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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
RELATÓRIO PIM II 
JUNDIAÍ/2019 
Nº. NOME RA 
01 ANA PAULA VILAS BOAS ALIAGA 1950687 
 
Espaço reservado para apresentar e descrever, de forma adequada e objetiva, os 
aspectos relevantes da pesquisa (teórica/prática). Em caso de citações deverá 
conter referências bibliográficas baseando-se nas normas da ABNT. Mínimo de sete 
e máximo de dez páginas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O PIM II é um trabalho com forma de projeto da UNIP EAD Universidade Paulista, 
modalidade Cursos Superiores de Tecnologia à distância. O Projeto Integrado 
Multidisciplinar PIM II tem como característica principal o desenvolvimento de um 
trabalho, onde o aluno busca a inserção nas práticas gerenciais fundamentadas nos 
ensinamentos teóricos apreendidos nas disciplinas ministradas em cada bimestre 
letivo, através de levantamento das características e práticas de uma organização, 
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, a empresa escolhida é 
o Grupo Cimed, objetivando identificar de forma crítica suas práticas de gestão, 
inter correlatando com disciplinas de Economia e Mercado, Recursos Materiais e 
Patrimoniais e Matemática Aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. ECONOMIA DE MERCADO 
 
O Estado brasileiro (RIBEIRO, 2000) teve uma participação importante nos 
primórdios do desenvolvimento industrial farmacêutico ao incentivar e fornecer 
recursos para alguns dos primeiros laboratórios farmacêuticos. O Estado contribuiu 
também para a formação dos primeiros cientistas brasileiros que, posteriormente, se 
tornaram responsáveis pelo desenvolvimento de planos de saúde pública, produção 
de soros, vacinas e medicamentos, por parte de empresas pioneiras. 
Com o advento da expansão da cultura do café em direção ao oeste paulista, um 
grande fluxo de imigrantes veio a reboque, garantindo a oferta de mão de obra 
barata. Medidas de combate a doenças e infecções se tornaram necessárias devido 
às péssimas condições sanitárias de portos, cortiços e hospedarias que os 
abrigavam. Uma grande variedade de produtos químicos utilizados nas lavouras 
como sulfato de cobre, cloreto de cálcio, ácido sulfúrico ainda eram importados de 
países como Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. O pequeno e incipiente parque 
industrial brasileiro começou por produzir anilinas vegetais, óleos, ceras e 
medicamentos naturais que tiveram sua redução, após a descoberta e emprego 
industrial da síntese orgânica na Europa. 
A produção dos produtos de origem mineral teve início mais tardiamente, 
influenciada pela sua maior complexidade tecnológica e pela necessidade do 
emprego de matérias-primas importadas como enxofre, nitratos e compostos 
clorados. À medida que progressos eram obtidos no campo epidemológico, os 
cientistas descobriram que a transmissão de doenças se dava por canais muito mais 
complexos do que então se pensava. Já no final dos anos 20, o Instituto 
Vacinogênico e o Butantã eram as instituições encarregadas da fabricação de 
produtos biológicos em São Paulo. O primeiro focado na produção de vacinas para 
varíola e o segundo para a produção de vacinas contra a peste. Mais tarde, com o 
advento dos trabalhos realizados por Vital Brasil, a produção de soro contra picadas 
de cobras, aranhas e escorpiões. 
Algumas empresas brasileiras foram bem-sucedidas na produção de medicamentos 
farmacêuticos para atender o mercado nacional e também para a exportação. 
Ribeiro, citando Gambeta (1982), credita este sucesso às “facilidades” da época, 
pois práticas que hoje são consideradas comuns, como o segredo industrial e o 
4 
 
protecionismo da lei de patentes, não eram correntes; os avanços da farmacologia 
constavam em bibliografia que era de domínio público. O perfil do segmento 
farmacêutico no Brasil sofreu uma mudança brusca a partir dos anos 50. A adoção 
de medidas e planos desenvolvimentistas, como os verificados na gestão do 
presidente Juscelino Kubitschek e do período militar, abriram as portas do setor às 
empresas de capital estrangeiro, dotadas de maior know-how e recursos financeiros, 
que foram responsáveis pela eliminação de boa parte da concorrência dos 
laboratórios nacionais. 
A década de 80 foi conhecida como um período de estagnação econômica e de 
descontrole inflacionário. Os investimentos produtivos foram escassos, muito em 
função da opção da grande maioria das empresas em privilegiar os ganhos obtidos 
com aplicações financeiras. No intervalo que vai de 1980 a 2000, as empresas 
nacionais passaram a enfrentar outros tipos de dificuldades (da Silva, 2002) sendo 
as principais: 
a) controle de preços do governo 
b) lei de patentes reforçando os monopólios; 
c) dificuldade de acesso à mídia; 
d) dificuldades advindas de questões culturais brasileiras, como o baixo prestígio 
dado aos produtos nacionais em comparação com os importados; 
e) ausência de políticas industriais de longo prazo, que poderiam permitir os 
investimentos em melhoria e dinamização do setor; 
f) aumento do grau de exigência na concessão de registros de novos 
medicamentos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). 
 
No presente, uma das maiores reivindicações da indústria nacional é a formulação 
de políticas que permitam e fomentem o investimento do setor privado nacional na 
produção de fármacos e medicamentos. 
A origem do produto farmacêutico está no investimento em atividades de pesquisa 
realizados por laboratórios, visando sintetizar novas moléculas que futuramente 
possam converter-se em produtos finais comercializáveis e que garantam o retorno 
financeiro desejável. 
 Para o desenvolvimento de uma nova droga (VORMITTAG, 2000), os processos de 
pesquisa e aprovação pelos órgãos reguladores competentes seguem uma longa 
5 
 
trajetória, envolvendo inicialmente a extração da molécula, etapas de testes 
farmacológicos, toxicológicos e de segurança até a aprovação final. 
 
Os produtos farmacêuticos podem ser classificados em quatro grandes categorias 
(CAMPOS et al., 2001): 
 
a) novas moléculas – são os materiais farmoquímicos geralmente de altos 
valores agregados, fruto de altos investimentos realizados por laboratórios 
nas atividades de pesquisa e desenvolvimento. São também conhecidos 
como os princípios ativos, aquelas matérias-primas responsáveis pela ação 
terapêutica; 
 
 
b) produtos de prescrição médica – Sua comercialização é regulamentada por lei 
e os pontos de venda só podem fazê-lo mediante a apresentação de receita. 
Podem ser subdivididos em produtos de marca – quando os laboratórios 
produtores são detentores das patentes – e produtos similares – apresentam 
propriedades terapêuticas semelhantes aos produtos de marca. Os similares 
geralmente são compostos pelos mesmos princípios ativos e sua 
comercialização só se faz possível após o prazo de expiração da patente do 
medicamento de marca. Visualmente, tanto as embalagens dos produtos de 
marca como a dos similares contêm faixas horizontais vermelhas ou pretas e 
representam algo em torno de 50% do total de produtos farmacêuticos 
comercializados. (ABIFARMA 2000); 
 
c) produtos OTC (over the counter) – a tradução literal da expressão OTC seria 
“sobre o balcão”, que em verdade representa toda a classe de produtos 
farmacêuticos que pode ser comercializada sem a necessidade de apresentação 
de receita médica. No Brasil estes produtos são regulamentados pela portaria 
2/95, que relaciona 19 categorias terapêuticas autorizadas para comercialização.Analgésicos, itaminas, antiácidos, sabonetes medicinais e produtos para redução 
dos sintomas da gripe e resfriados são alguns exemplos de produtos OTC; 
 
6 
 
d) produtos genéricos – são produtos que não possuem marca, são identificados 
pelo nome da substância ou princípio ativo e sua empregabilidade só se faz 
autorizada após o término do prazo de vigência da patente do medicamento 
referência ou de marca. Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA), as vendas de genéricos passaram de dois milhões para 
cinco milhões de unidades por mês em média (2001). O grande benefício do 
mercado de medicamentos genéricos é a possibilidade que eles oferecem ao 
Estado de democratizar políticas públicas de atendimento, fazer-se um melhor 
controle sobre as flutuações de preços e, consequentemente, tornar menos 
dispendioso os tratamentos para a população. 
 
O setor industrial farmacêutico 
 
Atualmente, o setor industrial farmacêutico é constituído por aproximadamente 369 
empresas, sendo 17% delas de capital estrangeiro e 83% de capital nacional. 
Concentram-se em sua grande maioria na região sudeste, gerando algo em torno de 
50.000 empregos diretos e 250.000 indiretos (dados Abifarma 2000). É um setor 
caracterizado pela pulverização de mercado, em que nenhuma empresa detém mais 
do que 8% do mercado (CAMPOS et al., 2001). O número de apresentações 
comercializadas gira em torno de 11 mil. Com o advento do controle de preços 
estabelecido pelo governo nos anos de 2002 e 2003, a indústria farmacêutica não 
tem conseguido repassar a seus clientes parte da elevação de custos de insumos 
que, em boa parte, são atrelados. 
Na contramão da crise, o setor farmacêutico registrou crescimentos sucessivos, nos últimos 
cinco anos. No acumulado de 2013 a 2017, as 20 maiores fabricantes aumentaram seu 
faturamento em 55%, segundo dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa 
(Interfarma). 
Com a Cimed não foi diferente. Neste mesmo período, a fabricante ampliou seu 
faturamento em 71%, bem acima da média do mercado, com base nos dados da 
Interfarma. Só no ano passado, quando atingiu R$ 1 bilhão pela primeira vez na 
história, Cimed cresceu 26% (em relação ao ano anterior), mais do que o dobro da 
média das 20 maiores empresas (11%). 
7 
 
Fundado em 1976, por muitos anos o Cimed foi um grupo pequeno, focado em 
vender medicamentos similares a preços baixos. Desde que Adibe assumiu, em 
2012, o crescimento entrou em modo turbo. 
Composto por nove empresas, a Cimed atua em uma estrutura verticalizada, 
garantindo que todas as etapas do processo produtivo sejam realizadas 
internamente, para reduzir custos para o ponto de venda e trazer benefícios para o 
consumidor. 
A busca por excelência perpassa pelo domínio de toda a cadeia produtiva, o que 
promove agilidade nos lançamentos, assertividade na distribuição e produtos de alto 
nível. 
A meta é crescer o dobro do que o mercado cresce e, assim, aumentar o market 
share”, explica o presidente do Cimed. A empresa projeta um faturamento de R$ 1,3 
bilhão este ano (crescimento de 27% em relação a 2017); de R$ 1,6 bilhão em 2019 
e, em 2020, chegar à sonhada casa dos R$ 2 bilhões. 
O crescimento das empresas está muito relacionado ao envelhecimento da 
população e aos investimentos do setor em tecnologia. 
 
 
2. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 
 
O complexo fabril está localizado em Minas Gerais, na cidade de Pouso Alegre, e 
possui área total de 107 mil m². Próximo à unidade, na cidade de São Sebastião da 
Bela Vista (MG), uma área de 120 mil m² abriga o centro de distribuição central e a 
gráfica. Além disso, a empresa conta com um escritório administrativo na cidade de 
São Paulo (SP). 
O Grupo Cimed, quer chegar a R$ 2 bilhões em faturamento até 2020, quando fica 
pronta a nova fábrica. 
8 
 
O grupo pretende triplicar sua capacidade de produção e começar a exportar, em 
especial para os Estados Unidos, com a construção de uma nova fábrica, prevista 
para 2020. A meta é chegar a R$ 2 bilhões. 
A nova planta, de 15 mil metros quadrados, está em construção na cidade de Pouso 
Alegre, no Sudoeste de Minas Gerais, onde também se encontra a fábrica atual do 
Cimed. A expectativa é ampliar a capacidade de produção, que hoje gira em torno 
de 150 milhões a 180 milhões de comprimidos, e chegar a até 600 milhões por mês. 
A previsão é investir R$ 140 milhões reais para a construção de uma área de 15 mil 
metros quadrados. 
É uma fábrica totalmente moderna, com tecnologia 4.0, que vai operar com menos 
mão de obra e mais maquinário. 
Um dos planos é acelerar o lançamento de novos produtos. Mudanças de fórmula, 
reformulação de embalagem e itens novos, o Cimed deve fechar o ano com 80 
novas apresentações, divididas entre medicamentos, multivitamínicos e produtos de 
higiene e beleza. 
 
3. MATEMÁTICA APLICADA 
 
O Grupo Cimed, quer chegar a R$ 2 bilhões em faturamento até 2020, quando fica 
pronta a nova fábrica. 
O grupo pretende triplicar sua capacidade de produção e começar a exportar, em 
especial para os Estados Unidos, com a construção de uma nova fábrica, prevista 
para 2020. A meta é chegar a R$ 2 bilhões. 
A nova planta, de 15 mil metros quadrados, está em construção na cidade de Pouso 
Alegre, no Sudoeste de Minas Gerais, onde também se encontra a fábrica atual do 
Cimed. A expectativa é ampliar a capacidade de produção, que hoje gira em torno 
de 150 milhões a 180 milhões de comprimidos, e chegar a até 600 milhões por mês. 
A previsão é investir R$ 140 milhões reais para a construção de uma área de 15 mil 
metros quadrados. 
9 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a elaboração deste PIM II, levando em consideração o Grupo Cimed, e 
relacionando às matérias estudadas no bimestre: Economia e mercado, Recursos 
materiais e patrimoniais e Matemática aplica. 
Conclui-se que o Grupo Cimed tem usado de estratégias para driblar a crise 
instaurada em nosso país nos últimos anos e tem tido um crescimento fora dos 
parâmetros em relação ao mercado farmacêutico. O que revela que o grupo tem 
tido uma atenção voltada à economia e mercado. 
Vem cuidando dos seus recursos patrimoniais e melhor que isso aumentando seus 
recursos com a construção da nova fábrica. 
E aumentar a capacidade de produção, que hoje gira em torno de 150 milhões a 180 
milhões de comprimidos, e chegar a até 600 milhões por mês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
http://www.grupocimed.com.br/quem-somos/ 
https://www.portaleducacao.com.br 
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/apos-bater-r-1-bilhao-dono-do-cimegripe-constroi-
nova-fabrica-para-triplicar-producao-94agif7uf2arg7h9prvvnvjr8/

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