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O nervo femoral (L2–L4) emerge da margem lateral do músculo psoas maior, inerva o músculo ilíaco e passa profundamente ao ligamento inguinal/trato iliopúbico até a face anterior da coxa, suprindo os músculos flexores do quadril e extensores do joelho O nervo obturatório (L2–L4) emerge da margem medial do músculo psoas maior e segue até a pelve menor, passando inferiormente ao ramo superior do púbis (através do forame obturado) até a face medial da coxa, suprindo os músculos adutores O tronco lombossacral (L4, L5) passa sobre a asa do sacro e desce até a pelve para participar na formação do plexo sacral com os ramos anteriores dos nervos S1–S4 Os nervos ilioinguinal e ílio-hipogástrico (L1) originam-se do ramo anterior de L1, entrando no abdome posteriormente ao ligamento arqueado medial e seguindo inferolateralmente, anteriormente ao músculo quadrado do lombo. Seguem superior e paralelamente à crista ilíaca, perfurando o músculo transverso do abdome perto da EIAS. A seguir, eles atravessam os músculos oblíquos interno e externo do abdome para suprir os músculos abdominais e a pele das regiões inguinal e púbica. A divisão do ramo anterior de L1 pode ocorrer tão distalmente quanto a EIAS, de modo que muitas vezes apenas um nervo (L1) cruza a parede posterior do abdome em vez de dois O nervo genitofemoral (L1, L2) perfura o músculo psoas maior e segue inferiormente sobre sua face anterior, profundamente à fáscia do músculo iliopsoas; divide-se lateralmente às artérias ilíacas comum e externa em ramos femoral e genital O nervo cutâneo femoral lateral da coxa (L2, L3) segue inferolateralmente sobre o músculo ilíaco e entra na coxa profundamente ao ligamento inguinal/trato iliopúbico, logo medialmente à EIAS; inerva a pele na face anterolateral da coxa Um nervo obturatório acessório (L3, L4) é encontrado em quase 10% das pessoas. É paralelo à margem medial do músculo psoas, anterior ao nervo obturatório, cruzando superiormente ao ramo superior do púbis, bem próximo da veia femoral. Quando se forma, o nervo isquiático atravessa o forame isquiático maior, geralmente inferior ao músculo piriforme, para entrar na região glútea. A seguir, desce ao longo da face posterior da coxa para suprir a face posterior da coxa e toda a perna e o pé. Os dermátomos são determinadas áreas do corpo inervados por um nervo que sai da coluna vertebral. DERMÁTOMOS DA PERNA – RELAÇÃO COM A LOMBALGIA HERNIAÇÃO NERVO AFETADO PERDA SENSITIVA PERDA MOTORA EXAME REFLEXO L1-L2 L2 Face anterior da coxa Flexão do quadril Flexionar o quadril Ausente L2-L3 L3 Face medial da coxa e joelho Extensão do joelho Estender joelho Ausente L3-L4 L4 Parte medial do pé Extensão do joelho Agachar e levantar patelar L4-L5 L5 Parte dorsal do pé Extensão do hálux, dorsiflexão do pé Caminhar no calcanhar Ausente L5-S1 S1 Parte lateral do pé Flexão plantar do pé Caminhar na ponta dos pés Aquileu VIA DA DOR SOMÁTICA TRATO NEOESPINO TALÂMICO NOCICEPTORES POLIMODAIS – terminações livres não encapsuladas de fibras tipo C e A delta Neurônio 1 (pseudounipolar) → gânglios espinais situados nas raízes dorsais → prolongamento periférico de cada um desses neurônios liga-se aos receptores através dos nervos espinais → o prolongamento nervoso penetra na coluna posterior onde ocorre a sinapse com o segundo neurônio Neurônio 2 → (Lâminas I,II e V de Redex) axônios do neurônio II cruzam o plano mediano pela comissura branca → funículo lateral oposto → inflexão cranial → trato espinotalâmico lateral → união dessas fibras, ao nível da ponte, com as do espinotalâmico anterior formando o leminisco espinhal Neurônio 3 → núcleo ventral posterolateral do tálamo (DOR SE TORNA CONSCIENTE) → coroa radiada → giro pós central (área somestésica) ➔ Responsável pela discrição tempôro-espacial da sensação dolorosa POR MEIO DESTA VIA CHEGAM AO CÉREBRO IMPULSOS NERVOSOS ORIGINADOS EM RECEPTORES TÉRMICOS E DE DOR, EM PONTADA, LOCALIZADA, DO TRONCO E DOS MEMBROS DO LADO OPOSTO!! TRATO PALEOESPINOTALÂMICO Neurônios 1 → gânglios espinhais e seus axônios penetram na medula do mesmo modo que os das vias de dor e temperatura Neurônios 2 → coluna posterior da medula (Lâmina V)→ axônios se dirigem ao funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto → inflectem-se cranialmente → trato espino-reticular → sobe a medula junto com o trato espinotalâmico lateral → sinapse com o N III na formação reticular Neurônio 3 → formação reticular → fibras reticulotalâmicas → núcleos do grupo medial do tálamo → Neurônio 4 → N. intralaminares do tálamo → diversas áreas do córtex cerebral como amigdala e outras regiões do sistema límbico e neurovegetativo ** Formação Reticular nn. da Formação Reticular → 1. nn. da rafe (M+P+B) 2. substância cinzenta periaquedutal (M) 3. área tegmentar ventral (M) 4. locus ceruleus (P) n. parabducente (P) centro da deglutição (P) centro respiratório (B) centro vasomotor (B) centro do vômito (B) HOMÚNCULO DE PENFIELD INERVAÇÃO DA DOR SOMÁTICA DO PÉ N. Safeno → N. femoral → L2,L3,L4 N. fibular superficial e Fibular profundo → N. fibular comum → L4 – S2 N. plantar medial → maior ramo do N. tibial → L4-L5 N plantar lateral → menor ramo do N. tibial → S1-S2 N. sural → N. tibial e N. fibular comum → S1-S2 Ramos calcâneos → N. tibial e N. sural → S1- S2 Tronco Simpático Relembrando... TRONCO SIMPÁTICO: formado por uma cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares - cada tronco se estende, bilateralmente, da base do crânio até o cóccix, onde termina unindo-se com o lado oposto - gânglios paravertebrais: gânglios do TS se dispo~em de cada lado da coluna vertebral em toda sua extensão → porção cervical possui 3 gânglios: superior, médio e inferior (este fundido com o primeiro gânglio torácico, ao nível de C7 para formar o gânglio estrelado) →porção torácia: 10-12 gânglios (menor quantidade que os nervos espinais pois pode haver fusão de gânglios vizinhos) →porção lombar: 3 -5 gânglios → porção sacral: 4-5 gânglios Porção coccígea: gânglio impar → no qual terminam ambos os troncos simpáticos - unindo um tronco simpático aos nervos espinais existem filetes nervosos denominados ramos comunicantes. ➔ ramo comunicante branco: ligam a medula ao tronco simpático → FIBRAS PRÉ- GANGLIONARES ➔ ramo comunicante cinzento: ligam o tronco simpático à medula → FIBRAS PÓS- GANGLIONARES → fibras amielínicas (dão a coloração mais escura) Gânglios pré-vertebrais: situados nos plexos que circundam as origens dos principais ramos da parte abdominal da aorta – originados a partir de T5-T12 ➔ Gânglios celíacos (2), aórtico-renais (2), mesentérico superior (1), mesentérico inferior (1) ➔ Os nervos esplâncnicos abdominopélvicos maior, menor e imo, atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal, fazendo sinapse com os gânglios pré-vertebrais INVERVAÇÃO DO APÊNDICE APÊNDICE VERMIFORME → fibra pós-ganglionar simpática (plexo mesentérico superior) → GMS* → ramo comunicante branco → nervo espinal → medula *2 opções de caminhopossíveis: ➔ Nervo esplâncnico menor → gânglio mesentérico superior ➔ Nervo esplâncnico maior → gânglio celíaco → gânglio mesentérico superior Via neoespinotalâmica →Corno posterior da medula (Lâmina I, II e V) → funículo lateral → trato espinotalâmico lateral → ponte – união com o trato espinotalâmico anterior → lemnisco espinhal → tálamo (núcleo ventral posterolateral) → coroa radiada (fibras que conectam o diencéfalo ao cérebro e separa o núcleo lentiforme do núcleo caudado e tálamo)→ giro pós central (3,2,1) Via espinorreticular → Corno posterior da medula (Lâmina V) → cruza o lado oposto pela comissura branca (ou não cruza) → funículo lateral (do mesmo lado ou do lado oposto) → trato espinorreticular → formação reticular → núcleos intralaminares do tálamo → sistema límbico e núcleos da base. VERTEBRAS Uma vertebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e sete processos: CORPO VERTEBRAL: parte anterior do osso, de maiores proporções, aproximadamente cilíndrica que confere resistência â coluna vertebral e sustenta o peso do corpo. O tamanho dos corpos vertebrais aumenta conforme à medida que a se desce na caluna, principalmente de TIV para baixo. - formado por osso esponjoso vascularizado revestido por uma fina camada externa de osso compacto. O osso esponjoso é uma rede que consiste em trabéculas verticais altas entrecruzadas com trabéculas horizontais curtas. Os espaços são ocupados por medula óssea vermelha (tecido de maior atividade hematopoiética no adulto). ARCO VERTEBRAL: situado posteriormente ao corpo vertebral e consiste em dois pedículos e lâminas. Os pedículos são processos cilíndricos sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral para encontrar as lâminas que se unem na linha mediana posterior. – O arco e a face posterior do corpo vertebral formam o forame vertebral - A sucessão de forames vertebrais na coluna vertebral articulada forma o canal vertebral o qual contem a medula espinal e as raízes dos nervos espinais, juntamente com as meninges, a gordura e os vasos que os circundam e servem. As incisuras vertebrais são entalhes observados em vistas laterais das vértebras acima e abaixo de cada pedículo entre os processos articulares superiores e inferiores. As incisuras vertebrais superiores e inferiores das vértebras adjacentes e os discos que as unem formam os forames intervertebrais, através dos quais os nervos espinais emergem da coluna vertebral e onde os gânglios sensitivos espinais estão localizados. Processo espinhoso: projeta-se posteriormente a partir do arco vertebral na junção das lâminas Processo transverso (2): projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos pedículos e lâminas Processo articular (4): dois superiores e dois inferiores – também se originam das junções dos pedículos e lâminas, cada um apresentando uma face articular Os processos espinhosos e transversos são locais de fixação dos músculos profundos do dorso e servem como alavancas, facilitando os músculos que fixam ou mudam a posição das vértebras. Os processos articulares estão em aposição aos processos correspondentes de vértebras adjacentes (superiores e inferiores) a eles, formando as articulações dos processos articulares (zigapofisárias). Por meio de sua participação nessas articulações, esses processos determinam os tipos de movimentos permitidos e restritos entre as vértebras adjacentes de cada região. VERTEBRAS CERVICAIS O atributo mais característico das vértebras cervicais é o forame transversário oval no processo transverso. As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os forames transversários, exceto em C VII, onde dão passagem apenas a pequenas veias acessórias. Assim, em C VII os forames são menores do que nas outras vértebras cervicais, e algumas vezes estão ausentes. Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior. Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos). Os ramos anteriores dos nervos espinais cervicais seguem inicialmente sobre os processos transversos nos sulcos do nervo espinal entre os tubérculos. Os tubérculos anteriores da vértebra C6 são chamados de tubérculos caróticos porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos. CORPO VERTEBRAL: pequeno e mais largo laterolateralmente do que anteroposteriormente. FORAME VERTEBRAL: grande e triangular PROCESSOS TRANVERSOS: forames transversários e tubérculos anterior e posterior; artérias vertebrais e plexos venosos e simpáticos atravessam os forames transversários de todas as v. cervicais menos a CVII PROCESSOS ARTICULARES: faces articulares superiores direcionadas superoposteriormente; faces articulares inferiores direcionadas inferoanteriormente; as faces articulares oblíquas são quase horizontais nessa região PROCESSOS ESPINHOSOS: Curtos (C III–C V) e bífidos (C III–C VI); processo de C VI longo, o processo de C VII é mais longo (por isso, C VII é denominada “vértebra proeminente”) VERTEBRAS TORÁCICAS VERTEBRA LOMBAR ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS As articulações dos corpos vertebrais são sínfises destinadas a sustentação de peso e resistências. As faces articulares das vértebras adjacentes são unidas por discos intervertebrais e ligamentos. O anel fibroso é um anel saliente que consiste em lamelas concêntricas de fibrocartilagem que formam a circunferência do disco intervertebral. As fibras das lamelas adjacentes cruzam-se obliquamente em direções opostas, formando ângulos maiores do que 60 graus. Essa organização permite rotação limitada entre vértebras adjacentes, enquanto proporciona uma forte ligação entre elas. O núcleo pulposo é o núcleo central do disco intervertebral (Ao nascimento, esses núcleos pulposos consistem em aprox.. 88% de água e no início são mais cartilaginosos do que fibrosos. Sua natureza semilíquida é responsável por grande parte da flexibilidade e resiliência do disco intervertebral e da coluna vertebral como um todo. **Não há disco intervertebral entre as vértebras C I e C II; o disco funcional mais inferior está entre as vértebras L V e S I!!! As “articulações” uncovertebrais* (fendas de Luschka) costumam se desenvolver entre os uncos dos corpos das vértebras C III ou C IV–C VI ou C VII e as faces inferolaterais biseladas dos corpos vertebrais superiores a elas após os 10 anos de idade. As articulações estão situadas nas margens lateral e posterolateral dos discos intervertebrais. As faces articulares dessas estruturas semelhantes a articulações são cobertas por cartilagem umedecida por líquido contido em um espaço virtual interposto, ou “cápsula”. Alguns as consideram articulações sinoviais; outros, espaços degenerativos (fendas) nos discos ocupados por líquido extracelular. As “articulações” uncovertebrais são locais frequentes de surgimento de osteófitos numa idade mais avançada, podendo causar dor cervical. Ligamento longitudinal anterior: faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faes anterolaterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. Se estende da face pélvica do sacro até o tubérculo anterior de CI e o osso occipital anteriormente ao forame magno. - impede a hiperextensão da coluna→ mantem a estabilidade das articulações dos corpos vertebrais ÚNICO QUE LIMITA A EXTENSÃO! OS OUTROS LIMITAM A FLEXÃO!! Ligamento longitudinal posterior: faixa muito mais estreita, um pouco mais fraca, do que ligamento longitudinal anterior. Segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais. Está fixado aos discos vertebrais, frequentemente unindo gordura e vasos entre o ligamento e superfície óssea. - ajuda a evitar ou redirecionar a herniação posterior do núcleo pulposo → MUITO SUPRIDO POR INERVAÇÕES NOCICEPTIVAS LIGAMENTO AMARELO: lâminas de arcos vertebrais adjacentes são unidas por faixas largas e amarelo claras de tecido elástico denominado l. amarelo. - São ligamentos longos, finos e largos na região cervical, tornam-se mais espessos na região torácica e têm espessura máxima na lombar. - ajudam a preservar as curvaturas normais da coluna - auxiliam na extensão da coluna após a flexão -limita a flexão abrupta da coluna, protegendo assim os discos vertebrais LIGAMENTO INTERESPINAIS: unem processos espinhos adjacentes, fixando-se da raiz até o ápice do processo LIGAMENTO SUPRAESPINAL: semelhantes a cordões, unem as extremidades dos processos espinhosos desde CVII até o sacro e se fundem com o ligamento nucal na região cervical posterior. LIGAMENTO NUCAL: forte e largo, constituído de tecido ferroelástico espesso. Se estende desde a protuberância occipital até os processos espinhosos das vértebras cervicais. LIGAMENTOS INTERTRANSVERSÁRIOS: unem processos transversos adjacentes, consistem de fibras dispersas na região cervical e cordões fibrosos no tórax. Na lombar eles são finos e membranáceos. MÚSCULOS DO DORSO - MUSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO 1- Superficiais e intermediários 2- produzem e controlam os movimentos dos membros e respiratórios, respectivamente SUPERFICIAIS: TRAPÉZIO, LATÍSSIMO DO DORSO, LEVANTADOR DA ESCÁPULA E ROMBOIDES - unem o esqueleto axial ao apendicular superior - produzem e controlam os movimentos dos membros - São invervados pelos ramos anteriores dos nervos cervicais * o trapézio é inervado pelo NC XI INTERMEDIÁRIOS: SERRÁTIL POSTERIOR - finos e comumente designados músculos respiratórios superficiais porém são mais proprioceptivos do que motores. - MUSCULO SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR (profundamente aos romboides) - MUSCULO SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR (profundamente ao latíssimo do dorso) - Inervados pelos nervos intercostais MUSCULOS PRÓPRIOS DO DORSO - atuam especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo seus movimentos e mantendo a postura - inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais - MANTEM A POSTURAE CONTROLAM OS MOVIMENTOSDA COLUNA VERTEBRAL - Se estendem da pelve até o crânio - Revestidos por fáscia muscular que se fixa medialmente ao ligamento nucal, às extremidades dos processos espinhosos das vértebras, ao ligamento supraespinal e à crista mediana do sacro. A fáscia fixa-se lateralmente aos processos transversos cervicais e lombares e aos ângulos das costelas. As partes torácica e lombar da fáscia muscular constituem a aponeurose toracolombar. Estende-se lateralmente a partir dos processos espinhosos e forma um revestimento fino para os músculos intrínsecos da região torácica e um revestimento espesso forte para os músculos na região lombar. Os músculos próprios do dorso são classificados em camadas superficial, intermédia e profunda, de acordo com sua relação com a superfície. ARTICULAÇÕES Uniões ou junções entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto 1- articulações sinoviais: ossos são unidos por uma cápsula articular (camada fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa) que reveste a cavidade articular. A cavidade articular é um espaço potencial no qual existe uma pequena quantidade de líquido sinovial lubrificante secretado pela membrana sinovial. As articulações sinoviais são as amplamentes móveis e são classificadas quanto à sua morfologia e quanto ao número de eixos em que ela se movimenta, mas antes disso, vejamos o que toda articulação sinovial possui e entender pra que serve cada elemento - Diartrose: é uma articulação de movimento livre e amplo. Essa articulação é também conhecida como sinovial, pois é composta basicamente por: ligamentos e tendões formando uma capsula e o líquido dentro para lubrificar a articulação; Uma cápsula articular; Ligamentos; Cavidade articular; Cartilagem articular; Líquido sinovial; E pode ou não possuir um disco articular. ELEMENTOS ESSENCIAIS Superfície articular - é a parte do osso que vai estar em contato na articulação, é como diz o nome, a superfície que se articula. Cartilagem articular - localiza-se logo após a superfície articular, serve para diminuir o atrito entre os ossos da articulação. Cápsula articular - reveste a articulação, esta, além de dar firmeza à articulação, limita seus movimentos. Membrana sinovial - faz a infiltração do sangue para a articulação e produz mucina; sangue + mucina = líquido sinovial. Cavidade articular - é o espaço, dentro da cápsula articular e entre os ossos, nesse espaço que fica o líquido sinovial. Líquido sinovial - é um líquido (composto por mucina e sangue) que lubrifica a articulação e melhora o deslizamento entre os ossos (não chamem o líquido sinovial, nunca, de "águinha", não tem nada à ver água com líquido sinovial. Ligamentos - são reforços para a cápsula articular, eles também auxiliam na sustentação e limitam os movimentos articulares. 2- Nas articulações fibrosas os ossos são unidos por tecido fibroso. O grau de movimento depende do comprimento das fibras que unem os ossos. ***Sinartrose: é uma articulação composta de tecido fibroso e, portanto, “imóvel” (grau de movimento muito pequeno e quase imperceptível). Pode ser encontrado de 3 tipos: ➔ Suturas > têm a forma de linha ondulada encontradas entre os ossos do crânio; --> denteado ➔ Sindesmose > tem uma lâmina de tecido fibroso e ligamentos. Este tipo só é encontrado na articulação tíbio-fibular distal e radio ulnar. ➔ Gonfose > tem um processo cônico inserido em um encaixe ósseo. Este tipo é encontrado somente entre as raízes dentárias e os alvéolos da mandíbula e do maxilar. 3- Nas articulações cartilagíneas, as estruturas são unidades por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. ***Anfiartrose: é uma articulação composta de tecido cartilaginoso e, portanto, de movimento limitado. Pode ser encontrado de 2 tipos: Sincondroses > mantêm os ossos articulados por cartilagem hialina. Devido a isso, podem ser do tipo temporário (placas epifisárias) e permanente (cartilagem costal); formação de disco condral nas cartilagens costais. Sínfise > mantêm os ossos articulados por tecido fibrocartilaginoso. Ex.: sínfise púbica. EXISTEM SEIS TIPOS DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ARTICULAÇÃO DO JOELHO Maior articulação e mais superficial. Caracterizada como uma articulação sinovial do tipo gínglimo, que permite flexão e extensão. A articulação do joelho é formada por 3 articulações: FEMOROTIBIAIS LATERAL E MEDIAL: ENTRE OS CÔNDILOS LATERAIS E MEDIASI DO FÊMUR E DA TÍBIA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR: INTERMEDIÁRIA ENTRE A PATELA E O FÊMUR A articulação do joelho é relativamente fraca doponto de vista mecânico em razão da incongruência de suas faces articulares, que foi comparada a duas bolas sobre um tampo de mesa empenado. A estabilidade da articulação do joelho depende (1) da força e das ações dos músculos adjacentes e seus tendões e (2) dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia. Os músculos são os mais importantes entre essas sustentações; portanto, muitas lesões sofridas durante a prática de esportes podem ser evitadas mediante condicionamento e treinamento apropriado. QUADRÍCEPS FEMORAL → músculo mais importante na estabilidade da articulação do joelho – sobretudo as fibras inferiores do vasto medial e vasto lateral. CAPSULA ARTICULAR DO JOELHO - Possui camada fibrosa externa e uma membrana sinovial interna – que reveste todas as faces internas da cavdade articular - A porção superior da camada fibrosa fixa-se no fêmur, logo proximal às margens articulares dos côndilos. Na parte posterior, a camada fibrosa envolve os côndilos e a fossa intercondilar. A camada fibrosa tem uma abertura posterior ao côndilo lateral da tíbia para permitir que o tendão do músculo poplíteo saia da cápsula articular e se fixe na tíbia. Na parte inferior, a camada fibrosa fixa-se na margem da face articular superior da tíbia (platô tibial), exceto no lugar onde o tendão do músculo poplíteo cruza o osso. → O tendão do músculo quadríceps femoral, a patela e o ligamento da patela substituem a camada fibrosa anteriormente – isto é, a camada fibrosa é contínua com as margens lateral e medial dessas estruturas, e não há camada fibrosa distinta na região dessas estruturas - A membrana sinovial reveste a face interna da camada fibrosa lateral e medialmente, mas separa-se da camada fibrosa na parte central. LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO LIGAMENTO DA PATELA: faixa fibrosa espessa e forte que segue do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia Os ligamentos colaterais estão tensos na extensão do joelho e contribuem para a estabilidade do pé. Durante a flexão eles vão ficando frouxo, permitindo e limitando a rotação no joelho. LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR: semelhante a um cordão, forte. Estende-se inferiormente a partir do epicôndilo lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula. O tendão do poplíteo passa profundamente ao LCF separando-o do menisco lateral. LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL: faixa forte, plana e intrinseca que se estende do epicôndilo medial do fêmur até o epicôndilo medial da tíbia. O LTC e o menisco medial se rompem facilmente LIGAMENTO POPLÍTEO OBLÍQUO: expansão recorrente do tendão dosemimembranáceo que reforça a cápsula articular posteriormente LIGAMENTO POPLÍTEO ARQUEADO: também fortalece a parte posterolateral da cápsula articular. Origina-se da face posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido superomedial sobre o tendão do poplíteo, e estende-se sobre a face posterior da articulação do joelho. LIGAMENTOS INTRAARTICULARES DO JOELHO Os ligamentos cruzados cruzam-se dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade sinovial. Eles estão localizados no centro da articulação e cruzam-se obliquamente, como letra X. Durante a rotação medial da tíbia sobre o fêmur, os ligamentos cruzados espiralam-se ao redor um do outro (por isso o grau de rotação medial é pequeno). Mas os ligamentos se desenrolam durante a rotação lateral aumentando a amplitude do movimento. Os ligamentos cruzados mantêm contato com as faces articulares do fêmur e da tíbia durante a flexão do joelho. LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: o mais fraco dos ligamentos cruzados. Se origina na área intercondilar anterior da tíbia, posterior à fixação do menisco medial. - Tem pouca vascularização - Limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial durante a flexão, convertendo-o em rotação - Impede o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do joelho LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR: mais forte dos ligamentos cruzados - origina-se da áre intercondilar posterior da tíbia - O LCP limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, convertendo- a em rotação. - impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do joelho. MENISCOS São lâminas em forma de meia lua de fibrocartilagem na face articular da tíbia que aprofundam a superfície a bsorvem o choque. São mais espessoas nas margem externas e vão se afilando. ➔ MENISCO MEDIAL: em forma de C; O menisco medial adere firmemente à face profunda do LCT. Em razão de suas fixações amplas laterais na área intercondilar tibial e mediais no LCT, o menisco medial é menos móvel sobre o platô tibial do que o menisco lateral. ➔ MENISCO LATERAL: circular, menor e tem mais mobilidade do que o menisco medial. O tendão do músculo poplíteo tem duas partes na região proximal. Uma parte fixa-se no epicôndilo lateral do fêmur e segue entre o menisco lateral e a parte inferior da face epicondilar lateral do fêmur (sobre a face medial do tendão) e o LCF que se situa na sua face lateral LIGAMENTOS CORONÁRIOS: são partes da cápsula articular que se estendem entre as margens dos meniscos e a maior parte da periferia dos côndilos da tíbia LIGAMENTO TRANSVERSO DO JOELHO: une-se às margens anteriores dos meniscos, cruzando a área intercondilar anterior e fixando os meniscos um ao outro durante movimentos do joelho. VASCULARIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO As artérias que suprem a articulação do joelho são os 10 vasos que formam a rede articular do joelho: os ramos geniculares dos ramos femoral, poplíteo e recorrentes anterior e posterior das artérias recorrente tibial anterior e circunflexa fibular. Os ramos geniculares médios da artéria poplítea penetram a camada fibrosa da cartilagem articular e suprem os ligamentos cruzados, a membrana sinovial e as margens periféricas dos meniscos. INERVAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Refletindo a lei de Hilton, os nervos que suprem os músculos que cruzam (atuam sobre) a articulação do joelho também suprem a articulação; assim, os ramos articulares dos nervos femoral (os ramos para os músculos vastos), tibial e fibular comum suprem suas faces anterior, posterior e lateral, respectivamente. Além disso, porém, os nervos obturatório e safeno (cutâneo) enviam ramos articulares para sua face medial. OSSOS DA MÃO Escafoide: um osso em forma de barco que se articula na porção proximal com o rádio e tem um tubérculo escafoide proeminente; é o maior osso na fileira proximal Semilunar: um osso em forma de lua entre os ossos escafoide e piramidal; articula-se com o rádio na parte proximal e é mais largo na parte anterior do que na posterior Piramidal: um osso em forma de pirâmide na face medial do carpo; articula-se na porção proximal com o disco articular da articulação radiulnar distal Pisiforme: um pequeno osso, em forma de ervilha, situado na face palmar do osso piramidal. Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais da fileira distal são: Trapézio: um osso com quatro faces situado na região lateral do carpo; articula-se com os ossos metacarpais I e II, escafoide e trapezoide Trapezoide: um osso cuneiforme, semelhante ao osso trapézio; articula- se com o metacarpal II, trapézio, capitato e escafoide Capitato: tem forma de cabeça e uma extremidadearredondada, é o maior osso carpal; articula-se principalmente com o metacarpal III na parte distal e com os ossos trapezoide, escafoide, semilunar e hamato Hamato: um osso cuneiforme na região medial da mão; articula-se com os metacarpais IV e V, capitato e piramidal; temum processo semelhante a um gancho, o hâmulo do osso hamato, que se estende anteriormente. ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL: é um tipo elipsóideo de articulação sinovial. A posição aproximada da articulação é indicada por uma linha que une os processos estiloides do rádio e da ulna, ou pela prega proximal do punho. O punho (carpo), o segmento proximal da mão, é um complexo de oito ossos carpais, que se articulam na região proximal com o antebraço através da articulação radiocarpal e na região distal com os cinco ossos metacarpais. MOVIMENTOS: Os movimentos são flexão–extensão, abdução–adução (desvio radial–desvio ulnar) e circundução. -LIGAMENTOS Ligamentos radiocarpais palmares Ligamentos radiocarpais dorsais Ligamento colateral ulnar Ligamento colateral radial ARTICULAÇÃO DO CARPO As articulações intercarpais, que unem os ossos carpais, são articulações sinoviais planas resumidas como: ➔ Articulações entre os ossos carpais da fileira proximal ➔ Articulações entre os ossos carpais da fileira distal A articulação mediocarpal, uma articulação complexa entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais A articulação do pisiforme, entre o osso pisiforme e a face palmar do osso piramidal. LIGAMENTOS: anteriores, posteriores e interósseos MOVIMENTOS: Os movimentos de deslizamento possíveis entre os ossos carpais ocorrem ao mesmo tempo que os movimentos na articulação radiocarpal, fortalecendo-os e aumentando a amplitude geral do movimento. ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS E INTERMETACARPAIS As articulações carpometacarpais (CMC) e intermetacarpais (IMC) são sinoviais planas, com exceção da articulação CMC do polegar, que é selar. LIGAMENTOS: - ligamentos CMC - Ligamentos metacarpais palmares e dorsais - Ligamentos metacarpais interósseos - Ligamentos metacarpais transversos MOVIMENTO: A articulação CMC do polegar permite movimentos angulares em qualquer plano (flexão–extensão, abdução–adução ou circundução) e um grau restrito de rotação axial. O mais importante é que o movimento essencial para oposição do polegar ocorre aqui. Embora o oponente do polegar seja o agonista primário, todos os músculos hipotenares contribuem para a oposição. As articulações CMC do 2o e do 3o dedos quase não se movem, a articulação do 4o dedo é pouco móvel e a do 5o dedo tem mobilidade moderada, com flexão e leve rotação durante a preensão firme ARTICULAÇÕES METACARPOFALÂNGEANAS E INTERFALÂNGIANAS As articulações metacarpofalângicas são sinoviais elipsóideas que permitem movimento em dois planos: flexão–extensão e adução–abdução. As articulações interfalângicas são sinoviais do tipo gínglimo e permitem apenas flexão-extensão. LIGAMENTOS: - Ligamento colateral medial e lateral - Ligamentos metacarpais transversos profundos MOVIMENTOS: A flexão–extensão, abdução–adução e circundução do 2o ao 5o dedo ocorrem nas 2a a 5a articulações MCF. O movimento na articulação MCF do polegar é limitado à flexão–extensão. As articulações IF só permitem flexão e extensão. VASCULARIZAÇÃO INERVAÇÃO DA MÃO Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. Fáscia muscular: Lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo ou grupo de músculos. - Formam os retináculos para os tendões (vias de passagem para vasos e nervos). Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular. - facilitam o deslizamento dos músculos, tendões e fáscias MUSCULOS TORACOAPENDICULARES ANTERIORES MUSCULOS TORACOAPENDICULARES POSTERIORES Região Posterior do Pescoço 1. ESPLÊNIO DA CABEÇA Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastoide do osso temporal Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça ESPLÊNIO DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da Cabeça SEMIESPINHAL DA CABEÇA Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e inferior Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 a C7 Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Extensão da Cabeça e Inclinação Homolateral da Cabeça SEMIESPINHAL DO PESCOÇO Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à C7 Inserção Inferior: Processos transversos das T1 à T6 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço SEMIESPINHAL DO TÓRAX Inserção Superior: Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10 Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais) Ação: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço