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MANUAL DE 
DOSES 
TERAPÊUTICAS 
 
 
1ª EDIÇÃO/2020 
DE FLAVIANO JOSÉ CHINHELE 
 
PARA 
ESTUDANTES E 
PRESCRITORES 
 
2 
PREFÁCIO À 1ª EDIÇAO DO MANUAL DE DOSES TERAPÊUTICAS 
 
Para proporcionar a melhor experiência durante o exercício da profissão de saúde e o 
resultado para os nossos pacientes, achei melhor elaborar este manual de Doses 
Terapêuticas para tornar cada vez mais efectiva a prescrição e a administração de 
medicamentos a nível Local e Nacional. 
Neste Manual, estão disponíveis orientações voltadas para a prescrição e disposição 
de medicamentos de uma forma resumida facilitando as consultas de urgências e as 
consultas externas. 
Esperamos que esta ferramenta estratégica seja útil no dia-a-dia dos profissionais de 
saúde e contribua também para assegurarmos a qualidade na prescrição e no atendimento 
oferecido aos nossos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
AGRADECIMENTOS 
 
 À Deus todo Poderoso Pela vida e por tudo que tem feito no meu dia-a-dia e na 
minha vida estudantil. 
 Aos meus pais que tanto inspiram-me a vontade de crescer e aprender cada 
vez mais. 
A todos os profissionais de saúde, em especial aos Estudantes e estagiários da 
Faculdade de Medicina do 6º que contribuíram com seu esforço dedicação de forma 
directa e indirecta para a elaboração e publicação deste Manual de Doses 
Terapêuticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
ABREVIAÇÕES 
 
<: Menor 
>: Maior 
≥: Maior ou igual 
≤: Menor ou igual 
ACD: Anticoagulante 
Citrato Dextrose 
Adsv: Adesivo 
Amp: Ampola 
Bis: Bisnaga 
BST: Bastão 
c/: com 
CAM: Concentração 
Alveolar Mínima 
Cap: Cápsula 
CIM: Centro de Informação 
sobre Medicamento 
Clcr: Depuração da 
Creatinina 
CMV: Citomegalovírus 
Colh: Colher/Colheres 
Cp: Comprimido 
Dis: Disco 
Drg: Drágea 
Eferv: Efervescente 
Env: Envelope 
EUA: Estados Unidos da 
América 
EV: Endovenoso 
Fap: Frasco Ampola 
FF: Formas Farmacêuticas 
Flac: Flaconete 
Fr: Frasco 
gr: Grama 
Gts: Gotas 
h: Hora 
IM: Intramuscular 
Inj: Injetável 
Kcal: Quilocalorias 
Kg: Quilograma 
L: Litro 
Liof: Liofílico 
Manip: Manipulado 
Mastig: Mastigável 
mcg: Micrograma 
mEq: Miliequivalência 
mg/dia: Miligrama por dia 
mg/mL: Miligrama por 
Mililitro 
Mg: Magnésio 
mg: Miligrama 
min: Minutos 
mL: Mililitro 
N/D: Não Disponível 
NE: Nutrição Enteral 
Nebuliz: Nebulização 
NR: Notifcação de Receita 
NRE: Notifcação de 
Receita Especial 
Of: Oftálmico 
pH: Potencial 
Hidrogeniônico 
PVC: Cloreto de Polivinila 
p/: para 
qsp: Quantidade Sufciente 
Para 
QT: Quimioterapia 
Rev: Revestido 
RM: Receita Médica 
SC: Subcutâneo 
Seg: Segundos 
Ser: Seringa 
SF: Soro Fisiológico 
SG: Soro Glicosado 
Sol: Solução 
Subl: Sublingual 
Sup: Supositório 
Top: Tópico 
Transd: Transdérmico 
U: Unidades 
UI: Unidades Internacionais 
USP: United 
StatesPharmacopoeia 
VO: Via Oral 
VR: Via Retal 
Vol: Volume 
Xrp: Xarope 
 
5 
NOTA IMPORTANTE 
 
A Medicina é uma ciência em constante transformação, que conhece um contínuo 
desenvolvimento. 
A investigação e a experiencia clínica alargam continuamente o nosso conhecimento da 
farmacoterapia adequada. 
Na medida em que este manual refere qualquer posologia ou aplicação, os leitores 
podem estar seguros de que o autor e os colaboradores esforçaram-se bastante para que tais 
referências estejam de acordo baseando-se em vários manuais demonstrados nas referências 
Bibliográficas. Mas é da obrigação do prescritor saber os efeitos colaterais e suas contra-
indicações. Tudo isso para evitar iatrógenia. 
NUMA RECEITA 
 
- Nome do Centro, Posto de saúde ou do Hospital. 
- Nome do Paciente 
- Idade 
- Peso 
- Morada 
- Nº de Ordem ou 
- Escrever o nome do prescritor com letra clara, legível. 
 
FÁRMACOS. Ex: 
 
- Nome genéricodo fármaco -------- Paracetamol 
- Apresentação -------------------------- 500mg 
- Quantidade ----------------------------- 10 Comp; 
- Forma Galénica --------------- Comp/xpe/sup/Susp; Colírio; Bisnaga. 
- Posologia ------------------------------- 1cmp 8/8. 
- Duração --------------------------------- 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
6 
ÍNDICE 
 
Prefácio à 1ª edição do manual de doses terapêuticas 
Agradecimentos 
Abreviações 
Nota importante 
Prescrição de medicamentos ---------------------------------------------------------------------------------- 7 
1 - Analgésicos e antipiréticos --------------------------------------------------------------------------------- 9 
2 - Analgésicos opióides e antagonistas --------------------------------------------------------------------11 
3 - Antiinflamatórios esferoidais (aies) -----------------------------------------------------------------------11 
4 – Antibacterianos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
1 – Penicilinas ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 
2 - Penicilinas com inibidores de beta-lactamases ----------------------------------------------------- 17 
3 – Carbapenemos --------------------------------------------------------------------------------------------- 17 
4 – Aminoglicosídeos ------------------------------------------------------------------------------------------ 17 
5 – Macrolídeos ------------------------------------------------------------------------------------------------- 19 
6 – Nitroimidazólicos ------------------------------------------------------------------------------------------- 19 
7 – Cloranfenicol ------------------------------------------------------------------------------------------------- 20 
8 – Cefalosporinas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 21 
9 – Quinolonas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 
10 – Tetraciclinas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 25 
11 – Sulfonamidas --------------------------------------------------------------------------------------------- 26 
12 – Lincosamidas --------------------------------------------------------------------------------------------- 26 
13 – Nitrofuranos ----------------------------------------------------------------------------------------------- 27 
14 - Vancomicina / teicoplanina ---------------------------------------------------------------------------- 27 
14 - Classificação dos casos de tuberculoses --------------------------------------------------------- 28 
14 - Esquema terapêutico actual do tratamento da tuberculose ---------------------------------- 29 
15 – Hipotensores --------------------------------------------------------------------------------------------- 30 
16 – Antidiabéticos / Hipoglicemiantes ------------------------------------------------------------------- 41 
17 – Hipolipemiantes / Antilipemiantes / Estatinas ---------------------------------------------------- 45 
18 – Anti-histamínicos ---------------------------------------------------------------------------------------- 46 
19 – Anti-eméticos --------------------------------------------------------------------------------------------- 47 
20 – Anticonvulsivantes -------------------------------------------------------------------------------------- 48 
21 – Anti-ácidos minerais ------------------------------------------------------------------------------------ 48 
22 – Anti-ácidos – inibidores de h2 ------------------------------------------------------------------------ 49 
23 – Anti-ácidos – inibidores de bomba protônica ----------------------------------------------------- 50 
24 - Fármacos protetores da mucosa gástrica ---------------------------------------------------------- 50 
35 – Análogos de prostaglandinas -------------------------------------------------------------------------50 
26 – Esquema actual terapêutico da úlcera péptica --------------------------------------------------- 51 
27 – Anti-paludicos --------------------------------------------------------------------------------------------- 51 
28 - Anti-protozoários ------------------------------------------------------------------------------------------ 52 
29 – Mucoliticos, broncodilatadores e expectorantes ------------------------------------------------- 53 
30 – Laxantes e catárticos ----------------------------------------------------------------------------------- 55 
31 – Antidepressivos triciclos ------------------------------------------------------------------------------- 55 
32 – Antidepressivos inibidores da recapitação de serotonina ------------------------------------- 56 
33 – Antidepressivos inibidores da mono-oxidase ----------------------------------------------------- 56 
34 – Antipsicoticos ou neurolépticos ---------------------------------------------------------------------- 56 
35 – Antiespasmódicos --------------------------------------------------------------------------------------- 57 
36 – Drogas para emergências e parada Cardiorespiratória --------------------------------------- 57 
37 - Trombolíticos e fibrinolíticos -------------------------------------------------------------------------- 58 
38 – Antianêmicos --------------------------------------------------------------------------------------------- 58 
39 - Hemotransfusão sanguínea --------------------------------------------------------------------------- 59 
40 - Exemplo de cálculos de medicamentos ------------------------------------------------------------ 59 
41 - Cálculo da superfície corporal junto com a hidratação parenteral ---------------------- 60 
42 – Esquema terapêutico da febre tifoide ------------------------------------------------------------- 60 
 Advertência ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 66 
 Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 67 
 
7 
 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
A prescrição é a ação que realiza um médico quando receita os fármacos que deve 
consumir seu paciente como parte do tratamento de uma enfermidade ou de um transtorno da 
saúde. 
 
A prescrição que realiza o médico é uma instrução dirigida ao farmacêutico, que atua 
como dispensador daquilo que indica o prescritor. Sem a ordem do médico, o farmacêutico não 
pode entregar fármacos. 
 
PROCESSO DE PRESCRIÇÃO. 
 
 Não é um acto reflexo. 
 É um processo lógico deductivo e razoado. 
 Baseado em informação global e objectiva. 
 Devem estar presentes: 
 Profundos conhecimentos da fisiopatologia da enfermidade que se va a tratar. 
 Características individuais do paciente. 
 Características farmacológicas do medicamento seleccionado. 
O uso racional de fármacos implica obter o melhor efeito, com o menor número 
possível de fármacos, durante o período mais curto possível e a um custo razoável. 
O uso Racional (Adequada): 
1. Adequada indicação (individualização do tratamento). 
2. Correcto esquema de tratamento (dose, intervalo e tempo de administração, vía de 
administração e forma farmacéutica). 
3. Combinações medicamentosas beneficiosas ou não riscosas. 
Os Factores que contribuem à prática irracional ou inadequada dos medicamentos 
são: 
 Formação inadequada em Farmacologia Clínica. 
 Falta de educação continuada dos hábitos prescriptivos. 
 A pressão que exercem os pacientes sobre o médico para que receitem-lhes 
medicamentos para tratar cada síntoma. "receitas de complacência". 
 Dúvidas com o diagnóstico. 
 Não considerar as evidencias científicas e limitarse a sua experiência profissional. 
 Interpretação pessoal das fontes da informação de medicamentos. 
 Consulta muito numerosa. 
 
8 
 
A Prescrição irracional é: 
 Incorreta 
 Excessiva 
 Submedicação 
 Múltiplo 
 
1. Incorrecta: prescreve-se o medicamento inadequado, como o uso de fármacos não 
relacionados com o diagnóstico. Ex: antimicrobianos em infecções virais. 
2. Excessiva: administração de fármacos em doses altas desnecessárias ou por 
compridos períodos. Ex: uso de ansiolíticos. 
3. Submedicação: não prescrever os fármacos necessários ou fazê-lo em doses 
subterapéuticas. Ex: não prescrever analgésicos ou fazê-lo em doses insuficientes se o paciente 
apresentar dor. 
4. Múltiplo: uso desnecessário de combinações a doses fixas. Ex: preparações 
antigripais. 
 
CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA A SELECÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
1- Eficácia. 
2- Segurança. 
3- Conveniência. 
4- Custo. 
 
INFORMAÇÕES BÁSICAS 
1- Medicamento – produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
2- Droga – substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. 
3- Produto – toda substância, mistura de substâncias, vegetais ou parte de vegetais, 
fungos ou bactérias, que sofreram ou não transformação, manipulação ou industrialização, e 
com possibilidade de ser ingerido ou administrado a homem ou animal. 
4- Substância – qualquer agente químico que afecta o protoplasma vivo. 
5- Psicotrópico – substância que pode determinar dependência física ou psíquica, e 
relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas. 
6- Entorpecente – substância que pode determinar dependência física ou psíquica 
relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes. 
 
 
9 
 
1 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS AINEs 
 
 O mecanismo de acção dos AINEs foi desvendado no ano de 1971, quando Vane e 
colaboradores estabeleceram que as principais acções dos AINEs, estavam relacionadas com a 
sua capacidade de inibir a oxidação do ácido araquidônico pela inibição das cicloxigenases 
(COXs). 
 
 A activação da fosfolipase A2, em resposta a diversos estímulos, hidrolisa os fosfolipídios da 
membrana liberando ácido araquidônico no citoplasma, onde ele passa a ser substrato para a 
acção de duas enzimas, a ciclooxigenase e alipooxigenase. Por acção dessas duas enzimas no 
substrato são formadas as prostaglandinas, tromboxanos A2 pela via da ciclooxigenase e pela via 
da lipooxigenase, os leucotrienos, lipoxinas. 
 
 São duas principais isoformas da cicloxigenases. A isoforma da COX-1 é uma enzima 
presente constitutivamente na maioria das células, ela está presente nas condições fisiológicas, 
presente nos vasos sanguíneos, plaquetas, estômago e rins. Já a COX-2, é uma enzima induzida 
nas células inflamatórias por algum estímulo inflamatório estando presente não só em células 
mas também no estômago, porém em quantidades muito menores, sua acção é estimulada pela 
presença de citocinas pro-inflamatórias, ela é regulada durante o processo inflamatório. 
Normalmente é inibida por glicocorticoides e por algumas interleucinas (IL-4, IL-10 e IL-13). 
 
Apesar da maior parte da COX-2 ser produzida de maneira induzida, alguns estudos apontam 
que a expressão constitutiva da COX-2 apesar de ser mínima, contribuem positivamente nos 
processo de homeostase do organismo, como a função renal, cardiovascular e pulmonar e na 
organogênese normal de fetos. 
 
Por esse motivo, alguns trabalhos questionam o fato da inibição da COX2 estar somente 
relacionado aos efeitos benéficos das acções dos AINEs, conforme os autores NAVARRO e 
BAGNOLI (2001) que demonstram que a COX-2 está presente em importantes processos em 
especial no sistema reprodutor feminino. 
 
Os fármacos usados para a inflamação podem ser divididos em alguns grupos, sendo 
empregados dependendo do processo inflamatório envolvido. 
 
RESUMO DO MECANISMO DE ACÇÃO 
 
– Inativação das cicloxigenases (COX1-constitutiva e COX2-indutiva) e lipoxigenase 
- Inibição da COX-1.A inibição da COX-1 (enzima constitutiva) acarreta em efeitos adversos digestivos e 
renais dos AINE por bloqueio da função protectora das PGs nesses sítios (relação com efeitos no 
trato GI). 
- Inibição da COX-2 
O uso actual de inibidores selectivos da COX-2 (enzima induzível na inflamação) leva ao 
tratamento da inflamação sem efeitos adversos comuns. 
 
EFEITOS 
– Analgésico; Antipirético; Anti-inflamatório; Antitrombótico. 
 
 
10 
 
FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE TERAPEUTICA 
 
Dipirona Sódica / 
(Metamizol / 
Novalgina) 
 
Comp: 300-500mg 
Susp: 50mg/ml 
Xarop: 50mg/ml 
Gotas: 25mg/gta 
Ampo: 500mg/2 e 2-5ml 
Ampo: 2.5g/2 e 5ml 
D.P: Analgésicos e Antipirético: 
VO:10 a 25mg/kg/dose 4 
Lactente: 10mg/kg/dose 4 
Pré-Escolar: 15mg/kg/dose 4 
Escolar: 25mg/kg/dose 4 
EV: 15mg/kg/dose = 0,03ml/kg/dose 
Gotas 
De: 1 – 11 Meses (5 –8): 3–6 gtas/dose 4 
De: 1 – 3 anos (9 – 15kg): 7–12gtas/dose 4 
Rango: 15-25mg/kg/dose. 
Paracetamol / 
(Benerum/ 
Acetaminofen) 
Comp: 500.750mg 
Cáps: 650mg 
Susp: 160mg/5ml 
Xarp: 125mg/5ml 
Colí/Gotas: 10mg/gota 
Amp: 150 e 200mg/2ml 
Amp: 375mg/5ml- IM; IV 
Amp: 450mg/3ml- IM; IV 
Amp: 750mg/5ml- IM; IV 
D.P: 10– 15mg/kg/dose 4 –5 doses 
 1gta/kg/dose 
Adlto: 0,5-4g/dia 
D.P= D.Máx: 40-60mg/kg/dia. 
Adlto=D.Máx: 4g/dia. 
Ibuprofeno Comp: 200.400.600mg 
Susp: 100 e 200mg/5ml 
 
D.P: Antitermico: 5 – 10mg/kg/dose 4 
D.Máxima: 40mg/kg/dia 
Analgésico: 4 – 10mg/kg/dose 3 – 4 
Anti-inflamatório: 30– 50mg/kg/dia 3 – 4 
D.Máxima: 2.4g/dia 
Adlto: 1200 – 2400mg/dia 4 – 6 
Nas Dismenorreia e como Antitermico: 
 200– 400mg/dose 4 – 6 
Ácido 
Acetilsalicílico 
(Aspirina) 
Comp: 320 –500mg 
Comp: 100 – 500mg 
Comp: 100 –300mg 
D.P: Febre e Dores: 30–65mg/kg/dia 4 ou 
10 – 15mg/kg/dose 
Anti-inflamatório: 65– 130mg/kg/dia 4 – 6 
Adltos: 
Profil do AVC Esquémico: 30 – 325mg 
(Mastigar) ao 1º sinal de Ataque asseguir 80 
– 160mg/dia. 
Profil do Infarto e Tromboses: 100-
300mg/dia 
Antinflama: 2500 – 400mg/dia 4 – 6 
D.Máx: 4g/dia 
Diclofenac 
(Voltaren) 
Comp: 50;75;100mg 
Supos: 100mg 
Ampo: 75mg/3ml-IM 
D.P: 2-3mg/kg/dia. 
Adlto: 50-150mg/dia 
D, Máx: 100-150mg/dia 
Anaflam Comp: 500mg;725mg 
Susp: 225mg/5ml 
 
D.P: Antitermico: 5 – 10mg/kg/dose 4 
D.Máxima: 40mg/kg/dia 
Analgésico: 4 – 10mg/kg/dose 3 – 4 
Anti-inflamatório: 30– 50mg/kg/dia 3 – 4 
D.Máxima: 2.4g/dia 
Adlto: 500mg 3 
D.Máx: 4g/dia. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 - ANALGÉSICOS OPIÓIDES E ANTAGONISTAS: 
 
Medicamento Apresentação DOSE TERAPÊUTICA 
 
Codeína 
Ampo: 30mg/ml 
Sol. Oral: 15mg/5ml 
Comp: 30-60mg 
DP: 2-6Anos: VO: 0,5-1,0mg/kg/dose×4-6 
Acima de 6 anos: VO: 5-10mg/dose×4-6 
Sedação da tosse: VO: 1,0-1,5mg/kg/dia÷4-6 
OBS: Não usar para tosse em < 2 anos. 
Tramadol 
 
Comp: 100mg 
Cápsula: 50mg 
Supos. Adlt: 100mg 
Ampo: 50mg/1 e 2ml 
Colír/Gota: 100mg/ml 
(2,5mg/gt) 
DP: 5mg/kg/dia÷2 a 3 
1 a 1,5mg/kg/dose até 8/8 horas 
Analgésicos em Queimados: 
VO: 0,6 a 1 gta/kg/dose 3 
AD: 50-100mg/dose×4-6 
D.Máxima: 400mg/dia 
Rectal: 50-100mg/dose×2 
Morfina 
 
Comp: 10mg e 30mg 
Ampo: 10/1ml 
Amp: 20mg/1ml 
 
DP: Recém nascidos: 0,05 -0,1mg/kg/dose em 
intervalos de 4 -8 horas. 
Lactentes e Crianças: EV-IM-SC: 0,1 -
0,2mg/kg/dose em intervalos de 2-4 horas. 
VO: 0,3-0,6mg/kg/dose 
Rectal: 0,3-0,6mg/kg/dose 
AD: (2.5-5mg/dose - 10mg/dose) EV lento (4-5 
minutos) a cada 4 horas e aumentar, conforme a 
resposta, para 10mg/dose e depois para 
15mg/dose de 4/4 horas. 
VO: 10-30mg/dose×6 (Máximo:75mg/dose) 
Rectal: 10-20mg cada 4 horas. 
«De Uso Médico» 
 
3 - ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) 
 
Derivados dos hormônios do córtex adrenal 
Os produtos de síntese do córtex adrenal são hormônios esteróides, denominados: 
– Adrenocorticosteróides 
– Corticosteróides 
– Corticóides 
 
MECANISMO DE ACÇÃO DOS AIES 
 
Glicocorticoides são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais, como o cortisol, e 
controlam o metabolismo de carbohidratos, gordura e proteínas, além de serem anti-inflamatórios 
por prevenirem a formação de ácido araquidônico e, consequentemente, a formação de seus 
metabólitos (PGs, TXs e LTs), diminuindo a resposta inflamatória de maneira drástica e radical. 
 
 
Uso indicado em manifestações alérgicas graves: 
 
•Choque anafilático; 
 • Edema de glote; 
•Broncoespasmo; 
 • Rinite alérgica; 
•Dermatoses alérgicas; 
• Picadas de alguns animais peconhetos; 
•Reacções a drogas, materiais dentários, soros e transfusões. 
 
 
 
12 
 
 
CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES 
 
• Os corticoesteróides NÃO devem ser usados: 
• Em indivíduos diabéticos; 
• Em infecções agudas; 
• Nas infecções virais; 
• No final da gestação; 
• Intrarticularmente: Infecções próximas: 
 - Fracturas 
 - Dano na cartilagem 
Efeitos do uso prolongado de corticoesteróides 
• Glaucoma; 
• Adelgaçamento muscular; 
• Má cicatrização de feridas; 
• Sangramento gástrico; 
• Osteoporose; 
• Hipertensão; 
• Diabetes; 
• Maior susceptibilidade às infecções. 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Hidrocortesona 
 
Amp: 100mg-2ml 
Amp: 500mg-5ml 
Creme e emulsão: 1% 
D.P: Dose Fisiológica: 0,5 a 0,75mg/kg/dia 
ou 10 a 25mg/m2/dia: 3 - 4.EV 
Asma Grave: Ataque de 4 a 8mg/kg/dia 
(Máx: 250mg). Man: 2mg/kg/dose 4 
Antiinflamatória e Imunossopressão: 
VO: 2 a 10mg/kg/dia: 3.4 
IV.IM: 1 a 5mg/kg/dia:2 
Insuficiência Supra-renal aguda: 
Ataque: EV: 1 a 2mg/kg/dose. 
Manu: Até 6 anos:25 a 150mg/dia: 3 -4 
Acima de 6 anos: 150 a 250mg/dia:3 –4 
AD: 100-500mg/dose×4 
 
 
 
Prednisona 
 
 
 
Comp: 5;20 -50mg 
DP: Na asma Crise grave: 
1mg/kg/dose 4 nos 1ºs 2 dias 
Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 
Antiinflamatória e Imunossopressão: 
0,1 a 2mg/kg/dia:1 a 4 doses 
D.Máxima: 60mg/m2/dia 
D.Mínima. 0,1mg/kg/dia ou cada 2 dias 
Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia 
Síndrome nefrótico: 60mg/m2/dia 
AD: 0,5-0,75mg/kg/ ou 40mg/dia 
 
 
Prednisolona 
 
 
Sol. Oral: 5mg/5mlSol. 
Oral: 15mg/5ml 
Comp: 5-20mg 
DP: Na asma Crise grave: 
1mg/kg/dose 4 nos 1ºs 2 dias 
Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 
Antiinflamatória e Imunossopressão: 
0,1 a 2mg/kg/dia:1 a 4 doses 
D.Máxima: 60mg/m2/dia 
D.Máxima. 0,1mg/kg/dia ou cada 2 dias 
Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia 
Síndrome nefrótico: 60mg/m2/dia 
AD: 0,5-0,75mg/kg/ ou 40mg/dia 
 
 
 
 
13 
 
 
Metilprednisolona 
 
Comp: 4mg 
Ampo: 40mg/1ml 
Ampo: 125mg/2ml 
Ampo: 500mg/8ml 
Ampo: 1000mg/16ml 
DP: Na Asma grave: 1mg/kg/dose 4 nos 
1ºs 2 dias Depois: 1 -2mg/kg/dia:2 
Antiinflamatória e Imunossopressão: 
VO-IV-IM: 0,5 a 1,7mg/kg/dia:2-4 doses 
Dose Fisiológica: 0,1 a 0,2mg/kg/dia 
AD:EV: 60-125mg/dose÷4 
VO: 4-60mg/kg/dia 
Betametasona Comp: 0,5 e 2,0mg 
Ampo: 4mg/1ml 
Gotas: 0,5mg/20gtas 
Pomada e Creme:0,1% 
DP:0,5-6mg 
AD: VO: 2,5 – 5,0mg/dia 
 
Dexametasona 
(Decadron) 
 
Comp: 0’5. 0’75 e 4mg 
Ampo: 2mg/1ml 
Ampo: 4mg/2’5ml 
Creme: 0,1% 
DP: 0,5 a 2,0mg/kg/dia:2 
Na Leucemia linfoblástica aguda: 
6mg/m2/dia. 
VO:2 a 3 doses na Entubação por 28 dias. 
Antiinflamatória e Imunossopressão: 0,08 
a 0,30mg/kg/dia:2 -4 ou 2,5 a 10mg/m2/dia:2-
4 
Edema Cerebral: 1 a 2mg/kg/dia: 4 -6 por 5 
dias com Dose Máxima: 16mg/dia. 
Meningite: Cças ˃ 2 meses: 
0,15mg/kg/dose iniciada 30min antes do 
inicio de Antibióticos 
AD: 0,75-9mg/dia÷2-4doses 
 
4 - ANTIBACTERIANOS: 
 
VARIAVEL CLASSIFICAÇÃO EXEMPLO 
Origem do 
Antimicrobiano 
Antibióticos: produzidos por 
microorganismos 
Aminoglicosídeos 
Quimioterápicos: sintetizados em 
laboratório 
Sulfonamidas 
 
 
 
 
Actividade 
Antibacteriana 
 
Ou 
 
Segundo sua Acção 
 
Bactericida: matam os 
microorganismos responsáveis ao 
processo infeccioso 
Quinolonas; 
Betalactamicos; 
Aminoglicosídeos; 
Glicopétidos; 
Co-trimoxazol; 
Fosfomicina; 
Nitrofuranos; 
Rinfampicina 
Bacteriostático: inibem o crescimento 
dos microorganismos, sendo necessária 
a actuação do sistema imunitário para 
eliminação do germe. De forma que 
uma vez suspendida poderecuperar-se 
e voltar a multiplicar-se. 
Macrolídeos; 
Tetraciclinas; 
Sulfamidas; 
Fenicois e 
Lincosamidas. 
 
 
 
Mecanismo de 
Acção 
 
Inibição da Síntese da parede celular Beta-lactâmicos; 
Fosfomicina; 
Vancomicina e 
Bacitracina. 
Alteração de membrana citoplasmática Anfotericina B, 
Polimixinas e 
Nistantina 
Interferência na sintese ou no 
metabolismo dos Ácidos Nucleicos 
Rinfampicina; 
Quinolonas e Metronidazol 
 
14 
Inibição da síntese protéica, por 
actuarem sobre os Ribossomas 
Aminoglicosídeos; 
Tetraciclinas; 
 Clorafenicol; 
Eritromicina; 
Lincosaminas. 
Inibição ou bloqueio sa sintese de Ácido 
Fólico 
Sulfonamidas; 
Sulfonas, 
Pirimetamina e 
Trimetoprima 
 
 
Espectro de Acção 
 
Espectro para Gram-positivas Penicilinas 
Espectro para Gram-negativas Aminoglicosídeos 
Amplo espectro Cloranfenicol 
Activo sobre protozoários Tetraciclina 
Activo sobre fungos Nistatina 
Activo sobre espiroquetas Eritromicina 
Activo sobre riquétsias, micoplasma e 
clamídias 
Macrolídeos 
Activo sobre micobactérias Estreptomicina 
Activo sobre algas Anfotericina B 
 
 
1 – PENICILINAS 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
Como os demais antibióticos beta-lactâmicos, as penicilinas possuem acção bactericida. Elas 
actuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana através do bloqueio da síntese da 
camada de peptidoglicano da parede celular. Ao inibir a síntese da parede celular, as penicilinas 
levam a bactéria a lise osmótica e morte. 
 
 O peptidoglicano é então um componente essencial da parede celular bacteriana, que se 
encontra do lado de fora da membrana citoplasmática da maioria das bactérias. A sua principal 
função é preservar a integridade da célula quando esta se encontra em ambientes hipotónicos. 
Esta macromolécula tem tal importância, que qualquer tipo de inibição da sua biossíntese 
(mutação ou antibióticos antiparietais), ou de degradação (lisozimas), durante o crescimento 
celular, resultará na lise da célula, exercendo uma acção bacteriolítica. Contribui ainda para a 
manutenção da forma da célula e serve de suporte para outros componentes (Vollmer et al., 
2008). 
 O peptidoglicano é constituído por cadeias lineares de açúcares alternados, a 
Nacetilglucosamina (NAG) e o ácido N-acetilmurânico (NAMA). 
 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
 
 Enzimas que degradam antibióticos inactivam esses antimicrobianos pela catálise hidrolítica 
das moléculas dessas drogas. As principais enzimas que degradam antibióticos são 
denominadas beta-lactamases, e como o próprio nome diz, actuam catalisando a hidrólise do 
anel beta-lactâmicos, levando à perda da acção do antimicrobiano sobre a bactéria. 
 
 Esta produção enzimática, principalmente por bactérias Gram-negativas e S. aureus, as 
torna capazes de hidrolisar o antibiótico antes mesmo de atingirem seu sítio de acção. As 
penicilinases são produzidas por uma variedade de bactérias como S. aureus (cocos gram-
positivos), H. influenzae (coco-bacilo gram-negativo) e bacilos gram-negativos em geral. 
 
 Essas beta-lactamases tem actividade restrita de degradação, geralmente, a penicilinas 
lábeis tais como as penicilina G e a amoxicilina. Existem penicilinas estáveis, por exemplo a 
oxacilina, que não sofre a acção das penicilinases, ou seja, não são degradadas. Por isto a 
oxacilina é a droga de escolha na suspeita de infecções causadas por S. aureus originadas na 
 
15 
comunidade. 
 
As Penicilinas classificam-se em : 
1- Aminopenicilinas 
2 - Benzipenicilinas 
3 - Carboxipenicilinas 
4 - Isoxazolilpenicilinas 
 5 – Ureidopenicilinas 
 
AMINOPENICILINAS: 
1- Ampicilina 
2 - Amoxacilina 
3 - Bacampicilina 
4 - Pivampicilina 
Os efeitos e absorção são reduzidos quando ingeridos com alimentos. 
São Gram (-) 
Vias: VO; IM;EV. 
 
BENZIPENICILINAS: 
 Penicilina G cristalina ou Potássica Via: IM vs EV 
 Penicilina G procaína Via: IM 
 Penicilina G benzatínica Via: IM 
 Penicilina V fenoximetilpenicilina) V.O 
 Activas frente a cocos y bacilos Gram (+). 
 Vias: IM; EV; VO 
 
CARBOXIPENICILINAS: 
1- Carbenicilina 
2 – Ticarcilina 
3 – Carfenicilina 
4 – Sulbenicilina 
 
ISOXAZOLILPENICILINAS: 
1- Cloxacilina 
2 - Dicloxacilina 
3 - Meticilina 
4 - Naficilina 
5 - Oxacilina 
6 – Temocilina 
 
UREIDOPENICILINAS: 
1- Azlocilina 
2 – Mezlocilina 
3 – Piperacilina 
4 – Alpacilina 
 
Penicilina G 
Cristalina 
 
Amp: 1.000.000U 
 5.000.000U 
 10.000.000U 
 
D.P: 50 - 100 milUI/kg/dia ÷ de 6/6h EV 
RANGO: 50-200milUI/kg/dia ÷ de 4/4h ou 6/6h 
EV ou de 8/8h 
Adultos: 2 a 4.000.000 UI a cada 4-6h EV 
D.Máxima: 300-450UI/kg/dia ÷ de 6/6h EV 
Penicilina 
G Procaína 
 
Amp: 1.000.000U 
300.000U 
D.P: 25.000.000 UI – 50.000UI/kg/dia de12/12h 
ou 24/24hIM. 
Adultos: 
Média: 1.000.000 UI A Cada 12 horas. 
D.Máxima: 500.000UI a cada 12h IM 
 
16 
Penicilina G 
Benzatina 
Amp: 600.000 U 
Amp: 1.200.000 U 
Amp: 2.400.000 U 
D.P: Menores de 2 anos: 50.000 UI/kg IM em 
Sífilis Congênita. 
D.P: 300-600.000 UI D.Única Até aos 27 kg e 
900.000UI D.Única para Crianças Maiores. 
Adultos: 
D.Média: 1.200.000 UI/IM 
D.Máxima: 2.400.000.UI/IM 
OBS: Dá-se 1 x / Semana por 3 Semanas. 
 
 
Penicilina V ou 
Fenoximetil- 
Penicilina 
 
 
 
Comp: 250-500.000U 
Susp: 125-400.000/5ml 
Xarop: 50.500mg/5ml 
D.P até 12 anos: 
 40 a 80ml UI/kg/dia: 3X 
 = 25 a 50mg/kg/dia:3X 
RANGO: 25.000 – 90.000 UI VO 6/6 ou 
8/8horas. 
 
Adultos: 
Comp: 250-500.000 UI, 1.200.000 UI 
Solução Oral: 400.000 UI em 5 ml 
 
 
 
 
Ampicilina 
Cáps: 250; 500mg 
Comp: 1000mg 
Susp 250mg/5ml 
Xarp: 125-250mg/5ml 
Amp: 500mg e1g/5 ml. 
D.P «20 kg = 50 -100mg/kg/dia÷4 
D.P » 20 kg = 250 -500mg/dose ÷4 
IV: 100 -200mg/kg/dia. 
Meningite: 100-200mg/kg/dia÷4 
RANGO: 50 - 200mg/kg/dia ÷ de 6/6h 
Adulto: 
D.Diária: 100mg/kg/dia ou 250-500mg/dose÷3 
D.Máxima: 2- 4g/dia. 
RANGO: 500mg - 1g 6/6hVO e EV: 1-2gr 6/6h. 
Meningite Bacteriana: 8-14g a cada 24 h. 
 
 
Amoxicilina 
Cáps: 250; 500mg-1gr 
Susp: 25-50-100-125-
250mg/5ml 
Xarp: 125-250mg/5ml 
Comp: 500;875;1000mg 
Amp: 500mg e 1g/5 ml. 
Cça < 20 kg= 25 -50 mg/kg/dia: 3 
Cça» 20kg = 250- 500 mg/dose: 3 
 R/N e < 3 meses = 20-30 mg/kg/dia: 2 
Máximo: 100 mg/kg/dia. 
Em OMA. Sinusite. Pneumonia: 
90 mg/kg/dia: 3 
Na Gonorreia» de 2 anos: 
50mg/kg+25mg/kg de Probenicina (D.Única) 
RANGO: 50 à 100mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO/EV 
ADULTO: 250 a 500mg/d ×3 ou 875mg/dose 
×2. 
D.M= 3g/dia 
RANGO: 250-500de 8/8hVO/EV 
 
 
 
Oxacilina 
 
 
 
 
Amp: 500 mg/5ml 
 
D.P: 50 -100mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h EV. 
RANGO: 50– 150mg/kg/dia 6/6h ou 8/8h EV. 
D.Máxima: 200mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h EV. 
Adultos: 250-500mg a1g a cada 4-6/h EV. 
D.Máxima: 1-2 g a cada 6 ou 8horas EV. 
 
Meticilina 
 
 
Amp: 1, 4 - 6 g). 
D.P:150 a 200 mg/kg/día em 4 - 6 doses IV. 
R/N: 50 a 75 mg/kg/día 2 - 3 doses IV. 
Adulto: 6 a 12 g/día IV a cada 4h. 
 
Piperacilina 
 
Amp: 2 - 4 g 
D.P/Adulto: 200 a 300 mg/kg/día a cada 4 h 
Dose Máxima: 24 g /día). IV. 
 
Ticarcilina 
 
Amp: 3 - 6 g 
 
D.P/Adulto: 200 - 300 mg/kg/día IV. 
Dose Máxima: 12 - 24 g/día) a cada 4 h. IV. 
 
 
17 
2 - PENICILINAS COM INIBIDORES DE BETALACTAMASE 
 
 
 
 
Amox+Clavulanato 
Susp: 125+31,2mg/5ml 
Susp: 250+62,5mg/5ml 
Comp: 500+125mg 
Comp: 875+125mg 
Amp: 500+100mg/10ml 
Amp: 1000+200mg/20ml 
 
D.P: 25-50mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO 
e 
EV (intervalos de 12/12h) 
RANGO: 90 mg/kg/dia. 
Adultos: 
VO: 625mg/dose de 8/8h; 
VO: 1000 de 12/12h; 
EV: 600-1200mg de 8/8h. 
 
 
 
 
Amox+Sulbactam 
Susp: 125+125mg/5ml 
Susp: 250+250mg/5ml 
Susp: 1000+250mg/5ml 
Comp: 250+250mg 
Comp: 500+500mg 
Comp: 875+125mg 
Amp: 500+250mg/5ml 
Amp: 1000+500mg/5ml 
D.P: VO: 25-50mg/kg de 12/12h 
IV ou EV: 60-75mg/kg/dia ÷2 
Rango: 40-100mg/kg/dia ÷2 
D.Mx: 150mg/kg/dia 
PNAC: 50-100mg/kg/dia÷4 
ADULTO: 500-1000mg de 12/12h 
VO. 
EV vs IM: 1500mg/dose de 8/8H 
D.Mx: 12g/dia). 
3 –CARBAPENEMOS 
 
 
Imipenem 
 
Amp: 500mg/5nl 
 
D.P: 60mg/kg/dia÷ de 6/6h 
D.Mx: 4g/dia) 
Adultos: 500mg de 6/6h EV; 
D.Mx: 1g de 6/6h EV 
 
Meropenem 
 
Amp: 500mg/5ml 
 1g/5ml 
 2g/5ml 
 
 
D.P: 60 a 100mg/kg/dia 8/8h EV; 
Meningite: 120mg/kg/dia 8/8h EV 
Adultos: 500mg a 1g de 8/8h EV; 
Meningite: 2g de 8/8h EV 
 
Aztreonam 
 
Amp: 500mg/5ml, 1g/2ml 
 
P.D: 70 – 90 mg/kg/dia 12/12h EV 
RANGO: 70 - 120mg/kg/dia de 6/6h 
EV 
Adultos: 1-2g cada 8-12h EV 
 
4 - AMINOGLICOSÍDIOS 
 
MECANISMO DE ACÇÃO 
Os aminoglicosídeos são drogas primariamente bactericidas por causarem alterações em 
proteínas sintetisadas pela bactéria, ao ligarem-se irreversivelmente aos ribossomas 
bacterianos. Podem também actuar de forma bacteriostática ao inibirem a síntese de proteínas. 
Para agirem é fundamental que entrem dentro da bactéria e esta etapa é dependente de 
energia e oxigénio. 
 
A passagem do antibiótico do meio externo para o meio intracelular é mediada por um 
mecanismo activo de transporte, auxiliado pelo potencial elétrico transmembrana (carga positiva 
da droga e carga negativa do meio intracelular) da bactéria. Por ser um processo dependente 
 
18 
de oxigénio, isto explica o limitado efeito destas drogas em bactérias anaeróbias, que não 
dispõem deste sistema de transporte. 
 
A penetração dos aminoglicosídeos na bactéria é facilitada pela acção de antibióticos que 
inibem a síntese da parede celular, como os antibióticos beta-lactâmicos. Isto explica o 
sinergismo de acção entre estas drogas contra estreptocos do grupo viridans, enterococo, P. 
aeruginosa e estafilococo oxacilina sensivel. 
 
Uma vez no interior da célula os aminoglicosídeos ligam-se irreversivelmente à subunidade 30S 
do ribossoma, alterando o funcionamento desta organela e induzindo a formação de proteínas 
que terão estrutura defeituosa e consequente perda de função. 
 
Este mecanismo de acção já foi descrito em detalhes no capítulo sobre Macrolídeos. Vale 
destacar que, diferentes dos macrolídeos, os aminoglicosídeos têm acção predominantemente 
bactericida. 
 
Os aminoglicosídeos apresentam efeito pós-antibiótico prolongado contra bacilos gram-
negativos e contra o Mycobacterium tuberculoses o que garante o efeito da droga por algum 
tempo, mesmo quando a concentração plasmática do antibiótico estiver abaixo da concetração 
inibitória mínima (MIC) da bactéria. 
 
Gentamicina 
 
Amp: 10;80;160.280mg/2ml 
 20 e 40mg/1ml 
 60 e 120mg/1,5ml 
 
P.D: 3-5mg/kg/dia 8/8h EV 
RANGO: 3 - 7,5mg/kg/dia de 8/8hou 
8/8h EV 
Adultos: 80mgde 8/8h EV 
 
 
Amicacina 
 
Amp: 100mg, 250mg, 
500mg 
P.D: 15mg/kg/dia de 12/12h EV OU 
8/8horas 
Adultos: 500mgcada 12-12 h EV 
 
Kanamicina 
 
Amp: 50 100, 1000 mg 
 
D.P: 15- 22,5 mg/kg/dia ÷3 doses 
Adulto: 15 mg/kg/dia cada 12 h 
D.Máxima: 8 a 12 g/dia 
 
 
 
Estreptomicina 
 
 
 
Amp: 1g/5ml 
DP: 
Até: 20 kg: 20mg/kg/dia IM 
> 20-35 kg: 500mg/dia IM 
> 35 kg: 1000mg/dia – IM 
Tuberculose: 20-30 mg/kg/dia ÷1 
Rango: 20-40mg/kg/dia ÷2 
Adulto: 
D.Diária: 15-25mg/kg- IM 
D.Máxima: 1,0g IM 
 
 
Espectinomicina 
 
Amp: 2g/5ml 
D.P: 25-40mg/kg – IM Dose Única. 
Adulto: 1-2g – IM Dose Única. 
 
Tobramicina 
 
Amp: 75mg/1,5ml 
P.D: 3-5mg/kg/dia 8/8horas 
Adulto: 5-7mg/kg/dia 
 
19 
 
5 – MACROLÍDEO 
 
MECANISMO DE ACÇÃO 
 Sua acção pode ser bactericida ou Bacteriostático, actuam inibindo a síntese de proteínas 
nas bactérias por unir-se o sítio P na Subunidade 50S do ribossoma Bacteriano. 
ESPECTRO DE ACÇÃO 
 Bactérias aeróbias gram-positivas; Bactérias aeróbias gram-negativas; 
 Bactérias anaeróbias; Bactérias atípicas (Borrelia burgdorferi, 
 Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Mycoplasma hominis, 
 Ureaplasma urealyticum, Campylobacter sp, Listeria monocytogenes,etc). 
 
 
 
Eritromicina 
 
Comp / Drág: 500mg 
Comp/Rev/Caps: 250mg 
Susp: 125. 250mg/5ml 
Amp: 250 mg 
 
P.D: 30 a 50mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO 
Adultos: 250-500mg de 6/6h VO 
250mg-1gde 6/6h EV 
D.Máxima:4 g/día 
 
 
 
 
Azitromicina 
 
Susp:100-
200mg/5mlCáps: 250mg 
Comp: 500mg 
Amp: 500mg/5ml 
 
P.D: 10-30mg/kg/dia no primeiro dia VO 
seguido de 5mg/kg/dia 1x dia por 5 dias. 
Cólera: 20mg/kg em D.Única - EV 
D.Mx: 1500mg. 
Adultos: 500mg/dia no primeiro dia 
seguido de250mg/dia por 5 dias seguidos; 
uretrite por clamídia: 1g em dose única 
 
 
Claritromicina 
 
Susp: 125mg/5ml 
Susp: 250mg/5ml 
Comp: 250 a 500mg 
Amp: 500mg/10ml 
 
P.D: (maiores de 6 meses): 
7.5-15mg/kg/dia de 12/12h VO/EV 
Adultos: 250-500mg-1000mg de 12/12h 
VO 
EV: 1g/dia 12/12h. 
 
 
6 – NITROIMIDAZÓLICOS 
MECANISMO DE ACÇÃO 
 Os nitroimidazóis constituem um grupo de drogas capaz de actuar sobre o metabolismo do 
DNA microbiano/bactariano mediante oxidação e causando assim morte celular. Mas apenas 
em organismos anaeróbios, merecendo destaque seu papel sobre bactérias anaeróbias Gram-
negativas, principalmente aquelas portadoras das enzimas nitrato redutase e piruvato 
ferredoxina óxido-redutase, capazes de produzir o acúmulo intracitoplasmático da droga e a 
redução do seu grupo nitro, convertendo-o à sua conformação activa. 
 
 
Metronidazol 
 
Comp: 250; 400; 500mg 
Susp: 125.200mg/5ml 
Soro: 500mg/100ml 
 
D.P: 15-30 mg/kg/dia de 8/8h EV 
Amebíase: 35-50mg/kg/dia÷3 
Adultos: 
V0: 7,5 mg/kg ou 250 a 500 mg cada 6 ou 8 
h 
IV: 15 mg/kg ou500mg a cada6 ou 8 hEV. 
 
20 
 
Secnidazol 
 
 
Comp: 500 mg 
Susp: 125 mg/5 mL 
 
D.P:30 mg /kg/día 
Adulto:1g12/12horas. 
 
 
7 –CLORANFENICOL 
 
 Seu mecanismo de acção é dado por ser um antibiótico Bacteriostático de amplo aspectro 
actuando nas bactérias gram-negativas e gram-positivas, interferindo assim na síntese proteica 
das células bacterianas. Isto é unindo-se a Subunidade 50S dos Ribossomas bacterianos, 
inibindo assim a formação das ligações peptídicas; também inibe a síntese de proteínas 
mitocondrial nas células bacterianas de mamíferos através de seus efeitos sobre a Subunidade 
70S dos Ribossomas causando assim a depressão reversível da medula óssea atacando 
principalmente os Eritrocitos (Anemia aplasica, Anemia hipoplasica, Trombocitopenia, 
pancitomia, grarulocitopenia depois do tratamento a curto ou a longo prazo). 
 
 Também inibe o sistema enzimático do Citocromo P-450 e pode afectar o metabolismo 
hepático do fenobarbital e da fenitoína. 
 
 Interacções: Inibe o metabolismo hepático da Tolbutamida e Clorpropamida causando 
assim uma Hiperglicémia clínica quando se utiliza o Cloranfenicol em combinação com a 
Tolbutamina. 
 Advertência: Reajustar as doses e realizar controles hemáticos durante o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
Cloranfenicol 
 
 
Comp:250-500mg 
Xarp: 125-156mg/5ml 
Ampo: 1000mg/5 ml 
Colírio: 1g 
 
 
 
 
D.P: 50-100mg/kg/dia ÷ de 6/6 horas 
VO/EV. 
Neonatos: 
Até 1 semana: 25mg/kg/dia ÷ de 
12/12h E 
1 a 4 semanas: 50mg/kg/dia ÷ de 
12/12h ou de 24/24h EV 
Adultos: 500mg VO de 6/6 horas; 1g 
EV de 6/6 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
8 – CEFALOSPORINAS 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
Como os demais antibióticos beta-lactâmicos de amplo espectro, as cefalosporinas possuem 
acção bactericida. Elas actuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana. A síntese 
da camada de peptidoglicano da parede envolve a participação da proteína ligadora de 
penicilina (PBP: penicillin binding protein), que actua como enzima envolvidas no processo de 
transpeptidação. As cefalosporinas exercem sua acção antimicrobiano ao se ligarem e 
inativarem as PBPs. 
 
 Assim, pela acção inibitória na síntese da parede celular, a bactéria sofre lise osmótica. 
 É importante mencionar que cada droga da classe pode apresentar afinidade variável por 
diferentes PBPs. 
 OBS: Nenhuma cefalosporina da primeira generação alcança concentrações no LCR 
suficientes para tratar a meningite. 
A única cefalosporina de segunda generação que alcança concentrações terapêuticas no LCR 
que nãose deve usar contra a meningite devido a elevada frequência de fracasos é a 
Cefuroxima Parenteral. 
As cefalosporina de Terceira generação, os níveis no LCR de cefotaxima, ceftizoxima, 
ceftriaxona e ceftazidima são suficientes para tratar a meningite causada por gérmens 
altamente susceptiveis. 
Os da quarta generação como a cefepima e cefpirona se administran IM e IV, têmuma escassa 
união a proteínas plasmáticas, se distribuem em mucosa bronquial, líquido peritonial, bilis, 
próstata e no LCR. Quase 88 % se excreta sem cambios pela via renal. 
 
1- CEFALOSPORINAS DA PRIMEIRA GERAÇÃO 
Cefazolina Amp: 500mg a 1000mg D.P: 40 -100mg/kg/dia÷3-4 
 Dose habitual: 50-
100mg/kg/dia 
 Dose Máxima: 6g/dia 
ADULTO: 250 – 1000mg×3-4 
Inf. Graveis: 2g/dose×3-4 
Dose Máxima: 12g/dia 
Prof. Cirúrgica: 500 a 1000mg 30 min 
antes… 
Cefalotina Amp: 250mg, 500mg, 
1g, 2g 
 
D.P : 40 à 80mg/kg/dia de 6/6h EV 
RANGO: 100-150mg/kg/dia ÷ de 6/6h 
EV 
Adultos: 1g de 6/6h EV 
 
 
22 
 
Cefalexina 
 
Comp: 250-500mg 
Susp: 125mg/5ml; 
 250mg/5ml e 
 500mg/5ml; 
Gotas: 5mg/gota; 
Drágeas: 500mg, 1g 
D.P: 25 a 100mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO; 
infecções leves a moderadas: 50a 
100mg/kg/dia. 
Adultos: 
D.Média: 250-500mg de 6/6h VO. 
D.Máxima: 1-1,5gr/dia. 
 
Cefadroxilo 
Susp: 250mg/5ml; 
Cáps: 500mg, 1g 
D.P: 25 a 50mg/kg/dia ÷ de 12/12h VO 
Adultos: 500mg de 12/12h VO 
2- CEFALOSPORINAS DA SEGUNDA GERAÇÃO 
 
Cefaclor 
Susp: 250mg/5ml e 
375mg/5ml; 
Drágeas: 375mg, 500mg 
e 750mg 
 
D.P: 20 a 40mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO 
Adultos: 500mg de 8/8h VO; 750mg 
de 12/12h 
Cefuroxima Comp: 250 o 500mg, 
Susp: 125mg/5 ml, 
Amp:750mg) 
D.P:75 a 150 mg/kg/dia VO.a cada 6- 
8 h 
20 - 30 mg/kg/dia IM ou IV. 
Adulto:750 mg a 1,5 g a cada 6- 8 h 
VO. 
250a 500 mg IM ou IV. a cada 6- 8 h 
Cefoxitina Amp: 1-2g D.P: 80 a 160 mg/kg/dia a cada 4 a 6 
h; 
Adultos: 1 a 2 g cada 4 a 8 h IM e IV. 
3 - CEFALOSPORINAS DA TERCEIRA GERAÇÃO 
 
Cefotaxima 
 
Amp: 250mg; 500mg e 
1-2g. 
D.P:100 - 150mg/kg/dia de 12/12hEV 
RANGO: 100-200mg/kg/dia de 8/8h 
ou6/6h EV 
Adultos:1-2g de 8/8h IV/IM 
 
Ceftriaxona 
 
Amp: 250- 5000mg 
Amp: 1 a 2 g 
D.P: 50-75mg/kg de 24/24h EV 
RANGO: 50-100mg/kg de 24/24h EV 
Adulto: 1-2 gr a cada 12h ou 24 h 
IM/IV 
D.Diária: 75-100mg/dia 
D.Máxima: 4-6g/dia. 
 
Ceftazidima 
 
 
Amp:500 mg 
Amp: 1 -2g 
 
D.P: 50-100mg/kg/dia de 8 ou 12h EV 
RANGO: 100-150mg/kg/dia de 8/8h 
EV 
Adultos: 1-2g de 8/8h ou 12/12h EV. 
 
 
 
Cefixima 
 
Comp: 400mg 
Cáps: 400mg 
Susp: 100mg/5ml 
 
D.P: Até 12 anos: 8mg/kg/dia ×1-
2./DÚ-VO D.Máxima: 400mg/dia 
Adultos: 200-400mg/dose ×1-2./DÚ-
VO 
 
Cefpodoxima-Proxetil 
 
Comp: 100mg, 200mg; 
Susp: 8mg/ml 
D.P: 8-10mg/kg/dia ÷ de 12/12h 
D.Máxima:200mg/dia) 
Adultos: 
D.Média:100 a 200mg 12/12h 
D.Máxima: 200 a 800 mg/dia 
 
Cefetamet-Pivoxil 
Susp: 250mg/5ml; 
Comp: 500mg 
D.P: 10mg/kg de 12/12 horas 
Adultos – 500 mg VO de 12/12h 
Ceftizoxima Amp: 1g/5ml D.P: 150 a 200 mg/kg/dia a cada 6 a 
12 h; 
Adulto: 1 a 2 g IM/IV. 
 
23 
4 - CEFALOSPORINAS DE QUARTA GERAÇÃO 
Cefepima Susp: 100mg/5ml; 
Cáps: 400mg 
Amp: 500mg 
Amp: 1-2gr/5ml 
D.P: 50-100-150mg/kg/dia ÷ de 12/12h 
ou de 8/8h EV/IM 
Rango: 50-150mg/kg/dia ÷ de 12/12h 
ou de 8/8h EV/IM. 
D.Máxima: 2gr/dia. 
Adultos – 1-2g de 12/12h EV 
Cefpiroma Amp: 1g, 2g PD: 50mg/kg/dia 12/12h 
Adultos – 1-2g de 12/12h EV 
9 – QUINOLONAS 
MECANISMOS DE AÇÃO DAS QUINOLONAS 
O mecanismo de acção ocorre quando, as quinolonas inibem a síntese do DNA bacteriano, 
ocorrendo assim, a morte da bactéria. Os principais alvos na acção dessas drogas são a 
inibição de actividades das enzimas DNA girase (Topoisomerase II) e da Topoisomerase IV. 
Que foi descoberta em Escherichia coli por Gellert et al., (1975) e considerada como a única 
actividade essencial para sobrevivência bacteriana. A DNA girase torna a molécula de DNA 
compacta e biologicamente activa. 
 
 Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande espaço no interior da 
bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de 
proteínas, determinando a morte das bactérias. A actividade das fluorquinolonas é reduzida em 
presença de pH ácido, íons magnésio e inoculo muito grande. Apresentam efeito pró antibiótico 
prolongado e meias vidas relativamente longas. A resistência das quinolonas é desenvolvida 
através de mutações, ocasionando diminuição de afinidade das girases ou de sua permeação 
através da parede celular bacteriana (SILVA, 2006). 
 
 Primeira generação. São as antigas quinolonas utilizadas como antisépticos urinários e na 
menor medida para tratar as sepsis intestinais por não alcançar concentrações suficientes em 
outros tecidos. Administram-se somente por V.O. 
 
 Segunda generação. São as quinolonas monofluoradas, têm um espectro antibacteriano 
maior, semi-vida mais larga e alcançam concentrações adequadas para tratar infecções extra-
urinarias. A Ciprofloxacina, Ofloxacina e Pefloxacina podem administrar-se tanto por V.O como 
parenteral. 
 
Terceira generação. São bifluoradas ou trifluoradas, seu espectro se amplia as bactérias 
intracelulares (Chlamydia, Mycoplasma y Micobacterias) e as anaerobias. 
 
 Quarta generação. Têm um núcleo triazolil pirrolico no C7 que amplia seu espectro e 
eficácia em infecções respiratórias. 
 
 
 
 
 
24 
1- PRIMEIRA GERAÇÃO 
Ácido nalidíxico Comp: 500mg 
Susp: 250mg/5ml 
D.P: 50-55mg/kg/dia a cada 6 h-VO 
Adulto: 500mg - 1 g cada 6 h-VO 
Profilaxia da ITU: 500mg×4 
Ácido Pemídico Cáps: 200-400mg 
Xp: 200mg/5ml 
Adulto: 400mg/dose×2 por 10 dias. 
2- SEGUNDAGERAÇÃO 
Norfloxacina Comp: 400mg DP: 30-40mg/kg/dia÷3. 
D.Máxima:800mg/dia. 
Adultos: 400-800mg de 12/12h VO 
por 5dias (cistite) ou 14 dias 
(pielonefrite não complicada). 
Ciprofloxacina Comp: 250.500mg,750mg e 
 1000mg. 
Xp: 500-1000mg/5ml 
Amp: 100mg/10ml 
Solução para Infusão (Soro) 
 EV: 100-200mg/100ml 
400mg/200ml 
D.P: VO: 20-30mg/kg/dia÷2 
 IV: 10mg/kg/dia÷2 
D.Máxima: VO: 1500mg/dia. 
D.Máxima: IV: 800mg/dia 
Recém-nascido: 7-40mg/kg/dia÷2. 
Adulto: 250-750mg VO 
 200-400mg a cada 12horas 
EV 
D.Diária: 15-30mg/kg/dose. 
D.Máxima: 1g/dia. 
Ofloxacina Comp: 200-400mg 
Amp: 400mg/10ml 
DP: 
EV: 5mg/kg/dia÷2 
VO: 7,5mg/kg/dia÷2 
Adultos: 200-400mg de 12/12h 
VO/EV 
Pefloxacina Comp:400mg 
Amp: 400mg/5ml 
DP: 15-25mg/kg/dia÷2 
D.Máxima: 800mg/dia. 
Adultos: 200-400mg de 12/12h 
VO/EV 
 
 
Levofloxacina 
 
Comp: 250; 500mg 
Amp: 500mg/20ml 
Soro: 500mg/100ml 
 
 
DP: 5-10mg/kg/dia÷1 V.O/EV 
Máximo: 500mg/dia. 
Adulto: 250-750mg/dia÷1 
Pneumonias: 500mg/dia÷1 por 7-14 
dias. 
 
3 - TERCEIRA GERAÇÃO 
Lomefloxacina Comp: 400mg Adultos: 400mg cada 24h VO 
4 – QUARTA GERAÇÃO 
 
Moxifloxacina Comp: 400mg 
Soro: 400mg/250ml 
Adultos: 400mg cada 24h VO/EV 
 
Gatifloxacina Comp: 400mg 
Amp: 400mg/40ml 
Soro: 400mg/200ml 
 
Adultos: 200-400mg/dia a cada 24h 
VO/EV 
 
 
 
 
25 
 
10 - TETRACICLINAS 
 
MECANISMOS DE ACÇÃO 
As tetraciclinas entram na célula por difusão, em um processo dependente de gasto de energia. 
Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do Ribossomas, bloqueando a ligação do RNA 
transportador, impedindo assim a síntese Protéica. 
 
Tetraciclina 
 
Susp: 100mg/5ml 
125 mg/5 ml 
Cáps: 250.500mg 
Amp:100; 200 e 500 mg 
 
D.P: 25-50 /kg/dia ÷ de 6/6 VO (acima 
de 9 anos). EV: 10 a 25 mg/kg/dia 2×3 
Adultos: 250 -500mg de 6/6h VO/EV. 
 
 
Doxiciclina 
 
Comp: 50-100mg 
 
D.P: 4mg/kg no 1º Dia 
E 2 mg/kg/dia de 12/12h VO (acima de 
9 anos) 
Adultos: 
200 mg em 2 doses no 1º Dia. 
E100 mg/dia por dia ou dividida em 2 
dose. 
 
 
Minociclina 
 
Comp: 50 mg, 
Cáps:100 mg 
 
 
 
 
 
 
D.P:> 8 anos: 4 mg/kg no 1º dia. 
2 mg/kg a cada 12 h 
Adulto: 200mg no 1º dia. 
 100 mg cada 12 h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
11 - SULFONAMIDAS 
 
MECANISMO DE ACÇÃO 
 
Actua por acção bacteriostática.As sulfonamidas (sulfametoxazol, sulfasalazina, 
sulfadiazina) são análogos estruturais do PABA, essencial para a síntese de ácido fólico 
nas bactérias, que por sua vez é importante para síntese dos precursores do DNA e do 
RNA. A trimetoprima actua como antagonista do folato, competindo pela diidrofolato 
redutase. 
Resumo: Inibem a Síntese de Ácido Fólico. 
 
 
Sulfisoxazol Comp: 500 mg D.P: 150 mg/kg/dia a cada 6h VO 
Dose de Carga: 75 mg/kg VO 
Adlto: 1 g a cada 4 a 6 h VO 
Dose de Carga: 2 - 4 g. VO 
SULFAMETOXAZOL – 
TRIMETOPRIM 
 
Co-trimoxazol 
Sulfatrim/ 
Bactrim 
 
Susp: 240. 480mg/5ml 
 Comp: 480mg. 960mg. 
 Amp: 480mg/5ml 
 
 
D.P: 48mg/kg/dia ÷ de 12/12 horas VO 
Adultos: 1-2 comp 12/12 horas VO 
D.P/Adlto: 48-72mg/kg 12/12 horas IV 
 
 
Sulfametoxazol 
 
Comp: 500 mg 
 
D.P: 25 a 30 mg/kg a cada 12 h VO 
Dose de Carga: 50 a 60 mg/kg 
Adulto: 1 g a cada 12 h VO 
Dose de Carga: 2 g 
Sulfasalacina Comp: 500 mg, 
Supos: 500 mg 
D.P: 40-60 mg/kg a cada 6 ou 8 h 
Adulto: 2 a 4 Comp cada 6 ou 8 h 
12 – LINCOSAMIDAS 
Neste grupo inclui-se a Lincomicina e Clindamicina 
 
 Seu mecanismo de acção é dada porinibir a síntese proteica nos ribossomas, ligando-se 
a subunidade 50S, sendo, portanto, Bacteriostáticas. Desta forma alteram a superfície 
bacteriana, facilitando a optimização, fagocitose e destruição intracelular dos microorganismos. 
 
 
Clindamicina 
 
Amp: 300mg/2ml 
Amp: 600mg/4ml 
Amp: 900mg/6ml 
Amp: 150mg/6ml 
Cáps: 75;150 a 300mg 
D.P: VO: 10 a 30 mg/kg/dia a cada 6 h 
 EV/IM 20 a 40 mg/kg/dia de 8/8h ou de 
6/6h 
Adultos: VO: 150 a 450 mg 6/6h ou 8/8h 
 EV/IM: 600 a 2 700 mg/dia de 8/8h ou de 
6/6h, infundida em 1h. 
D.Mx: 
VO: 1800mg/dia 
IV: 4,8/dia 
 
Lincomicina 
Cáps: 500mg 
Xrp: 250mg/5ml 
Amp: 300mg/1-2ml 
D.P: 10-20mg/kg/dia÷1-2 
Adulto: 600mg/dose ×3 
 
 
 
 
 
27 
 
13 – NITROFURANOS 
Entre estes encontram-se a nitrofurantoína, a nitrofurazona e a furazolidona. 
 Seu mecanismo de acção é dada por danificando as proteínas ribossomais, o DNA 
Bacteriano impedindo a respiração celular. 
Usados para o t3 das infecções do trato urinário… 
 
Nitrofurantoína 
 
 
Comp: 100 mg, 
Amp: 180 mg/15 ml) 
 
D.P: 5 - 7 mg/kg/dia em 4 h 
D.Máxima: 400mg/dia 
Profilaxia: 1-2mg/kg/dia÷1 
D.Máxima: 100mg/dia 
Adulto: 50 - 100 mg a cada 6 h. 
 
Furazolidona. 
 
Comp:200mg 
Susp: 10mg/5ml 
 
D.P: 30 a 60 mg/kg/dia 
Adulto: 40 mg/dia 
 
 
14 - VANCOMICINA / TEICOPLANINA 
 
MECANISMO DE ACÇÃO 
 
Os antibióticos exercem sua acção antimicrobiana e tóxica pela inibição de importantes 
processos biológicos. A vancomicina pertence ao grupo de antibióticos inibidores da síntese de 
mucopeptídeos da parede celular, demonstram pouca toxicidade e são amplamente utilizados 
(KOROLKOVAS et 
al., 1982). 
 
 A vancomicina inibe a síntese e acoplamento dos polímeros de peptidoglicano da parede 
celular das bactérias, pois forma um complexo com o precursor D-alanil-D-alanina. 
 
 Esse precursor se encaixa na molécula da vancomicina, evitando deste modo, sua ligação 
ao terminal do peptideoglicano, que é o alvo das enzimas transglicolase e transpeptidase, ou 
seja, ela inibe a incorporação de aminoácidos aos glicopeptídeos integrantes da parede celular 
das bactérias Gram-positivas. 
 
 Além disso, a vancomicina pode alterar não só a síntese de RNA como também a 
permeabilidade da membrana citoplasmática da bactéria. Esses múltiplos mecanismos de 
acção da vancomicina provavelmente contribuem para baixa frequência de desenvolvimento de 
resistência (SILVA, 2006). 
 
 
 
VANCOMICINA 
 
 
Injectável: 500mg e 1g 
 
D.P: 40mg/kg/dia ÷ de 6/6h EV 
Neonatos: 
Até 1 semana: 30mg/kg/dia de 12/12h 
EV; 1 a 4 semanas: 45mg/kg/dia de 
8/8h EV 
Adultos: 500mg de 6/6h EV 
 
 
 
 
 
LINEZOLIDA 
 
Comp: 600mg 
Susp: 100mg/5ml 
Bolsas para infusão 
venosa: 600mg/300ml 
D.P:(</> 5 anos de idade): 
20-30mg/kg/dia ÷2-3 VO/EV a cada 12 
horas até a dose máxima de 600 mg 
de12/12h 
Adultos: 400- 600 mg EV ou VO a 
cada 12 horas. 
 
 
 
28 
 
14 - CLASIFICAÇÃO DOS CASOS DE TUBERCULOSES 
A tuberculose deve classificar-se segundo sua localização e o resultado do exame directo 
(BAAR). 
1. Tuberculose pulmonar: 
a) Tb pulmonar BAAR positivo: 
‒ Paciente com 2 esputos BAAR positivo. 
‒ Paciente com 1 esputo BAAR positivo e cultivo positivo. 
‒ Paciente com esputo BAAR positivo, com clínica sugestiva e una imagem radiográfica 
compatível com TB. 
 
b) Tb pulmonar BAAR negativo: 
‒ Paciente que presenta 2 esputos BAAR negativos e têm um cultivo positivo. 
‒ Paciente que presenta 2 esputos BAAR negativos, com signos radiográficos compatíveis com 
TB, e ausência de resposta a uma semana de tratamento com um antibiótico de amplo 
espectro. 
‒ Paciente muito enfermo, com menos de 2 BAAR negativos e sinais radiográficos compatíveis 
e Tb disseminada (intersticial ou miliar). 
 
2. Tuberculose extra pulmonar: 
a) Paciente que apresenta pelo menos um cultivo positivo num material procedente de uma 
localização fora do pulmão: pleura, ganglios linfáticos, os ossos, etc. 
b) Paciente com provas histológicas, biológicas ou evidencias clínico-radiográfica sólida 
compatível com Tb. 
 
LEITURA DA PROVA DE TUBERCULINA OU REACÇÃO DE MENDEL-MANTOUX 
0 a 4 mm Não reactivo 
5 a 9 mm Reactivo débil 
10 a 14 mm Reactivo franco 
15 mm o mais ou flictena Hiperérgico 
 
PREVENÇÃO 
 
A profilaxia da Tb abarca um grupo de medidas para proteger o sujeito saudável e evitar a 
enfermidade no infectado que não é enfermo. Os principais meios para eles são: 
 
 ‒ A vacinação BCG: Pode evitar as formas graves nas crianças com uma eficácia de 
imunização de um 80 % durante 10 anos. São vacinados todos os recém-nascidos 
institucionais. 
 
 ‒ A quimioprofilaxis: Se se descarta o diagnóstico de Tb activa, se administrará 
quimioprofilaxis primária nas pessoas não infectadas, és dizer os que têm provas de 
tuberculina não reactor para prevenir a infecção e quimioprofilaxis secundária as pessoas 
infectadas (probas de tuberculina reactor) para evitar que enfermem-se. 
 
A quimioprofilaxis se realiza com Isoniazida na razão de 5 mg/kg de peso diária e baixa 
supervisão directa pelo pessoal de saúde. Se o paciente é um seropositivo ao VIH a indicação 
se extenderá a um ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
14 - O DIAGNÓSTICO POSITIVO 
 
 Para chegar ao diagnóstico da tuberculose pulmonar é necessário manejar seguintes 
aspectos: 
 
1- Microbiológico; 
2- Epidemiológico; 
3- Clínico; 
4- Radiológico; 
5- Imunológico; 
6- Anatomopatológico. 
 
14 - RESUMO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 
 
MECANISMOS DE ACÇÃO DOS MEDICAMENTOS ANTITUBERCULOSOS 
 
‒ Rifampicina: Interfere na formação de ARN impossibilitando a duplicação celular. 
‒ Isoniazida: Bloqueia a formação da membrana celular. 
‒ Estreptomicina: Altera a síntese das proteínas do citoplasma. Inibe a cisteína. 
‒ Pirazinamida: Interfere no transporte de O2. 
‒ Etambutol: Bacteriostático, bloqueia a incorporação do ácido micólico na parede da 
micobacteria. 
 
14 - FASES DO TRATAMENTO 
 
‒ Fase inicial intensiva por 2 meses: Eliminar a maior quantidade de bacilos em todas as 
populações (bactericida). 
‒ Fase de continuação por 5 meses: Eliminação mais lenta dos bacilos que persistem nas suas 
diferentes localizações e fases de crescimento metabólico (esterilizante). 
 
14 - ESQUEMA TERAPÊUTICO ACTUAL DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 
 
1- PRIMEIRA FASE DO TRATAMENTO = 60 DOSES 
FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE DIÁRIA DOSE MÁXIMA 
Isoniazida (H) Comp: 150mg 5mg/kg 300mg 
Rifampicina (R) Comp: 300mg 10mg/kg 600mg 
Pirazinamida (Z) Comp: 500mg 20-30mg/kg 1,5-2g 
Etambutol (E) Comp: 400mg 15-20mg/kg 2,5g 
2- SEGUNDA FASE: INTERMITENTE 3 VEZES POR SEMANA = 48 DOSES 
FÁRMACOS APRESENTAÇÃO DOSE DIÁRIA DOSE MÁXIMA 
Isoniazida (H) Comp: 150mg 15mg/kg 750mg 
Rifampicina (R) Comp: 300mg 10mg/kg 600mg 
Total: 108 doses 
Em caso de resistência utiliza-se a: 
Estreptomicina Amp:1g 15-25mg/kg 1g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
15 – HIPOTENSORES 
 
 O tratamento não farmacológico e farmacológico deve executar-se por etapas: 
 
‒ Etapa I: Começar sempre por uma droga (monoterapia e com a dose mínima) e se 
não se controla em 2 semanas, então deve-se passar para a etapa II. 
 
‒ Etapa II: Elevar a dose do medicamento ou agregar outro; deve-se avaliar se não há 
resposta, caso não, então deve-se substituir por outro fármaco. 
 
‒ Etapa III: Igual a etapa anterior; se o paciente não se controla com a associação de 3 
medicamentos (um deles um diurético), voltar a avaliar se há: 
 
• Lesão de órgão diana. 
• Seudoconstancia no tratamento. 
• Enfermidade intercorrente. 
 
Se aconselha, salvo contra-indicação, começar com um diurético; Se não houver 
resposta, adicionar um betabloqueador e assim sucessivamente, sempre buscando 
Combinações sinérgicas. Se deve recordar que os diuréticos e os betabloqueadores são as 
únicas drogas que têm demonstrado, a largo prazo, ser, eficazes na diminuição da mortalidade 
cardiovascular. 
 
As Combinações sinérgicas que melhores resultados oferecem na prática são: 
 
1. Diuréticos tiazídicos e betabloqueadores. 
2. Diuréticos tiazídicos e anticálcicos. 
3. Diuréticos tiazídicos e inibidores adrenérgicos centrais o periféricos. 
4. Diuréticos tiazídicos (baixas doses) e IECA. 
5. Antagonistas do cálcio dihidropiridínicos e IECA. 
6. Diuréticos tiazídicos (baixas doses) e antagonistas de angiotensina II. 
 
HTA EM GRUPOS ESPECIAIS (GRUPOS DE RISCOS) 
 
Entre eles encontram-se pacientes idosos, negros, diabéticos, dislipémicos, 
cardiópatas e as embaraçadas. 
 
Os hipotensores mas utilizados são os diuréticos, IECA e betabloqueadores, também 
pode-se utilizar os bloqueadores dos canais de cálcio. 
 
Lesão de órgão diana: 
‒ Angina. 
‒ Ataques transitórios de isquémia e infarto cerebral aterotrombótico. 
‒ Claudicação intermitente. 
 
Drogas de eleição: 
 
 ‒ Inibidores da ECA. 
 ‒ Bloqueadores dos canais de cálcio de acção prolongada. 
 ‒ Betabloqueadores. 
 ‒ Diuréticos tiazídicos. 
 ‒ Sempre começar com doses baixas. 
 ‒ Preferir a monoterapia. 
 
Hipertensão em pacientes negros é uma hipertensão arterial que começa com 
frequência em idades tempranas da vida, e é mais grave e apresentam maior susceptibilidade a 
lesão em órgãos diana, que se estabelece precocemente. Entre este grupo há uma maior 
 
31 
frequência de hipertensão arterial maligna. 
 
Epidemiologicamente ela prevalece em mulheres de menos de 60 anos e homens 
maiores de 60 anos. 
 
Lesão de órgão diana: 
‒ Acidentes cerebrovasculares. 
‒ Insuficiência renal. 
 
Drogas de eleição: 
‒ Diuréticos tiazídicos. 
‒ Anticálcicos. 
‒ Bloqueadores alfa. 
 
Estão indicadas precocemente as Combinações sinérgicas de drogas em dependência 
da magnitude da hipertensão arterial e lesão em órgãos diana. Se usará as Combinações de 
fármacos e doses que sejam necessárias para alcançar e manter o controlo. 
 
Hipertensão em pacientes diabéticos. 
 
Nas pessoas com diabetes mellitus, as cifras de TA para o diagnóstico de 
hipertensão arterial oscilam em: igual de 130 mmHg ou maior da TAS e de 85 mmHg de 
TAD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
DIAGRAMA TERAPÊUTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO 
↓SAL ↓ALCOOL ↓OBESIDADE/PESO 
TRATAMENTO FARMACOLOGICO 
INDICAÇÕES ESPECIAIS 
 
 
 
 
HTA NÃO COMPLICADA (PARA 
MAIOR PARTE DOS PACIENTES: 
- Diuréticos; 
- Betabloqueadores 
INDICAÇÕES PARTICULARES DAS DROGAS EM 
GRUPOS ESPECIAIS: 
- Inibidores da ECA 
- Bloqueadores de A II 
- Alfabloqueadores 
- Betabloqueadores 
- Antagonistas de Cálcio 
- Diuréticos. 
 
DIABETES MELLITUS (TIPO 
I) COM PROTEINURIA: 
- Inibidores da ECA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: 
- Inibidores da ECA 
- Diuréticos 
HTA SISTÓLICA ISOLADA: 
- Diuréticos Preferentemente; 
- Antagonistas de Cálcio 
INAFRTO DO MIOCARDIO: 
- Betabloqueadores; 
- Inibidores da ECA 
ASMA: 
- Diuréticos de asa 
DISLEPIDEMIAS: 
- Alfabloqueadores, Inibidores da ECA, 
Bloqueadores dos receptores de 
Angiotensina, Antagonistas de Cálcio e 
Agonistas centrais adrenérgicos. (São 
hipotensores que não afectam os lépidos. 
GRAVIDA: 
- Metildopa e Hidralazina 
ANCIÃOS: 
- Diuréticos; Anticálcicos e Betabloqueadores 
OBESIDADE: 
- Diuréticos 
ANGINA DO PEITO: 
- Betabloqueadores 
CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA COM 
DISFUNSÃO DIASTÓLICA: 
- Betabloqueadores, Diltiazen e Verapamilo. 
ELEIÇÃO NOS DIABÉTICOS: 
‒ Inibidores da ECA ou ARA II: São de primordial 
indicação nestes infermos por seus efeitos de 
nefroprotecção. 
‒ Anticálcicos: Preferivelmente os 
dihidropiridínicos de acção prolongada. 
‒ Diuréticos. 
Drogas de segunda linha: 
‒ Vasodilatadores. 
‒ Agentes α-1-bloqueadores. 
‒ Betabloqueadores. 
 
33 
 
 
TABLA DE DROGAS HIPOTENSORAS, DOSES E EFEITOS ADVERSOS 
 DIURÉTICOS 
 
 São agentes capazes de aumentar a velocidade de formação da urina; sua acção 
hipotensora fundamental se exerce através da excreção renal do sódio, ao bloquear a 
reabsorção tubular de sódio e diminuir o volume plasmático. Se classificam em três (3) grupos: 
1- Tiazídicos; 2 - Asa e 3- Poupadores de potássio. 
 
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS 
. 
Tiazídicos e parecidos aos tiazídicos São medicamentos de eleição para iniciar o tratamento 
hipotensor na maior parte dos pacientes hipertensos, pela sua eficácia e baixo custo; devem ser 
indicados bem como monoterapia ou associados com outros hipotensores de primeira linha. 
Devem evitar-se em pacientes com hiperuricemia, gota, diabéticos e dislipémicos. 
 
GRUPOS E 
DROGAS 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE MÉDIA 
 
DOSE 
MÁXIMA 
EFEITOS 
ADVERSOS 
 
 
Hidroclortiazida 
 
Comp: 25-50mg 
 
12,5-25mg 
1×/dia 
 
50-100mg 
Por dia 
 
Hiperlipémia, 
hipocalcemia, 
hiperuricemia, 
diarreia, 
intolerância a 
glucosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
DIURÉTICOS PARECIDOS AOS TIAZÍDICOS 
 
 
 
CLORTALIDONA 
 
Comp: 
 
12,5;25-50mg 
 
12,5-25mg 
1×/dia 
 
200mg/dia 
Erupção cutânea, 
hipopotassémia, 
hiponatremia, 
hiperglicémia, 
hiperuricemia, 
Hipomagnesemia. 
 
INDAPAMIDA 
 
Comp: 1,5-
2,5mg 
 
1,25-2,5mg 
1×/dia 
 
5mg/dia 
Parestesia, letalgia, 
hipopotassémia, 
hiponatremia, 
hipercalcemia, 
hiperuricemia, 
Trombocitopenia. 
 
 
 
DIURÉTICO DE ASA 
 
Se devem indicar como tratamento hipotensor em pacientes com insuficiência renal ou 
insuficiência cardíaca e no hipertenso refractário. 
 
 
FUROSEMIDA 
 
Amp: 10-
20mg/2ml 
Comp: 20;40-
80mg 
Cápsula: 60mg 
PD: 
1-2mg/kg/ 
Dose 
3-4×/dia 
 Pré maturo: 
1mg/kg/dose×1
-EV 
Adlto: 
20-40mg/dia. 
3-4×/dia 
PD: 
3-6mg/kg/dia 
÷1-4doses. 
Adlto - Oral: 
40-400mg/ 
dia Amp: 
2g/dia. 
Hipovolémia 
excessiva; 
Hipotensão 
ortostática; 
hipopotassémia, 
hiponatremia, 
hiperuricemia. 
Tremores, 
Cefaleia, Fadiga, 
Fraqueza, 
Irritabilidade, 
Agitação, 
Nervosismo 
 
 
BUMETANIDE 
 
Comp: 1mg 
PD: 0.015-
0,1mg 
/kg/dose×1-2 
Adlto: 0,5-1mg 
2×/dia 
PD: 0,3mg/kg/ 
Dia ou 
10mg/dia. 
Adlto: 5-
10mg/dia 
ÁCIDO 
ETACRINICO 
 
Comp: 20mg 
Alto: 20-25mg 
2×/dia. 
Adlto: 
100mg/dia 
 
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO 
 
 Diuréticos poupadores de potássio, São Indicados principalmente unidos aos diuréticos 
tiazídicos para limitar as possíveis perdas de potássio. A espironolactona, tem sua principal 
indicação em hipertensos com suspeita de hiperaldosteronismo e em hipertensos com 
insuficiência cardíaca. 
 
ESPIRONOLATONA 
(Aldactone) 
 
Comp: 
25;50-100mg 
 
Adlto: 
25-50mg 3-
4×/dia 
 
Adlto: 
400mg/dia 
Hiperpotassemia; 
Hiponatremia; 
Desidratação; 
Diarreia; Depressão 
Medular. 
Ginecomastia. 
Hipercaliemia; 
Câimbra; Fadiga 
Hipercaliemia; 
Litiase Renal; 
 
AMILORIDA + 
HIDROCLORTIAZIDA 
Comp: 
27.5mg 
Comp: 55mg 
Adlto: 
5-10mg- 
2×/dia 
Adlto: 
20mg/dia 
 
 
 
 
 
35 
 
TriantereneComp: 
100mg 
Adlto: 
50mg 2×/dia 
Adlto: 
150mg/dia 
Azotemia pré-natal; 
Erupção cutânea. 
Irritação 
gastrointestinal; 
 
BETABLOQUEADORES 
 
 São antagonistas das catecolaminas por inibição competitiva de seus receptores beta. 
Em dependência de suas especificidades, se classificam em β1 y β2. 
 ‒ β1 Cardioselectivos, p. ex., Atenolol e Metroprolol. 
 ‒ β2 Não cardioselectivos, p. ex., Propanolol, Bisoprolol e Nadolol. 
 
 Estes fármacos exercem sua acção farmacológica pelo bloqueio dos receptores 
adrenérgicos; utilizados inicialmente como antianginosos, e hipotensor, cujos mecanismos 
não estão totalmente esclarecidos. Mas se consideram como medicamentos que diminuem o 
gasto cardíaco, a secreção de renina pelo aparato juxtaglomerular e a liberação de 
noradrenalina nas terminacões nervosas simpáticas. 
 
Se consideram junto aos diuréticos tiazídicos, os hipotensores de elecção na maior parte 
dos pacientes com hipertensão arterial, com os melhores resultados em redução da 
morbilidade e mortalidade nestes pacientes. 
 
 Os betabloqueadores encontram limitações no seu uso em pacientes asmáticos 
porque podem causar broncoespasmo, especificamente os que não são cardioselectivos. 
Também têm efeitos metabólicos como são: intolerância da glucosa, empioramento das 
dislipidemias (redução de HDL colesterol e aumento dos triglicéridos) e não devem ser 
indicados em pacientes com arteriopatías periféricas e bloqueios cardíacos de segundo e 
terceiro grau. Este último por suas acções cronotrópicas negativas. 
GRUPOS E 
DROGAS 
APRESENTAÇÃO 
DOSE MÉDIA 
 
DOSE 
MÁXIMA 
EFEITOS 
ADVERSOS 
Atenolol Comp: 
25;50-100mg 
Adlto: 25- 
50mg 1×/dia 
Adlto: 150mg Disfunção sexual, 
exantema, 
broncoespasmo, 
fenómeno de 
rebote, Bradicardia 
persistente; 
Hipotensão; Piora 
da ICC; Síndrome 
de Raynaud 
 
Acebutolol 
Comp: 200mg 
 
Adlto: 
200-300 2×/dia 
Adlto: 
400 mg/dia 
 
Metroprolol 
Comp: 100mg 
Amp: 5mg-5ml 
 
Adlto: 
50-100mg 
2×/dia 
Adlto: 
400mg/dia 
 
Nadolol 
Comp: 40-80mg Adlto: 
40- 80mg 
1×/dia 
Adlto: 
160-240mg 
Por dia. 
 
Propanolol 
Comp: 
10;40-80mg 
Amp: 1mg-1ml 
Adlto: 
40- 60mg 
3 ×/dia 
Adlto: 
80-480mg 
/dia 
 
 
 
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO OU ANTAGONISTAS DEL CALCIO 
DIHIDROPIRIDÍNICOS 
 
 
 São fármacos que inibem o transporte activo do ião cálcio para o interior das células 
musculares lisas, o que causa uma diminuição do tono vascular com vasodilatação arteriolar 
e caída da resistência periférica total. Se classificam em: 
 ‒ Dihidropiridínicos, p. ex., Nifedipino. 
 ‒ Benzodiazepinas, p. ex., Diltiazem. 
 ‒ Fenialcaminas, p. ex., Verapamilo. 
 
 
36 
 Os de maior acção hipotensora são os bloqueadores dos canais de cálcio do tipo 
dihidropiridínicos, cujo representante mas antigo, é a nifedipino, quando se utiliza em sua 
forma de acção curta e em altas doses, pode provocar rápidos descensos da pressão 
arterial, com estimulação do reflexo simpático, taquicardia e em alguns casos podem 
precipitar angina. 
 
 Outros dihidropiridínicos com acção mais lenta e sustentada, como a nifedipino retard, 
a amlodipina, felodipina, nicardipina, entre outros, não têm estes efeitos secundários e são 
de provada eficácia no control da hipertensão arterial, principalmente em anciões, 
hipertensos negros e unidas a outros hipotensores contra a chamada “hipertensão 
refractaria”. Os bloqueadores dos canais de cálcio não dihidropiridínicos, como o diltiazem e 
o Verapamilo, têm menos efeitos vasodilatadores periféricos, mais maior bloqueo cálcico nas 
fibras cardíacas. Dai seus efeitos ionotrópico e cronotrópico negativos e suas maiores 
indicações nos espasmos coronários e transtornos do ritmo cardíaco, respectivamente. 
 
Amlodipino Comp: 5-10-50mg Adlto: 
2,5mg 1 ×/dia 
Adlto: 
10mg/dia 
Edema, cefaleia, 
constipação e 
Bradicardia; 
Alopecia; 
Angioedema; 
Diplopia; 
Hepatite; Sincope; 
Neuropatia 
periférica; 
Hiperplasia 
Gengival; 
Ginecomastia; 
Hiperglicémia. 
Felidipino Comp: 
 2,5- 5-10mg 
Adlto: 
2,5-5mg 
1×/dia 
Adlto: 
20mg/dia 
Isradipina Comp: 2,5-5mg Adlto: 
2,5-5mg 2× 
/dia 
Adlto: 
10mg/dia 
Nicardipino Cáps: 20-30mg 
Amp: 2,5mg/10ml 
Adlto: 
60-90mg 2× 
/dia 
Adlto: 
160mg/dia 
Nifedipino 
(retard) 
Comp: 10-20mg Adlto: 
30mg 1-2× 
/dia 
Adlto: 
90mg/dia 
Nisoldipino Comp: 10;20-30mg Adlto: 
10mg 1-2× 
/dia 
Adlto: 
40mg/dia 
 
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO 
NO DIHIDROPIRIDÍNICOS 
 
 
Diltiazem 
 
Comp: 30-60mg 
Cáps: 90-120mg 
 
Adlto: 
60-180mg 
3× /dia 
 
Adlto: 
360 mg/dia 
Bradicardia; 
Hipotensão; 
Arritmia; 
Bloqueio átrio-
ventricular; 
Pode piorar a ICC; 
Edemas no 
tornozelo; Boca 
seca; Parestesia. 
 
Verapamilo 
 
Comp: 
80-120-240mg 
 
Adlto: 
80-240mg 
3× /dia 
 
Adlto: 
480 mg/dia 
Edema Periférico 
igual de ICC; 
Edema Pulmonar; 
Sindrome Stevens 
Johnson; Espasmo 
Muscular; 
Constipação. 
 
 
 
 
 
 
37 
 
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERTEDORA DE ANGIOTENSINA (IECA) 
 São excelentes hipotensores bem em mono doses ou em combinação com 
outros destes medicamentos, principalmente com diuréticos. Para além disso lhes atribuem 
acções beneficiosas sobre o remodelado vascular, tanto no coração como dos vasos 
sanguíneos e o rim. Têm também Outras vantagens como seu perfil neutro sobre os lípidos, 
sua melhoria a sensibilidade a insulina e não provocam hiperuricemia. São medicamentos 
de elecção no hipertenso diabético e no diabético não hipertenso, por sua eficaz 
nefroprotecção. 
Se classificam em três (3) grupos: 
 ‒ Derivados Sulfidrilos (Captopril). 
 ‒ Prodrogas (Enalapril e fosinopril). 
 ‒ Hidrosoluveis (Lisinopril). 
 
 Deve ter presente seus possiveis efeitos de hipotensão marcada na primeira doses, 
principalmente em pacientes desidratados, em tratamento diurético ou com insuficiência 
renal. 
 
 Os IECA estão contra-indicados em mulheres embaraçadas, pois podem causar 
malformações congénitas e também nos pacientes com estenose bilateral de artérias renais 
em pessoas que podem desencadear uma insuficiência renal. 
 
GRUPOS E 
DROGAS 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE MÉDIA 
 
DOSE 
MÁXIMA 
 
EFEITOS 
ADVERSOS 
 
 
Captopril 
 
 
 
Comp: 12,5-25-
50mg 
 
 
Adlto:12,5-
25mg 
2-3 ×/dia 
 
Adlto: 150 
mg/dia 
 
Tosse, Angioedema 
(Face, língua e 
lábios) Dor torácica, 
leucopenia, rash 
cutâneo, 
hipercalcemia e 
Hiperpotassemia; 
Aumenta da 
Creatina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enalapril 
 
 
Comp: 
5-10-20mg 
Amp: 
5mg-5ml 
 
Adlto: 
5- 20 mg 
1-2 ×/dia 
IV: 0,5-1mg a 
cada 6 horas 
 
 
Adlto: 
40mg/dia 
 
Lisinopril 
 
Comp: 
5-10-20mg 
 
Adlto: 
10- 20mg 
1 ×/dia 
 
Adlto: 
40 mg/dia 
 
 
 
Ramipril 
 
Comp: 
2,5-5-10mg 
 
Adlto: 
2,5-5mg 
1-2 ×/dia 
 
Adlto: 
10-20 -mg/dia 
 
38 
 
ANTAGONISTA DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II OU 
BLOQUEADORES DE LOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II 
 
 Estes fármacos bloqueiam os receptores (AT1 y AT2) de angiotensina II localizados 
na superfície celular. 
 
 Seus efeitos hipotensores são similares a dos IECA, mas não têm os efeitos 
secundários tais como (tosse e Angioedema) não potenciam a acção da bradiquinina. Se 
devem indicar principalmente quando há intolerância aos IECA. Alguns estudos atribuem 
uma melhor acção nefroprotectora. 
 
 Têm as mesmas contra-indicações que os IECA. Os novos produtos para o 
tratamento da HTA como são os inibidores da renina, antagonistas da serotonina, agonista 
de receptores de imidazolina, inibidores das vasopeptidasas, activadores dos canais do 
potássio e novos antagonistas da aldosterona, se consideram medicamentos de segunda ou 
terceira línha. 
 
 
 
Candesartan 
 
Comp:8-16mg 
Adlto: 
4-8mg 1 ×/dia 
Adlto: 
16mg/dia 
 
Angioedema, 
hipercalcemia, 
tosse; Taquicardia; 
Hematuria; 
Edema Periférico;Aumento transitório 
das trasaminasas; 
Dor abdominal. 
 
 
Ibesartano 
 
Comp: 150-
300mg 
 
Adlto: 
75-150mg 
1 ×/dia 
Adlto: 
300mg/dia 
 
Losartano 
(Losaprin) 
Comp: 
12,5-25-50-
100mg 
 
Adlto: 
25-50mg 
 1-2 ×/dia 
Adlto: 
100mg/dia 
 
Valsartano 
Comp: 80-
160mg 
Cáps: 40-80-
160-320mg 
Adlto: 
40-80mg 
1 ×/dia 
Adlto: 
320mg/dia 
 
Telmisartano 
 
 
Comp: 40-80mg 
 
Adlto: 
20-40mg 
1×/dia 
Adlto: 
60-80mg/dia 
 
ALFABLOQUEADORES 
 São antagonistas selectivos dos receptores postsinápticos alfa, que ao bloquear a 
vasoconstricção mediada pelos receptores adrenérgicos alfa provocam um descenso na 
resistencia vascular periférica, com dilatação tanto venosa como arterial, p. ex., prazosina e 
terazosina. 
 
 Como não bloqueam os receptores presinápticos alfa, não se inibe a liberação de 
noradrenalina, o qual contribui também a seu efeito hipotensor.
 São indicados em 
pacientes hipertensos, homes, que padecem de hiperplasia benigna da próstata, pelo alívio 
dos sintomas urinários. Os alfabloqueadores de acção curta como o prazosín podem 
provocar hipotensão postural. Este efeito se vê menos com os de acção sustentada como 
doxazosina e terazosina. Como tratamento da HTA sempre devem associarse a outros dos 
hipotensores de primera línha. 
Alfuzosina 
(Alfabloqueador 
semelhante à 
Prazosina utilizado 
para retenção urinária 
por hiperplasia 
prostatica) 
Comp: 
2,5-5-10mg 
Adlto: 
2,5-5mg3×/dia 
Adlto: 
10mg/dia 
 
 
 
 
 
 
Hipotenssão 
postural, cefalea, 
palpitações; Dor 
Torácica; Zumbido; 
Depressão; Boca 
Seca; Impotencia; 
Polaquiuria; 
cefaleia; Sincope. 
 
39 
Prazosina Cáps: 1-2-
4mg 
Adlto: 0,5-
5mg 
2×/dia 
Adlto: 
10-
20mg/dia 
Terazosína Comp: 2-
5mg 
Adlto: 
2-10mg 2 ×/dia 
Adlto: 
20 mg/dia 
Doxazosína Comp: 2-
4mg 
Adlto: 
1-16mg 1×/dia 
Adlto: 
20mg/dia 
 
BLOQUEADORES ALFA Y BETA 
 
 Combinam em uma só molécula um bloqueador alfa e outro beta. Diminuem o RVP 
com descenso escaso ou nulo do gasto cardíaco, p. ex., Labetalol. 
GRUPOS E 
DROGAS 
APRESENTAÇÃO 
DOSE 
MÉDIA 
 
DOSE 
MÁXIMA 
EFEITOS 
ADVERSOS 
Labetalol (Mais 
eficaz que os 
betabloqueador
es em Negros) 
Amp:1000mg/20ml 
 5mg/1-2ml 
Adlto: 0,2g-
1g 
 2-3×/dia EV 
Adlto: 1,2 
g/dia EV 
Disfunção sexual, 
Aumento dos 
triglicéridos; 
Hipotensão 
Excessiva; 
Hipotensão 
Ortostática; 
Descompensação 
Cardíaca. Cefaleia; 
Bradicardia; 
Broncoespasmo. 
Carvedilol Comp: 12,5-25mg Adlto: 
12,5-25mg 
 1-2×/dia 
Adlto: 
50mg/dia 
 
SIMPATICOLÍTICOS CENTRAIS OU AGONISTAS ALFA 2 DE ACÇÃO CENTRAL 
 
 Constituem, conjuntamente com os diuréticos, as drogasmais usadas no tratamento 
da HTA. Alguns investigadores incluem neste grupo os bloqueadores dos receptores alfa e 
beta. 
 
 Se classificam em: 
 
 ‒ Agentes de acção central: São fármacos que reduzem a descarga eferente 
simpática nos centros vasomotores cerebrais. Seus efeitos hemodinámicos incluem uma 
diminuição da RVP com muita pouca modificação do gasto cardiaco, p. ex., clonidina (têm 
um uso limitado por sua curta acção hipotensora e seus riscos de crises hipertensiva ao 
interromper sua administração), metildopa (se utiliza fundamentalmente na hipertensão da 
embaraçada). 
Clonidina Comp: 0,10-
0,15-0,20mg 
Amp: 
0,15mg/1ml 
Adlto: 
0,2-1mg 
2-3 ×/dia 
Adlto: 
1,4-2,4mg/dia. 
Hipotensão 
postural, 
sonolência, 
fenómeno de 
rebote ou 
Hepatotoxicidade, 
disfunção sexual, 
pseudolupus 
 
 
 
 
 
 
Metildopa 
(Aldomet) 
Comp: 250-
500mg 
Adlto: 
 250-
500mg 
3×/dia. 
Adlto: 2-3g/dia 
 
40 
 
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS PERIFÉRICOS 
 
-Inhibidores adrenérgicos periféricos: Estes medicamentos reduzem a disponibilidade de 
catecolaminas na sinapses adrenérgica, p. ex., Reserpina, guanetidina e guanadrel. 
 
Reserpina Comp: 0,25mg 
de Reserpina 
+50mg de 
Clortalidona 
Adlto: 
0,05-0,25mg 
1 ×/dia. 
Adlto: 
0,1-2mg/dia 
Pesadelos, 
congestão nasal, 
disfunção sexual, 
Depressão; miose; 
Boca seca; 
Dispepsia; náusea; 
Vómitos; Diarreia. 
 
VASODILATADORES DIRETOS OU VASODILATADORES DE AÇÃO DIRETA 
 
 Actuam directamente sobre a parede vascular e produzem relaxação da fibra 
muscular lisa arteriolar e, por tanto, reduzem as resistências periféricas totais, p. ex., 
Hidralazina, minoxidil, Nitroprussiato de sódio e diazóxido. 
 
 Estes medicamentos se usam em poucas ocasiões em hipertensos com resistências 
a outras drogas hipotensoras. Seus efeitos secundários, taquicardia reflexa e vasoespasmo 
coronário (Hidralazina) e a hipertricoses (minoxidil), limitam suas indicações. 
 
 
Hidralazina 
 
Drágea: 25-
50mg 
Amp: 20mg-1ml 
 
Adlto: 
50-200 50-
150 2-3 ×/dia. 
 
Adlto: 
50-200 50-150 
2-3 mg/dia 
 
 
Cefalea, taquicardia 
reflexa, 
pseudolupus, rash, 
vómitos, diarreas, 
hipotensão 
ortostática, 
vasoespasmo 
coronário 
Taquicardia, 
hirsutismo, 
retenção de 
líquidos, 
hipertricosis 
 
 
Minoxidil 
 
Comp: 
 
Adlto: 
5-80 2 ×/dia. 
 
 
Adlto: 
5-80 2 2mg/dia 
 
 
Nitroprussiato 
de sódio 
 
Amp: 25-50mg 
Com diluente 
2ml de SGI 
 
Adlto: 
0,5-
3µg/kg/min 
 
Adlto: 
10mcg/kg/minµ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
16 – ANTIDIABÉTICOS/ HIPOGLICEMIANTES 
 
Os Hipoglicemiantes estão divididos em duas partes que são: 
 
1 - Insulinas 
2 - Hipoglicemiantes orais. 
 
1- A INSULINA 
 
 É uma hormona polipeptídica de 51 aminoácidos, sintetizado pelas células ß do 
páncreas. Consta de 2 cadeias, que proveêm de um precursor, a proinsulina. 
A proinsulina é processada incialmente no aparato de Golgi e almazenada em gránulos de 
secrecção, donde é hidrolizada a insulina. 
 
 Tem uma estrutura complexa, e tem como função regular os hidratos de carbono, 
lípidos e o metabolismo proteico, sendo indicada no tratamento da DM. Esta hormona é obtida 
do pâncreas do porco e purificada por cristalização. Pode também ser obtida de forma bio ou 
semissintética, por tecnologia de ADN recombinante a partir da Escherichia coli, ou por 
modificação enzimática, respetivamente. 
 
MECANISMO DE ACÇÃO 
 
 A insulina se fixa ao receptor de insulina é um complexo glucoproteico compuesto por 2 
subunidades α (extracelular) e 2 subunidades ß (transmembrana), unidas por ligação disulfuro. 
 As subunidades alfa são os sitios de ligação da insulina ao receptor e as 
subunidades ß possuem actividades tirosinproteincinasa. O complexo insulina-receptor sofre 
um processo de internalização para os diferentes tipos de células. 
 Esto da lugar a um conjunto de interacções fisiológicas, 
bioquímicas e moleculares, cuja tradução clínica 
São os efectos da hormona. 
 Resumo: O efeito da insulina sobre a diminuição da glicose sanguínea debe-se à 
absorção facilitada de glicose, após a ligação da insulina aos receptores nos musculos e nas 
células gordurosas e da simultânea inibição da produção de glicose pelo figado). 
 
ACÇÕES FARMACOLÓGICAS 
No fígado 
 Favorece a actividade do glucogénio sintetasa, estimulando a síntese de glucogénio a 
partir de glucosa. 
 Inibe a conversão de ácidos graxos e aminoácidos em cetoácidos. 
 Inibe a gluconeogénese (conversão de aminoácidos, ácido pirúvico ou glicerol em 
glucosa). 
 Estimula a actividade de enzimas glucolíticas. 
No músculo 
Acelera o transporte de glucosa ao interior da célula. 
Favorece a actividade da glucogénio sintetasa, estimulando a síntese de glucogénio a 
partir de glucosa. 
Estimula o transporte de algunos aminoácidos... ao interior da célula. 
Acções farmacológicas 
No tecido adiposo 
 Favorece o depósito de grassa no tecido adiposo. 
 Favorece o transporte de glucosa nas células necessário para a esterificação de ácidos 
graxos e formação de triglicéridos. 
Outros efeictos 
 No cerebro modula certas funções neuronais de crescimento e diferenciação neuronal. 
 Favorecem o transporte de potássio nas células. Nos rins favorece a rebsorção de sódio. 
 
 
42 
TIPOS DE INSULINA 
TIPOS DE INSULINA Início Acção 
Máxima 
Final da 
acção 
Vía de 
administração 
 
ACÇÃO ULTRA-RÁPIDA 
 
 
I.V 
SC 
IM Aspartica 10-20min 45min 3-5horas 
Glulisina 5-15min 60-120min 3-4horas 
Lispro (análogo de insulina 
Posterior humana recombinante). 
10-15min 30-90min 4horas 
ACÇÃO RÁPIDA (cristalina) 
Actrapid (humana) 
Humulina regular 
30min 3horas 6horas 
 
ACÇÃO INTERMEDIA 
NPH isofánica (porcina) 
Lenta (humana) 
Insulatard NPH (humana). 
 
1-2h 
 
6 – 12horas 18horas SC 
 
ACÇÃO PROLONGADA 
Ultralenta (bovina y porcina) 
Protamina zinc (porcina) 
Ultralenta humana 
2-3h 8-20h 30horas SC 
ANÁLOGOS DE INSULINA DE 
ACÇÃO PROLONGADA 
 
Detemir 1-2horas - 16-18horas 
Glargina 1hora - 20-24horas 
INSULINAS PRÉ-MISTURADAS 
Bifásica com Regular 10-20min 2-8horas 18-24horas 
Bifásica com Aspartica 10-20min 1-4horas 18-24horas 
Bifásica com Lispro 10-20min 1-4horas 18-24horas 
 
Dose inicial 
 
 Quando se inicia um tratamento com insulina basal e se mantém a terapia com agentes 
orais, a dose proposta é de 0,2 U/kg de peso actual ou directamente 10 unidades. 
 Dose de começo de insulina em pessoas com diabetes tipo 2 
Começar com 0,3 a 0,5 U/kg de peso actual, se ajusta segundo os resultados do perfil 
glicémico. 
 
Na prática, a dose se incrementa semanalmente: 
− Aumentar 4 U se glicémia em jejum é maior de 7,8 mmol/L (140 mg/dL). 
− Aumentar 2 U se glicémia em jejum é igual a 6,6 a 7-8 mmol/L (120 a 140 mg/dL) 
− Manter a glicémia em jejum menor de 6,6 mmol/L (120 mg/dL). 
Dose de começo de insulina em pessoas com diabetes mellitus tipo 1 
 
Os requerimentos diários de insulina em pessoas com diabetes tipo 1 variam entre 0,2-
0,5 a 1,0 UI/kg/dia. Em termos médios, por exemplo num paciente de 70 kg, se utilizaria 35 a 
70 U/dia. 
 
Forma de aplicar a insulina 
 
 A insulina de acção lenta se deve aplicar subcutânea, em musculos e rotando 
diariamente o sitio de injecção; em câmbio, as insulinas de acção rápida devem aplicar-se no 
 
43 
abdómen, o qual favorece sua absorção e o começo de sua acção. Se recomenda cambiar as 
agulhas em cada injecção ou não usar más de três (3) vezes a mesma agulha descartável. 
 
2- AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS 
 
 São substâncias que, quando ingeridas, têm a finalidade de baixar a glicemia e 
mantê-la normal (jejum < 100 mg/dl e pós-prandial < 140 mg/ dl).10,11 Sob esse conceito 
amplo, de acordo com o mecanismo de acção principal. 
 
 Os antidiabéticos orais podem ser separados em: aqueles que incrementam a 
secreção pancreática de insulina (sulfonilureias e glinidas); 
 
 Os que reduzem a velocidade de absorção de glícidos (inibidores das 
alfaglicosidases). 
 
 Os que diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas); e/ou os que 
aumentam a utilização periférica de glicose (glitazonas) (Quadro 1). 
 
SULFONILUREIAS 
MECANISMO DE ACÇÃO: Aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas. 
 Excreção: Renal e biliar 
 
MEDICAMENTO 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 Glibenclamida 
 (Daonil) 
Comp: 5mg D.Diária: 
5-15mg/dia ÷1. 
D.Máxima: 
20mg/dia ÷1. 
Hipoglicemia e Ganho ponderal 
Obs; Clorpropamida Favorece o 
Aumento de peso e não protege 
contra retinopatia). 
 Glimepirida 
 
(Droga de 
2ªgeração) 
Comp: 1;2;4mg D.Diária: 
1-2mg/dia÷1 
D.Máxima: 
4-8mg/dia. 
 
 Clorpropamida 
 
 
Comp: 250mg D.Diária: 
250mg/dia÷1 
D.Máxima: 
750mg/dia. 
 
 Gliclazida 
 
(Droga de 
2ªgeração) 
Comp: 30-80mg D.Diária: 
80-160mg/dia 
D.Máxima: 
320mg/dia. 
 
Glipizida Comp: 5mg D.Diária: 
5mg/dia÷1 
D.Máxima: 
10-20mg/dia. 
Tolbutamida Comp: 500mg D.Diária: 
500mg/dia÷1 
D.Máxima: 
3g/dia. 
 
 
 
44 
METIGLINIDAS 
MECANISMO DE ACÇÃO: Aumentam a secreção de insulina. 
Repaglinida 
 
(Tomar antes 
das refeições) 
Comp: 0,5;1,0 -
2,0mg 
D.Diária: 
0,5 mg/dia÷1 
D.Máxima: 
4mg/dia. 
Pode chegar a 12mg/dia 
Hipoglicemia e ganho 
ponderal discreto 
 
Nateglinida 
Comp: 120mg D.Habitual: 
120mg/dia÷1 
Pode Chegar até: 
360mg/dia. 
BIGUANIDAS 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Reduz a produção hepática de glicose com menor acção 
sensibilizadora da acção Insulínica. 
 Excreção: Renal e fecal 
 
Metformina 
 
Comp: 
500;850;1000mg 
D.Diária: 
500mg/dose×2 
D.Máxima: 2000-2500 mg 
 Desconforto 
abdominal,diarreia. 
INIBIDORES DA ALFAGLICOSIDASE 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Retarda a absorção intestinal de carboidratos. 
 
Acarbose 
 
Comp: 50-100mg 
D.Habitual: 
50-100mg/dose×3 
Meteorismo, flatulência, 
diarreia 
Miglitol Comp: 50-100mg D.Habitual: 
50-100mg/dose×3 
TIAZOLIDINEDIONA (GLITAZONAS) 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e 
hepatócito (sensibilizadores da insulina). 
 
Pioglitazona 
 
Comp: 15;30-45mg 
D.Diária: 15-30mg/dia÷1 
D.Máxima: 45mg/dia÷1 
Retenção hídrica, 
anemia, ganho ponderal, 
insuficiência cardíaca e 
fracturas. 
Rosiglitazona Comp: 4-8mg D.Diária: 4mg/dia÷1 
D.Máxima: 8mg/dia÷1 
INIBIDORES DA ENZIMA DIPEPIDIL-PEPDASA 4 (DPP4) GLIPTINAS 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e 
secreção de insulina, inibindo a secreção inadequada de glucagon. 
Sitagliptina 
 
(Januvia) 
Comp: 
25-50-100mg 
D.Diária: 25-50mg/dia÷1 
D.Máxima: 100mg/dia÷1 
Os eventos adversos mais 
comuns verificados nos 
ensaios clínicos foram 
faringite, infecção 
Urinária, náusea e 
cefaleia. 
 
Vildagliptina Comp: 50mg D.Diária: 
25m/dia÷1 
D.Máxima: 
50-mg/dia÷1 
Saxagliptina Comp: 5mg D.Diária: 
1,25-2,5m/dia÷1 
D.Máxima: 
5mg/dia÷1 
 
Linagliptina 
 
Comp: 5mg 
 
D.Habitual: 5mg/dia 
 
 
Alogliptina 
 
Comp: 
6,25;12,5-25mg 
 
D.Diária: 
6,25-12,5m/dia÷1 
D.Máxima: 25mg/dia 
 
 
45 
ANTAGONISTA OU ANÁLOGO DO GLP-1 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Efeitos acima relatados em resposta a dose farmacológica 
do análogo do GLP-1 com acção. 
Exenatida Amp: 
250mcg/1,2ml 
D.Diária: 
5-10µg 2×/dia 
D.Máxima: 
2mg semanal S.C 
Hipoglicemia principalmente 
quando associado a 
secretagogos Náusea, vómitos e 
diarreia 
Liraglutida Amp: 6mg/3ml D.Diária: 
0,6-1,2m/dia÷1 
D.Máx: 1,8mg/dia 
Lexisenatide Amp: 
0,05-0,1mg/3ml 
D.Diária: 
20 µg 2×/dia 
INIBIDORES DA REABSORÇÃO RENAL DA GLUCOSA (SGLT2= 
GLIFLOZINAS 
 MECANISMO DE ACÇÃO: Inibidor de SGLT2 Em túbulo proximal renal. 
 
Dapagliflozina Comp: 5-10mg D.Diária: 
5mg/dia 
D.Máxima: 
10mg/dia 
Infecção genital 
Infecção urinária Poliúria 
Canagliflozina Comp: 100-300mg D.Diária: 
100mg/dia 
D.Máxima: 
300mg/dia 
 
17 – HIPOLIPEMIANTES / ANTILIPEMIANTES / ESTATINAS 
 Mecanismo de acção: Hipoglicemiantes e outro, por bloqueo da isoprenilação, vinculado a seus 
efeitos anti-inflamatórios, antitrombóticos e neuroprotector. 
 Os inibem a acção da HMG CoA reductasa bloqueiam a sínteses de colesterol hepático, auxiliando à 
dieta na redução do LDL, Apo B e triglicéridos e aumentam o HDL. 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS 
 
Atorvastatina 
Comp: 
10;20;40-80mg 
ADULTO: 
D.Diária:10mg/dia÷1 
D.Máxima: 40mg/dia÷1 
 
Cefaleia, edema, 
fraqueza, insónia, artrite, 
erupção cutânea, visão 
barrosa, impotência, 
Ginecomastia, boca 
seca, hepatite, icterícia, 
Angioedema, 
Plaquetopenia, 
 
Fluvastatina 
Comp: 
20;40-80mg 
ADULTO: 
D.Diária: 20mg/dia÷1 
D.Máxima: 80mg/dia÷1 
 
 
Lovastatina 
Comp: 
10;20-40mg 
ADULTO: 
D.Diária: 20mg/dia÷1 
D.Máxima: 80mg/dia÷1 
 
 
Pravastatina 
Comp: 
10;20;40mg 
ADULTO: 
D.Diária: 40mg/dia÷1 
D.Máxima: 80mg/dia÷1 
 
 
Simvastatina 
Comp: 
5;10;20;40-80mg 
ADULTO: 
D.Diária: 20mg/dia÷1 
D.Máxima: 80mg/dia÷1 
 
Rosuvastatina 
Comp:10-20mg ADULTO: 
D.Diária: 10mg/dia÷1 
D.Máxima: 40mg/dia÷1 
 
46 
 
 
17/A –INIBIDORES DA ABSORÇÃO DO COLESTEROL 
 
EZETIMIBE Comp: 10mg ADULTO: 
D.Diária: 10mg/dia÷1 
 
 
17/B – SEQUESTRADOR DE ÁCIDO BILIARES/ EM DISLIPIDEMIAS 
 
Colesteramina Envelopes:4g ADULTO: 
D.Diária: 4g/dia×2 
D.Máxima: 32g/dia×2 
 
Náuseas, constipação, 
flatulência, Meteorismo, 
azia, esteatorreia, 
diarreia, irritação 
perianal, 
Colestipol ADULTO: 
D.Diária: 5g/dia×1ou 2 
D.Máxima: 40g/dia 
Colesevelam Suspensão D.Diária: 3750mg/dia 
D.Máxima: 4375mg/dia 
Ácido 
Nicotínico 
(Niacina) 
Comp: 
250;500;1.000mg 
D.Diária: 100mg 3×dia 
D.Máxima: 2g/dia 
18 – ANTI-HISTAMÍNICOS 
1ª Geração 
MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS COLATERAIS 
 
Difenidramina 
 
Amp:50mg/1ml 
D.P: 
D.Diária: 5mg/kg/dia÷3-4 
D.Máxima: 300mg/dia 
RANGO: 5-300mg/kg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 25-50mg×3-4 
D.Máxima: 400mg/dia 
 
 
Sonolência leve a 
moderada 
 
Dimenidrato 
 
Comp: 100mg 
Xrp: 12,5mg/5ml 
Amp: 50mg/1ml IM 
Amp: 30mg/10ml EV 
D.P: 
D.Diária: 5mg/kg/dia÷4 
D.Máxima: 75mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 50-100mg×4 
D.Máxima: 400mg/dia 
Clorfeniramina Comp: 4mg 
Xrp: 4mg/5ml 
D.P: 
D.Diária: 0.35-1mg/kg/dia÷4 
D.Máxima: 8mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 4mg/dose ÷4 
D.Máxima: 24mg/dia 
Dexclofeniramina Comp: 2 e 6mg 
Drágea: 6mg 
Xrp: 2mg/5ml 
Coli: 2,8mg/ml 
D.P: 
D.Diária: 0,15mg/kg/dia÷4 
D.Máxima: 3-6mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 1-2mg/dose×3-4 
D.Máxima: 12mg/dia 
 
Hidroxicina Comp: 10 e 25mg 
Xrp: 10mg/5ml 
D.P: 
D.Diária: 2mg/kg/dia÷3-4 
D.Máxima: 50-100mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 25mg/dose×3-4 
D.Máxima: 100mg/dia 
 
47 
Prometazina Comp: 25mg 
Amp: 50mg/2ml 
 
D.P: 
D.Diária: 0,1-1mg/kg/dia×4 
Adultos: 
D.Diária: 12,5mg/dose×3 
D.Máxima: 25-50mg/dia 
Cetotifeno 
(Zaditen) 
Comp: 1mg 
Susp: 20mg/100ml 
D.P: 
D.Diária: 0,5-1mg/kg/dia×2 
Oftalmológico: 1-2gts2-
4x/dia. 
Adultos: 
D.Diária: 1mg/dose×2 
D.Máxima: 2mg/dia 
2ª Geração 
Loratadina Comp: 10mg 
Xrp: 5mg/5ml 
D.P: 
D.Diária: 5mg/dose×1 
D.Máxima: 5-10mg/dose×1 
Adultos: 
D.Diária: 10mg/ dose×1 
Depressão, Amnésia, 
Cefaleia, dermatite, 
fotossensibilidade, 
gastrite, Câimbra, 
palpitação. 
Nova Geração 
Fexofenamida Comp: 30 e 60mg 
Comp. Revs: 
120 e 160m 
D.P: 
D.Diária: 6-12 anos: 
30mg/dose×1 ou 2 
Adultos: 
D.Diária: 60mg/dose×2 
 
Desloratadina Comp: 5mg 
Xrp: 
0,5-2,5mg/5ml 
D.P: 
D.Diária: 1,25-2,5mg/kg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 5mg/dia 
Xrp: 10ml (5mg) /dia 
19 – ANTI-EMÉTICOS 
MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSE E V DE AD EFEITOS 
COLATERAIS 
Metoclopramida Comp: 10mg 
Amp: 10mg/2ml 
Sup.Ped:5mg 
Sup.Adlt:10mg 
Colírio.Ped:5mg/ml 
D.P: 
Menores de 6 anos: VO-IM-EV: 
0,1-0,2mg/kg/dose÷3-4 ou 0,4-
0.8mg/kg/dia÷4 
Maiores de 6 anos: 
0,5-1mg/kg/dia÷3-4 
Adultos: 
D.Diária: 10mg/dose 
D.Máxima: 20mg/dia 
Reacções 
extrapiramidas 
frequentes em 
crianças até 48 horas 
após o inicio do 
tratamento, distonia 
muscular, trismo, 
protusão rítmica da 
língua, distúrbios da 
fala, espasmos 
musculos oculares, 
opistótono, sedação, 
irritabilidade, boca 
seca. 
Ondansetrona 
(Vómitos por 
quimioterapia, 
radioterapia) 
Comp: 4-8mg 
Amp: 4mg/2ml 
Amp: 8mg/4ml 
 
D.P: 
Menores de 4 anos: 
EV: 1-3mg/kg/dose×4 
Maiores de 4 anos: 
EV: 0,10-0,15mg/kg/dia÷3-4 
Adultos: 
D.Diária: 0,15mg/kg/dose×3 
D.Máxima: 4mg/dose EV 
 Domperidona 
(Vómitos por 
quimioterapia) 
 
Comp: 10mg 
Susp:1mg/ml 
D.P: 
VO: 0,25-0,4mg/kg/dose×3-4 
EV: 0,1-0,2mg/kg/dia÷3-4 
D.Máxima: 1mg/kg/dia. 
Adultos: 
D.Diária: 10mg/dose×3-4 
D.Máxima: 20mg/dose EV 
 
 
48 
20 – ANTICONVULSIVANTES 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E V DE AD 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 
Ácido Valpróico 
(Profilaxia das crises 
tónico-clônicas 
generalizadas) 
 
Comp.Rev: 300mg 
Comp: 500mg 
Xrp:250mg/5ml 
 
D.P: 
D.Diária: 
30-60mg/kg/dia÷2-3 
D.Máxima: 100mg/kg/dia 
RANGO: 5-300mg/kg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 1000-3000mg/dia 
 
 
Hepatotoxidade, 
Arritmias, sudorese, 
sedação, Diplopia, 
ataxia, nistagmo. 
Hipotensão e choque, 
depressão do SNC, 
Depressão medular, 
Anemia megaloblastica, 
Hipertrofia gengival, 
Irritabilidade. 
CARBAMAZEPINA Comp: 200-400mg 
Xrp:100mg/5ml 
D.P: 
D.Diária: 10mg/kg/dia÷3-4 
D.Máxima: 20mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 200mg×3-4 
D.Máxima: 
600-1000mg/dia 
 
 
Clonazepam 
 
Comp: 0,5-2mg 
Colírio: 2,5mg/5ml 
 
D.P: 
D.Diária: 0,01-
0,5mg/kg/dia÷2-3 
Adultos: 
D.Diária: 4-10mg/dia÷3 
D.Máxima: 20mg/dia 
 
 
Fenitoína 
Comp: 100mg 
Amp: 50mg/5ml 
 
D.P: 
D.Diária: 5-10mg/kg/dia 
D.Máxima: 15-20mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 
 200-300mg/dia×3-4 
D.Máxima: 400-500mg/dia 
 
 
Fenobarbital 
 
Comp: 50-100mg 
Amp: 200mg/1ml 
 
D.P: 
D.Diária: 2-4mg/kg/dose 
D.Máxima: 20-30mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 60-200mg/dia 
D.Máxima: 320mg/dia 
 
 
Diazepam 
 
Comp: 50-100mg 
Amp: 200mg/1ml 
 
 
D.P: 
D.Diária: 
0,1-0,3mg/kg/dose 
Adultos: 
D.Diária: 
 5-10mg/dose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
21 – ANTI-ÁCIDOS MINERAIS 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E V DE AD 
 
EFEITOS 
COLATERAIS 
Hidróxido de 
alumínio 
(Pepsamar) 
Comp: 230-300mg 
Susp: 
62-310mg/5ml 
 
D.P: 
Não recomendado 
Adultos: 
D.Diária: 600-3000mg/dose 4/4h 
1 h após as refeições e ao deitar. 
Constipação, 
Encefalopatia, 
Depleção do fósforo. 
Hidróxido de 
magnésio 
Solução Padrão: 
400mg/ml 
 
D.P: 
D.Diária: 2,5-5ml/dose×4 
Laxante: 0,5-30ml/dia 
Adultos: 
D.Diária: 5-15-200ml/dose×4 
Laxante: 30-60ml/dia 
 
22 – ANTI-ÁCIDOS – INIBIDORES DE H2 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E V DE AD 
 
EFEITOS 
COLATERAIS 
 
Cimetidina 
Comp: 200-400-800mg 
Solução oral: 
200mg/5ml 
Amp: 150-300mg/2ml 
 
D.P: 
D.Diária: 
20-25mg/kg/dia÷3-4-EV 
Adultos: 
D.Diária: 400mg/dose÷2 
D.Máxima: 800mg/dia ao 
dormir. 
 
 
Diarreia, Ginecomastia, 
Impotência, 
Hipotensão, 
Taquicardia, 
Convulsão. 
Ranitidina 
 
Comp: 
150;300 e 400mg 
Xrp: 15 e 75mg/5ml 
200mg/5ml 
Amp: 50mg/2ml 
D.P: 
D.Diária: 
2-4mg/kg/dia ×2- VO 
D.Máxima: 300mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 150mg/dose ×2 
D.Máxima: 300mg/dia ao 
dormir. 
 
 
Famotidina 
 
Comp: 20 e 40mg 
 
 
D.P: 
D.Diária: 
0,5mg/kg/dia ×2- VO 
Adultos: 
D.Diária: 20mg/dose ×2 
D.Máxima: 40mg/dia ao 
dormir. 
 
 
Nizatidina 
 
Cáps: 150 e 300mg 
 
 
D.P: 
D.Diária: 
6-10mg/kg/dia ×2- VO 
Adultos: 
D.Diária: 150mg/dose ×2 
D.Máxima: 300mg/dia ao 
dormir. 
 
 
 
50 
 
23 – ANTI-ÁCIDOS – INIBIDORES DE BOMBA PROTÔNICA 
 
 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E V DE AD 
 
EFEITOS 
COLATERAIS 
 
Omeprazol 
 
Cáps: 10; 20 e 40mg 
200mg/5ml 
Amp: 40mg/2ml 
 
D.P: 
D.Diária: 
20-40mg/kg/dia ×1-2- VO 
Adultos: 
D.Diária: 20-40mg/dose ×2 
 
Parestesia, Cefaleia, 
Hepatite, 
 
Lansoprazol 
 
Cáps: 15 e 30mg 
D.P: 
D.Diária: 
7,5-15mg/dose ×1 
D.Máxima: 30mg/dia 
Adultos: 
D.Diária: 30mg/dia 
 
 
Rabeprazol 
 
Comp: 10 e 20mg 
 
D.P: 
Não recomendado 
Adultos: 
D.Diária: 10mg/dia 
D.Máxima: 20mg/dia 
 
Pantoprazol 
 
Comp: 20 e 40 mg 
Amp: 40mg/ml 
D.P: 
D.Diária: 
0,5-1,0mg/kg/dose ×2 
Adultos: 
D.Diária: 40mg/dia 
Esomeprazol Comp: 20 e 40mg 
Amp: 40mg/ml 
D.P: 
Não recomendado 
Adultos: 
D.Diária: 20mg/dia 
 
24 - FARMACOS PROTETORES DA MUCOSA GASTRICA 
 
MEDICAMENTO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
DOSE E V DE AD 
 
EFEITOS 
COLATERAIS 
Sucralfato 
(Sucrafilm) 
Comp: 1g 
Susp: 200mg/ml 
D.P: 
Não recomendado 
Adultos: 
D.Diária: 1g a cada 6 h 
antes da s refeições e ao 
dormir. 
D.Máxima: 4g/dia 
 
Constipação, 
Desconforto Abdominal 
 
25 – ANALOGO DE PROSTAGLANDINA 
 
 
Misoprostol 
 
Comp: 1g 
 
D.P: Não recomendado 
Adultos: 
D.Diária: 200µg a cada 6 h 
 
 
 
 
Náuseas e vómitos 
 
51 
 
26 – ESQUEMA ACTUALTERAPÊUTICO DA ULCERA PÉPTICA 
 
 
TERAPIA 
TRIPLA 
Omeprazol 40mg 2×/dia ou Lanzoprazol 60mg a cada 12 h 
Amoxicilina 1g a cada 12 h 
Claritromicina 500mg a cada 12 durante 10-14 dias. 
 
TERAPIA 
QUADRIPLA 
Omeprazol 20mg 2×/dia ou Lanzoprazol30mg a cada 12 h. 
Amoxicilina 1g a cada 12 h. 
Claritromicina 500mg a cada 12 h. 
Metronidazol 500mg a cada 12 durante 10-14 dias. 
 
TERAPIA 
QUADRIPLA 
COM BISMUTO 
Omeprazol 20mg ou Lanzoprazol 30mg a cada 12 h. (Dose estandarizado). 
Subcitrato de bismuto 120mg a cada 6h. 
Tetraciclina 500mg a cada 6 h ou Doxicilina 100mg a cada 12 h 
Metronidazol 500mg a cada 8 durante ou Tinidazol. 
TERAPIA DE 
RESGASTE 
COM 
LEVOFLOXACINO 
Omeprazol 20mg ou Lanzoprazol 30mg a cada 12 h 
Amoxicilina 1g a cada 12 h 
Levofloxacina 500mg a cada 12 h ou 24h 
27 – ANTI-PALUDICOS 
 
Coartem 
 (Artimeter+ 
Lumenfantrina) 
 
 
Comp: 
 20/120mg 
=140mg 
 
 
<5 Kg <6 Meses: Não recomendado 
De 5-14 kg 6 Meses-3 anos: 1Comp = 6 Comp 
De 15-24 kg> 3 – 8 anos: 2 Comp = 12 Comp 
De 24-34 kg> 8-14 anos: 3 Comp = 18 Comp 
 > 35 kg >14 anos: 4 Comp = 24 Comp 
Nº de comprimidos por dose administrados 2 vezes por 
dia durante 3 dias. 
Isto é no 1º dia hora zero e hora 8. 
 Já No 2ºao 3º dia 12/12h. 
Nº total de comprimidos administrados durante os 3 
dias. 
 
Coartem 
(Artimeter+Lume
nfantrina) 
 
Comp: (6) 
80/480mg 
 
Indica-se a Ptes com peso de 35kg em diante. 
Toma-se: 
1º Dia- 1 Comp as 7 e 1comp as 15 horas. 
2º ao 3º Dia 1 Comp as 7 e 1 Comp as 19horas 
 
Artimeter 
 
Amp: 
20; 40 e 
80mg/1ml 
IM: 3,2mg/kg/dose 1 no 1º dia e 
 1,6mg/kg/dose 1 do 2º ao 6º dia 
Dose mais alta nos Casos Graves. Associar 
Tetraciclina ou Doxicilina ou Clindamicina oral por 5 
dias (ou Mefloquinina em Dose Única oral). 
Artimeter Amp: 
150mg/2ml 
D.P: 3mg/kg/dia – Durante 3 dias. 
Adlto: 150mg/dia – Durante 3 dias. 
 
Artesunato 
 
Ampo: 30mg/3ml 
 Ampo: 
60mg/6ml 
 Ampo: 
120mg/12ml 
Comp: 50mg 
Suposi: 200mg 
 
VO: 4mg/kg/dose 
No 1º dia e 2mg/kg/dose 2 do 2º ao 5º. 
 
EV: 
<De 20kg = 3mg/kg 
 ˃ De 20kg = 2.4 mg/kg 
 
Isto é: 
1ª Dose (Hora 0); 
2ª Dose (Hora 12); 
3ª Dose (Horas 24) correr em 10 - 60 minutos 
 
 
52 
 
Quinino 
 
Comp: 500mg 
Ampo: 
 600mg/2 a 6ml 
 
 
PD e Adltos: 
VO: 30mg/kg/dia: 2 por 3 dias equivalentes a 2 comp 
de 500mg cada 12 horas. 
Dose Habitual - EV: 
D. Ataque: 20mg/kg/dose 
D. Manutenção: 10mg/kg/dose 
Para Correr em 4 horas e repetida a Cada 8 horas 7 
dias 
Associar a Clindamicina 20mg/kg/dia:4 doses por 5 
dias ou nos Maiores de 8 anos com Doxicilina. 
Cloroquina 
(M. Aguda 
/P.Ovale, Vivax e 
Malariae) 
Lupos eritematoso 
e Artrite reumatóide 
e Amebíase 
Intestinal. 
Comp: 
150 e 250mg 
Amp: 50mg/3ml 
D.P: 
D.Diária: 
1 à 2 anos: 1 comp de 250mg (D.ÚNICA) 
3 à 6 anos: 1 comp de 250mg/dia durante 3 dias. 
7 à 11 anos: 500mg no 1º dia e 1 comp do 2º ao 3º dia. 
Adultos: 
D.Diária: 250mg/dose de 6/6h no 1º dia. 
 250mg/dose de 8/8h do 2º ao 3º dia. 
 
Fansidar 
(Primetamina+Sul
fadoxina) 
 
 
Comp: 525mg 
Amp: 525/2,5ml 
 
3 Comp: Dose Única. 
Para Profilaxia da Malária na Grávida (SPNCM). 
 
Davimether-L 
 (Arteméter e 
Lumenfantrina) 
 
 
 
Susp: 
 
(180/1080mg/ml) 
 
 
PESO 1º DIA 2º DIA 3º DIA 
 
De 5 – 6 Kg 
 
7 ml 
 
7 ml 
 
7 ml 
 
 
De 7 –9 Kg 
 
10 ml 
 
10 ml 
 
10 ml 
 
 
De 10 – 14 Kg 
 
14 ml 
 
14 ml 
 
14 ml 
 
 
De 15 Kg 
 
20 ml 
 
20 ml 
 
20 ml 
 
28 - ANTI-PROTOZOÁRIOS 
 
Albendazol 
 
 
Comp Mastigável: 
 200.400mg 
Susp: 400mg/10ml 
Cças» de 2 anos e Adltos: 
Na Giadíase: 400mg/dia p/ 5 dias 
Na Estrongiloidíase: 400mg/dia p/ 3 dias 
Na Ancilostomíase.Ascaridíase.Necatoríase. 
Enterobíase: 400mg em D.Única repetir em 14 dias 
em Casos Mais Graveis 3 a 5 dias. 
Ivermectina 
 
Comp: 6mg Cças: «15 a 25kg: Meio Comprimido 
De 26 a 44kg: 1CompD.Única 
 
Mebendazol 
 
 
Comp:100.500mg 
Susp: 100mg/5ml 
Geral: 100mg 2 Vezes ao dia P/ 3 Dias 
Praziquantel 
 
Comp: 150.500mg Cças: 10 -15mg/kg (D.Única) 
De 2 a 6 anos: 150mg 
De 6 a 12 anos: 300mg 
 
53 
Secnidazol 
 
 
Comp: 500.1000mg 
Susp: 150mg/5ml 
Cças: 
Na amebíase Intestinal. 
Giardíase. 
Tricomoníase: 30mg/kg/dia:3 (2gr) em D.Única 
Amebíase Hepática: 30mg/kg/dia:3 ( 5 a 7 dias) 
Tinidazol 
 
Drágea: 500mg 
Drág. Infantil: 200mg 
Susp. Infa: 
500mg/5ml 
 
DP: 50mg/kg em D. Única Diária 
Na Amebíase: 25 a 45mg/kg em D .Única Diária 
Na Giardíase: 50 a 60mg/kg/dia: 2 P/ 5 dias ou mesmo 
50mg/kg em D.Única. 
 
29 – MUCOLITICOS, BRONCODILATADORES E EXPETORANTES 
Bromexina 
 
Xrp. Infa: 4mg/5ml 
Xrp. Adlt: 8mg/5ml 
Cólir: 2mg/ml 
Inalação: 10 gtas/ 2/dia. 
De 2 a 6 anos: 2,5ml 3/dia 
6 à 12 Anos: 5ml 3/dia 
Adolescentes: acima de 12 anos: 10ml 3/dia 
ADULTO: 
D.Habitual: 24mg/dia 
P.Inalação: 4 ml (8mg), 2×/dia. 
Xrp: 5ml (8mg) - VO: 3×/dia. 
Shaltoux 
 
Xrp: 107mg/10ml 
 
Cças de 2 a 6 anos: 0,1mg/kg:3. 
Adlt e Doentes Pediátricos com mais de 12 anos: 
10ml× 3. 
 
Aminofilina 
 
 
Comp: 100.200mg 
Cólir: 12mg/ml 
Ampo: 24mg/10ml 
PD: 
Na Asma: VO: Iniciar com 4mg/kg/dose 4 e ir 
aumentando a cada 3 dias até a dose de 
6mg/kg/dose 4 para menores de 12 anos e de 
5mg/kg/dose 4 para maiores. 
EV: 3.5mg/kg/dose 4 (Cada dose em 15 a 30min) 
Infusão Contínua: 
R/N: 0,2mg/kg/hora. 
De 1Mes a 1 ano:0,5mg/kg/hora 
De 1 a 9 anos: 1 a 1,2mg/kg/hora 
De 9 a 12 anos: 0,9mg/kg/hora 
Nível Sérico (Asma): 10 a 20ug/ml (Teofilina) 
NO ADULTO: 
Na Asma Aguda Ou Exacerbação de DPOC 
 Grave: Dose Inicial (D. Ataque) EV: 5-6mg/kg 
 (240 a 480mg) diluído em 30ml de SF para correr em 
10-30minutos. 
Manutenção EV Contínua: 0,4-0,5/kg/hora (Saudável 
e não fumante) e 0.7mg/kg/hora nos fumantes e 0,25-
0,3mg/kg/hora, nos pacientes graves com cor 
pulmonale. 
Asma e DPOC. Manutenção: Oral: 
100 à 200mg/dose 2 a 3 
Teofilina 
 
Cáps.Lib.Prol: 
100.200.300mg 
Xrp/Susp: 
100mg/15ml 
 
PD: 
Até 30kg: 5mg/kg/dose 4 ou 11a 13mg/kg/dose 2. 
De 3 a 6 anos: 100mgretard/kg/dose 2 
De 6 a 12 anos: 200mg retard/kg/dose 2 
Dose Máxima Diária: 20mg/kg Exceder se o Nível 
Sérico for Insuficiente: Normal: 10 a 20mcg/ml 
ADULTO: 
Asma: Adlt Médio N/Fumante: 600 a 900mg/dia:2 
Adlt Médio Fumante: 900 a 120mg/kg/dia:2 
Na DPOC: Cáps: 300mg/dose 2 
Comp ou Xrp: 100 a 200 mg/dose 4 
 
54 
Ambroxol Pastilha: 20mg 
Cáps: 75 mg 
Xrp Ped: 
3ml/5ml 
 6mg/5ml 
 15 e 30mg/5ml 
Xrp Adlt: 
30mg/5ml 
DP: 
Cças abaixo de 2 anos: 2,5ml - 2×/dia. 
Cças de 2 à 5 anos: 2,5ml - 3×/dia. 
Cças de 6 à 12 anos: 5ml - 3×/dia. 
Adulto: 
0,5mg/kg/dose 3×/dia. 
1 Cáps por dia ou 1 pastilha até 6×/dia. Até 3 dias. 
Salbutamol / 
Albuterol 
(Agonista b-2-
adrenergico de 
 Curta duração) 
Comp: 2 e 4 mg 
Amp: 0,5mg/1ml 
Solução Oral: 
 2mg/5ml 
Xrp: 2mg/5ml 
PD: 
2-6 anos: 1-25mg/kg/dose 3/dia. 
De 6-12 anos: 2mg/dose 4/dia. 
Acima de 12 anos: 2-4mg/dose 3-4/dia 
ADULTO: 
VIA ORAL: 4mg/dia 3-4/dia. 
S.C: 8microgramas/kg repetido a cada 4 horas. 
EV: 250 microgramas/kg Lento. 
Terbutalina 
(Acção Corta) 
Amp: 0,5mg 
Xrp: 0,3 e 
1,5mg/5ml 
 
PD: 
D.Diária: 0,075mg/kg/dose 3/dia. 
D.Máxima: 15ml 3/dia. 
ADULTO: 
VIA ORAL: 3 à 4,5mg/dia 3/dia. 
S.C: 0,5-1ml/kg 4 /dia. 
EV: Diluir 5mg em 1000 ml de soro glicosado 5% e 
administrar a uma velocidade de 20 à 30gotas /min. 
Salmeterol 
(Acção Larga) 
Pó Inalante: 
50mcg/dose 
PD: A partir de 4 anos de idade: 
50 mcg/dose inalado 2/dia. 
ADULTO: 
D.Diária: 50 mcg/dose inalado 2/dia. 
D.Máxima: 100 mcg/dose inalado 2/dia. 
Formoterol 
(Agonista B-2-
adrenergico de 
Acção Larga 
selectiva) 
Cáps com 
inalador: 12 mcg 
Pó Inalante: 
12mcg/jato 
PD: 
D.Diária: 1 Cáps (12mcg) 2/dia por inalação. 
D.Máxima: 24mcg/dia para Cças de 5 à 12 anos. 
ADULTO: 
D.Diária: 1 à 2 Cáps (12 à 24 mcg) 2/dia por 
inalação. 
 
BRONCODILATADOR INICIO 
ACÇÃO 
EFEITO MÁXIMO DURACIÓN 
ACÇÃO 
Salbutamol 
 (Acção Corta) 
40-50 seg 15-20 min 3-6 h 
Terbutalina 
(Acção Corta) 
40-50 seg 15-20 min 3-6 h 
Salmeterol 
(Acção Larga) 
18 min 3-4 h 12 h 
Formoterol 
(Acção Larga) 
1-3 min 2h 12 h 
 
 
 
 
55 
 
30 – LAXANTESE CATÁRTICOS 
 
 
Bisacodil 
 
 
 
Comp: 5mg 
Drág: 5mg 
 
Cças de 3 a 13 anos: VO: 1 à 2 comp (5-10mg) 1/dia 
ou 0,3mg/kg/dia. 
ADLTOS: 2 à 3 Comp (10-15mg) /dose 1/dia. 
 
 
Lactulose 
 
 
Xarp: 667mg/5ml 
 
 
DP: 
Constip: 0,3 a 0,5ml/kg/dia:1 -2 
Na Encefalopatia Hepática: 
Cças: 40 a 90ml/dia: 3 -4 e ajustar. 
Lactente: Iniciar com 2 a 10ml/dia:3 -4 e ajustar a dose 
para manter 3 -4 Dejecções/dia 
ADULTO: 
Na Constipação Instinal: 15 à 30ml 2×dia. 
D. Máxima: 90ml/dia). 
Na Encefalopatia Hepática: 
VO: 15 a 45ml/dose a cada 2 à 6 h e ajustar para obter 
2 ou 3 dejecções por dia sem diarreia ou desidratar. 
D. Máxima: 30-50ml/dia×3. 
 
 
31 – ANTIDEPRESSIVOS TRICICLOS 
 
 
Amitriptalina 
 
Comp: 
10; 25 e 75mg 
 
D.P: 
D. Diária: 1mg/kg/dia÷2 à 3 dias. 
D. Máxima: 2 à 3mg/kg/dia. 
Enurese Nocturna (12 à 16 anos: 15 à 50mg/dia. 
ADLTO: 
D. Habitual: 100 à 200mg/dia. 
D.Máxima: 300mg/dia 
Idosos e Adolescentes: 10 à 50mg/dia. 
D. Máxima: 100mg/dia. 
 
 
Imipramina 
 
Drág: 10 e 25mg 
Cáps: 75 e 150mg 
 
D.P: 
D. Diária: 1,7mg/kg/dia÷ 3. 
D. Máxima: 5mg/kg/dia. 
Enurese Infantil ˃ 6anos: 25mg/dia ao deitar. 
ADLTO: 
D. Diária: 25mg 1-3×/dia. 
D. Manutenção: 50 à 100mg ao dia 
D.Máxima: 150-200mg/dia 
Em caso de Pânico 
D.Diária: 10mg/dia. 
D. Máxima: 200mg/dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
32 – ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPITAÇÃO DE 
SEROTONINA 
Sertralina 
(Depressão e 
Transtorno 
Obsessivo 
Compulsivo) 
Comp: 
50 e 100mg 
D.P: 
D. Diária: 25mg/kg/dia÷ 1 (6-12 anos). 
 50mg/dia ÷ 1 (˃ 12 anos) 
D. Máxima: 100 à 200mg/kg/dia. 
ADLTO: 
D. Diária: 50mg/dia se necessário aumentar 50mg por 
semana. 
D.Máxima: 200mg/dia. 
Em caso de Transtorno de Pânico, de Estresse pós 
traumático e fobia social: 
D.Diária: 25mg/dia. 
D. Máxima: 200mg/dia. 
Citalopram Comp: 20 e 40mg 
Xrp: 20mg/ml 
D.P: Não Indicado 
ADLTO: 
D. Diária: 5 à 10mg/dia. 
D. Máxima: 20mg/dia. 
 
33 – ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA MONO-OXIDASE 
 
Moclobemida Comp: 
150-300mg 
 
DP: Não indicado. 
 
ADLTO: 
D.Diária: 150 à 300mg/dose- 2 à 3×/dia. 
D.Máxima: 600mg/dia 
 
Tranilcipromina Comp: 10mg 
 
 
DP: Não indicado. 
ADLTO: 
D. Diária: 10mg/dose- 2 ×/dia. 
D. Manutenção: 10 à 20mg/dia 
D. Máxima: 180mg/dia. 
 
 
34 – ANTIPSICOTICOS OU NEUROLÉPTICOS 
 
 
Quetiapina 
 
(Esquizofrenia; 
Mania, Distúrbio 
Bipolar, Depressão 
maior (Autismo)) 
Comp: 
 25;100 e 200mg 
 
D. Diária: 1,5 à 5mg/dose×2 dias. 
Em caso de mania: 25mg/dia. 
D. Máxima: 400mg/dia. 
ADLTO: 
D. Diária: 25 à 50mg/dose×2 e aumentar em 
cada dias até o efeito desejado. 
D.Máxima: 300 à 800mg/dia. 
 
 
Risperidona 
Comp: 
 0,25 e 0,50mg 
Sol. Oral: 1 mg/ml 
 
D. Diária: 0,5mg/dia dias e aumentar em cada 
dias até 
D. Máxima: 3mg/dia. 
ADLTO: 
D. Diária: 1 à 2mg/dose×2 e aumentar em cada 
dias até o efeito desejado. 
D.Máxima: 3 à 4mg/dia. 
 
57 
Haloperidol Comp: 1 e 5 mg 
Amp: 5 e 50mg/1ml 
D. Diária: 0,1 à 0,05mg/kg/dia×2-3 dias. 
ADLTO: 
D. Manutenção: 1-15 mg/dia. 
Ampo: 2,5 à 5mg/dia. 
Olanzapina Comp: 2,5; 5 e 10 mg 
Amp: 10mg/2ml 
DP: 
D. Diária: 0,10 à 0,3mg/kg/dia. 
D. Máxima: 20mg/dia. 
ADLTO: 
D. Diária na Esquizofrenia: 5 à 10mg/dia e 
No Transtorno Bipolar e Mania: 10 à 15mg/dia 
D.Máxima: 20mg/dia. 
Clorpromazina Comp: 25 e 100mg 
Amp: 5 e 25mg/5ml 
Gotas: 40mg/ml 
DP: 
D. Diária: 0,5 à 1mg/kg/dose×4-6 dias. 
Antiemético: 1 à 4mg/kg/dia ×4-6 dias. 
D. Máxima: 
<5 anos: 40mg/dia. 
De 5-12 anos: 75mg/dia. 
ADLTO: 
D. Diária: 25 à 100mg/dose×3-4/dia ou 25 – 
100mg IM repetida dentro de 1 à 4 h 
D.Máxima: 2g/dia. 
35 – ANTIESPASMÓDICO 
Buscopam 
(Butilescopalamina, 
Hioscine,Hiospan) 
Drágea: 10mg 
Amp: 20mg/5ml 
Gotas: 10mg/ml 
DP: 
Cça de 1 à 6 anos: 20 à 40 gtas VO- 3 à 5×/dia 
Lactentes: 10 gtas (5mg) VO- 3 à 5×/dia 
Amp - Lactentes e Cças < de 12 anos: 
0,3 à 0,6mg/kg/dose÷3 
D. Máxima- Lactentes e Cças < de 12 anos: 
1,5mg/kg/dia. 
D. Máxima – Cças ˃ de 12 anos: 100mg/dia. 
ADLTO:D. Diária: 10 à 20mg/VO- 3 à 5×/dia. 
D.Máxima: 100mg/dia. 
36 – DROGAS PARA EMERGÊNCIAS E PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
 Atropina 
 
(Anticolinérgico) 
(Intox/ 
Organofosforados) 
Amp: 0’25mg/1ml 
Amp: 0’5mg/1ml 
 
D.P: Arritmias: 0,01 à 0,03mg/kg -EV 
D.Diária: 0,1mg/kg. 
D. Máxima: 0,5 à 1mg/kg 
Na Asma e Broncoespasmo: 
Inalação: 0,03 a 0,05mg/kg/dose 
D. Máx: 2,5mg/dose) até 4 vezes ao dia. 
ADLTS: 
EV – Bradicardia Sintomática: 0,5 à 1mg/dose 
em que pode ser repetida a intervalos de 4 a 5 
min em SOS. 
Antiespasmódico: 0,4 à 1,2mg a cada 4 à 6 
horas. 
Adrenalina 
 
(Epinefrina) 
Amina vasoactiva 
Ampo: 1mg/1ml D.P: EV: 0,01mg/kg ou 0,1ml/kg da solução 
diluída para 1:10.000 (Uma Amp em 9ml de 
S.F0,9% 
Cálculo Rápido: P 0’1ml 
Choque Anafilático: 0,3 a 0,5ml SC.IM 
D.Habitual: 0,01 à 0,03mg/kg a cada 3-5minutos. 
ADLT: Na P. Cardíaca: 
EV: 1mg (=1 Ampo) por dose a cada 3 à 5 
minutos durante as manobras de reanimação. 
Como Anti-hemorrágico: 1:1000 embebida em 
gaze ou algodão. Na asma: 0,3 à 0,5ml IM ou SC 
de 4/4h ou 6/6h. 
 
58 
 
37 - TROMBOLÍTICOS E FIBRINOLÍTICOS 
Alteplase 
(Ativador tissular de 
plasminogenio, 
Trombolítico, 
Antitrombotico) 
Amp: 50mg D.P: Não Indicado 
ADLTO: 
No IMA: 100mg nos Ptes com até: 67kg 
E 1,25mg/kg nos Ptes com mais de 67kg. 
Embolia Pulmonar: 100mg infundida em infusão 
contínua até 2 horas. 
AVC Isquémico: 0,9mg/kg Máximo 90mg sendo 
10% em 3 minutos e o resto em 1 hora D. 
Estreptoquinase 
(Trombotico usado na 
trombose venosa, 
embolia pulmonar, 
infarto miocárdico 
recente) 
Amp: 250.000 U 
 750.000 U 
 1.500.000 U 
D.P: Não Indicado 
ADLTO: 
No IMA: 1.500.000UI -EV diluído em 100ml de 
SG/SF 0,9% para correr em 1 hora. 
Tromboembolismo Pulmonar: 250.000.000UI 
em 30 minutos, seguido de 100.000UI/h por 24-
72 horas. 
Embolia e Trombose: 250.000 UI seguido de 
100.000 UI/h por 24 h. 
38 – ANTIANÊMICOS 
 
Acido Fólico 
 
 
 
Comp: 2 e 5mg 
Comp: 1g 
Gotas: 
0,2 à 04mg/ml 
 
D.P 
Prematuros e Lactente: 5 à 10 gtas/dia 
Cças entre 2 e 4anos: 10 à 20 gtas/dia 
Cças acima de 4 anos: 20 à 40 gtas/dia 
Comp: 5mg/dia. 
 
ADLTOS: 
2 à 5mg/dia 
Na prevenção da recorrência de malformações 
do tubo neural: 5mg/dia- Durante o período 
periconcepcional e prolongar até ou durante 8 
semanas da gestação ou mesmo até ao fim da 
gestação. 
 
Sulfato Ferroso 
(Ferronil e Vitafer) 
 
Drágea: 
40; 50 e 109mg 
Xarp: 5 e 30mg/5ml 
Gotas: 1-2mg/gota 
(25mg/5ml 
D.P: 
4 – 6mg/kg/dia 2 
Prematuros: 6mg/kg VO 3 
ADLTOS: 
3 – 5mg/kg/dia ou 60 – 240mg 
 
Ferro Dextrano 
 
Ampo: 250mg/5ml Cças: 
EV (3mg/kg/dose por 3 vezes por semana diluído 
em SF 0,9% Infundir em mínimo 3,5 horas. 
IM Profundo: 
Em < de 5 anos: 13 Hb kg 2.5ml 
Em ˃ de 5 anos: 13 – Hb Kg 5ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
39 - HEMOTRANSFUSÃO SANGUÍNEA 
 
Adulto e Cça ------ 10 – 15 - 20ml/kg 
 
Hb --------------------- inferior a 6g/dl 
Anemia Grave ----- Inferior a 5g/dl Hemácias. 
Hematocríto -------- Inferior a 20%. 
Plaquetas ----------- Inferior a 50.000. 
 
 OBS: As transfusões devem correr no máximo 4 horas. 
 Em caso de hipersensibilidade Sanguínea deve-se fazer (Hidrocortesona 50 – 100mg) 
- 30 minutos antes da Transfusão. 
 
 Após a Transfusão deve fazer também Furosemida para evitar possiveis edemas pós 
Transfusionais. 
 
40 - EXEMPLO DE CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS: 
 
1 – Cça com o peso de: 10 Kg 
2 - Dipirona Ampola (2,5g/5ml) 
3 - PI=15mg/kg/ml 
4 - Fórmula 
5 - D 
 
 
 
6 - D 
 
 
 
7 - D 
 
 
 
D = 0.3 ml IM em 8/8h ou SOS. 
 
OBS: Se o resultado final for acima de 0.56 ml arredonda-se por excesso, que será 0.6 
ml. 
 Caso for 0.55 arredonda-se por defeito, que será 0.5 ml. 
OUTRO EXEMPLO: 
Cça:10 Kg 
Ceftriaxona Ampola (1g) Inj 
Diluir em 10 ml de SF- 0.9% ou em água para injecção. 
PI=50-100mg/kg/ml 
Fórmula 
D 
 
 
 
D 
 
 
 
DD = 5 ml EV 1x/dia. Ou dividir por 2 será 2.5 ml EV 12/12 horas Por 7 dias. 
 
 
60 
41 - CÁLCULO DA SUPERFICIE CORPURAL JUNTO COM A 
HIDRATAÇÃO PARENTERAL 
 
 
 
 
42 – ESQUEMA TERAPÊUTICO DA FEBRE TIFOIDE 
 
A Salmonela Typhi é um bacilo gram-negativo. 
 
Este bacilo está dotado de três (3) antigenos: 
 1 – Flagelar de constituição proteica conhecida por antigeno: H; 
 2 – Somático designado como antigeno: O; 
 3 - O Vi designado como antigeno de Virulência. 
 Obs: Estes dois últimos são de constituição glucolípida. 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
O Período de incubação é de 10 dias mas que pode variar de 3 à 60 dias em 
dependência da dose infectante e o estado de defesa do hospedeiro. 
- Febre que se converte em remitente ou continuas entre 39-40ºC que se não for 
tratado pode ir até 2 ou 3 semanas; 
- Calafrio 
- Cefaleia generalizada e muito intensa; 
- Mal estar; 
- Anorexia; 
- Dor abdominal intensa que se acompanha de flatulência intensa e constipação 
que é seguido de diarreias. 
- Tosse Seca; 
- Epistaxe frequente na etapa inicial da enfermidade; 
- Bradicardia relativa (Dissociação Pulso-Temperatura); 
- Sonolência e pode haver delírio. 
- Eritema característico (Roseola Tifoídica) comum na segunda semana 
caracterizada por lesões maculopapulares de 2-4mm de diâmetro, que aparece na parte 
superior do abdómen e anterior do tórax. 
- Hepatoesplenomegalia durante as primeiras semanas; 
- Baço palpável. 
 
FORMAS CLÍNICAS 
 
• Forma Gastroentérica: Começa de maneira brusca com vómitos e diarreia, 
calafrios e febre. 
• Forma Meníngea: Por uma enterorragia o que tem posto em evidencia a origem 
Tifoídica de um síndrome meníngeo completo. 
• Forma de depressão medular febril com síndrome hemorrágico (petequias, 
gengivorragias), anemia e granulopatia de até 2/109/L. Que muitas das vezes se 
confunde com uma anemia aplastica ou com de uma leucemia aguda. 
• Forma Febril Inespecífica: Desde a aplicação do hemocultivo em forma 
sistemática a todos os quadros febris sem diagnóstico. 
 
61 
• Forma do Ancião e da Mulher Grávida: No ancião a febre tifoidea é sempre 
severa e fatal. Ao passo que na mulher grávida ameaça sempre o feto e produz aborto 
prematuro. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
• Hemograma Completo: Anemia normocitica e normocrómica muitas das vezes 
relacionada com perda de sangue pelos intestinos ou com depressão medular óssea. 
leucopenia habitualmente inferior a 2.500 células/mm3 que podem alcançar 20.000-
25.000 células/mm3 em casos de perfuração intestinal e em abcessos piogenos. 
• Trombocitopenia. 
• Pode haver alterações das provas hepáticas e das concentrações das enzimas 
musculares. 
• Fezes: sangue oculto durante a 3ª e 4ª semana. 
• O Dco definitivo requer de isolamento definitivo da salmonela typhi a traves dos 
meios de cultivos: 
• - Hemocultivo: Desde o princípio da primeira semana é positivo em 80% dos 
casos e ao termino da 3ª semana em 50%. 
• - Coprocultivo: é positivo em qualquer etapa da enfermidade, mas a máxima 
frequência se encontra durante as 3ª ou quinta semana. 
• - Medulocultivo: As vezes é positivo depois dos Hemocultivo serem negativos, 
se le atribui maior percentagem de positividade que o hemocultivo (90%) quando se 
passou 5 dias ou menos dias com o antibioterapia. 
• - Urocultivo: é positivo na primeira semana. 
• - Cultivo de Roseola: Se apresenta em 25-30% em crianças. 
• - Cultivo do Liquido duodenal: tem valor em indivíduos com suspeita de ser 
portadores. 
• Aumento das Aglutininas: 
• O somático (O) e o Flagelar (H) alcança um mínimo durante a 3ª semana. 
• O somático (O) e o Flagelar (H) quadruplica em ausência de imunização contra 
a febre tifoide durante as 4ª ou 6ª Semana. 
• A partir da 2ª semana consideram-se positivas quando os títulos de ambos 
anticorpos O e H forem superiores ou iguais a 1:160. 
• Actualmente: PCR e sonda de ADN para detectar Typhi no Sangue. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
• O diagnóstico da Febre Tifoide pode suspeitar-se com antecedentes 
epidemiológicos, quadro clínico, ao passo que a confirmação definitiva se estabelece 
isolando o germe no sangue, na medula óssea, na urina e as vezes no esputo ou 
exudado purulento. 
• Assim como a clássica Reacção de Widal. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Por causa da febre alta, leucopenia entre outros sinais e sintomas que ela 
apresenta, o diagnostico diferencial dá-se por: 
 - Outras Salmoneloses, 
 - Shigelose; 
 - Paludismo; 
 - Leptospirose; 
 - Tuberculose disseminada; 
 - Brucelose; 
 - Mononucleose Infecciosa; 
 - Pielonefrite; 
 
62 
 - Bronquites aguda; 
 - Influenza ou Pneumonia causada por Virús ou por mycoplasma pneumoniae; 
 - Meningite ou encefalite; 
 - Enfermidade de Hodgkin. 
 
EVOLUÇÃO E COMPLICAÇÕES 
 
As principais complicações são: 
 
1 – Enterorragia por ulceração de vasos importantes nas placas de peyer 
frequente por geral na 1ª semana, que se acompanha com aceleração do pulso, 
palidez, lipotimia e por fim o choque Hipovolémia. 
 2 – Perfuração intestinal por necrose das placas de peyer, que se vai 
manifestar por distensão abdominal, dor, paragem de expulsão de gases e fezes o que 
resulta notável quando o paciente apresentava diarreias; o pulso se acelera, a febre 
pode descender nas 1ªs horas e logo elevar-se. Formando assim o quadro peritonitico 
comum. A radiografia do abdómen pode mostrar um pneumoperitoneu. 
 
TRATAMENTO PROFILÁTICO 
 
A Profilaxia da febre tifoide baseia-se na higiene da água, dos alimentos, das 
excretas e higiene pessoal que para tal recomenda-se: 
 Desinfectar a água que se utiliza para beber e para a preparação de alimentos 
mediante o processo de ebulição ou adicionando produtos químicos desinfectantes que 
contem cloro ou plata. 
 Cubrir de maneira apropriada os recipientes onde se almazena a água para o 
consumo. 
 Manejar e processar adequadamente os alimentos aplicando as medidas de 
segurança isto é Lavado adequado das mãos com água e sabão antes da manipulação 
ou do consumo dos alimentos; 
 Lavar bem as frutas e verduras com abundante água tratada ou desinfectada; 
 Ingerir alimentos cozidos e quentes; 
 Evitar comer alimentos crus como mariscos, e alimentos que se vendem na 
via pública. 
 Depositar as vassouras em baldes com tampa; 
 Evitar o fecalismo; 
 Fazer educação sanitária à comunidade. 
 Vacina antitifoidica. 
 
 
TRATAMENTO DA ENFERMIDADE 
 
A maioria dos pacientes com febre tifoide pode fazer o tratamento de forma 
ambulatória. 
Só requerem hospitalização os que reúnem os seguintes critérios: 
- Vómitos persistentes; 
- Diarreias Severas; 
- Distensão abdominal; 
- Desidratação de moderada à severa; 
- Fracasso do tratamento antimicrobiano ambulatório inicial; 
- Hemorragias a qualquer nível. 
 
 
 
 
63 
 
São ingressados nas unidades de cuidados intensivos aqueles pacientes 
com: 
 
- Alterações Neurológicas refractárias ao tratamento; 
- Miocardites; 
- Coagulação Intravascular Disseminado; 
- Síndrome Urémico-hemolitico. 
 
SINAIS DE ALARME 
 
- Quando a Febre persistente depois 4 dias de antibioterapia; 
- Dor abdominal; 
- Vómitos persistentes; 
- Diarreias Severas; 
- Distensão abdominal; 
- Desidratação; 
- Dificuldade respiratória; 
- Hemorragias a qualquer nível. 
 
TRATAMENTO GERAL 
 
1- Repouso no leito; 
2 – Dieta com alimentos Ricos em Fibras; 
3 – Ingerir bastante água; 
4 – Colher e avaliar os Sinais Vitais a cada 3 à 4 h; 
5 – Fazer enemas evacuantes a pouca tensão (1L). 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 
FÁRMACOS DA 1ª LINHA: 
 
- Ciprofloxacina (500mg) ---------------------------------------- Comp 
 1 comp 12/12 horas durante 7 dias. 
 Ou 
- Ofloxacina (400mg/10ml) --------------------------------------- Amp 
 10-15mg/kg/dose:2 durante 2 à 3 dias 
- Cefixima (400mg) ------------------------------------------------- Comp 
 1 comp 12/12h durante 14 dias – VO. 
- Clorafenicol (500mg) ---------------------------------------------Comp1 comp 6/6 h durante 14 dias – VO 
 
FÁRMACOS DA 2ª LINHA: 
 
- Ampicilina (500mg) ----------------------------------------------- Cáps 
 2 Cáps 6/6h por 14 dias – VO 
- Amoxicilina (500mg) ---------------------------------------------- Cáps 
 2 Cáps 8/8h por 14 dias – VO 
 - Co-trimoxazol (480mg) ------------------------------------------ Comp 
 1 comp 12/12h por 14 dias - VO 
 
 
 
 
 
64 
 
PARA BROTES EPIDEDÉMICOS SE RECOMENDA: 
 
- Azitromicina (500mg) ------------------------------------------- Comp 
 1 comp a cada 24 h por 7 dias – VO 
As Cefalosporinas de terceira geração são indicadas nos seguintes casos: 
 - Falha do tratamento ambulatório inicial; 
 - Resistência aos fármacos de 1ª linha; 
 - Impossibilidade de administrar tratamento por VO; 
 - Febre tifoide Complicada; 
 - Recaída da enfermidade. 
 
1 – Cefotaxima (1g) ------------------------------------------- Amp 
 1-2 g a cada 6 à 8h – IV por 14-21 dias 
 Ou 
2 – Ceftriaxona (1g/10ml) ------------------------------------ Amp 
 2 à 4 g a cada 12-24h – IV por 14-21 dias 
 Ou 
3 – Cefaperazona (250mg) ------------------------------------ Amp 
 60mg/kg/dose – IV em duas doses por 2 semanas. 
 
 Na grávida se utiliza Ampicilina ou Cefalosporina de 3ª Geração nas doses 
descritas. 
 
Se entre o 4º ou 5º dia de antibioterapia a febre persistir, distensão abdominal, 
delírio, obnibulação, estupor ou coma, choque Séptico está indicado o uso de 
esteróides: 
 
1 - Hidrocortesona (100mg/2ml) ------------------------------ Amp 
 1 amp diário por 4-5 dias 
 Ou 
2- Dexametasona (2mg/1ml) ----------------------------------- Amp 
 3mg/kg – IV de entrada seguido de 1mg/kg a cada 6h por 48h. 
 
 Obs: Podem Mascar a perfuração Intestinal e aumentar a frequência das 
recaídas. 
 
TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES 
 
Na hemorragia Intestinal: 
 
- Suspender VO por 24h; 
- Hidratação Parenteral; 
- Antibioterapia por via parenteral; 
- Transfusões sanguíneas segundo a magnitude do sangramento; 
 
Na perfuração Intestinal: 
 
1- Tratamento Cirúrgico de Urgência; 
2 – Usar Gentamicina e Metronidazol em doses altas, hidratação e 
oxigenoterapia. 
 
 
 
 
65 
 
TRATAMENTO DOS PORTADORES SAUDÁVEIS OU CRÓNICOS 
 
Ampicilina de 4-6g diário por VO ou combinações de Ampicilina ou 
Amoxicilina 100mg/kg com Probenicina 30mg/kg/dose; 
 Ou 
- Co-trimoxazol 2 comp 12/12h com Rifampicina 600mg uma vez ao dia. 
- Pelo menos por 6 semanas. 
 
Se sem melhoria deve-se fazer Colecistectomia. 
 
Na actualidade o tratamento dos pacientes saudáveis utiliza-se: 
 
- Fluoroquinolonas: 
- Ciprofloxacina 500mg a cada 12h ou Ofloxacina 200mg a cada 12h 
por 4 semanas. 
- A existência da Litiase biliar ou Renal condiciona uma elevada taxa de 
fracasso na eliminação do estado de portador Crónico. 
 
CRITÉRIOS DE ALTA CLÍNICA 
 
 Quando se obtêm três Coprocultivos seriados negativos em dias consecutivos 3 
dias depois da suspensão da antibioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
ADVERTENCIA 
 
Advertimos a todos usuários deste pequeno manual que utilizem-no e se 
encontrarem algo estranho por favor não fale sozinho, entre em contacto com o 
elaborador a partir do seguinte endereço electrónico: flavianochinhele48@gmail.com. 
 
Estude este manual e as suas sugestões podem enviar também neste correio 
electrónico. 
 
Saudações a todos na perspectiva que o senhor Deus venha nos abençoar a 
cada ciclo respiratório nosso. 
 
Espero que venham gostar. 
 
Prometemos que na próxima actualização estaremos muito melhor. 
 
Bem-haja. 
 
Bom internato a todos meus Colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:flavianochinhele48@gmail.com
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
Durante a elaboração deste manual foram consultadas várias literaturas, 
incluindo literaturas Cubanas, Portuguesas e Brasileiras tais como: 
 - Manual de Medicina Interna Roca actualizado. 
 - Manual de Farmacologia Clínica Moron 
- Entre outros.

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