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Síndrome de Chediak-Higashi Ana Carolina Argenton, Bruna Gollmann e Gabriele Basso a Sindrome de Chediak-Higashi é uma doença genética autossômica recessiva o que é uma doença autossômica recessiva? Essa doença é mais comum em gatos Persas... ... mas pode acometer outras espécies também: Sinais diagnosticados no distúrbio: • Leucócitos com lisossomos gigantes (coram- se azurófilos/basofílicos) gerando mutações do gene que codifica a proteina do tráfico lisossômico, resultando em fusão do lisossomo+fagossomo. eosinófilo linfócito neutrófilo monócito P.S.: Quais leucócitos? E o que essa alteração provoca? 1) Efeitos nocivos no sistema imune, causados pela formação defeituosa nos neutrófilos e macrofagos 2) Formação defeituosa de melanossomas nos melanócitos 3) Anormalidades lisossômicas nas células do sistema nervoso 4) Células defeituosas na quimiotaxia e na fagocitose 5) Defeito nas células NK 6) Defeito na função dos Linfócitos T Citotóxicos (com gravidade variável) Sangramentos e hematomas, causados devido aos problemas plaquetários que a doença causa Albinismo oculocutâneo (total ou parcial); pêlo TOTALMENTE branco, olhos azuis ou heterocomáticos Sinais clínicos Fotofobia: desconforto em ambientes muito iluminados, seja luz natural ou artificial Além disso, há relatos também de infiltração de diversos órgãos por linfócitos não neoplásicos • Esfregaço sanguíneo para detectar os lisossomos gigantes; • Contagem de plaquetas; • Hemograma completo. Como se dá o Diagnóstico? Através da associação dos sinais clínicos e dos exames laboratoriais! E quais exames solicitar:? Não tem cura, mas tem tratamento Por ser uma doença hereditária, não há cura, mas há tratamento dos sintomas! Tranfusões plaquetárias e transplante de medula óssea são opções, mas precisa-se avaliar a real necessidade do animalzinho. Relato de caso: Obrigada pela atenção! Faça exames periódicamente no seu animalzinho! Referências Bibliográficas. • COLLIER, Linda L.; PRIEUR, David J.; KING, Edward J. Ocular melanin pigmentation anomalies in cats, cattle, mink, and mice with Chediak-Higashi syndrome: histologic observations. Current eye research, v. 3, n. 10, p. 1241-1251, 1984. • DALMOLIN, Magnus Larruscaim. Distúrbios da hemostasia em cães e gatos. Monografia. Graduação em Medicina veterinária. Universidade Federal do Rio grande do Sul, Faculdade de Veterinária. Porto Alegre-RS. 2010. • KRAMER, J. W.; DAVIS, W. C.; PRIEUR, D. J. The Chediak-Higashi syndrome of cats. Laboratory investigation; a journal of technical methods and pathology, v. 36, n. 5, p. 554, 1977. • PARKERD, Michael T. et al. Oral mucosa bleeding times of normal cats and cats with Chediak‐Higashi syndrome or Hageman trait (factor XII deficiency). Veterinary clinical pathology, v. 17, n. 1, p. 9- 12, 1988. • PRIEUR, David J.; COLLIER, Linda L. Inheritance of the Chediak- Higashi syndrome in cats. Journal of Heredity, v. 72, n. 3, p. 175-177, 1981. • Mary Anna Thrall, et. al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária; tradução de Alexandre Barros Sobrinho, et. al. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. • Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman, Shiv Pillai; Ilustrações de Dvid L. Baker; tradução de Tatiana Ferreira Robaina et. al. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. • Viviane A. Colla, et. al. Síndrome de Chediak-Higashi: Relato de Caso e Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Brasil, 2014.