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Dipteras Flebotomíneos transmissores da leishmania, são Dipteras; treatominios transmissores da doença de chagas, epicicodidi que vai ser parte da família treatominio ou os barbeiros. Brachycera são dipteros, que possui asas. Pode ser dividida em nematocera e brachycera Os nematocera é onde estão os flobotominios . Brachycera possui duas infra ordens como as Muscomorpha (morfologia semelhante ao de mosca) e as Tabanomorpha (onde eu vou ter o tabanídeos – mutucas, sempre se alimentam de sangue). Muscomorpha - Classificação Elas vão lamber; a mosca domestica ela é lambedora, ela regurgita sucos digestivos, ela digere o alimento e começa a lamber. Musca domestica possui grande importância pois ela está em todos os lugares, é o diptero mais sucesso a vida antrópica junto ao homem, ela não causa dano diretamente mais pode ser hospedeiro parateio (hospedeiro de transporte), pode pousar em fezes e carregar ovos eumintos e depositar no alimento. Sempre vai ter importância como um carreador um transportador de cistos e ovos e inclusive de bactérias. Stomoxys calcitrans e Hematobia irritans são hematófogas, parasitam especificamente animais de produção. Sinantropico está sempre vivendo próximo a habitação humana ou ao homem, como a mosca doméstica e os simbolvinos que estão sempre associadas a bovinos, bubalinos e animais de criação em geral os ruminantes. Stomoxys calcitrans (mosca de estábulo) e Hematobia irritans (mosca de chifre). • Quando se tem criações de animais, possui alta densidade animais, logo se possui muitas fezes que auxilia na proliferação de bactérias orgânicas para o desenvolvimento das formas larvárias do inseto, tanto as moscas de saa quanto as domesticas ela gostão de colocar seus ovos em matérias orgânicas em decomposição, dai se tem a eclosão das larvas, onde as larvas se alimentam da matéria orgânica, depois ela incubam e depois elas sai na forma adulta. Ou seja, quanto mais matéria orgânica acumulada, maior será densidade de moscas adultas. Medida profilática > não deixar acumular lixos • Expansão desordenada das cidades, leva um a acumulo de lixo, tendo presença de lixões, sendo sempre melhor os aterros sanitários pois vai ter a cobertura do lixo não deixando exposto. • Incômodo pela presença > moscas simbovinas causam incomodo/irritação pela quantidade de moscas que fica no corpo do animal que acaba não se alimentando corretamente. • Vetor mecânico ou biológico de patógenos • Miíases > doença causada pela forma larvárias das moscas. Musca doméstica – não causa miíase Sua principal função da musca domestica é transmissão mecânica de patógeno Stomoxys, Hematobia e domestica Stomoxys calcitrans (mosca de estábulo) é hemissinantrópica > ela gosta de viver próximo ao homem, mais também com os animais, vivem em áreas rurais, onde se tem habitação humana e animais. •Gênero Stomoxys: Há cerca de 18 espécies, 17 estão restritas principalmente às Regiões Afrotropical e Oriental • Stomoxys calcitrans, mosca-dos-estábulos, mais importante, distribuição cosmopolita, adaptada às várias condições ecológicas, ocorre em zonas de clima temperado, subtropical e tropical. • É hemissinantrópica - ela gosta de viver próximo ao homem, mais também com os animais, vivem em áreas rurais, onde se tem habitação humana e animais. simbovina • Semelhante à M. domestica, o que muda é seu comprimento, sua cintura, e sua localização. • Adultos medem de 4 a 7 mm de comprimento • Corpo de coloração cinza, com 4 faixas longitudinais no tórax / dorso • O abdômen é mais curto e largo que a M. domestica. Apresenta três manchas escuras no segundo e terceiro segmentos abdominais • Formas adultas são (macho e fêmea) hábitos hematófagos. • Observada na comunidade e/ou instalações rurais próximas do homem e animais domésticos, raramente em residências. Desenvolvimento das larvas: • Matéria orgânica vegetal em decomposição: cama de animais, palha, feno, restos de lavouras, alfafa, grãos ou farinhas umedecidas etc. (Nestes há intensa atividade metabólica de bactérias e de fungos). • Esterco das aves, principalmente se estiver misturado com esterco velho e ressequido/seco. • Cama de animais de estábulos fermentada e misturada com fezes e urina (acaba umedecendo um pouco favorecendo o desenvolvimento da larva). • Os ovos (1 mm de comprimento) são depositados sobre o substrato em pequenos aglomerados de no mínimo 20 ovos. • Pode colocar de 500 a 1000 ovos em todo seu ciclo de vida, fazendo várias ovo posições. • Período médio de vida das formas adultas: 17-29 dias. A maior parte esta em ovo e larva, mais quando se fala do adulto se fala da larva. • Em Equinos e bovinos ficam mais localizados nas regiões de patas e abdômen. • Perfuram a pele diversas vezes antes de sugar (picada extremamente dolorosa). • Após o repasto sanguíneo, as moscas pousam em locais como celeiros, cercas ou árvores, ou seja, não fica diretamente nela fica no ambiente, quando vai se alimentar vai para o hospedeiro. • Equinos e bovinos mais afetados. • Posso ter em aves porem é mais raro, e esse ataque sempre relacionado pela carga parasitaria, pela população de moscas em um dado local. Se tenho criação de bovinos, com muitas moscas e ave juntas o stomoxys calcitrans pode atacas as aves, porem acaba não fazendo tanto isso por conta dos movimentos da ave e das características da fêmea. • No homem pode ser picado porem não é comum, porem preferem os animais. • Em ambientes favoráveis pode ser ter nuvens de moscas atacando os animais. Ação sobre os hospedeiros Durante a imigração de renas, que passam pelas tundas, possui muita histomoses, logo possui animais que acabam morrendo por anemia, por hipovolemia, de tanta picada de moscas que recebe • Considerada uma das pragas mais irritantes para bovinos, equinos, ovinos e caprinos. • Picada muito dolorosa. • Possui predileção pelo animal e não pelo homem • Elas ficam ativas e seguem os animais até conseguir fazer o repasto sanguíneo. • Altas infestações vou ter perda de sangue e estresse. Posso ter exfoliação nutritiva, por que o sangue não está carregando nutrientes e oxigênio, logo quem se favorece são as moscas e não do animal. Posso ter diminuição do tamanho/ganho de peso e se for vaca de leiteira vai ter uma diminuição na produção de leite, isso reflete a ação esfoliativa e também a irritação, fazendo com que o animal não se alimente direito. • Vetor mecânico: Trypanosoma evansi – Africanas Hematobia irritans • Popularmente denominada de “mosca-dos-chifres” é considerado também um hematófago quanto macho quanto a fêmea. • Quase exclusivamente criações de gado, porem pode-se encontrar em criações de bubalinos. • Posso encontrar em algumas regiões tropicais 20 mil moscas por animal – no dorso do animal pode ficar forrado (tapete) de moscas. • Ela não consegue voar grandes distancias, realiza sua passagem para o outro hospedeiro sempre quando estão próximos, logo ela também é um transmissor de trypanossoma vivax. • Zebuinos são os menos afetados que taurinos, isso é uma resistência da própria raça, estando ligada a espessura/consistência do coro. • Há preferência por animais machos (especialmente touros) relacionada com a atividade das glândulas sebáceas, por isso do nome mosca de chifre. • Bezerros antes da desmama: são os menos infestados. • Extremamente incomodo para o animal pois ficam picando a todo momento • Nas horas mais quentes tendem a mudar de lugar no corpo do animal – estão no dorso ficou muito quente, elas vão para a região do abdômen, a temperatura caiu ela volta para o dorso. • Números de moscas pode várias de até 5 mil ou mais. • Raramente elas andam, elas ficam mais paradas. • Quando perturbadas, fazem um voo, simultâneo – se dispersam, logo retornando imediatamente ao hospedeiro.• Cerca de 25% das fêmeas presentes no hospedeiro estão em fase de produção de ovos, ou seja, já se alimentaram, já fizeram a copla, estão prontas pra ter os ovos. • Oviposição: durante o dia e/ou noite, mais preferencialmente durante o dia (temperatura e umidade mais elevadas). Ele leva a perda se sangue, a picada é dolorosa, logo se tem a irritação, refletindo diretamente no ganho de peso e produção leiteira. ** TODAS ELAS SE DESENVOLVEM NO AMBIENTE EM MATÉRIA ORGANICA. Dípteros causadores de miíases • Miíase é a infestação de órgãos ou tecidos de animais hospedeiros e do homem por estágios larvais de moscas dípteras – conhecidos como pigarros. • As larvas se desenvolvem no interior ou sobre o corpo do hospedeiro, e se alimentam dos seus tecidos (vivos ou em necrose), substâncias corporais líquidas ou dos alimentos por ele ingeridos. **Possui diferenças entre elas (larvas) uma são meto-biontofogas (se alimentam de tecido morto), e biontofogas (que se alimentam de tecido vivo). >> A berne ela é biontofoga, consegue penetrar em uma pele integra, e vai se alimentar. >> As miíases uma é biontofoga e a outra é meto-biontofoga, ou seja, dependendo do tipo de ferida que eu tenho, se tema formação inicialmente do machucado, em seguida leva a necrose. A bicheira não consegue penetrar ativamente, logo necessita de um machucado primeiro para pode se alimentar do tecido. Miíases Classificação pela localização anatômica • Dérmica • Sub-dérmica ou cutânea • Naso-faríngea • Ocular • Intestinal • Entérica • Urogenital ** Depende muito do tipo de mosca e como foi a ingestão desta larva. As formar internas são as mais rápidas, o que mais comuns são realmente as cutâneas. Classificação pelas lesões • Traumáticas (lesões abertas) – comum nas bicheiras • Furunculares (formam cistos) – comum no berne. Classificação pela relação parasita-hospedeiro • Obrigatórias (geralmente primárias) - as larvas se desenvolvem exclusivamente em tecidos vivos, não são capazes de sobreviver fora do hospedeiro – larvas biontófagas (larva que alimenta do tecido vivo, a primeira que surje) • Facultativa ou acidental (geralmente secundárias) - Espécies se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição, tais como carcaças, fezes, e ocasionalmente depositam seus ovos ou larvas em tecidos vivos do hospedeiro - larvas necrobiontófagas (como é tecido necrosado é um outro tipo de larva, ou seja, ELA NÃO SE ALIMENTA DE TECIDO VIVO, APENAS NECROSADO – sempre sendo uma infecção secundaria, originado de uma primeira larva) • Possui poder terapêutico, em casos de pacientes diabéticos, apresentando ferida, pois ela só vai se alimentar de tecido necrosado, favorecendo a cicatrização, porém não se tem aceitação pelo paciente. – As mocas são criadas em laboratórios. >> Podem ser: • Primárias - produzidas por espécies que adotaram o hábito ectoparasita, são capazes de iniciar uma miíase. (penetra ativamente – inicia-se sozinha). • Secundárias - não são capazes de iniciar uma miiáse, a não ser secundariamente a uma outra miíase. (não penetra ativamente – não se inicia sozinha precisa de uma ferida onde se tem miiase). Patogenia Vai depender da espécie envolvida, local e o grau de infestação – dependendo do local não se sente nada. • Fortes infestações: irritação, desconforto, prurido, queda no consumo de alimento, redução da fertilidade, queda na produtividade do rebanho. A infecção bacteriana quando se tirar incorretamente a berne é muito comum. • Casos extremos: hemorragia, infecção bacteriana, desidratação, anafilaxia e toxemia. Oestrus ovis > Possui importância veterinária. Dermatobia > A que causa realmente a berne – larva única. Família Calliphoridae Subfamília Oestrinae - Oestrus ovis • Oestrus ovis: Distribuição cosmopolita, larvas são parasitos obrigatórios dos condutos nasais e dos seios frontais de ovinos. • São brancas e conforme seu desenvolvimento elas ficam acastanhas, em um certo pronto quando está bem castanha ela vai para uma região mais proximal, o animal espirra, expelindo a larva e ela eclode no solo. Sempre as mudanças são no solo os bernes e as bicheiras, elas estão comendo, mais vão sair para encubar no solo. • Durante o vôo, nas horas mais quentes do dia, as fêmeas fecundadas depositam sobre as narinas de ovinos e de caprinos substância líquida contendo até 25 larvas por emissão. Quando ela está voando e os ovos já estão no abdômen ela pousa na região da narina e deposita os ovos, daí eclode as larvas já sendo ovovivíparas Fêmeas são ovovivíparas, onde tem a formação do ovo, onde já se sai a larva (as larvas vão subindo pela cavidade nasal). • A mosca não se alimenta durante a fase adulta (não possui aparelho bocal, por isso não se alimentam) – só serve para reprodução, sua maior parte fica nas narinas dos animais • Adultos sobrevivem no máximo até 2 semanas após sua emergência. • Durante esse tempo podem as fêmeas depositar, em média 500 larvas nas narinas de seus hospedeiros • Danos aos hospedeiros: Ovinos e caprinos ficam muito excitados, irritados na presença da mosca. Sacodem a cabeça, espirram e esfregam as narinas no solo. Permanecem aglomerados, na tentativa de se proteger das moscas. • O parasitismo é benigno, o máximo que acontece é uma irritação por conta dos ganchos orais. • Ocasionalmente a larva pode penetrar na mucosa olfatória e atingir o cérebro levando a uma ataxia – é raro. Pode ir para o pulmão causando pneumonia, possui prejuízos econômicos. Tratamento é feito com qualquer antiparasitário. Subfamília Cuterebrinae – Ostridae • Espécie mais importante é a Dermatobia hominis (mosca do berne). É uma zoonose • O adulto 12-17 mm de comprimento, semelhante aos califorídeos (mosca varejeira, todas são metalizadas). • ELA NÃO DEPOSITA OS OVOS DIRETAMENTE, DEPOSITAM SIM EM OUTROS INSETOS QUE ESTÃO VOANDO. Pernilongo, mosca doméstica, etc. • A fêmea se acopla por baixo do inseto onde ela deposita em baixo no abdômen ela os ovos. Não ela coloca direto por conta de seu tamanho que é perceptível e espantada com rapidez. Ciclo Biológico • Necessita de vetores de transporte ou foréticos (foresia – “viajando juntos”), geralmente outros dípteros, para veicular seus ovos, especialmente muscóides ou culicídeos. • A larva já esta pronta dentro do ovo, quando ela chega perto do hospedeiro, ela percebe o calor e CO2, ela cai na pele e penetra ativamente, ela produz algumas enzimas proteolíticas que consegue penetrar na pele integra. • ELA DEPOSITA SEUS OVOS DIRETAMENTE EM QUALQUER INSETO. Características comuns dos vetores: • Hábitos zoofílicos, independentemente de serem ou não hematófagos. • Período diurno de atividade. (no áudio ele fala noturno 37:09) • Tamanho igual ou menor que a D. hominis • Hábitos moderadamente ativos (muito lentos não estimulam a captura. Muito rápidos, não são capturados). • Postura: fêmea captura o vetor durante o vôo, segurando-o com suas patas e deposita os ovos na região abdominal do vetor. Pode depositar de 800 e 1000 ovos, em várias posturas. • Os ovos ficam dispostos em cachos (30 a 40 ovos), fortemente aderidos ao abdome do vetor. Não saem tudo de uma vez, elas saem aos poucos. Período de incubação vai depender do vetor, possui alta viabilidade, por que estão protegidos contra dessecação, por que está na parte de baixo do inseto, o próprio corpo do inseto protege os ovos. Essas coisas pretas são espinhos que facilita na sua movimentação e penetração na pelo do hospedeiro, isso fracionado dificultando ser retirada, elas usam os espinhos para grudar na carne. • Ela também vai crescendo ficando maior e mais castanha, conforme ela vai crescendo ficando maior e mais castanha, vai diminuindo os espinhos, por que logo vai ser liberada/expelido para o ambiente. Vai achar uma regiãomais fresca, com um pouco de umidade e logo depois incuba e sai a mosca. • No tecido subcutâneo: permanece em posição quase horizontal, se mantém em comunicação com o exterior através dos orifícios (espiráculos) respiratórios posteriores. • No interior de cavidades subdérmicas: larva se alimenta do material purulento e necrótico da lesão. Passa por 3 ínstares sofrendo duas ecdises. (passam por três mudas, para no final ter a larva que está habita). Ao cair no solo, ela encuba e emerge o adulto. Este ciclo pra sair da pupa até a mosca larva, leva 21 a 35 dias, não é rápido, porem pode variar de acordo com as condições ambientais. Lesão é furúnculos, possui região aberta onde a larva sai para se alimentar. • Miíase furunculosa que se caracteriza pela formação de um nódulo parasitário cutâneo, apresentando um orifício no qual se percebe os estigmas do parasita. O controle é complicado pois não é a mosca que esta depositando os ovos diretamente, tem que se controlar os insetos no geral, por que qualquer inseto pode estar levando os ovos. • Controle efetivo: tratamento das larvas no corpo do animal (uso de avermectinas). O ideal seria tratar os animais que vejo as larvas, fazendo a diminuição das moscas adultas. Um animal doente ou mais velho favorece o deposito da forma infectante, pois não consegue se mexer – se da pela movimentação desse hospedeiro. Família Calliphoridae • Conhecidos popularmente como “varejeiras” Família apresenta dois gêneros de maior importância: • Cochliomyia – parasitas obrigatórios (miíases primárias) – tecido vivo • Chrysomya – parasitas facultativos (miíases secundárias) – tecido necrosado - larvas necrobiontófagas. • Este gênero inclui a “mosca da bicheira” ou “ mosca varejeira” • Mais importantes: Cochliomyia hominivorax e Cochliomyia macellaria Cochliomyia macellaria é muito parecida com a hominivorax, logo a diferença é tipo de tecido que ela vai se alimentar, ela se alimenta de tecido necrosado - necrobiontófagas • Cochliomyia hominivorax – apresenta pêlos pretos na parte inferior da parafrontália (biontófogas necessita de uma lesão inicial) • Ocorre em toda região subtropical e tropical da América do Sul eAmérica Central. • O que difere da a berne é uma única larva são os furinhos, quando se tem a bicheira são milhares de larvas • Larvas parasitam obrigatoriamente biontófagas, e são sempre as miíases primarias. • Fêmeas depositam de 200 a 300 ovos nas bordas das feridas ou ferimentos recentes miíase primária, geralmente de tecido cutâneo. A larva pode invadir outros orifícios naturais (nasal, ocular, auricular, oral, vaginal, anal..). Se retira manualmente todas e depois passa a medicação para não ter moscas pousando. • Se não controladas pode ocorrer alta mortalidade. Se inicia comendo o tecido vivo, a partir do momento pode levar a uma necrose, leva a uma Cochliomyia macellaria que é necrobiontófagas e é onde vai pôr os ovos dela. De uma miíase primaria leva uma secundaria Posso ter espécies de moscas diferente na mesma lesão. Os animais apresentam inquietude, dor, pode levar a sangramento das feridas. Na ausência de feridas pode pegar a região umbilical do bezerro, por que é uma região onde se tem ferida aberta, e pode-se ter infecções bacterinas secundarias sendo muito comum. Importância • Bovinos são os mais acometidos seguido por ovinos, equinos, caprinos, suínos, bubalinos e humanos (humanos é mais difícil, em casos de usuários de drogas; crianças quando a mãe não tem a higiene em dia; idosos quando o cuidar não faz a higienização corretamente). Controle • Só se tem no EUA > erradicação > utilização de machos estéreis. Tratamento • Inseticidas, antissépticos, cicatrizantes, repelentes. A prevenção é mais adequada. Carrapatos (Acari) Acari possui duas grandes ordens: • Ordem Parasitiformes Ixodida – Ixodidae (carrapto duro), Argasidae (carrapto mole) Mesostigmata – Dermanyssidae, Macronyssidae • Ordem Acariformes Trombidiformes - Prostigmata - Demodicidae Sarcoptiformes - Astigmata – Sarcoptidae, Psoroptidae Carrapatos duros (Ixodes, Amblyomma, Rhipicephalus, Anocentor, Boophilus), carrapatos mais basais, eles podem transmitir algumas doenças. Causa uma inflamação alérgica, podendo levar a necrose, pois, saliva dele tem muito mais componentes proteicos Carrapatos moles (Argas, Ornithodoros, Otobius) Ácaros causadores de sarnas Ácaros causadores de sarnas • Ectoparasitas obrigatórios que se alimentam de sangue, Eles são aracnídeos possuindo 4 pares de patas, com exceção das formas larvárias, a forma larvária do carrapato possui 3 pares de patas – bicunhim. • Pode sobreviver por um longo período de tempo – anos. • Nesse período se alimentam periodicamente sugando o sangue do hospedeiro e depois permanecendo foram do mesmo, ou seja, todas as fazes do carrapato são hematófogas. As fêmeas liberam os ovos, liberam as larvas que tendem a subir no hospedeiro e se alimenta, ingurgitou se solta e no solo, onde vai fazer a muda para ninfa, a ninfa nasceu sobre no hospedeiro ingurgita, solta e cai no solo e agora sim vai ter a mudança para o adulto, O adulto sobe no hospedeiro, ovula e cai, faz a ovo-posição, assim que a fêmeas faz a ovo-posição ela morre, os machos duram mais por mais tempo podendo fazer a clopa com outras fêmeas. Causam prejuízos aos animais domésticos • Dano mecânico • Irritação • Inflamação e hipersensibilidade • Em altas infestação – anemia e redução de produtividade • As secreções salivares podem causar toxicoses e paralisia • Podem transmitir uma variedade de agentes patogênicos – vírus, rickettsias e bactérias Classificação taxonômica Família Ixodidae • Carrapatos duros • Compreende a maioria dos carrapatos de interesse veterinário. Família Argasidae •Carrapatos moles • Pequeno número de organismos de interesse veterinário Não possui tanta importância direta, não fica no hospedeiro. Família Nuttalliellidae • Contém apenas uma única espécie pouco conhecida e não tem no Brasil. Efeitos Cutâneos Infecção e Inflamação, pois a lesão causada pelo carrapato leva prurido e infecção bacteriana secundaria. - Posso ter a transmissão dos micro-organismo - Posso ter paralisia - Posso ter períodos de bacteremia Ex.: carrapato inoculando a rickettsias, se tem um período de bacteremia no sangue, pela qdade de bactérias que se tem circulante • Necrose focal na derme no local da picada • Resposta inflamatória – eosinófilos • Infecção secundária por Staphylococcus aureus – abcessos • Infestação maciça - Perda de sangue – anemia - Menor produtividade - Menor ganho de peso - Desassossego - Predisposição a miíases • Possui 13 gêneros com ampla distribuição geográfica. O carrapato possui o ciclo complexo dependendo da espécie. Posso ter carrapato que necessita de 3 hospedeiros; apenas em 2 hospedeiros; e tem que faz apenas em 1 único hospedeiro. • Constitui os chamados “carrapatos duros” – possuem escudo dorsal, no macho é completo, na fêmea é incompleto, por conta que se expande quando está se alimentando. - Cobre totalmente o dorso nos machos ou anteriormente nas fêmeas (dimorfismo sexual aparente) • Ampla distribuição, diversos hospedeiros e apresentam fases de vida no ambiente. • A peça bocal é denominada de capítulo – a picada dói muito, se retirado de forma incorreta a peça bocal fica no animal, no caso é só segurar próximo a pele, rodar e puxar com delicadeza. Se deixar a peça bocal no animal leva a uma infecção secundaria • Ciclos com 1 a 3 hospedeiros. Então pode-se dizer trioxeno, dioxeno ou monóxeno. Rhipicephalus microplus • Carrapato do boi. • carrapato de um hospedeiro só. Carrapato de um ciclo só, parasitam apenas bovinos, não necessita de outrasespécies. A larva não fica sozinha, ficam em aglomerados, também ficam de baixo das folhas sendo uma quantidade absurda. A larva subindo no boi ela regurgita, cai, depois tem a ninfa subindo no boi, regurgita cai, daí sobe os adultos onde se tem a fêmea e o macho onde ela vai copular, logo está fêmea que está pronta é chamada de teleógina esta é a Fêmea cai no solo bota os ovos e morre. Perna – órgão de Haller > é um órgão sensorial, onde ele percebe temperatura, concentração de CO2. Controle • Raças resistentes - zebuínos são mais resistentes que taurinos • Carrapaticidas > possui resistências dos carrapatos, logo dependendo da propriedade se faz um biocarrapaticidograma. • Vacinas – Gavac© • Feromônios - associados a substâncias tóxicas > colocados em alguns locais da propriedade. • Introduzir machos e fêmeas estéreis no ambiente. Controle no hospedeiro • Aplicação de carrapaticidas - organofosforados, formamidinas, piretróides, avermectinas • Formas de aplicação - Pulverização - Banho de imersão - Aplicação dorsal (pour-on e spot-on) - Injetável – avermectinas - Considerar o período residual do produto – Ex. intervalos de 14-21 dias para piretróides - Atentar para surgimento de resistência Rhipicephalus sanguineus “Carrapato vermelho do cão” • Carrapato típico de três hospedeiros • É encontrado no cão e outros mamíferos, e até aves • Espalham-se pelas habitações • Multiplicação muito alta – difícil controle • Podem escalar muros e paredes • Abrigam-se em frestas e forros • É cosmopolita • Causa irritação e desconforto • Todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros • As fêmeas põem de 2000 a 3000 ovos em toda sua vida • As larvas não alimentadas podem sobreviver até 8 meses e meio, as ninfas seis meses e adultos até 19 meses • Pode atacar qualquer região do corpo, porém é mais frequente nos membros anteriores e nas orelhas • Pode atacar o homem causando dermatites A larva possui 3 pares de patas; Controle • Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães, repetindo-se o tratamento duas ou três vezes com intervalos de 14 dias • Limpeza dos canis • Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações • Higiene e isolamento dos cães Amblyomma cajennense “Carrapato estrela, carrapato de cavalo, picaço, carrapato-pólvora, micuim” Antes era uma espécie só, hoje é separo em 6 espécies. Amblyomma sculptum em toda região do brasil que tem a febre maculosa; em regiões metropolitanas de SP é amblyomma auricularium, sendo comum a transmissão em áreas que possui casas próximas de matas. As crianças são mais suscetíveis a pegar o carrapato, e a maior parte vem a óbito. É feita a identificação pelas listras em seu dorso, das diferentes espécies. Dermacentor nitens “Carrapato da orelha dos equinos” •Carrapato moles não possui casquinha dura. •É o que transmite a theileria equi. •Carrapato mais comum que vou encontrar na orelha de quinos. • Parasita principalmente eqüinos: cavalos, mulas e asnos • Locais preferidos: pavilhão auricular e divertículo nasal • Podem causar supuração e infecções secundárias e miíases • As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo. As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar quando as condições são favoráveis • É carrapato de um só hospedeiro • É exclusivo do Novo Mundo • É um dos principais vetores de Babesia equi e Babesia caballi • Hospedeiros: Eqüídeos - pavilhão auricular • Ciclo: Monoxeno. As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo. As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar quando as condições são favoráveis. Importância: Pode transmitir vários agentes patogênicos e a sua picada pode originar ferimentos na pele com até perda doa orelha. Favorece miíases. Família Argasidae – características diferenciais Possui dimorfismo sexual dificultando separar o macho fêmea. Toda parte de Taxonomia é feita apenas na larva, adulto não possui cara. Morfológicos suficientes para poder separa as espécies. • Quando presentes, os olhos se situam em dobras laterais • Ciclos com múltiplos hospedeiros • Ocorrem diversas posturas entre os períodos de repasto sangüíneo • Fecundação fora do hospedeiro • Gêneros de importância: Ornithodoros - possui várias espécies, Argas, Otobius (os mais importantes). Ornithodoros • Várias espécies • Escondem-se em cavernas e buracos de árvores • Podem habitar estábulos • São reservatórios da Febre Recorrente • Ampla gama de hospedeiros Ornithodoros