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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ TÉCNICO EM PRODUÇÃO DE MODA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Geografia III Prof.ª.: Viviane Martins de Souza Lorena da Cunha Furioso FICHAMENTO DO ARTIGO ENDLICH, A.Cooperações Intermunicipais: algunsaportes. Maringá: PGE/UEM, 2017. (p. 23-35) A autora.Professora e pesquisadora nas áreas de Geografia Urbana, Geografia Regional, Geografia Econômica e Planejamento. Graduada em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (1991), Mestrado em Geografia pela UNESP (Universidade Estadual PaulistaJúliode Mesquita Filho) e Doutorado em Geografia pela UNESP. A obra.Um artigo sobre as cooperações intermunicipais, escrito por Angela Maria Endlich em sua Pós-Graduação em Geografia, na Universidade Estadualde Maringá. Fichamento Palavras-chave: Cooperação. Política territorial. Competição. Espaço. Este é o fichamento da página 24 a 35, considerando que a obra possui 139 páginas. Cooperação e competição nas políticas territoriais A autora inicia com oacontecimento de um passarinho que ficou preso nos fios elétricos, e um outro tenta alimentá-lo. Ela diz que este é um exemplo de cooperação para sobrevivência. Portanto, a cooperação ocorre tanto com os animais, quanto com os seres humanos. Um exemplo que Endlich mostra no mundo animal de como ocorre a cooperação, são as abelhas que, mesmo sendo uma “presa fácil”, com a ajuda mútua elas estão em todo o planeta. O que impede a cooperação, é a competição, o egoísmo e o individualismo, que nocapitalismo é muito presente. Mesmo estando nesta situação dos dias atuais, a cooperação existe, pois ela é essencial à manutenção da vida. Difundir e estimular a cooperação. Os movimentos científicos e artísticos se deram pela coletividade. “Tomasello (2010), por exemplo, entende que temos práticas cooperativas desde a primeira infância. Retroativamente, como espécie, ele ressalta que a cooperação foi fundamental na coleta de alimentos para preservação humana.” (Pag. 25-26.) Comunas medievais eram baseadas na ajuda mútua e na autoinstituição, ou seja, buscavam a união. Com a formação do Estado, a prática da cooperação foi sendo dificultada, mas ainda existia o sentimento de solidariedade, mesmo sendo com sociedades secretas. “Puente (2003)converge afirmando que o homem tende a associar-se com os demais porque é um ser sociável por natureza e encontra vantagens na vida coletiva. Isoladamente, nenhum indivíduo pode produzir tudo que necessita e nem bastar a si mesmo.” (pag. 29) “(...) quantoà cooperação, ao nos lembrar que nem sempre o seu resultado é algo bom, pois é corriqueiro que ações criminosas, corrupção ou traição resultem de alguma cooperação entre os envolvidos(...)” (pag. 29) O convívio com situações de cooperação leva o indivíduo à comportamentospositivos com outras pessoas. Já, quando o convívio é em ambientes competitivos, as pessoas são levadas à hostilidade e agressão. “(...) reconhecer a cooperação como um valor necessário, é preciso persegui-lo cada vez mais como algo aser aprendido, professado e praticado.” (pag. 31) Por uma política territorial baseada na cooperação. “É preciso considerar que a preocupação com a política territorial não ignora que, para transformar o espaço, é preciso transformar radicalmente a sociedade, que, em realidade é o que importa. Não bastam as reflexões sobre o espaço pelo espaço, mas sim porque nele estão as pessoas.” O espaço deve ser apropriado à sociedade; O território é tratado como uma empresa, na qual as cidades se tornam arenas geográficas de competitividade, definida como guerra de lugares. “A necessidade de produzir competitividade gera conflitos entre unidades territoriais semelhantes e em condições sociais e políticas parecidas, que o denominado planejamento estratégico procuradiferenciar.” (pag. 33) A falta de uma intervenção estatal faz com que haja mais competição nos espaços. A política territorial estabelecida é como um preparatório das cidades para a competição, levando à desigualdade espacial e estimulando a competição.“O cenário de um mundo competitivo não pode produzir outra coisa senão uma geografia ainda mais instável com condições sociais cada vez mais marcadas pela desigualdade social.” (pag. 34) Com a competição em todos os lugares, a proposta é planejar para que, aos poucos, seja construído um aprendizado coletivo para a solução de problemas e dificuldades locais e sociais, a partir da cooperação. Para as cidades distantes das metropolitanas, as cooperativas dão mais frequentes, pelas necessidades e dificuldadesque elas possuem de viabilizarserviços públicos. Portanto, para isso as cooperações intermunicipais servem como uma “ajuda” para os recursos, demandas e forças políticas entre várias cidades. “Localidade com desafios comuns precisam cooperar e não competir.” (pag. 35) Portanto, a política territorial deve ser fundamentada na cooperação, para viabilizar e melhorar a condição social por todas as localidades. Notas críticas: A leitura do artigo foi feita várias vezes, para a melhorcompreensão (frases um tanto quanto “difíceis” de interpretar). Um exemplo que percebi da competição, foi na aula de Geografia do dia 26/02, na qual um dos tópicos sobre o tema “Multinacionais” foi: Aumento da produtividade, aumento da competitividade e economia de escala (fusões entre companhias, descentralização da produção com o objetivo de eliminação da concorrência). Lembrando também da imagem apresentada na mesma aula, com exemplos de multinacionais que ofertam “variedades” que vão desde ração para animais domésticos até os cosméticos usados nos bebês.