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Julia G. K. 
 
Resumo Prótese – 3º Bimestre 
INTRODUÇÃO À PRÓTESE TOTAL 
PT = Aparelho protético removível muco-suportado, destinado a substituir todos os dentes do 
arco, assim como reconstruir a parte gengival ausente, a fim de restituir a função do órgão, 
estética e fonética 
Portadores de próteses 
 eficiência mastigatória: 100% - dentes naturais 
 80% - PF 
 50% - PPR 
 20% - PT (1/6 da eficiência mastigatória) 
Requisitos de uma PT: 
- Mastigatório: retenção – prótese não deve se deslocar no sentido vertical 
 estabilidade – prótese não deve se deslocar no sentido horizontal 
- Estético: dentes – forma, tamanho, cor, posição 
 porção gengival – cor, volume, escultura 
- Fonético: espaço protético 
 posição dos dentes 
- Comodidade (conforto): delimitação da área basal 
 DVO (nunca aumentado) 
 relacionamento maxilo-mandibular 
MOLDAGEM PARA PT 
Moldagem Anatômica: x Moldagem Funcional: 
 inicial final 
 estática funcional 
 simples 
 preliminar 
 moldeira de estoque moldeira individual 
 (Alginato e Godiva) (Pasta Zinco Enólica) 
Objetivos: 
- mínima deformação dos tecidos de suporte – aplicação da técnica adequada na moldagem 
anatômica 
- extensão correta da base da prótese – ajuste da moldeira individual de acordo com as 
características anatomofisiológicas do paciente 
- vedamento periférico funcional – espessura e contorno adequados da borda da prótese 
- contato adequado da base da prótese com o rebordo – perfeita reprodução dos tecidos pelo 
material de moldagem 
Moldagem Anatômica: 1ª moldagem a ser realizada no paciente 
copiar os acidentes anatômicos em estado de repouso (estática) 
Objetivos: copiar a extensão total da área chapeável 
 registro de todos os acidentes 
 afastamento da mucosa móvel (copiar todas as estruturas anatômicas) 
Julia G. K. 
 
Área Chapeável: extensão máxima da boca desdentada que pode ser coberta pela prótese 
Superior: região posterior, região bucal e região labial 
 a) Região Posterior: 
- sulcos hamulares 
- selado palatino posterior / área de travamento posterior (não é o limite “palato duro-mole”) 
pedir para o paciente falar “AH” e marcar com lápis cópia 
 b) Região Bucal: 
- processo zigomático da maxila 
- inserção/freio lateral 
 c) Região Labial: 
- freio labial superior (contornar o freio) 
Inferior: região bucal, região labial e região interna 
 a) Região Bucal: 
- papila periforme (no alvéolo do 3ºM; boa área de suporte) 
- linha oblíqua (se ultrapassar, o musculo bucinador expulsar a prótese) 
- inserção lateral 
 b) Região Labial: 
- freio labial inferior 
 c) Região Interna: 
- linha milo-hióidea 
- glândula sublingual 
- apófise geni/espinhas genianas (freio lingual) 
Sequência de moldagem: 
1. seleção da moldeira (atingir toda a área chapeável) 
2. avaliar a necessidade de extensão com a cera periférica: afastamento dos tec. moles 
 retenção do material na moldeira 
3. manipular o material 
4. inserção da moldeira na boca: centralizar a moldeira na boca 
 comprimir 
 adaptar o material no fundo de vestíbulo 
 remoção após 2 a 4 minutos 
5. avaliar o molde 
6. vazar o gesso  modelo anatômico (usado para confeccionar as moldeiras individuais) 
Moldeira Individual 
 Confecção: 
1. delimitação da área chapeável 
2. isolamento do modelo 
3. resina autopolimerizável 
4. adaptação sobre o modelo 
5. recorte dos excessos 
6. polimento, confecção do cabo e acabamento 
Moldagem Funcional: moldagem dinâmica que registra todos os detalhes da área chapeável, 
das inserções musculares e de seus movimentos 
Objetivos: 
copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável 
Julia G. K. 
 
obter a extensão correta da área chapeável 
comprimir as zonas de compressão (palato mole – maxila) - compressão seletiva 
aliviar as zonas de alivio (rafe palatina – maxila; forame mentual – mandíbula) 
Sequência de moldagem: 
Superior: 
1. ajuste da moldeira individual 
 tracionar o lábio ou a bochecha em 45º (movimentar de um lado para o outro) 
 cortar +- 2 mm 
2. realização do selado periférico – godiva em bastão (moldar o fundo de vestíbulo) 
região labial: mm. orbicular da boca, mm. levantador do lábio superior e da asa do nariz, mm. 
levantador do âng. da boca (freio labial superior – 1 a 2 mm aquém) 
região bucal: mm. bucinador (1 a 2 mm aquém) – moldagem corono maxilar 
região posterior: exatamente na área chapeável – linha do “Ah” (pode variar o local) 
selado palatino superior: mm. tensor do véu palatino e mm. palatoglosso 
 *posicionamento da linha vibratória (linha do “Ah”) – Classificação de House: 
 Tipo I (+ retenção) 
 Tipo II 
 Tipo III (- retenção) 
 
 
 
 
3. moldagem da superfície de apoio: pasta ZincoEnólica 
moldeira preparada  vaselinar tudo  levar moldeira  repetir movimentos funcionais  
adicionar cera 7 no selado palatino posterior com objetivo de comprimir mais no molde 
Testes: Retenção: puxar o cabo para baixo 
 Estabilidade: balançar o cabo para os lados 
 Selado palatino: puxar o cabo para cima 
Inferior: 
1. ajuste da moldeira individual 
região labial: tracionar o lábio ou a bochecha em 45º (movimentar de um lado para o outro) 
região bucal: ângulo distobucal (função do mm. masseter e bucinador) 
região sublingual: frênulo lingual inferior protrusão da língua 
 ponta da língua na região post. do palato duro (retrusão) 
2. realização do selado periférico – godiva de baixa fusão 
região/flanco sublingual: mm. genioglosso e mm. geniohióideo  protrusão 
ponta da língua no palato mole 
região/flanco retrolingual: protrusão direita e esquerda  influência na região distolingual 
região/flanco bucais: mm. bucinador  tracionamento da musculatura ou sucção 
região/flanco labial: 
mm. orbicular da boca 
Julia G. K. 
 
mm. mentual  tracionamento da musculatura ou sucção 
mm. depressor do lábio inferior 
mm. depressor do ângulo da boca 
RELAÇÃO INTERMAXILAR EM PT 
Planos de orientação: são bases provisórias confeccionadas sobre os modelos funcionais que 
tem objetivo de estabelecer e manter a altura em oclusão, fixar a RC, transferir as relações 
intermaxilares para um articulador e servir como base de provaAjuste em bloco: 
 Plano de orientação: 
a) Região Anterior: 
 verificação do suporte labial 
 ajuste do contorno vestibular (aquecer a espátula e fazer o “desgaste” da cera – alisar 
- Corredor bucal: pequeno espaço entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a 
bochecha 
- Linha bipupilar 
b) Região Posterior 
Plano de camper: plano antropométrico (no crânio) que vai do tragus à asa do nariz 
Curvaturas relacionadas ao plano oclusal: curva de Spee e curva de Wilson 
Linhas de orientação: 
 linha alta do sorriso (pedir p/ paciente sorrir alto e marcar onde será o lábio sup.) 
 linha do canino 
 linha média (medir com fio dental) 
Transferência do plano de orientação superior para o ASA: 
 garfo para desdentado 
 técnica “split-cast” 
DVO: distância entre 2 pontos, sendo um na maxila e outro na mandíbula, quando os dentes 
estão em contato 
- aumentada – invasão do EFL: 
 contato na pronúncia 
 comprometimento estético 
 função mastigatória reduzida 
 sensação de “boca-cheia” 
 dor no rebordo (“vários” contatos prematuros) 
- reduzida: 
 comprometimento estético 
 função mastigatório reduzida 
 fonética alterada 
 quielite angular 
 adaptação na ATM 
Métodos de registros da DVO: mensuração com compasso de Willians 
 subjetivos: através da DVR (compasso na base do nariz até o mento) 
 fonética (sons com “s” – sibilantes) 
 deglutição 
Julia G. K. 
 
 avaliação da estética facial (avaliação da harmonia facial) 
 objetivos: proporções faciais 
combinação de métodos 
DVR: posição entre a maxila e a mandíbula quando a mandíbula está em uma posição postural 
de repouso 
EFL (espaço funcional livre): há variedade entre indivíduos (+- 2 a 3 mm) 
Relação Cêntrica: nos casos de PT, o registro interoclusal sempre é feito em RC 
 manipulação pelo mento 
 fixação dos planos de orientação (planos de orientação fixados em RC) 
Registros no plano de orientação superior: 
 1. Determinação do suporte labial 
 2. Posição das incisais dos dentes ântero-superiores em relação ao lábio superior em repouso 
 3. Orientação horizontal da porção antero-superior do roldete de cera (plano oclusal anterior) 
paralela à linha bipupilar e ao solo 
 4. Determinação do corredor bucal: deixar um espaço entre a região V posterior do roldete 
de cera e a mucosa da bochecha, bilateralmente 
 5. Orientação dos planos oclusais posteriores 
 6. Definição da linha média dos dentes artificiais de acordo com a linha média da face 
 7. Definição da linha correspondente à distal dos dentes caninos artificiais 
 8. Determinação da linha alta do sorriso que irá indicar a posição da cervical dos dentes 
anteriores de acordo com a altura do lábio superior em sorriso forçado 
 9. Escolha da cor dos dentes artificiais com o auxílio da escala específica dos mesmos 
Registros no plano de orientação inferior: o roldete de cera inferior deverá ser desgastado até 
coincidir com o roldete superior 
 1. Determinação da DVO por meio de associações de métodos clínicos 
 2. Determinada a DVO, realizar o desgaste do roldete inferior até atingir a DVO estabelecida 
Registros simultâneos nos planos de orientação superior e inferior: 
 1. Posicionamento horizontal da mandíbula para relação cêntrica (RC) 
 2. Travamento dos roldetes superior e inferior com grampos metálicos e aquecimento da cera 
lingual para união das mesmas 
 3. Adaptação do garfo de articulador para desdentados no roldete de cera superior e registro 
do arco facial 
 4. Montagem em articulador semi-ajustável dos modelos superior e inferior 
 5. Envio ao laboratório para montagem de todos os dentes artificiais em cera 
SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS 
O que selecionar: forma, tamanho e cor (de acordo com a pele, olhos, lábios, idade e sexo) 
Fatores a serem utilizados na seleção da cor dos dentes artificiais: 
 presença de luz natural indireta 
 evitar luz natural direta ou refletida 
 desviar da interferência de cor de objetos próximos 
 não demorar mais que 5 seg. olhando para a mesma cor 
 utilizar um fundo azul para neutralizar a visão (quando a visão cansar, olhar para a cor azul) 
Características: 
Julia G. K. 
 
- Qualidade os dentes: 
 baixo padrão (provisórios) 
 médio padrão (bom) 
 alto padrão (muito bom) 
- Forma: triangular, ovoide ou quadrada 
Triângulo estético de Nélson: o arco dental pode ser divido em triangular, ovoide ou quadrado 
conforme sua forma, e esta acompanha a mesma forma do rosto e do ICS 
- Altura: a altura dos incisivos corresponde a distância entre o tubérculo do lábio superior com 
o sorriso forçado até 1 a 2 mm abaixo do mesmo lábio em posição de repouso 
- Largura: Técnica da comissura – determina a distal dos caninos superiores na posição da 
comissura labial, quando em repouso muscular (largura dos 6 dentes ântero-superiores em 
curva) 
Tabela das medidas: 
 largura e altura dos ICS 
 largura dos 6 ântero-superiores em curva 
Sears: 
 cúspides muito altas diminuem a estabilidade 
 anatomia oclusal deve permitir uma boa trituração alimentar 
 dentes posteriores devem orientar as forças mastigatórias e permitir o balanceamento 
bilateral 
 satisfazer estética 
Gysi: 
 maior inclinação cuspídea 
 maior eficiência mastigatória 
 menor a estabilidade (componente horizontal) 
O que é marcado no rodete de cera? 
 1. Linha mediana – face medial dos ICS 
 2. Linha dos caninos – face distas do CS 
 3. Linha alta do sorriso – região cervical dos dentes anteriores 
Para selecionar o modelo dos dentes artificiais: 
 1. Medir a distância entre as distais dos CS 
 2. Medir a distância entre linha alta do sorriso até a borda incisal do rodete de cera 
 3. Escolher qual das formas se aproxima mais da face e do rebordo do paciente 
MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS 
Cuidados: remover apenas a quantia de cera suficiente para acomodar o dente a ser montado 
 montar primeiramente a bateria antero-superior 
Incisivo Central Superior: paralelo à linha mediana (mesial encostada na linha média) 
 vestibular no nível do plano de cera 
 cervical levemente para palatina 
 incisal para vestibular 
Julia G. K. 
 
Incisivo Lateral Superior: mesial encostada na distal do ICS pelo ponto de contato 
 vestibular ligeiramente recuada para a palatina 
 cervical inclinada para distal e palatina 
 incisal ligeiramente para palatina 
Canino Superior: mesial encostada na distal do ILS pelo ponto de contato 
 vestibular segue o plano de cera 
 cervical inclinada para distal e vestibular 
 incisal ligeiramente para palatina 
1º e 2º PM Superior: 
 face mesial mantém o ponto de contato 
 as cúspides vestibular e palatina tocam no plano inferior 
 a inclinação do longo eixo é perpendicular ao plano oclusal tanto para o sentido vestíbulo-
palatino como mésio-distal 
 sobre a linha principal de suporte 
Incisivo Central Inferior: mesial encostada na linha média 
Incisivo Lateral Inferior: trespasse de ¼ na articulação com antagonista 
 incisal ligeiramente para vestibular 
 perpendicular ao plano oclusal 
Canino Inferior: cúspide nalinha de contato com ILS em ¼ de trespasse 
 incisal inclinada para mesial 
 no sentido vestíbulo-lingual ligeiramente para lingual 
1º e 2º PM Inferior: cúspide vestibular do 1º PM interpõe-se entre o canino e o 1ºPM superior 
 perpendicular ao longo eixo do plano oclusal 
1º e 2º M Inferior: cúspide mésio-vestibular entre o 2º PM e o 1º M superior 
 seguindo a linha principal de suporte 
 chave de oclusão em classe I de angle 
PROVA DOS DENTES 
Verificação dos contatos: 
 - Checar a oclusão: RC em DVO – em boca igual no articulador 
Oclusão Balanceada Bilateral: 
 Lateralidade: em grupo no lado de trabalho 
 lado de trabalho/balanceio – deve apresentar o maior número de contatos 
 Protrusão: maior número de contatos anteriores e posteriores 
 Abertura e fechamento: maior número de contatos possíveis em posterior (= normal) 
 dentes anteriores quase sem contatos 
 finalidade: estabilização da prótese 
 - Testes fonéticos: 
 conversar normalmente 
 as prótese não devem: bater, impedir emissão de sons, emitir sons sibilantes, soltar 
 - Testes estéticos: sorriso discreto, sorriso amplo 
Julia G. K. 
 
 - Seleção da cor da gengiva: monocromática; caracterização da gengiva (tomas gomes) 
Ceroplastia: quanto mais livre de retenções a ceroplastia, mais fácil a higienização do paciente 
 deixar côncava a região interna da prótese (espaço para a língua) 
 bossa canina 
PROCESSAMENTO DA PRÓTESE TOTAL 
1. Inclusão: o modelo funcional dentro de uma mufla para substituir a cera (ceroplastia) e a 
base de prova por uma resina termopolimerizável 
Cuidados: antes de remover os modelos do articulador, deixá-los em oclusão e vazar cera 
utilidade na região das bordas para evitar posicionamento incorreto 
Adaptação do modelo na mufla: 
 verificar o tamanho do modelo 
 isolar a mufla com vaselina 
 evitar o desgaste do modelo afim de conseguir o retorno ao articulador 
Inclusão na mufla: 
 preencher com gesso pedra tipo III 
 deixar a superfície do mesmo expulsiva 
 não deixar resíduos de gesso sobre a emenda da mufla 
Muralha: objetivo – não ter a movimentação dos dentes 
 pode ser realizada com gesso pedra tipo IV (fina camada) ou silicona p/ este fim (Zetalabor) 
 adaptar a contra-mufla isolada sobre a mufla 
 deixar aparecendo os dentes na ponta de cúspide 
 preenchimento da contra-mufla: com gesso pedra tipo III somente após a presa do material 
da muralha 
2. Prensagem: fazer perfurações na base dos dentes quando abrir a mufla 
 Isolar o modelo funcional e a região correspondente à muralha e proximidades 
 Verificar a necessidade ou não de caracterização de base ou somente a cor monocromática 
 Preparar a resina acrílica termopolimerizável de acordo com as instruções do fabricante 
Prensa: manter o conjunto sob a prensa até a cristalização final do gesso 
Abertura da mufla: aquecimento por fonte de calor 
 água quente (65º) e micro-ondas (45” em potência máx.) 
 soltar os parafusos e abrir a mufla 
 lavar com água quente – eliminar a cera 
Perfurações: retenções 
 em baixa rotação – cuidar com o aprofundamento 
 após o término limpar bem os dentes e o gesso 
 isolar o gesso com isolante, sem encostar nos dentes 
Caracterização de base: Cores pré-fabricadas (Classico / Vip) 
 Técnica de Tomaz Gomes 
 Acréscimo de corante (resina) de acordo com a cor selecionada 
 Resina acrílica termopolimerizável 
Julia G. K. 
 
3. Polimerização: 
a) Convencional – mufla convencional e água aquecida lentamente (9 horas) até 60-70º - eleva-
se a temperatura por mais 30 min - 12 horas de descanso 
b) Micro-ondas – mufla especial e aparelho de micro-ondas (900 W de potência) 
 3 min a potência 30%  4 min a potência 0% (desligado)  4 min a potência 50%  abrir a 
mufla somente 1:30h depois 
4. Demuflagem: remoção do conjunto prensado e polimerizado da mufla 
 cuidar para não quebrar a prótese 
 usar serrinha e alicate específico para este fim 
 remover o gesso usado na inclusão 
 não separar a prótese do modelo para acabamento 
 Acabamento e Polimento das PT: 
Fatores a serem analisados: 
 - Vazamento do gesso: proteção de bordas  3 a 4 mm da borda moldada; 1 cm de espessura 
 gesso pedra 
 - Tamanho do modelo funcional antes da mufla (altura e largura) 
 1º Estágio: Acabamento inicial 
 fresas de corte grosso ou médio e tiras de lixa ou borrachas específicas 
 não encostas nas bordas 
 apenas renovar a resina pertinente ao excesso sobre a proteção de bordas 
 2º Estágio: Torno de polimento – manter a espessura e anatomia da borda da PT 
 escovas, feltro e flanela 
 pedra pomes e branco de espanha 
INSTALAÇÃO E CONSERTOS DE PRÓTESE TOTAL 
Instalação da PT no paciente: alertar sobre os 3 períodos – adaptação 
 1. período inicial: a resiliência da mucosa pode agir contra a fixação da PT (o uso contínuo nos 
1os dias favorece a remodelação da mucosa e fixação da PT) 
 2. período sobre a mucosa 
 3. remodelação 
- Adaptação Periférica: observar zona de selamento periférico 
 freios e bridas (compreensão) 
Antes da instalação: 
 inspecionar tátil e visual a base da prótese, para detectar irregularidades que possam 
traumatizar a mucosa (remoção e polimento) 
 observar a inserção da prótese, sua adaptação frente a estruturas como freios e bridas e 
áreas de sobre contorno (prótese longa) 
- Requisitos Oclusais: contato posterior bilateral (máximo de contatos) 
 Lateralidade: lado de trabalho – desoclusão em grupo 
 lado de balanceio – máximo de contatos possíveis (exceto em anteriores) 
 Protrusão: máximo de contatos possíveis 
- Estética: 1m do espelho (sulcos genianos, volume de lábio) 
1ª impressão: inicialmente a sensação é de que a PT está frouxa (“boca cheia”) 
 pode ter ânsia/náusea – deixar a língua ocupada com bala ou pastilha 
Julia G. K. 
 
 a quantidade de saliva pode aumentar nos primeiros dias 
 dificuldade para deglutir 
 dentes – longos 
- Fonética: alteração inicial dos sons sibilantes (“s”) 
 treinamento (“fisioterapia”): leitura em voz alta (falar) e comer 
- Alimentação: orientar a comer alimentos macios e em pequenas porções (ex: arroz – bom) 
 evitar alimentos adesivos (ex: pão, bolacha, torrada – ruim) 
- Sensibilidade: inicialmente gengiva dolorida, pontos de pressão, morder a língua e bochecha 
- Higienização: orientar a higiene (da PT e gengiva) criteriosa – alertar dos riscos 
 não dormir com a prótese – deixar em um copo com água morna com pastilha 
 limpar com escova específica e detergente neutro – evitar materiais abrasivos 
 não usar água quente (água do banho) 
- Fixadores: (ex: corega, fixodent, protefix) 
Indicações: PT inferiores, rebordos reduzidos, ocasiões especiais 
Duração do trabalho: (emmédia 5 anos – não dizer ao paciente para não criar expectativas) 
 depende: grau de retenção 
 cuidados gerais por parte do paciente 
 consultas de retorno 
 reembasamento 
 consertos: 
 trincas – com peça de mão aumentar a trinca, sem atravessar e preencher o acrílico quebrado 
 dente lascado – remover o dente e substituir por dente de estoque 
Ajustas com cautela, utilizar a maxicut de corte mais fino e borrachas 
Poucos ajustes na consulta de instalação 
Ajustes maiores nas consultas de acompanhamento 
Evitar áreas de bordas e sempre polir 
Split Cast ou Remontagem: observar os passos laboratoriais - como por ex.: como se prepara o 
articulador, o biselamento do modelo, em que etapa é confeccionada e sua finalidade: 
remover os contatos prematuros provenientes das alterações dimensionais ocorridas no 
processo de inclusão, prensagem e polimerização 
PRÓTESE TOTAL IMEDIATA: prótese instalada logo após a extração dos dentes 
Anamnese  confecção da PT  cirurgia (exodontias)  reembasamento com resina 
resiliente  instalação  proservação 
Indicação: sempre que houver indicação de extração de dentes remanescentes, o paciente 
pode se beneficiar das vantagens que a PT imediata pode proporcionar 
 - dentes remanescentes não suportam mais uma PPR 
 - doença periodontal (dentes não tem mais o suporte ósseo) 
 - pacientes que vão fazer enxertos e/ou implantes 
Contraindicações: 
 - pacientes em estados físicos e/ou psíquicos que não suportariam a cirurgia 
 - casos patológicos: grande remoção de tecido 
Julia G. K. 
 
 - paciente não entende dificuldades e limitações 
 - quando o CD não estiver apto a realizar a PT imediata 
Vantagens: 
 Anatômicas: impede a perda imediata da DVO (fazer registro com compasso de Willis) 
 minimiza as alterações da ATM 
 evita o espraiamento lingual (expansão horizontal da língua) 
 impede o colapso labial e o afundamento das bochechas 
 Funcionais: permite que os músculos afetados continuem funcionando em posições normais 
 facilita a mastigação e a fala 
 controle da hemorragia 
 Psicológicas: equilíbrio emocional – evita o “bulling” (sem dentes) 
 não interrupção das atividades sociais 
 facilita a decisão de sacrificar dentes naturais e ganhar dentes novos 
 reduz transtornos – paciente edentado para usuário de prótese 
 Estéticas: impede o colapso facial 
 arqueamento da linha de selamento dos lábios e comissuras 
 melhora o aspecto estético do paciente (tira aspecto de envelhecimento e tristeza) 
 transição menos perceptível dos dentes naturais para os artificiais 
Desvantagens: número de visitas para ajustes 
 maior custo 
 trocar após 3 meses 
 prova estética dificultada 
 adesão diminuída – local das extrações 
 reembasamento para compensar a contração cicatricial - retração / reabsorção 
 dificuldade de mastigação 
 necessidade em muitos casos de uso de pastas fixadoras 
Sequência técnica de confecção: 
1ª consulta: 
 1. Moldagem preliminar  moldagem anatômica  modelo anatômico 
2ª consulta: planos de orientação 
 2. Técnica mista de moldagem (áreas dentadas com alginato e desdentadas com pasta zinco 
enólica)  modelo de trabalho 
3ª consulta: 
 3. Exame clínico + Rx panorâmica e periapicais + Fotografias do paciente (frente/perfil) 
 4. Moldagem funcional (pasta zinco enólica)  vedamento periférico  vedamento posterior 
 5. Reposicionamento da moldeira em boca  moldagem com alginato  modelo funcional 
 6. Cortar o alginato sobreposto  expor contorno da godiva 
 7. Rodete de cera  registro em cera 
 8. Avaliar DVO e estética – suporte labial, altura incisal, linha média, tomada de cor 
 - avaliação e determinação da DVO 
 - definir plano oclusal 
 - registro intermaxilar em boca – objetivos: determinar a posição da maxila 
 montagem do modelo superior 
 montagem do modelo inferior 
12. Montagem em ASA 
4ª consulta: fase laboratorial 
Julia G. K. 
 
13. Em laboratório (acrilização): remoção dos dentes no modelo de gesso  montagem dos 
dentes em cera  ceroplastia (região palatina e de gengiva artificial)  acrilização  inclusão 
na mufla  acabamento e polimento 
(confecção de guia cirúrgico = vai auxiliar na fase cirúrgica e posterior adaptação da prótese) 
14. Prova dos dentes  acrilagem  prótese pronta 
 selecionar a cor da gengiva 
 repassar informações ao técnico 
5ª consulta: fase cirúrgica 
15. Exodontias (verificar áreas isquêmicas com guia cirúrgico, excesso de tecido e suturas) 
Alguns casos são realizadas em 2 etapas: 1º dentes posteriores – aguarda cicatrização inicial 
 2º dentes anteriores – momento da instalação 
16. Instalação da PT imediata 
17. Paciente retorna após 10 dias para remoção de pontos 
Prova  Ajuste (fundo de vestíbulo; discrepâncias oclusais)  Reembasamento 
REEMBASAMENTO: todo procedimento que permite ajustar a base de uma prótese aos 
tecidos que lhe dão assento, mediante a interposição de material que passa a formar parte da 
base 
Indicação: após prótese totais imediatas 
 após cirurgia de enxerto e implante – soft 
 condições patológicas 
 condições financeiras 
Imediatos: feitos no consultório em resina acrílica quimicamente ativadas ou silicones 
(resistentes) 
Mediatos: feitos no laboratório com resina acrílica termicamente ativadas 
Diretos: com materiais soft 
Indiretos: repete-se fase de programação de bordos e moldagem com pasta zinco enólica 
Temporários: PT imediata; após cirurgias 
Longa duração: somente em casos em que as relações intermaxilares estão corretas 
 estética apropriada 
 bom estado da prótese 
Orientações: 
24 horas: prescrição medicamentosa, compressa e dieta líquida 
 não deve remover a prótese nas 1as 24h (pode não conseguir recolocar) 
 se houver presença de ulcerações  ajustar a PTI 
 instruir quanto ao uso de enxaguatórios e higienização 
 iniciar alimentação “macia” e gradativamente voltar a rotina 
 orientar quanto ao uso de pastas fixadoras 
30 dias o condicionador de tecido deverá ser trocado pelo menos a cada 15 dias 
Após 4 a 6 semanas: pode utilizar material reembasado rígido direto na boca 
Após 3 a 6 meses (1 ano): pode-se realizar a troca da prótese 
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*Revisão*: Registros Maxilo-Mandibulares 
Julia G. K. 
 
Relação Intermaxilar: pode ser visualizada no plano vertical (DV) e no plano horizontal/sagital 
(RC) – a mandíbula se posiciona em nível vertical e horizontal na maxila 
Dimensão Vertical (DV): distância entre 2 pontos arbitrários – 1 na maxila e 1na mandíbula 
(sentido vertical) 
Classificação: 
a) DVO: relação intermaxilar estabelecida quando os dentes estão em contato 
b) DVR: relação intermaxilar em que a mandíbula está em posição fisiológica de repouso (mm. 
elevadores e abaixadores em equilíbrio) 
c) EFL: distância intermaxilar que corresponde ao deslocamento da mandíbula da posição de 
DVR a DVO, ou seja: EFL = DVR - DVO 
* EFL ideal: +- 2 a 4 mm 
 EFL insuficiente: os dentes tocam durante a pronúncia e provoca cansaço nos mm. 
mastigadores (DVR << DVO) 
 EFL aumentada: estética prejudicada e pronúncia sibilante (DVR >> DVO) 
 
 
 
 
 
 
Julia Grimberg Kohane

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