ou associados com outros hipotensores de primeira linha. Devem evitar-se em pacientes com hiperuricemia, gota, diabéticos e dislipémicos. GRUPOS E DROGAS APRESENTAÇÃO DOSE MÉDIA DOSE MÁXIMA EFEITOS ADVERSOS Hidroclortiazida Comp: 25-50mg 12,5-25mg 1×/dia 50-100mg Por dia Hiperlipémia, hipocalcemia, hiperuricemia, diarreia, intolerância a glucosa 34 DIURÉTICOS PARECIDOS AOS TIAZÍDICOS CLORTALIDONA Comp: 12,5;25-50mg 12,5-25mg 1×/dia 200mg/dia Erupção cutânea, hipopotassémia, hiponatremia, hiperglicémia, hiperuricemia, Hipomagnesemia. INDAPAMIDA Comp: 1,5- 2,5mg 1,25-2,5mg 1×/dia 5mg/dia Parestesia, letalgia, hipopotassémia, hiponatremia, hipercalcemia, hiperuricemia, Trombocitopenia. DIURÉTICO DE ASA Se devem indicar como tratamento hipotensor em pacientes com insuficiência renal ou insuficiência cardíaca e no hipertenso refractário. FUROSEMIDA Amp: 10- 20mg/2ml Comp: 20;40- 80mg Cápsula: 60mg PD: 1-2mg/kg/ Dose 3-4×/dia Pré maturo: 1mg/kg/dose×1 -EV Adlto: 20-40mg/dia. 3-4×/dia PD: 3-6mg/kg/dia ÷1-4doses. Adlto - Oral: 40-400mg/ dia Amp: 2g/dia. Hipovolémia excessiva; Hipotensão ortostática; hipopotassémia, hiponatremia, hiperuricemia. Tremores, Cefaleia, Fadiga, Fraqueza, Irritabilidade, Agitação, Nervosismo BUMETANIDE Comp: 1mg PD: 0.015- 0,1mg /kg/dose×1-2 Adlto: 0,5-1mg 2×/dia PD: 0,3mg/kg/ Dia ou 10mg/dia. Adlto: 5- 10mg/dia ÁCIDO ETACRINICO Comp: 20mg Alto: 20-25mg 2×/dia. Adlto: 100mg/dia DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO Diuréticos poupadores de potássio, São Indicados principalmente unidos aos diuréticos tiazídicos para limitar as possíveis perdas de potássio. A espironolactona, tem sua principal indicação em hipertensos com suspeita de hiperaldosteronismo e em hipertensos com insuficiência cardíaca. ESPIRONOLATONA (Aldactone) Comp: 25;50-100mg Adlto: 25-50mg 3- 4×/dia Adlto: 400mg/dia Hiperpotassemia; Hiponatremia; Desidratação; Diarreia; Depressão Medular. Ginecomastia. Hipercaliemia; Câimbra; Fadiga Hipercaliemia; Litiase Renal; AMILORIDA + HIDROCLORTIAZIDA Comp: 27.5mg Comp: 55mg Adlto: 5-10mg- 2×/dia Adlto: 20mg/dia 35 TriantereneComp: 100mg Adlto: 50mg 2×/dia Adlto: 150mg/dia Azotemia pré-natal; Erupção cutânea. Irritação gastrointestinal; BETABLOQUEADORES São antagonistas das catecolaminas por inibição competitiva de seus receptores beta. Em dependência de suas especificidades, se classificam em β1 y β2. ‒ β1 Cardioselectivos, p. ex., Atenolol e Metroprolol. ‒ β2 Não cardioselectivos, p. ex., Propanolol, Bisoprolol e Nadolol. Estes fármacos exercem sua acção farmacológica pelo bloqueio dos receptores adrenérgicos; utilizados inicialmente como antianginosos, e hipotensor, cujos mecanismos não estão totalmente esclarecidos. Mas se consideram como medicamentos que diminuem o gasto cardíaco, a secreção de renina pelo aparato juxtaglomerular e a liberação de noradrenalina nas terminacões nervosas simpáticas. Se consideram junto aos diuréticos tiazídicos, os hipotensores de elecção na maior parte dos pacientes com hipertensão arterial, com os melhores resultados em redução da morbilidade e mortalidade nestes pacientes. Os betabloqueadores encontram limitações no seu uso em pacientes asmáticos porque podem causar broncoespasmo, especificamente os que não são cardioselectivos. Também têm efeitos metabólicos como são: intolerância da glucosa, empioramento das dislipidemias (redução de HDL colesterol e aumento dos triglicéridos) e não devem ser indicados em pacientes com arteriopatías periféricas e bloqueios cardíacos de segundo e terceiro grau. Este último por suas acções cronotrópicas negativas. GRUPOS E DROGAS APRESENTAÇÃO DOSE MÉDIA DOSE MÁXIMA EFEITOS ADVERSOS Atenolol Comp: 25;50-100mg Adlto: 25- 50mg 1×/dia Adlto: 150mg Disfunção sexual, exantema, broncoespasmo, fenómeno de rebote, Bradicardia persistente; Hipotensão; Piora da ICC; Síndrome de Raynaud Acebutolol Comp: 200mg Adlto: 200-300 2×/dia Adlto: 400 mg/dia Metroprolol Comp: 100mg Amp: 5mg-5ml Adlto: 50-100mg 2×/dia Adlto: 400mg/dia Nadolol Comp: 40-80mg Adlto: 40- 80mg 1×/dia Adlto: 160-240mg Por dia. Propanolol Comp: 10;40-80mg Amp: 1mg-1ml Adlto: 40- 60mg 3 ×/dia Adlto: 80-480mg /dia BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO OU ANTAGONISTAS DEL CALCIO DIHIDROPIRIDÍNICOS São fármacos que inibem o transporte activo do ião cálcio para o interior das células musculares lisas, o que causa uma diminuição do tono vascular com vasodilatação arteriolar e caída da resistência periférica total. Se classificam em: ‒ Dihidropiridínicos, p. ex., Nifedipino. ‒ Benzodiazepinas, p. ex., Diltiazem. ‒ Fenialcaminas, p. ex., Verapamilo. 36 Os de maior acção hipotensora são os bloqueadores dos canais de cálcio do tipo dihidropiridínicos, cujo representante mas antigo, é a nifedipino, quando se utiliza em sua forma de acção curta e em altas doses, pode provocar rápidos descensos da pressão arterial, com estimulação do reflexo simpático, taquicardia e em alguns casos podem precipitar angina. Outros dihidropiridínicos com acção mais lenta e sustentada, como a nifedipino retard, a amlodipina, felodipina, nicardipina, entre outros, não têm estes efeitos secundários e são de provada eficácia no control da hipertensão arterial, principalmente em anciões, hipertensos negros e unidas a outros hipotensores contra a chamada “hipertensão refractaria”. Os bloqueadores dos canais de cálcio não dihidropiridínicos, como o diltiazem e o Verapamilo, têm menos efeitos vasodilatadores periféricos, mais maior bloqueo cálcico nas fibras cardíacas. Dai seus efeitos ionotrópico e cronotrópico negativos e suas maiores indicações nos espasmos coronários e transtornos do ritmo cardíaco, respectivamente. Amlodipino Comp: 5-10-50mg Adlto: 2,5mg 1 ×/dia Adlto: 10mg/dia Edema, cefaleia, constipação e Bradicardia; Alopecia; Angioedema; Diplopia; Hepatite; Sincope; Neuropatia periférica; Hiperplasia Gengival; Ginecomastia; Hiperglicémia. Felidipino Comp: 2,5- 5-10mg Adlto: 2,5-5mg 1×/dia Adlto: 20mg/dia Isradipina Comp: 2,5-5mg Adlto: 2,5-5mg 2× /dia Adlto: 10mg/dia Nicardipino Cáps: 20-30mg Amp: 2,5mg/10ml Adlto: 60-90mg 2× /dia Adlto: 160mg/dia Nifedipino (retard) Comp: 10-20mg Adlto: 30mg 1-2× /dia Adlto: 90mg/dia Nisoldipino Comp: 10;20-30mg Adlto: 10mg 1-2× /dia Adlto: 40mg/dia BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO NO DIHIDROPIRIDÍNICOS Diltiazem Comp: 30-60mg Cáps: 90-120mg Adlto: 60-180mg 3× /dia Adlto: 360 mg/dia Bradicardia; Hipotensão; Arritmia; Bloqueio átrio- ventricular; Pode piorar a ICC; Edemas no tornozelo; Boca seca; Parestesia. Verapamilo Comp: 80-120-240mg Adlto: 80-240mg 3× /dia Adlto: 480 mg/dia Edema Periférico igual de ICC; Edema Pulmonar; Sindrome Stevens Johnson; Espasmo Muscular; Constipação. 37 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERTEDORA DE ANGIOTENSINA (IECA) São excelentes hipotensores bem em mono doses ou em combinação com outros destes medicamentos, principalmente com diuréticos. Para além disso lhes atribuem acções beneficiosas sobre o remodelado vascular, tanto no coração como dos vasos sanguíneos e o rim. Têm também Outras vantagens como seu perfil neutro sobre os lípidos, sua melhoria a sensibilidade a insulina e não provocam hiperuricemia. São medicamentos de elecção no hipertenso diabético e no diabético não hipertenso, por sua eficaz nefroprotecção. Se classificam em três (3) grupos: ‒ Derivados Sulfidrilos (Captopril). ‒ Prodrogas (Enalapril e fosinopril). ‒ Hidrosoluveis (Lisinopril). Deve ter presente seus possiveis efeitos de hipotensão marcada na primeira doses, principalmente em pacientes desidratados, em tratamento diurético ou com insuficiência renal. Os IECA estão contra-indicados em mulheres embaraçadas, pois podem causar malformações congénitas e também nos pacientes com estenose bilateral de artérias renais em pessoas que podem desencadear uma insuficiência renal. GRUPOS E DROGAS APRESENTAÇÃO DOSE MÉDIA DOSE MÁXIMA EFEITOS ADVERSOS Captopril Comp: 12,5-25- 50mg Adlto:12,5- 25mg 2-3 ×/dia Adlto: 150 mg/dia Tosse, Angioedema (Face, língua e lábios) Dor torácica, leucopenia, rash cutâneo, hipercalcemia e Hiperpotassemia; Aumenta da Creatina Enalapril Comp: 5-10-20mg Amp: 5mg-5ml Adlto: 5- 20 mg 1-2 ×/dia IV: 0,5-1mg a cada 6 horas Adlto: 40mg/dia Lisinopril Comp: 5-10-20mg Adlto: 10- 20mg 1 ×/dia Adlto: 40 mg/dia Ramipril Comp: 2,5-5-10mg Adlto: 2,5-5mg 1-2 ×/dia Adlto: 10-20 -mg/dia 38 ANTAGONISTA DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II OU BLOQUEADORES DE LOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II Estes fármacos bloqueiam os receptores (AT1 y AT2) de angiotensina II localizados na superfície celular. Seus efeitos hipotensores são similares a dos IECA, mas não têm os efeitos secundários tais como (tosse e Angioedema) não potenciam a acção da bradiquinina. Se devem indicar principalmente quando há intolerância aos IECA. Alguns estudos atribuem uma melhor acção nefroprotectora. Têm as mesmas contra-indicações que os IECA. Os novos produtos para o tratamento da HTA como são os inibidores da renina, antagonistas da serotonina, agonista de receptores de imidazolina, inibidores das vasopeptidasas, activadores dos canais do potássio e novos antagonistas da aldosterona, se consideram medicamentos de segunda ou terceira línha. Candesartan Comp:8-16mg Adlto: 4-8mg 1 ×/dia Adlto: 16mg/dia Angioedema, hipercalcemia, tosse; Taquicardia; Hematuria; Edema Periférico;Aumento transitório das trasaminasas; Dor abdominal. Ibesartano Comp: 150- 300mg Adlto: 75-150mg 1 ×/dia Adlto: 300mg/dia Losartano (Losaprin) Comp: 12,5-25-50- 100mg Adlto: 25-50mg 1-2 ×/dia Adlto: 100mg/dia Valsartano Comp: 80- 160mg Cáps: 40-80- 160-320mg Adlto: 40-80mg 1 ×/dia Adlto: 320mg/dia Telmisartano Comp: 40-80mg Adlto: 20-40mg 1×/dia Adlto: 60-80mg/dia ALFABLOQUEADORES São antagonistas selectivos dos receptores postsinápticos alfa, que ao bloquear a vasoconstricção mediada pelos receptores adrenérgicos alfa provocam um descenso na resistencia vascular periférica, com dilatação tanto venosa como arterial, p. ex., prazosina e terazosina. Como não bloqueam os receptores presinápticos alfa, não se inibe a liberação de noradrenalina, o qual contribui também a seu efeito hipotensor. São indicados em pacientes hipertensos, homes, que padecem de hiperplasia benigna da próstata, pelo alívio dos sintomas urinários. Os alfabloqueadores de acção curta como o prazosín podem provocar hipotensão postural. Este efeito se vê menos com os de acção sustentada como doxazosina e terazosina. Como tratamento da HTA sempre devem associarse a outros dos hipotensores de primera línha. Alfuzosina (Alfabloqueador semelhante à Prazosina utilizado para retenção urinária por hiperplasia prostatica) Comp: 2,5-5-10mg Adlto: 2,5-5mg3×/dia Adlto: 10mg/dia Hipotenssão postural, cefalea, palpitações; Dor Torácica; Zumbido; Depressão; Boca Seca; Impotencia; Polaquiuria; cefaleia; Sincope. 39 Prazosina Cáps: 1-2- 4mg Adlto: 0,5- 5mg 2×/dia Adlto: 10- 20mg/dia Terazosína Comp: 2- 5mg Adlto: 2-10mg 2 ×/dia Adlto: 20 mg/dia Doxazosína Comp: 2- 4mg Adlto: 1-16mg 1×/dia Adlto: 20mg/dia BLOQUEADORES ALFA Y BETA Combinam em uma só molécula um bloqueador alfa e outro beta. Diminuem o RVP com descenso escaso ou nulo do gasto cardíaco, p. ex., Labetalol. GRUPOS E DROGAS APRESENTAÇÃO DOSE MÉDIA DOSE MÁXIMA EFEITOS ADVERSOS Labetalol (Mais eficaz que os betabloqueador es em Negros) Amp:1000mg/20ml 5mg/1-2ml Adlto: 0,2g- 1g 2-3×/dia EV Adlto: 1,2 g/dia EV Disfunção sexual, Aumento dos triglicéridos; Hipotensão Excessiva; Hipotensão Ortostática; Descompensação Cardíaca. Cefaleia; Bradicardia; Broncoespasmo. Carvedilol Comp: 12,5-25mg Adlto: 12,5-25mg 1-2×/dia Adlto: 50mg/dia SIMPATICOLÍTICOS CENTRAIS OU AGONISTAS ALFA 2 DE ACÇÃO CENTRAL Constituem, conjuntamente com os diuréticos, as drogasmais usadas no tratamento da HTA. Alguns investigadores incluem neste grupo os bloqueadores dos receptores alfa e beta. Se classificam em: ‒ Agentes de acção central: São fármacos que reduzem a descarga eferente simpática nos centros vasomotores cerebrais. Seus efeitos hemodinámicos incluem uma diminuição da RVP com muita pouca modificação do gasto cardiaco, p. ex., clonidina (têm um uso limitado por sua curta acção hipotensora e seus riscos de crises hipertensiva ao interromper sua administração), metildopa (se utiliza fundamentalmente na hipertensão da embaraçada). Clonidina Comp: 0,10- 0,15-0,20mg Amp: 0,15mg/1ml Adlto: 0,2-1mg 2-3 ×/dia Adlto: 1,4-2,4mg/dia. Hipotensão postural, sonolência, fenómeno de rebote ou Hepatotoxicidade, disfunção sexual, pseudolupus Metildopa (Aldomet) Comp: 250- 500mg Adlto: 250- 500mg 3×/dia. Adlto: 2-3g/dia 40 ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS PERIFÉRICOS -Inhibidores adrenérgicos periféricos: Estes medicamentos reduzem a disponibilidade de catecolaminas na sinapses adrenérgica, p. ex., Reserpina, guanetidina e guanadrel. Reserpina Comp: 0,25mg de Reserpina +50mg de Clortalidona Adlto: 0,05-0,25mg 1 ×/dia. Adlto: 0,1-2mg/dia Pesadelos, congestão nasal, disfunção sexual, Depressão; miose; Boca seca; Dispepsia; náusea; Vómitos; Diarreia. VASODILATADORES DIRETOS OU VASODILATADORES DE AÇÃO DIRETA Actuam directamente sobre a parede vascular e produzem relaxação da fibra muscular lisa arteriolar e, por tanto, reduzem as resistências periféricas totais, p. ex., Hidralazina, minoxidil, Nitroprussiato de sódio e diazóxido. Estes medicamentos se usam em poucas ocasiões em hipertensos com resistências a outras drogas hipotensoras. Seus efeitos secundários, taquicardia reflexa e vasoespasmo coronário (Hidralazina) e a hipertricoses (minoxidil), limitam suas indicações. Hidralazina Drágea: 25- 50mg Amp: 20mg-1ml Adlto: 50-200 50- 150 2-3 ×/dia. Adlto: 50-200 50-150 2-3 mg/dia Cefalea, taquicardia reflexa, pseudolupus, rash, vómitos, diarreas, hipotensão ortostática, vasoespasmo coronário Taquicardia, hirsutismo, retenção de líquidos, hipertricosis Minoxidil Comp: Adlto: 5-80 2 ×/dia. Adlto: 5-80 2 2mg/dia Nitroprussiato de sódio Amp: 25-50mg Com diluente 2ml de SGI Adlto: 0,5- 3µg/kg/min Adlto: 10mcg/kg/minµ 41 16 – ANTIDIABÉTICOS/ HIPOGLICEMIANTES Os Hipoglicemiantes estão divididos em duas partes que são: 1 - Insulinas 2 - Hipoglicemiantes orais. 1- A INSULINA É uma hormona polipeptídica de 51 aminoácidos, sintetizado pelas células ß do páncreas. Consta de 2 cadeias, que proveêm de um precursor, a proinsulina. A proinsulina é processada incialmente no aparato de Golgi e almazenada em gránulos de secrecção, donde é hidrolizada a insulina. Tem uma estrutura complexa, e tem como função regular os hidratos de carbono, lípidos e o metabolismo proteico, sendo indicada no tratamento da DM. Esta hormona é obtida do pâncreas do porco e purificada por cristalização. Pode também ser obtida de forma bio ou semissintética, por tecnologia de ADN recombinante a partir da Escherichia coli, ou por modificação enzimática, respetivamente. MECANISMO DE ACÇÃO A insulina se fixa ao receptor de insulina é um complexo glucoproteico compuesto por 2 subunidades α (extracelular) e 2 subunidades ß (transmembrana), unidas por ligação disulfuro. As subunidades alfa são os sitios de ligação da insulina ao receptor e as subunidades ß possuem actividades tirosinproteincinasa. O complexo insulina-receptor sofre um processo de internalização para os diferentes tipos de células. Esto da lugar a um conjunto de interacções fisiológicas, bioquímicas e moleculares, cuja tradução clínica São os efectos da hormona. Resumo: O efeito da insulina sobre a diminuição da glicose sanguínea debe-se à absorção facilitada de glicose, após a ligação da insulina aos receptores nos musculos e nas células gordurosas e da simultânea inibição da produção de glicose pelo figado). ACÇÕES FARMACOLÓGICAS No fígado Favorece a actividade do glucogénio sintetasa, estimulando a síntese de glucogénio a partir de glucosa. Inibe a conversão de ácidos graxos e aminoácidos em cetoácidos. Inibe a gluconeogénese (conversão de aminoácidos, ácido pirúvico ou glicerol em glucosa). Estimula a actividade de enzimas glucolíticas. No músculo Acelera o transporte de glucosa ao interior da célula. Favorece a actividade da glucogénio sintetasa, estimulando a síntese de glucogénio a partir de glucosa. Estimula o transporte de algunos aminoácidos... ao interior da célula. Acções farmacológicas No tecido adiposo Favorece o depósito de grassa no tecido adiposo. Favorece o transporte de glucosa nas células necessário para a esterificação de ácidos graxos e formação de triglicéridos. Outros efeictos No cerebro modula certas funções neuronais de crescimento e diferenciação neuronal. Favorecem o transporte de potássio nas células. Nos rins favorece a rebsorção de sódio. 42 TIPOS DE INSULINA TIPOS DE INSULINA Início Acção Máxima Final da acção Vía de administração ACÇÃO ULTRA-RÁPIDA I.V SC IM Aspartica 10-20min 45min 3-5horas Glulisina 5-15min 60-120min 3-4horas Lispro (análogo de insulina Posterior humana recombinante). 10-15min 30-90min 4horas ACÇÃO RÁPIDA (cristalina) Actrapid (humana) Humulina regular 30min 3horas 6horas ACÇÃO INTERMEDIA NPH isofánica (porcina) Lenta (humana) Insulatard NPH (humana). 1-2h 6 – 12horas 18horas SC ACÇÃO PROLONGADA Ultralenta (bovina y porcina) Protamina zinc (porcina) Ultralenta humana 2-3h 8-20h 30horas SC ANÁLOGOS DE INSULINA DE ACÇÃO PROLONGADA Detemir 1-2horas - 16-18horas Glargina 1hora - 20-24horas INSULINAS PRÉ-MISTURADAS Bifásica com Regular 10-20min 2-8horas 18-24horas Bifásica com Aspartica 10-20min 1-4horas 18-24horas Bifásica com Lispro 10-20min 1-4horas 18-24horas Dose inicial Quando se inicia um tratamento com insulina basal e se mantém a terapia com agentes orais, a dose proposta é de 0,2 U/kg de peso actual ou directamente 10 unidades. Dose de começo de insulina em pessoas com diabetes tipo 2 Começar com 0,3 a 0,5 U/kg de peso actual, se ajusta segundo os resultados do perfil glicémico. Na prática, a dose se incrementa semanalmente: − Aumentar 4 U se glicémia em jejum é maior de 7,8 mmol/L (140 mg/dL). − Aumentar 2 U se glicémia em jejum é igual a 6,6 a 7-8 mmol/L (120 a 140 mg/dL) − Manter a glicémia em jejum menor de 6,6 mmol/L (120 mg/dL). Dose de começo de insulina em pessoas com diabetes mellitus tipo 1 Os requerimentos diários de insulina em pessoas com diabetes tipo 1 variam entre 0,2- 0,5 a 1,0 UI/kg/dia. Em termos médios, por exemplo num paciente de 70 kg, se utilizaria 35 a 70 U/dia. Forma de aplicar a insulina A insulina de acção lenta se deve aplicar subcutânea, em musculos e rotando diariamente o sitio de injecção; em câmbio, as insulinas de acção rápida devem aplicar-se no 43 abdómen, o qual favorece sua absorção e o começo de sua acção. Se recomenda cambiar as agulhas em cada injecção ou não usar más de três (3) vezes a mesma agulha descartável. 2- AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS São substâncias que, quando ingeridas, têm a finalidade de baixar a glicemia e mantê-la normal (jejum < 100 mg/dl e pós-prandial < 140 mg/ dl).10,11 Sob esse conceito amplo, de acordo com o mecanismo de acção principal. Os antidiabéticos orais podem ser separados em: aqueles que incrementam a secreção pancreática de insulina (sulfonilureias e glinidas); Os que reduzem a velocidade de absorção de glícidos (inibidores das alfaglicosidases). Os que diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas); e/ou os que aumentam a utilização periférica de glicose (glitazonas) (Quadro 1). SULFONILUREIAS MECANISMO DE ACÇÃO: Aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas. Excreção: Renal e biliar MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO EFEITOS COLATERAIS Glibenclamida (Daonil) Comp: 5mg D.Diária: 5-15mg/dia ÷1. D.Máxima: 20mg/dia ÷1. Hipoglicemia e Ganho ponderal Obs; Clorpropamida Favorece o Aumento de peso e não protege contra retinopatia). Glimepirida (Droga de 2ªgeração) Comp: 1;2;4mg D.Diária: 1-2mg/dia÷1 D.Máxima: 4-8mg/dia. Clorpropamida Comp: 250mg D.Diária: 250mg/dia÷1 D.Máxima: 750mg/dia. Gliclazida (Droga de 2ªgeração) Comp: 30-80mg D.Diária: 80-160mg/dia D.Máxima: 320mg/dia. Glipizida Comp: 5mg D.Diária: 5mg/dia÷1 D.Máxima: 10-20mg/dia. Tolbutamida Comp: 500mg D.Diária: 500mg/dia÷1 D.Máxima: 3g/dia. 44 METIGLINIDAS MECANISMO DE ACÇÃO: Aumentam a secreção de insulina. Repaglinida (Tomar antes das refeições) Comp: 0,5;1,0 - 2,0mg D.Diária: 0,5 mg/dia÷1 D.Máxima: 4mg/dia. Pode chegar a 12mg/dia Hipoglicemia e ganho ponderal discreto Nateglinida Comp: 120mg D.Habitual: 120mg/dia÷1 Pode Chegar até: 360mg/dia. BIGUANIDAS MECANISMO DE ACÇÃO: Reduz a produção hepática de glicose com menor acção sensibilizadora da acção Insulínica. Excreção: Renal e fecal Metformina Comp: 500;850;1000mg D.Diária: 500mg/dose×2 D.Máxima: 2000-2500 mg Desconforto abdominal,diarreia. INIBIDORES DA ALFAGLICOSIDASE MECANISMO DE ACÇÃO: Retarda a absorção intestinal de carboidratos. Acarbose Comp: 50-100mg D.Habitual: 50-100mg/dose×3 Meteorismo, flatulência, diarreia Miglitol Comp: 50-100mg D.Habitual: 50-100mg/dose×3 TIAZOLIDINEDIONA (GLITAZONAS) MECANISMO DE ACÇÃO: Aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e hepatócito (sensibilizadores da insulina). Pioglitazona Comp: 15;30-45mg D.Diária: 15-30mg/dia÷1 D.Máxima: 45mg/dia÷1 Retenção hídrica, anemia, ganho ponderal, insuficiência cardíaca e fracturas. Rosiglitazona Comp: 4-8mg D.Diária: 4mg/dia÷1 D.Máxima: 8mg/dia÷1 INIBIDORES DA ENZIMA DIPEPIDIL-PEPDASA 4 (DPP4) GLIPTINAS MECANISMO DE ACÇÃO: Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e secreção de insulina, inibindo a secreção inadequada de glucagon. Sitagliptina (Januvia) Comp: 25-50-100mg D.Diária: 25-50mg/dia÷1 D.Máxima: 100mg/dia÷1 Os eventos adversos mais comuns verificados nos ensaios clínicos foram faringite, infecção Urinária, náusea e cefaleia. Vildagliptina Comp: 50mg D.Diária: 25m/dia÷1 D.Máxima: 50-mg/dia÷1 Saxagliptina Comp: 5mg D.Diária: 1,25-2,5m/dia÷1 D.Máxima: 5mg/dia÷1 Linagliptina Comp: 5mg D.Habitual: 5mg/dia Alogliptina Comp: 6,25;12,5-25mg D.Diária: 6,25-12,5m/dia÷1 D.Máxima: 25mg/dia 45 ANTAGONISTA OU ANÁLOGO DO GLP-1 MECANISMO DE ACÇÃO: Efeitos acima relatados em resposta a dose farmacológica do análogo do GLP-1 com acção. Exenatida Amp: 250mcg/1,2ml D.Diária: 5-10µg 2×/dia D.Máxima: 2mg semanal S.C Hipoglicemia principalmente quando associado a secretagogos Náusea, vómitos e diarreia Liraglutida Amp: 6mg/3ml D.Diária: 0,6-1,2m/dia÷1 D.Máx: 1,8mg/dia Lexisenatide Amp: 0,05-0,1mg/3ml D.Diária: 20 µg 2×/dia INIBIDORES DA REABSORÇÃO RENAL DA GLUCOSA (SGLT2= GLIFLOZINAS MECANISMO DE ACÇÃO: Inibidor de SGLT2 Em túbulo proximal renal. Dapagliflozina Comp: 5-10mg D.Diária: 5mg/dia D.Máxima: 10mg/dia Infecção genital Infecção urinária Poliúria Canagliflozina Comp: 100-300mg D.Diária: 100mg/dia D.Máxima: 300mg/dia 17 – HIPOLIPEMIANTES / ANTILIPEMIANTES / ESTATINAS Mecanismo de acção: Hipoglicemiantes e outro, por bloqueo da isoprenilação, vinculado a seus efeitos anti-inflamatórios, antitrombóticos e neuroprotector. Os inibem a acção da HMG CoA reductasa bloqueiam a sínteses de colesterol hepático, auxiliando à dieta na redução do LDL, Apo B e triglicéridos e aumentam o HDL. MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Atorvastatina Comp: 10;20;40-80mg ADULTO: D.Diária:10mg/dia÷1 D.Máxima: 40mg/dia÷1 Cefaleia, edema, fraqueza, insónia, artrite, erupção cutânea, visão barrosa, impotência, Ginecomastia, boca seca, hepatite, icterícia, Angioedema, Plaquetopenia, Fluvastatina Comp: 20;40-80mg ADULTO: D.Diária: 20mg/dia÷1 D.Máxima: 80mg/dia÷1 Lovastatina Comp: 10;20-40mg ADULTO: D.Diária: 20mg/dia÷1 D.Máxima: 80mg/dia÷1 Pravastatina Comp: 10;20;40mg ADULTO: D.Diária: 40mg/dia÷1 D.Máxima: 80mg/dia÷1 Simvastatina Comp: 5;10;20;40-80mg ADULTO: D.Diária: 20mg/dia÷1 D.Máxima: 80mg/dia÷1 Rosuvastatina Comp:10-20mg ADULTO: D.Diária: 10mg/dia÷1 D.Máxima: 40mg/dia÷1 46 17/A –INIBIDORES DA ABSORÇÃO DO COLESTEROL EZETIMIBE Comp: 10mg ADULTO: D.Diária: 10mg/dia÷1 17/B – SEQUESTRADOR DE ÁCIDO BILIARES/ EM DISLIPIDEMIAS Colesteramina Envelopes:4g ADULTO: D.Diária: 4g/dia×2 D.Máxima: 32g/dia×2 Náuseas, constipação, flatulência, Meteorismo, azia, esteatorreia, diarreia, irritação perianal, Colestipol ADULTO: D.Diária: 5g/dia×1ou 2 D.Máxima: 40g/dia Colesevelam Suspensão D.Diária: 3750mg/dia D.Máxima: 4375mg/dia Ácido Nicotínico (Niacina) Comp: 250;500;1.000mg D.Diária: 100mg 3×dia D.Máxima: 2g/dia 18 – ANTI-HISTAMÍNICOS 1ª Geração MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Difenidramina Amp:50mg/1ml D.P: D.Diária: 5mg/kg/dia÷3-4 D.Máxima: 300mg/dia RANGO: 5-300mg/kg/dia Adultos: D.Diária: 25-50mg×3-4 D.Máxima: 400mg/dia Sonolência leve a moderada Dimenidrato Comp: 100mg Xrp: 12,5mg/5ml Amp: 50mg/1ml IM Amp: 30mg/10ml EV D.P: D.Diária: 5mg/kg/dia÷4 D.Máxima: 75mg/dia Adultos: D.Diária: 50-100mg×4 D.Máxima: 400mg/dia Clorfeniramina Comp: 4mg Xrp: 4mg/5ml D.P: D.Diária: 0.35-1mg/kg/dia÷4 D.Máxima: 8mg/dia Adultos: D.Diária: 4mg/dose ÷4 D.Máxima: 24mg/dia Dexclofeniramina Comp: 2 e 6mg Drágea: 6mg Xrp: 2mg/5ml Coli: 2,8mg/ml D.P: D.Diária: 0,15mg/kg/dia÷4 D.Máxima: 3-6mg/dia Adultos: D.Diária: 1-2mg/dose×3-4 D.Máxima: 12mg/dia Hidroxicina Comp: 10 e 25mg Xrp: 10mg/5ml D.P: D.Diária: 2mg/kg/dia÷3-4 D.Máxima: 50-100mg/dia Adultos: D.Diária: 25mg/dose×3-4 D.Máxima: 100mg/dia 47 Prometazina Comp: 25mg Amp: 50mg/2ml D.P: D.Diária: 0,1-1mg/kg/dia×4 Adultos: D.Diária: 12,5mg/dose×3 D.Máxima: 25-50mg/dia Cetotifeno (Zaditen) Comp: 1mg Susp: 20mg/100ml D.P: D.Diária: 0,5-1mg/kg/dia×2 Oftalmológico: 1-2gts2- 4x/dia. Adultos: D.Diária: 1mg/dose×2 D.Máxima: 2mg/dia 2ª Geração Loratadina Comp: 10mg Xrp: 5mg/5ml D.P: D.Diária: 5mg/dose×1 D.Máxima: 5-10mg/dose×1 Adultos: D.Diária: 10mg/ dose×1 Depressão, Amnésia, Cefaleia, dermatite, fotossensibilidade, gastrite, Câimbra, palpitação. Nova Geração Fexofenamida Comp: 30 e 60mg Comp. Revs: 120 e 160m D.P: D.Diária: 6-12 anos: 30mg/dose×1 ou 2 Adultos: D.Diária: 60mg/dose×2 Desloratadina Comp: 5mg Xrp: 0,5-2,5mg/5ml D.P: D.Diária: 1,25-2,5mg/kg/dia Adultos: D.Diária: 5mg/dia Xrp: 10ml (5mg) /dia 19 – ANTI-EMÉTICOS MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Metoclopramida Comp: 10mg Amp: 10mg/2ml Sup.Ped:5mg Sup.Adlt:10mg Colírio.Ped:5mg/ml D.P: Menores de 6 anos: VO-IM-EV: 0,1-0,2mg/kg/dose÷3-4 ou 0,4- 0.8mg/kg/dia÷4 Maiores de 6 anos: 0,5-1mg/kg/dia÷3-4 Adultos: D.Diária: 10mg/dose D.Máxima: 20mg/dia Reacções extrapiramidas frequentes em crianças até 48 horas após o inicio do tratamento, distonia muscular, trismo, protusão rítmica da língua, distúrbios da fala, espasmos musculos oculares, opistótono, sedação, irritabilidade, boca seca. Ondansetrona (Vómitos por quimioterapia, radioterapia) Comp: 4-8mg Amp: 4mg/2ml Amp: 8mg/4ml D.P: Menores de 4 anos: EV: 1-3mg/kg/dose×4 Maiores de 4 anos: EV: 0,10-0,15mg/kg/dia÷3-4 Adultos: D.Diária: 0,15mg/kg/dose×3 D.Máxima: 4mg/dose EV Domperidona (Vómitos por quimioterapia) Comp: 10mg Susp:1mg/ml D.P: VO: 0,25-0,4mg/kg/dose×3-4 EV: 0,1-0,2mg/kg/dia÷3-4 D.Máxima: 1mg/kg/dia. Adultos: D.Diária: 10mg/dose×3-4 D.Máxima: 20mg/dose EV 48 20 – ANTICONVULSIVANTES MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Ácido Valpróico (Profilaxia das crises tónico-clônicas generalizadas) Comp.Rev: 300mg Comp: 500mg Xrp:250mg/5ml D.P: D.Diária: 30-60mg/kg/dia÷2-3 D.Máxima: 100mg/kg/dia RANGO: 5-300mg/kg/dia Adultos: D.Diária: 1000-3000mg/dia Hepatotoxidade, Arritmias, sudorese, sedação, Diplopia, ataxia, nistagmo. Hipotensão e choque, depressão do SNC, Depressão medular, Anemia megaloblastica, Hipertrofia gengival, Irritabilidade. CARBAMAZEPINA Comp: 200-400mg Xrp:100mg/5ml D.P: D.Diária: 10mg/kg/dia÷3-4 D.Máxima: 20mg/dia Adultos: D.Diária: 200mg×3-4 D.Máxima: 600-1000mg/dia Clonazepam Comp: 0,5-2mg Colírio: 2,5mg/5ml D.P: D.Diária: 0,01- 0,5mg/kg/dia÷2-3 Adultos: D.Diária: 4-10mg/dia÷3 D.Máxima: 20mg/dia Fenitoína Comp: 100mg Amp: 50mg/5ml D.P: D.Diária: 5-10mg/kg/dia D.Máxima: 15-20mg/dia Adultos: D.Diária: 200-300mg/dia×3-4 D.Máxima: 400-500mg/dia Fenobarbital Comp: 50-100mg Amp: 200mg/1ml D.P: D.Diária: 2-4mg/kg/dose D.Máxima: 20-30mg/dia Adultos: D.Diária: 60-200mg/dia D.Máxima: 320mg/dia Diazepam Comp: 50-100mg Amp: 200mg/1ml D.P: D.Diária: 0,1-0,3mg/kg/dose Adultos: D.Diária: 5-10mg/dose 49 21 – ANTI-ÁCIDOS MINERAIS MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Hidróxido de alumínio (Pepsamar) Comp: 230-300mg Susp: 62-310mg/5ml D.P: Não recomendado Adultos: D.Diária: 600-3000mg/dose 4/4h 1 h após as refeições e ao deitar. Constipação, Encefalopatia, Depleção do fósforo. Hidróxido de magnésio Solução Padrão: 400mg/ml D.P: D.Diária: 2,5-5ml/dose×4 Laxante: 0,5-30ml/dia Adultos: D.Diária: 5-15-200ml/dose×4 Laxante: 30-60ml/dia 22 – ANTI-ÁCIDOS – INIBIDORES DE H2 MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Cimetidina Comp: 200-400-800mg Solução oral: 200mg/5ml Amp: 150-300mg/2ml D.P: D.Diária: 20-25mg/kg/dia÷3-4-EV Adultos: D.Diária: 400mg/dose÷2 D.Máxima: 800mg/dia ao dormir. Diarreia, Ginecomastia, Impotência, Hipotensão, Taquicardia, Convulsão. Ranitidina Comp: 150;300 e 400mg Xrp: 15 e 75mg/5ml 200mg/5ml Amp: 50mg/2ml D.P: D.Diária: 2-4mg/kg/dia ×2- VO D.Máxima: 300mg/dia Adultos: D.Diária: 150mg/dose ×2 D.Máxima: 300mg/dia ao dormir. Famotidina Comp: 20 e 40mg D.P: D.Diária: 0,5mg/kg/dia ×2- VO Adultos: D.Diária: 20mg/dose ×2 D.Máxima: 40mg/dia ao dormir. Nizatidina Cáps: 150 e 300mg D.P: D.Diária: 6-10mg/kg/dia ×2- VO Adultos: D.Diária: 150mg/dose ×2 D.Máxima: 300mg/dia ao dormir. 50 23 – ANTI-ÁCIDOS – INIBIDORES DE BOMBA PROTÔNICA MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Omeprazol Cáps: 10; 20 e 40mg 200mg/5ml Amp: 40mg/2ml D.P: D.Diária: 20-40mg/kg/dia ×1-2- VO Adultos: D.Diária: 20-40mg/dose ×2 Parestesia, Cefaleia, Hepatite, Lansoprazol Cáps: 15 e 30mg D.P: D.Diária: 7,5-15mg/dose ×1 D.Máxima: 30mg/dia Adultos: D.Diária: 30mg/dia Rabeprazol Comp: 10 e 20mg D.P: Não recomendado Adultos: D.Diária: 10mg/dia D.Máxima: 20mg/dia Pantoprazol Comp: 20 e 40 mg Amp: 40mg/ml D.P: D.Diária: 0,5-1,0mg/kg/dose ×2 Adultos: D.Diária: 40mg/dia Esomeprazol Comp: 20 e 40mg Amp: 40mg/ml D.P: Não recomendado Adultos: D.Diária: 20mg/dia 24 - FARMACOS PROTETORES DA MUCOSA GASTRICA MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS Sucralfato (Sucrafilm) Comp: 1g Susp: 200mg/ml D.P: Não recomendado Adultos: D.Diária: 1g a cada 6 h antes da s refeições e ao dormir. D.Máxima: 4g/dia Constipação, Desconforto Abdominal 25 – ANALOGO DE PROSTAGLANDINA Misoprostol Comp: 1g D.P: Não recomendado Adultos: D.Diária: 200µg a cada 6 h Náuseas e vómitos 51 26 – ESQUEMA ACTUALTERAPÊUTICO DA ULCERA PÉPTICA TERAPIA TRIPLA Omeprazol 40mg 2×/dia ou Lanzoprazol 60mg a cada 12 h Amoxicilina 1g a cada 12 h Claritromicina 500mg a cada 12 durante 10-14 dias. TERAPIA QUADRIPLA Omeprazol 20mg 2×/dia ou Lanzoprazol30mg a cada 12 h. Amoxicilina 1g a cada 12 h. Claritromicina 500mg a cada 12 h. Metronidazol 500mg a cada 12 durante 10-14 dias. TERAPIA QUADRIPLA COM BISMUTO Omeprazol 20mg ou Lanzoprazol 30mg a cada 12 h. (Dose estandarizado). Subcitrato de bismuto 120mg a cada 6h. Tetraciclina 500mg a cada 6 h ou Doxicilina 100mg a cada 12 h Metronidazol 500mg a cada 8 durante ou Tinidazol. TERAPIA DE RESGASTE COM LEVOFLOXACINO Omeprazol 20mg ou Lanzoprazol 30mg a cada 12 h Amoxicilina 1g a cada 12 h Levofloxacina 500mg a cada 12 h ou 24h 27 – ANTI-PALUDICOS Coartem (Artimeter+ Lumenfantrina) Comp: 20/120mg =140mg <5 Kg <6 Meses: Não recomendado De 5-14 kg 6 Meses-3 anos: 1Comp = 6 Comp De 15-24 kg> 3 – 8 anos: 2 Comp = 12 Comp De 24-34 kg> 8-14 anos: 3 Comp = 18 Comp > 35 kg >14 anos: 4 Comp = 24 Comp Nº de comprimidos por dose administrados 2 vezes por dia durante 3 dias. Isto é no 1º dia hora zero e hora 8. Já No 2ºao 3º dia 12/12h. Nº total de comprimidos administrados durante os 3 dias. Coartem (Artimeter+Lume nfantrina) Comp: (6) 80/480mg Indica-se a Ptes com peso de 35kg em diante. Toma-se: 1º Dia- 1 Comp as 7 e 1comp as 15 horas. 2º ao 3º Dia 1 Comp as 7 e 1 Comp as 19horas Artimeter Amp: 20; 40 e 80mg/1ml IM: 3,2mg/kg/dose 1 no 1º dia e 1,6mg/kg/dose 1 do 2º ao 6º dia Dose mais alta nos Casos Graves. Associar Tetraciclina ou Doxicilina ou Clindamicina oral por 5 dias (ou Mefloquinina em Dose Única oral). Artimeter Amp: 150mg/2ml D.P: 3mg/kg/dia – Durante 3 dias. Adlto: 150mg/dia – Durante 3 dias. Artesunato Ampo: 30mg/3ml Ampo: 60mg/6ml Ampo: 120mg/12ml Comp: 50mg Suposi: 200mg VO: 4mg/kg/dose No 1º dia e 2mg/kg/dose 2 do 2º ao 5º. EV: <De 20kg = 3mg/kg ˃ De 20kg = 2.4 mg/kg Isto é: 1ª Dose (Hora 0); 2ª Dose (Hora 12); 3ª Dose (Horas 24) correr em 10 - 60 minutos 52 Quinino Comp: 500mg Ampo: 600mg/2 a 6ml PD e Adltos: VO: 30mg/kg/dia: 2 por 3 dias equivalentes a 2 comp de 500mg cada 12 horas. Dose Habitual - EV: D. Ataque: 20mg/kg/dose D. Manutenção: 10mg/kg/dose Para Correr em 4 horas e repetida a Cada 8 horas 7 dias Associar a Clindamicina 20mg/kg/dia:4 doses por 5 dias ou nos Maiores de 8 anos com Doxicilina. Cloroquina (M. Aguda /P.Ovale, Vivax e Malariae) Lupos eritematoso e Artrite reumatóide e Amebíase Intestinal. Comp: 150 e 250mg Amp: 50mg/3ml D.P: D.Diária: 1 à 2 anos: 1 comp de 250mg (D.ÚNICA) 3 à 6 anos: 1 comp de 250mg/dia durante 3 dias. 7 à 11 anos: 500mg no 1º dia e 1 comp do 2º ao 3º dia. Adultos: D.Diária: 250mg/dose de 6/6h no 1º dia. 250mg/dose de 8/8h do 2º ao 3º dia. Fansidar (Primetamina+Sul fadoxina) Comp: 525mg Amp: 525/2,5ml 3 Comp: Dose Única. Para Profilaxia da Malária na Grávida (SPNCM). Davimether-L (Arteméter e Lumenfantrina) Susp: (180/1080mg/ml) PESO 1º DIA 2º DIA 3º DIA De 5 – 6 Kg 7 ml 7 ml 7 ml De 7 –9 Kg 10 ml 10 ml 10 ml De 10 – 14 Kg 14 ml 14 ml 14 ml De 15 Kg 20 ml 20 ml 20 ml 28 - ANTI-PROTOZOÁRIOS Albendazol Comp Mastigável: 200.400mg Susp: 400mg/10ml Cças» de 2 anos e Adltos: Na Giadíase: 400mg/dia p/ 5 dias Na Estrongiloidíase: 400mg/dia p/ 3 dias Na Ancilostomíase.Ascaridíase.Necatoríase. Enterobíase: 400mg em D.Única repetir em 14 dias em Casos Mais Graveis 3 a 5 dias. Ivermectina Comp: 6mg Cças: «15 a 25kg: Meio Comprimido De 26 a 44kg: 1CompD.Única Mebendazol Comp:100.500mg Susp: 100mg/5ml Geral: 100mg 2 Vezes ao dia P/ 3 Dias Praziquantel Comp: 150.500mg Cças: 10 -15mg/kg (D.Única) De 2 a 6 anos: 150mg De 6 a 12 anos: 300mg 53 Secnidazol Comp: 500.1000mg Susp: 150mg/5ml Cças: Na amebíase Intestinal. Giardíase. Tricomoníase: 30mg/kg/dia:3 (2gr) em D.Única Amebíase Hepática: 30mg/kg/dia:3 ( 5 a 7 dias) Tinidazol Drágea: 500mg Drág. Infantil: 200mg Susp. Infa: 500mg/5ml DP: 50mg/kg em D. Única Diária Na Amebíase: 25 a 45mg/kg em D .Única Diária Na Giardíase: 50 a 60mg/kg/dia: 2 P/ 5 dias ou mesmo 50mg/kg em D.Única. 29 – MUCOLITICOS, BRONCODILATADORES E EXPETORANTES Bromexina Xrp. Infa: 4mg/5ml Xrp. Adlt: 8mg/5ml Cólir: 2mg/ml Inalação: 10 gtas/ 2/dia. De 2 a 6 anos: 2,5ml 3/dia 6 à 12 Anos: 5ml 3/dia Adolescentes: acima de 12 anos: 10ml 3/dia ADULTO: D.Habitual: 24mg/dia P.Inalação: 4 ml (8mg), 2×/dia. Xrp: 5ml (8mg) - VO: 3×/dia. Shaltoux Xrp: 107mg/10ml Cças de 2 a 6 anos: 0,1mg/kg:3. Adlt e Doentes Pediátricos com mais de 12 anos: 10ml× 3. Aminofilina Comp: 100.200mg Cólir: 12mg/ml Ampo: 24mg/10ml PD: Na Asma: VO: Iniciar com 4mg/kg/dose 4 e ir aumentando a cada 3 dias até a dose de 6mg/kg/dose 4 para menores de 12 anos e de 5mg/kg/dose 4 para maiores. EV: 3.5mg/kg/dose 4 (Cada dose em 15 a 30min) Infusão Contínua: R/N: 0,2mg/kg/hora. De 1Mes a 1 ano:0,5mg/kg/hora De 1 a 9 anos: 1 a 1,2mg/kg/hora De 9 a 12 anos: 0,9mg/kg/hora Nível Sérico (Asma): 10 a 20ug/ml (Teofilina) NO ADULTO: Na Asma Aguda Ou Exacerbação de DPOC Grave: Dose Inicial (D. Ataque) EV: 5-6mg/kg (240 a 480mg) diluído em 30ml de SF para correr em 10-30minutos. Manutenção EV Contínua: 0,4-0,5/kg/hora (Saudável e não fumante) e 0.7mg/kg/hora nos fumantes e 0,25- 0,3mg/kg/hora, nos pacientes graves com cor pulmonale. Asma e DPOC. Manutenção: Oral: 100 à 200mg/dose 2 a 3 Teofilina Cáps.Lib.Prol: 100.200.300mg Xrp/Susp: 100mg/15ml PD: Até 30kg: 5mg/kg/dose 4 ou 11a 13mg/kg/dose 2. De 3 a 6 anos: 100mgretard/kg/dose 2 De 6 a 12 anos: 200mg retard/kg/dose 2 Dose Máxima Diária: 20mg/kg Exceder se o Nível Sérico for Insuficiente: Normal: 10 a 20mcg/ml ADULTO: Asma: Adlt Médio N/Fumante: 600 a 900mg/dia:2 Adlt Médio Fumante: 900 a 120mg/kg/dia:2 Na DPOC: Cáps: 300mg/dose 2 Comp ou Xrp: 100 a 200 mg/dose 4 54 Ambroxol Pastilha: 20mg Cáps: 75 mg Xrp Ped: 3ml/5ml 6mg/5ml 15 e 30mg/5ml Xrp Adlt: 30mg/5ml DP: Cças abaixo de 2 anos: 2,5ml - 2×/dia. Cças de 2 à 5 anos: 2,5ml - 3×/dia. Cças de 6 à 12 anos: 5ml - 3×/dia. Adulto: 0,5mg/kg/dose 3×/dia. 1 Cáps por dia ou 1 pastilha até 6×/dia. Até 3 dias. Salbutamol / Albuterol (Agonista b-2- adrenergico de Curta duração) Comp: 2 e 4 mg Amp: 0,5mg/1ml Solução Oral: 2mg/5ml Xrp: 2mg/5ml PD: 2-6 anos: 1-25mg/kg/dose 3/dia. De 6-12 anos: 2mg/dose 4/dia. Acima de 12 anos: 2-4mg/dose 3-4/dia ADULTO: VIA ORAL: 4mg/dia 3-4/dia. S.C: 8microgramas/kg repetido a cada 4 horas. EV: 250 microgramas/kg Lento. Terbutalina (Acção Corta) Amp: 0,5mg Xrp: 0,3 e 1,5mg/5ml PD: D.Diária: 0,075mg/kg/dose 3/dia. D.Máxima: 15ml 3/dia. ADULTO: VIA ORAL: 3 à 4,5mg/dia 3/dia. S.C: 0,5-1ml/kg 4 /dia. EV: Diluir 5mg em 1000 ml de soro glicosado 5% e administrar a uma velocidade de 20 à 30gotas /min. Salmeterol (Acção Larga) Pó Inalante: 50mcg/dose PD: A partir de 4 anos de idade: 50 mcg/dose inalado 2/dia. ADULTO: D.Diária: 50 mcg/dose inalado 2/dia. D.Máxima: 100 mcg/dose inalado 2/dia. Formoterol (Agonista B-2- adrenergico de Acção Larga selectiva) Cáps com inalador: 12 mcg Pó Inalante: 12mcg/jato PD: D.Diária: 1 Cáps (12mcg) 2/dia por inalação. D.Máxima: 24mcg/dia para Cças de 5 à 12 anos. ADULTO: D.Diária: 1 à 2 Cáps (12 à 24 mcg) 2/dia por inalação. BRONCODILATADOR INICIO ACÇÃO EFEITO MÁXIMO DURACIÓN ACÇÃO Salbutamol (Acção Corta) 40-50 seg 15-20 min 3-6 h Terbutalina (Acção Corta) 40-50 seg 15-20 min 3-6 h Salmeterol (Acção Larga) 18 min 3-4 h 12 h Formoterol (Acção Larga) 1-3 min 2h 12 h 55 30 – LAXANTESE CATÁRTICOS Bisacodil Comp: 5mg Drág: 5mg Cças de 3 a 13 anos: VO: 1 à 2 comp (5-10mg) 1/dia ou 0,3mg/kg/dia. ADLTOS: 2 à 3 Comp (10-15mg) /dose 1/dia. Lactulose Xarp: 667mg/5ml DP: Constip: 0,3 a 0,5ml/kg/dia:1 -2 Na Encefalopatia Hepática: Cças: 40 a 90ml/dia: 3 -4 e ajustar. Lactente: Iniciar com 2 a 10ml/dia:3 -4 e ajustar a dose para manter 3 -4 Dejecções/dia ADULTO: Na Constipação Instinal: 15 à 30ml 2×dia. D. Máxima: 90ml/dia). Na Encefalopatia Hepática: VO: 15 a 45ml/dose a cada 2 à 6 h e ajustar para obter 2 ou 3 dejecções por dia sem diarreia ou desidratar. D. Máxima: 30-50ml/dia×3. 31 – ANTIDEPRESSIVOS TRICICLOS Amitriptalina Comp: 10; 25 e 75mg D.P: D. Diária: 1mg/kg/dia÷2 à 3 dias. D. Máxima: 2 à 3mg/kg/dia. Enurese Nocturna (12 à 16 anos: 15 à 50mg/dia. ADLTO: D. Habitual: 100 à 200mg/dia. D.Máxima: 300mg/dia Idosos e Adolescentes: 10 à 50mg/dia. D. Máxima: 100mg/dia. Imipramina Drág: 10 e 25mg Cáps: 75 e 150mg D.P: D. Diária: 1,7mg/kg/dia÷ 3. D. Máxima: 5mg/kg/dia. Enurese Infantil ˃ 6anos: 25mg/dia ao deitar. ADLTO: D. Diária: 25mg 1-3×/dia. D. Manutenção: 50 à 100mg ao dia D.Máxima: 150-200mg/dia Em caso de Pânico D.Diária: 10mg/dia. D. Máxima: 200mg/dia. 56 32 – ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPITAÇÃO DE SEROTONINA Sertralina (Depressão e Transtorno Obsessivo Compulsivo) Comp: 50 e 100mg D.P: D. Diária: 25mg/kg/dia÷ 1 (6-12 anos). 50mg/dia ÷ 1 (˃ 12 anos) D. Máxima: 100 à 200mg/kg/dia. ADLTO: D. Diária: 50mg/dia se necessário aumentar 50mg por semana. D.Máxima: 200mg/dia. Em caso de Transtorno de Pânico, de Estresse pós traumático e fobia social: D.Diária: 25mg/dia. D. Máxima: 200mg/dia. Citalopram Comp: 20 e 40mg Xrp: 20mg/ml D.P: Não Indicado ADLTO: D. Diária: 5 à 10mg/dia. D. Máxima: 20mg/dia. 33 – ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA MONO-OXIDASE Moclobemida Comp: 150-300mg DP: Não indicado. ADLTO: D.Diária: 150 à 300mg/dose- 2 à 3×/dia. D.Máxima: 600mg/dia Tranilcipromina Comp: 10mg DP: Não indicado. ADLTO: D. Diária: 10mg/dose- 2 ×/dia. D. Manutenção: 10 à 20mg/dia D. Máxima: 180mg/dia. 34 – ANTIPSICOTICOS OU NEUROLÉPTICOS Quetiapina (Esquizofrenia; Mania, Distúrbio Bipolar, Depressão maior (Autismo)) Comp: 25;100 e 200mg D. Diária: 1,5 à 5mg/dose×2 dias. Em caso de mania: 25mg/dia. D. Máxima: 400mg/dia. ADLTO: D. Diária: 25 à 50mg/dose×2 e aumentar em cada dias até o efeito desejado. D.Máxima: 300 à 800mg/dia. Risperidona Comp: 0,25 e 0,50mg Sol. Oral: 1 mg/ml D. Diária: 0,5mg/dia dias e aumentar em cada dias até D. Máxima: 3mg/dia. ADLTO: D. Diária: 1 à 2mg/dose×2 e aumentar em cada dias até o efeito desejado. D.Máxima: 3 à 4mg/dia. 57 Haloperidol Comp: 1 e 5 mg Amp: 5 e 50mg/1ml D. Diária: 0,1 à 0,05mg/kg/dia×2-3 dias. ADLTO: D. Manutenção: 1-15 mg/dia. Ampo: 2,5 à 5mg/dia. Olanzapina Comp: 2,5; 5 e 10 mg Amp: 10mg/2ml DP: D. Diária: 0,10 à 0,3mg/kg/dia. D. Máxima: 20mg/dia. ADLTO: D. Diária na Esquizofrenia: 5 à 10mg/dia e No Transtorno Bipolar e Mania: 10 à 15mg/dia D.Máxima: 20mg/dia. Clorpromazina Comp: 25 e 100mg Amp: 5 e 25mg/5ml Gotas: 40mg/ml DP: D. Diária: 0,5 à 1mg/kg/dose×4-6 dias. Antiemético: 1 à 4mg/kg/dia ×4-6 dias. D. Máxima: <5 anos: 40mg/dia. De 5-12 anos: 75mg/dia. ADLTO: D. Diária: 25 à 100mg/dose×3-4/dia ou 25 – 100mg IM repetida dentro de 1 à 4 h D.Máxima: 2g/dia. 35 – ANTIESPASMÓDICO Buscopam (Butilescopalamina, Hioscine,Hiospan) Drágea: 10mg Amp: 20mg/5ml Gotas: 10mg/ml DP: Cça de 1 à 6 anos: 20 à 40 gtas VO- 3 à 5×/dia Lactentes: 10 gtas (5mg) VO- 3 à 5×/dia Amp - Lactentes e Cças < de 12 anos: 0,3 à 0,6mg/kg/dose÷3 D. Máxima- Lactentes e Cças < de 12 anos: 1,5mg/kg/dia. D. Máxima – Cças ˃ de 12 anos: 100mg/dia. ADLTO:D. Diária: 10 à 20mg/VO- 3 à 5×/dia. D.Máxima: 100mg/dia. 36 – DROGAS PARA EMERGÊNCIAS E PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Atropina (Anticolinérgico) (Intox/ Organofosforados) Amp: 0’25mg/1ml Amp: 0’5mg/1ml D.P: Arritmias: 0,01 à 0,03mg/kg -EV D.Diária: 0,1mg/kg. D. Máxima: 0,5 à 1mg/kg Na Asma e Broncoespasmo: Inalação: 0,03 a 0,05mg/kg/dose D. Máx: 2,5mg/dose) até 4 vezes ao dia. ADLTS: EV – Bradicardia Sintomática: 0,5 à 1mg/dose em que pode ser repetida a intervalos de 4 a 5 min em SOS. Antiespasmódico: 0,4 à 1,2mg a cada 4 à 6 horas. Adrenalina (Epinefrina) Amina vasoactiva Ampo: 1mg/1ml D.P: EV: 0,01mg/kg ou 0,1ml/kg da solução diluída para 1:10.000 (Uma Amp em 9ml de S.F0,9% Cálculo Rápido: P 0’1ml Choque Anafilático: 0,3 a 0,5ml SC.IM D.Habitual: 0,01 à 0,03mg/kg a cada 3-5minutos. ADLT: Na P. Cardíaca: EV: 1mg (=1 Ampo) por dose a cada 3 à 5 minutos durante as manobras de reanimação. Como Anti-hemorrágico: 1:1000 embebida em gaze ou algodão. Na asma: 0,3 à 0,5ml IM ou SC de 4/4h ou 6/6h. 58 37 - TROMBOLÍTICOS E FIBRINOLÍTICOS Alteplase (Ativador tissular de plasminogenio, Trombolítico, Antitrombotico) Amp: 50mg D.P: Não Indicado ADLTO: No IMA: 100mg nos Ptes com até: 67kg E 1,25mg/kg nos Ptes com mais de 67kg. Embolia Pulmonar: 100mg infundida em infusão contínua até 2 horas. AVC Isquémico: 0,9mg/kg Máximo 90mg sendo 10% em 3 minutos e o resto em 1 hora D. Estreptoquinase (Trombotico usado na trombose venosa, embolia pulmonar, infarto miocárdico recente) Amp: 250.000 U 750.000 U 1.500.000 U D.P: Não Indicado ADLTO: No IMA: 1.500.000UI -EV diluído em 100ml de SG/SF 0,9% para correr em 1 hora. Tromboembolismo Pulmonar: 250.000.000UI em 30 minutos, seguido de 100.000UI/h por 24- 72 horas. Embolia e Trombose: 250.000 UI seguido de 100.000 UI/h por 24 h. 38 – ANTIANÊMICOS Acido Fólico Comp: 2 e 5mg Comp: 1g Gotas: 0,2 à 04mg/ml D.P Prematuros e Lactente: 5 à 10 gtas/dia Cças entre 2 e 4anos: 10 à 20 gtas/dia Cças acima de 4 anos: 20 à 40 gtas/dia Comp: 5mg/dia. ADLTOS: 2 à 5mg/dia Na prevenção da recorrência de malformações do tubo neural: 5mg/dia- Durante o período periconcepcional e prolongar até ou durante 8 semanas da gestação ou mesmo até ao fim da gestação. Sulfato Ferroso (Ferronil e Vitafer) Drágea: 40; 50 e 109mg Xarp: 5 e 30mg/5ml Gotas: 1-2mg/gota (25mg/5ml D.P: 4 – 6mg/kg/dia 2 Prematuros: 6mg/kg VO 3 ADLTOS: 3 – 5mg/kg/dia ou 60 – 240mg Ferro Dextrano Ampo: 250mg/5ml Cças: EV (3mg/kg/dose por 3 vezes por semana diluído em SF 0,9% Infundir em mínimo 3,5 horas. IM Profundo: Em < de 5 anos: 13 Hb kg 2.5ml Em ˃ de 5 anos: 13 – Hb Kg 5ml 59 39 - HEMOTRANSFUSÃO SANGUÍNEA Adulto e Cça ------ 10 – 15 - 20ml/kg Hb --------------------- inferior a 6g/dl Anemia Grave ----- Inferior a 5g/dl Hemácias. Hematocríto -------- Inferior a 20%. Plaquetas ----------- Inferior a 50.000. OBS: As transfusões devem correr no máximo 4 horas. Em caso de hipersensibilidade Sanguínea deve-se fazer (Hidrocortesona 50 – 100mg) - 30 minutos antes da Transfusão. Após a Transfusão deve fazer também Furosemida para evitar possiveis edemas pós Transfusionais. 40 - EXEMPLO DE CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS: 1 – Cça com o peso de: 10 Kg 2 - Dipirona Ampola (2,5g/5ml) 3 - PI=15mg/kg/ml 4 - Fórmula 5 - D 6 - D 7 - D D = 0.3 ml IM em 8/8h ou SOS. OBS: Se o resultado final for acima de 0.56 ml arredonda-se por excesso, que será 0.6 ml. Caso for 0.55 arredonda-se por defeito, que será 0.5 ml. OUTRO EXEMPLO: Cça:10 Kg Ceftriaxona Ampola (1g) Inj Diluir em 10 ml de SF- 0.9% ou em água para injecção. PI=50-100mg/kg/ml Fórmula D D DD = 5 ml EV 1x/dia. Ou dividir por 2 será 2.5 ml EV 12/12 horas Por 7 dias. 60 41 - CÁLCULO DA SUPERFICIE CORPURAL JUNTO COM A HIDRATAÇÃO PARENTERAL 42 – ESQUEMA TERAPÊUTICO DA FEBRE TIFOIDE A Salmonela Typhi é um bacilo gram-negativo. Este bacilo está dotado de três (3) antigenos: 1 – Flagelar de constituição proteica conhecida por antigeno: H; 2 – Somático designado como antigeno: O; 3 - O Vi designado como antigeno de Virulência. Obs: Estes dois últimos são de constituição glucolípida. QUADRO CLÍNICO O Período de incubação é de 10 dias mas que pode variar de 3 à 60 dias em dependência da dose infectante e o estado de defesa do hospedeiro. - Febre que se converte em remitente ou continuas entre 39-40ºC que se não for tratado pode ir até 2 ou 3 semanas; - Calafrio - Cefaleia generalizada e muito intensa; - Mal estar; - Anorexia; - Dor abdominal intensa que se acompanha de flatulência intensa e constipação que é seguido de diarreias. - Tosse Seca; - Epistaxe frequente na etapa inicial da enfermidade; - Bradicardia relativa (Dissociação Pulso-Temperatura); - Sonolência e pode haver delírio. - Eritema característico (Roseola Tifoídica) comum na segunda semana caracterizada por lesões maculopapulares de 2-4mm de diâmetro, que aparece na parte superior do abdómen e anterior do tórax. - Hepatoesplenomegalia durante as primeiras semanas; - Baço palpável. FORMAS CLÍNICAS • Forma Gastroentérica: Começa de maneira brusca com vómitos e diarreia, calafrios e febre. • Forma Meníngea: Por uma enterorragia o que tem posto em evidencia a origem Tifoídica de um síndrome meníngeo completo. • Forma de depressão medular febril com síndrome hemorrágico (petequias, gengivorragias), anemia e granulopatia de até 2/109/L. Que muitas das vezes se confunde com uma anemia aplastica ou com de uma leucemia aguda. • Forma Febril Inespecífica: Desde a aplicação do hemocultivo em forma sistemática a todos os quadros febris sem diagnóstico. 61 • Forma do Ancião e da Mulher Grávida: No ancião a febre tifoidea é sempre severa e fatal. Ao passo que na mulher grávida ameaça sempre o feto e produz aborto prematuro. EXAMES COMPLEMENTARES • Hemograma Completo: Anemia normocitica e normocrómica muitas das vezes relacionada com perda de sangue pelos intestinos ou com depressão medular óssea. leucopenia habitualmente inferior a 2.500 células/mm3 que podem alcançar 20.000- 25.000 células/mm3 em casos de perfuração intestinal e em abcessos piogenos. • Trombocitopenia. • Pode haver alterações das provas hepáticas e das concentrações das enzimas musculares. • Fezes: sangue oculto durante a 3ª e 4ª semana. • O Dco definitivo requer de isolamento definitivo da salmonela typhi a traves dos meios de cultivos: • - Hemocultivo: Desde o princípio da primeira semana é positivo em 80% dos casos e ao termino da 3ª semana em 50%. • - Coprocultivo: é positivo em qualquer etapa da enfermidade, mas a máxima frequência se encontra durante as 3ª ou quinta semana. • - Medulocultivo: As vezes é positivo depois dos Hemocultivo serem negativos, se le atribui maior percentagem de positividade que o hemocultivo (90%) quando se passou 5 dias ou menos dias com o antibioterapia. • - Urocultivo: é positivo na primeira semana. • - Cultivo de Roseola: Se apresenta em 25-30% em crianças. • - Cultivo do Liquido duodenal: tem valor em indivíduos com suspeita de ser portadores. • Aumento das Aglutininas: • O somático (O) e o Flagelar (H) alcança um mínimo durante a 3ª semana. • O somático (O) e o Flagelar (H) quadruplica em ausência de imunização contra a febre tifoide durante as 4ª ou 6ª Semana. • A partir da 2ª semana consideram-se positivas quando os títulos de ambos anticorpos O e H forem superiores ou iguais a 1:160. • Actualmente: PCR e sonda de ADN para detectar Typhi no Sangue. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico da Febre Tifoide pode suspeitar-se com antecedentes epidemiológicos, quadro clínico, ao passo que a confirmação definitiva se estabelece isolando o germe no sangue, na medula óssea, na urina e as vezes no esputo ou exudado purulento. • Assim como a clássica Reacção de Widal. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Por causa da febre alta, leucopenia entre outros sinais e sintomas que ela apresenta, o diagnostico diferencial dá-se por: - Outras Salmoneloses, - Shigelose; - Paludismo; - Leptospirose; - Tuberculose disseminada; - Brucelose; - Mononucleose Infecciosa; - Pielonefrite; 62 - Bronquites aguda; - Influenza ou Pneumonia causada por Virús ou por mycoplasma pneumoniae; - Meningite ou encefalite; - Enfermidade de Hodgkin. EVOLUÇÃO E COMPLICAÇÕES As principais complicações são: 1 – Enterorragia por ulceração de vasos importantes nas placas de peyer frequente por geral na 1ª semana, que se acompanha com aceleração do pulso, palidez, lipotimia e por fim o choque Hipovolémia. 2 – Perfuração intestinal por necrose das placas de peyer, que se vai manifestar por distensão abdominal, dor, paragem de expulsão de gases e fezes o que resulta notável quando o paciente apresentava diarreias; o pulso se acelera, a febre pode descender nas 1ªs horas e logo elevar-se. Formando assim o quadro peritonitico comum. A radiografia do abdómen pode mostrar um pneumoperitoneu. TRATAMENTO PROFILÁTICO A Profilaxia da febre tifoide baseia-se na higiene da água, dos alimentos, das excretas e higiene pessoal que para tal recomenda-se: Desinfectar a água que se utiliza para beber e para a preparação de alimentos mediante o processo de ebulição ou adicionando produtos químicos desinfectantes que contem cloro ou plata. Cubrir de maneira apropriada os recipientes onde se almazena a água para o consumo. Manejar e processar adequadamente os alimentos aplicando as medidas de segurança isto é Lavado adequado das mãos com água e sabão antes da manipulação ou do consumo dos alimentos; Lavar bem as frutas e verduras com abundante água tratada ou desinfectada; Ingerir alimentos cozidos e quentes; Evitar comer alimentos crus como mariscos, e alimentos que se vendem na via pública. Depositar as vassouras em baldes com tampa; Evitar o fecalismo; Fazer educação sanitária à comunidade. Vacina antitifoidica. TRATAMENTO DA ENFERMIDADE A maioria dos pacientes com febre tifoide pode fazer o tratamento de forma ambulatória. Só requerem hospitalização os que reúnem os seguintes critérios: - Vómitos persistentes; - Diarreias Severas; - Distensão abdominal; - Desidratação de moderada à severa; - Fracasso do tratamento antimicrobiano ambulatório inicial; - Hemorragias a qualquer nível. 63 São ingressados nas unidades de cuidados intensivos aqueles pacientes com: - Alterações Neurológicas refractárias ao tratamento; - Miocardites; - Coagulação Intravascular Disseminado; - Síndrome Urémico-hemolitico. SINAIS DE ALARME - Quando a Febre persistente depois 4 dias de antibioterapia; - Dor abdominal; - Vómitos persistentes; - Diarreias Severas; - Distensão abdominal; - Desidratação; - Dificuldade respiratória; - Hemorragias a qualquer nível. TRATAMENTO GERAL 1- Repouso no leito; 2 – Dieta com alimentos Ricos em Fibras; 3 – Ingerir bastante água; 4 – Colher e avaliar os Sinais Vitais a cada 3 à 4 h; 5 – Fazer enemas evacuantes a pouca tensão (1L). TRATAMENTO FARMACOLÓGICO FÁRMACOS DA 1ª LINHA: - Ciprofloxacina (500mg) ---------------------------------------- Comp 1 comp 12/12 horas durante 7 dias. Ou - Ofloxacina (400mg/10ml) --------------------------------------- Amp 10-15mg/kg/dose:2 durante 2 à 3 dias - Cefixima (400mg) ------------------------------------------------- Comp 1 comp 12/12h durante 14 dias – VO. - Clorafenicol (500mg) ---------------------------------------------Comp1 comp 6/6 h durante 14 dias – VO FÁRMACOS DA 2ª LINHA: - Ampicilina (500mg) ----------------------------------------------- Cáps 2 Cáps 6/6h por 14 dias – VO - Amoxicilina (500mg) ---------------------------------------------- Cáps 2 Cáps 8/8h por 14 dias – VO - Co-trimoxazol (480mg) ------------------------------------------ Comp 1 comp 12/12h por 14 dias - VO 64 PARA BROTES EPIDEDÉMICOS SE RECOMENDA: - Azitromicina (500mg) ------------------------------------------- Comp 1 comp a cada 24 h por 7 dias – VO As Cefalosporinas de terceira geração são indicadas nos seguintes casos: - Falha do tratamento ambulatório inicial; - Resistência aos fármacos de 1ª linha; - Impossibilidade de administrar tratamento por VO; - Febre tifoide Complicada; - Recaída da enfermidade. 1 – Cefotaxima (1g) ------------------------------------------- Amp 1-2 g a cada 6 à 8h – IV por 14-21 dias Ou 2 – Ceftriaxona (1g/10ml) ------------------------------------ Amp 2 à 4 g a cada 12-24h – IV por 14-21 dias Ou 3 – Cefaperazona (250mg) ------------------------------------ Amp 60mg/kg/dose – IV em duas doses por 2 semanas. Na grávida se utiliza Ampicilina ou Cefalosporina de 3ª Geração nas doses descritas. Se entre o 4º ou 5º dia de antibioterapia a febre persistir, distensão abdominal, delírio, obnibulação, estupor ou coma, choque Séptico está indicado o uso de esteróides: 1 - Hidrocortesona (100mg/2ml) ------------------------------ Amp 1 amp diário por 4-5 dias Ou 2- Dexametasona (2mg/1ml) ----------------------------------- Amp 3mg/kg – IV de entrada seguido de 1mg/kg a cada 6h por 48h. Obs: Podem Mascar a perfuração Intestinal e aumentar a frequência das recaídas. TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES Na hemorragia Intestinal: - Suspender VO por 24h; - Hidratação Parenteral; - Antibioterapia por via parenteral; - Transfusões sanguíneas segundo a magnitude do sangramento; Na perfuração Intestinal: 1- Tratamento Cirúrgico de Urgência; 2 – Usar Gentamicina e Metronidazol em doses altas, hidratação e oxigenoterapia. 65 TRATAMENTO DOS PORTADORES SAUDÁVEIS OU CRÓNICOS Ampicilina de 4-6g diário por VO ou combinações de Ampicilina ou Amoxicilina 100mg/kg com Probenicina 30mg/kg/dose; Ou - Co-trimoxazol 2 comp 12/12h com Rifampicina 600mg uma vez ao dia. - Pelo menos por 6 semanas. Se sem melhoria deve-se fazer Colecistectomia. Na actualidade o tratamento dos pacientes saudáveis utiliza-se: - Fluoroquinolonas: - Ciprofloxacina 500mg a cada 12h ou Ofloxacina 200mg a cada 12h por 4 semanas. - A existência da Litiase biliar ou Renal condiciona uma elevada taxa de fracasso na eliminação do estado de portador Crónico. CRITÉRIOS DE ALTA CLÍNICA Quando se obtêm três Coprocultivos seriados negativos em dias consecutivos 3 dias depois da suspensão da antibioterapia. 66 ADVERTENCIA Advertimos a todos usuários deste pequeno manual que utilizem-no e se encontrarem algo estranho por favor não fale sozinho, entre em contacto com o elaborador a partir do seguinte endereço electrónico: flavianochinhele48@gmail.com. Estude este manual e as suas sugestões podem enviar também neste correio electrónico. Saudações a todos na perspectiva que o senhor Deus venha nos abençoar a cada ciclo respiratório nosso. Espero que venham gostar. Prometemos que na próxima actualização estaremos muito melhor. Bem-haja. Bom internato a todos meus Colegas. mailto:flavianochinhele48@gmail.com 67 BIBLIOGRAFIA Durante a elaboração deste manual foram consultadas várias literaturas, incluindo literaturas Cubanas, Portuguesas e Brasileiras tais como: - Manual de Medicina Interna Roca actualizado. - Manual de Farmacologia Clínica Moron - Entre outros.