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1 Camila Carminate – 4 FASE 
Fases da Digestão 
As atividades digestórias ocorrem em três fases que se 
sobrepõem: a fase cefálica, a fase gástrica e a fase 
intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASE CEFÁLICA 
Durante a fase cefálica da digestão, o olfato, a visão, o 
pensamento ou o gosto inicial da comida ativam centros 
neurais no córtex cerebral, no hipotálamo e no tronco 
encefálico. 
O tronco encefálico então ativa os nervos faciais (NC VII), 
glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X). 
Os nervos facial e glossofaríngeo estimulam as glândulas 
salivares a secretar saliva, enquanto o nervo vago estimula 
as glândulas gástricas a secretar suco gástrico. 
A finalidade da fase cefálica da digestão é preparar a boca 
e o estômago para o alimento que está prestes a ser 
ingerido. 
FASE GÁSTRICA 
Quando o alimento chega ao estômago, começa a fase 
gástrica da digestão. 
Mecanismos neurais e hormonais regulam esta fase, a fim 
de promover a secreção e motilidade gástrica. 
REGULAÇÃO NEURAL 
O alimento de qualquer tipo distende o estômago e 
estimula os receptores de estiramento em suas paredes. 
Os quimiorreceptores no estômago monitoram o pH do 
quimo no estômago. 
Quando as paredes do estômago são distendidas ou o pH 
aumenta porque proteínas entraram no estômago e 
tamponaram um pouco do seu ácido, os receptores de 
estiramento e quimiorreceptores são ativados, e um ciclo 
de feedback negativo neural é acionado. 
Dos receptores de estiramento e quimiorreceptores, os 
impulsos nervosos se propagam para o plexo submucoso, 
onde ativam neurônios parassimpáticos e entéricos. 
Os impulsos nervosos resultantes causam ondas de 
peristaltismo e continuam estimulando o fluxo de suco 
gástrico das glândulas gástricas. 
As ondas peristálticas misturam os alimentos com o suco 
gástrico; quando as ondas se tornam fortes o suficiente, 
uma pequena quantidade de quimo passa pelo 
esvaziamento gástrico para o duodeno. 
O pH do quimo do estômago cai (torna-se mais ácido) e a 
distensão das paredes do estômago diminui, porque o 
quimo passou para o intestino delgado, suprimindo a 
secreção de suco gástrico. 
REGULAÇÃO HORMONAL 
A secreção gástrica durante a fase gástrica também é 
regulada pelo hormônio gastrina. 
A gastrina é liberada pelas células secretoras de gastrina 
das glândulas gástricas em resposta a vários estímulos: 
distensão do estômago pelo quimo, proteínas 
parcialmente digeridas no quimo, pH elevado do quimo 
decorrente dos alimentos no estômago, cafeína no quimo 
gástrico e acetilcolina liberada pelos neurônios 
parassimpáticos. 
 
2 Camila Carminate – 4 FASE 
Quando é liberada, a gastrina entra na corrente sanguínea, 
percorre todo o corpo e, por fim, chega a seus órgãos-alvo 
no sistema digestório. 
A gastrina estimula as glândulas gástricas a secretar 
grandes quantidades de suco gástrico. 
Ela também reforça a contração do esfíncter esofágico 
inferior para impedir o refluxo do quimo ácido para o 
esôfago, aumenta a motilidade do estômago e relaxa o 
músculo esfíncter do piloro, que promove o esvaziamento 
gástrico. 
A secreção de gastrina é inibida quando o pH do suco 
gástrico cai abaixo de 2,0; é estimulada quando o pH 
aumenta. 
Este mecanismo de feedback negativo ajuda a 
proporcionar o baixo pH ideal para o funcionamento da 
pepsina, a matar microrganismos e a desnaturar proteínas 
no estômago. 
FASE INTESTINAL 
A fase intestinal da digestão começa quando o alimento 
entra no intestino delgado. 
Ao contrário dos reflexos iniciados durante as fases cefálica 
e gástrica, que estimulam a atividade de secreção e 
motilidade do estômago, os reflexos que ocorrem durante 
a fase intestinal têm efeitos inibitórios que retardam a 
saída do quimo do estômago. 
Isso impede que o duodeno seja sobrecarregado com mais 
quimo do que pode suportar. 
Além disso, as respostas que ocorrem durante a fase 
intestinal promovem a digestão continuada dos alimentos 
que chegaram ao intestino delgado. 
Estas atividades da fase intestinal da digestão são 
reguladas por mecanismos neurais e hormonais. 
REGULAÇÃO NEURAL 
A distensão do duodeno pela presença de quimo causa o 
reflexo enterogástrico. 
Os receptores de estiramento da parede duodenal enviam 
impulsos nervosos para o bulbo, onde inibem o estímulo 
parassimpático e estimulam os nervos simpáticos que 
inervam o estômago. 
Como resultado, a motilidade gástrica é inibida e há um 
aumento na contração do músculo esfíncter do piloro, o 
que diminui o esvaziamento gástrico. 
REGULAÇÃO HORMONAL 
A fase intestinal da digestão é mediada por dois hormônios 
principais secretados pelo intestino delgado: a 
colecistocinina e a secretina. 
A colecistocinina (CCK) é secretada pelas células CCK das 
glândulas intestinais no intestino delgado em resposta ao 
quimo contendo aminoácidos de proteínas parcialmente 
digeridas e ácidos graxos de triglicerídios parcialmente 
digeridos. 
A CCK estimula a secreção de suco pancreático, que é rico 
em enzimas digestórias. 
 
3 Camila Carminate – 4 FASE 
Também provoca a contração da parede da vesícula biliar, 
que comprime a bile armazenada na vesícula biliar para o 
ducto cístico e ao longo do ducto colédoco. 
Além disso, a CCK provoca o relaxamento do esfíncter da 
ampola hepatopancreática, que possibilita que o suco 
pancreático e a bile fluam para o duodeno. 
A CCK também retarda o esvaziamento gástrico por meio 
da promoção da contração do músculo esfíncter do piloro, 
produz saciedade pela ativação do hipotálamo no encéfalo, 
promove o crescimento normal e manutenção do 
pâncreas, e incrementa os efeitos da secretina. 
O quimo ácido que entra no duodeno estimula a liberação 
de secretina pelas células S das glândulas intestinais no 
intestino delgado. 
Por sua vez, a secretina estimula o fluxo de suco 
pancreático que é rico em íons bicarbonato (HCO3 –) para 
tamponar o quimo ácido que entra no duodeno a partir do 
estômago. 
Em adição a este importante efeito, a secretina inibe a 
secreção de suco gástrico, promove o crescimento normal 
e a manutenção do pâncreas, e incrementa os efeitos da 
CCK. 
De modo geral, a secretina causa o tamponamento do 
ácido do quimo que chega ao duodeno e diminui a 
produção de ácido no estômago.

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