Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
Curso de Odontologia/Noturno
Marcos Daniel do Nascimento Barreto
Ortodontia
Lauro de Freitas / BA
Setembro, 2019
Pontos Cefalométricos 
A cefalometria durante algum tempo pertenceu mais à pesquisa científica e à craniometria anatômica do que à Ortodontia. Posteriormente, mostrou-se um método válido de diagnóstico, na avaliação dos padrões de normalidade do complexo craniofacial, na observação do crescimento, na determinação do plano de tratamento e na avaliação dos resultados terapêuticos. O surgimento da telerradiografia, com Broadbent e Holfrath, em 1931, possibilitou a medição com relativa precisão das diversas grandezas cefalométricas de interesse ortodôntico, levando muitos profissionais e instituições a desenvolverem inúmeras técnicas e sistemáticas para a caracterização da arquitetura esquelética da face. A partir do agrupamento das diversas medidas cefalométricas, surgiram análises que fornecem informações sobre tamanhos e formas dos componentes craniofaciais, suas posições relativas e orientações. Desde a introdução do cefalostato, várias análises cefalométricas foram publicadas, por meio delas são possíveis a descrição, comparação, classificação e a comunicação dos casos clínicos. Estas análises utilizam padrões de normalidade, numéricos ou morfológicos, para comparar as características esqueléticas, dentárias e faciais encontradas no paciente.
Para determinar os pontos cefalométricos é necessário o traçado das estruturas anatômicas, após isso, deve-se demarcar os seguintes pontos cefalométricos:
Ponto Sela (S) - ponto localizado no centro geométrico da sela túrcica; 
Ponto Basio (Ba) - ponto localizado na porção mais inferior na margem anterior do forâme Magno. 
Ponto Nasio (N) - ponto mais anterior da sutura fronto-nasal;
Ponto Pório (Po) - ponto mais superior do meato acústico externo;
Ponto Orbital (Or) - ponto mais inferior no contorno inferior da órbita;
Ponto Pterigóideo (Pt) - ponto mais superior e posterior da fossa pterigomaxilar;
Ponto A - ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da maxila; 
Ponto Espinha Nasal Anterior (ENA) - ponto localizado na porção mais anterior da espinha nasal anterior;
Ponto P’ - ponto localizado na intersecção da imagem radiográfica do soalho nasal com a linha NA; 
Ponto Espinha Nasal Posterior (ENP) - ponto localizado na porção mais posterior da maxila óssea; 
Ponto B - ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da sínfise mentoniana;
Ponto Pogônio (Pg) - ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana;
Ponto E - ponto mais anterior da sínfise mentoniana, tomando como base uma perpendicular ao plano mandibular (Go-Me);
Ponto Gnátio (Gn) - ponto mais anterior e inferior da sínfise mentoniana; 
Ponto Mentoniano (Me) - ponto mais inferior da sínfise mentoniana; 
Ponto Gônio (Go) - ponto mais inferior e posterior da mandíbula; 
Ponto Condílio (Co) - ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular; 
Ponto Pró-nasal (Pn) - ponto mais anterior do nariz;
Ponto Columela (Cm) - ponto mais anterior e inferior do nariz;
Ponto Subnasal (Sn) - ponto de união entre o nariz e o lábio superior;
Ponto Lábio Superior (Ls) - ponto mais anterior do lábio superior;
Ponto Stomion Superior (Sts) - ponto mais inferior do lábio superior;
Ponto Pogônio Mole (Pg’) - ponto mais anterior do queixo; 
Ponto Palato Mole (pm) - ponto situado no meio da parede posterior do palato mole;
Ponto Adenóide (ad) - ponto situado na parede posterior da faringe no nível do ponto palato mole (pm);
Ponto bl - ponto situado na parede posterior da língua onde esta cruza com a borda inferior da mandíbula;
Ponto bf - ponto situado na parede posterior da faringe na altura do ponto bl.
Análise Cefalométrica de Tweed
As análises cefalométricas avaliam linear ou angularmente a posição relativa de dentes, ossos da face e do crânio, fornecendo um “mapa” do individuo. O autor Tweed considerava fundamental: a estética facial, aparelho mastigatório funcional, periodonto saudável, estabilidade dentária pós-tratamento.
O triângulo facial é indicado por três ângulos, são eles: FMIA, ângulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo inferior com o Plano Horizontal de Frankfurt. FMA, ângulo formado pela intersecção do plano mandibular com o plano horizontal. IMPA, ângulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo central inferior com o plano mandibular.
	Em 1946, baseando-se só em fotografias faciais de frente e de perfil, e em modelos de gesso, Tweed sugere o “ Frankfurt-Mandibular Plane Angle” (FMA) como auxiliar no diagnóstico, planejamento e prognóstico do tratamento. Este ângulo, composto pelo plano de Frankfurt e plano mandibular, evidencia a direção de crescimento facial do paciente e indica o prognóstico do caso:
FMA entre  16° e 28° – Prognóstico excelente;
FMA entre  28° e 32° – Prognóstico bom;
FMA entre 32° e 35° – Prognóstico regular;
FMA acima de 35°     – Prognóstico desfavorável. 
O triângulo de Tweed é formado pelos ângulos do FMIA, FMA e IMPA. Os valores considerados normais são: ângulo FMA (25°), ângulo FMIA (68°) e IMPA (87°). Guiado pelo FMA, (ângulo que sofria menor influência no tratamento ortodôntico), Tweed determinou: FMA ≤  20° o IMPA poderá ser aumentado até 92°; FMA = 25° ± 4° ângulo FMIA entre  65° a 70° com média de 68°, FMA  ≥ 30°   ângulo FMIA em torno de  65°.
Análise Cefalométrica de Steiner
A análise de Steiner é um dos tipos mais comuns de análise cefalométrica. Fornece uma análise equilibrada e global das áreas esqueléticas, dentárias e tecidos moles. Sua análise consistiu em selecionar linhas e planos de fácil localização, desenvolvendo uma técnica tão simples para o clínico que, indiscutivelmente, é a mais utilizada hoje pela maioria dos ortodontistas. A análise de Steiner é realmente uma combinação das medidas de diversos autores; utiliza a linha SN em vez do plano de Frankfurt e relaciona os maxilares com a base do crânio e os dentes com seus ossos basais. No entanto, como ele próprio afirmou essas estimativas são úteis como um guia, mas devem ser modificadas para cada indivíduo. Para ele, um conjunto de dados não pode ser aplicado a todas as idades e raças. 
Steiner (1953) desenvolveu uma análise cefalométrica e, para realizar este estudo, interessou-se por casos de oclusão normal selecionados por Downs, Riedel e casos de sua própria clínica. Dentre estes pacientes, Steiner escolheu um, que julgou possuir as desejáveis qualidades do grupo, sendo deste paciente, portanto, as medidas tomadas para a sua análise. Apesar de não possuir base científica, pelo modo como foi criada, a análise de Steiner, indubitavelmente, conta com a aceitação e aprovação dos ortodontistas de todo o mundo. Ele combinou medidas de diversos autores. Os ângulos SNA, SNB e ANB são medidas de Riedel, enquanto que o ângulo interincisivo pertence a Downs.
	Em 1959, citou comentários sobre sua análise, onde modificou algumas normas e acrescentou outras. Ele introduziu o ponto D e o ângulo SND, por comprovar que este se mantém imune às influências dentárias, já que está localizado no centro de uma zona óssea, protegida por corticais compactas.
Referências
http://blog.dentalgutierre.com.br/analise-cefalometrica-de-tweed/
(Acesso: 08/09/2019).
https://www.dtscience.com/wp-content/uploads/2015/10/Estudo-Comparativo-entre-os-Padr%C3%B5es-Cefalom%C3%A9tricos-Dent%C3%A1rios-da-An%C3%A1lise-de-Steiner-e-Tweed-em-Brasileiros-Nordestinos-com-Oclus%C3%A3o-Normal.pdf 
(Acesso: 08/09/2019)

Mais conteúdos dessa disciplina