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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A PRÁTICA DOS QUATRO PILARES DA EUDUCAÇÃO				3
OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO MUNDIAL					3
PRIMEIRO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A CONHECER			4
SEGUNDO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A FAZER (COMPÊNCIAS E HABILIDADES) 										 6
TERCEIRO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A VIVER JUNTO		 7
QUARTO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A SER				 9
CONCLUSÃO										11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresentara um resumo do livro: OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO, escrito por CELSO ANTUNES, com o intuito de que o jovem professor adquira conhecimento sobre metodologias, crendices e valores a serem aplicados em sala. Também existe o conhecimento de poder assimilar assuntos com questões cotidianas a fim de trazer o aluno mais próximo ao professor e deixar de lado a visão de mestre regrado, e emergir a imagem de um ser mediador que sempre estará disposto e preparado para diversas situações que surgem durante a carga de trabalho.
O livro possui diversos exemplos de planos de aula onde é possível visualizar claramente a proposta do autor. Os quatro pilares foi desenvolvido através de conferências e é estruturado em bases da Unesco.
A PRÁTICA DOS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO
Na apresentação do livro o autor faz um comparativo da educação e seus pilares a uma cadeira, pois, esta possui quatro pés. Nenhum possui um valor maior ou menor, mas é necessária a existência de todos para que o funcionamento concreto e eficaz do objeto se estabeleça.
Durante a introdução Celso Antunes aborda que o fenômeno da globalização foi o responsável por determinar uma padronização da educação, porque cada país seguia o seu próprio método de ensino. Com o avanço da globalização popularizou-se a internet e a população descobriu que seria “fácil” manter-se informada, bastaria somente possuir um computador para o conhecimento ser consumado. Com esse novo modo de ensino circulando globalmente foi necessário o processo de padronização do ensino, para que professores de todos os lugares perpassem o que de fato “seria útil ensinar” e mostrar como a escola iria sobreviver já que algumas fontes de conhecimento eram dispensáveis.
Segundo o autor, esta foi à premissa para conferências internacionais sobre a educação e em uma destas, na Tailândia, sob patrocínio da UNESCO foi situado o documento titulado: “Declaração Mundial sobre a Educação para Todos”, esta conclusão direciona os olhares para um mesmo ponto para a educação mundial.
OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO MUNDIAL
Celso Antunes inicia o capitulo fornecendo detalhes sobre a conferência na qual foi gerado o documento através do patrocínio da UNESCO, na qual o objetivo não era expressar o sentimento dos educadores sobre as mudanças e as possíveis perdas de processos educacionais com o avanço tecnológico, mas sim, unificar e modificar o rumo de todas as escolas para que o aluno possa sair preparado e não somente conhecer, mas possuir a capacidade de enfrentar todas as condições de um mundo globalizado. Foram então definidos os quatro pilares: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender viver com os outros e Aprender a ser. 
Aprender a conhecer:
Segundo o autor o objetivo deste critério está situado em “ aquisição de instrumentos de conhecimento” o que acarreta no desenvolvimento do aluno o raciocínio lógico, a compreensão, o pensamento dedutivo e intuitivo e a memória. O importante além de desenvolver tais instrumentos, é despertar no aluno a vontade de aprender mais e melhor
Aprender a fazer:
Celso Antunes alega que o aluno precisa desenvolver a técnica de saber colocar em prática, e comunicar- se em diversas linguagens a carga de conhecimento que possui.
Aprender a viver com os outros:
Segundo o autor neste fundamento é trabalhada as habilidades de contornar as situações que surgem no dia a dia envolve questões como ações contra o preconceito e rivalidades e aposta na educação como veículo de tolerância. Uma forma de trabalhar essas ações seria com projetos que estimule o aluno a ter um contato para ”a descoberta do outro” e a “conhecimento de identidade entre povos e culturas”. Segundo Celso Antunes o intuito desse projeto também está situado em trabalhar a interdisciplinaridade e aquisição de valores.
Aprender a ser
Para essa aprendizagem é necessária das anteriores, pois o aluno deve ser capaz de desenvolver sensibilidade, responsabilidade pessoal. Segundo o autor a educação de valores e atitudes não pode ser restrita a uma e outra matéria, mas sim um pensamento constante em que o aluno volte- se para ao autoconhecimento e auto-estima.
PRIMEIRO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A CONHECER
Conforme Celso Antunes existe um obstáculo a ser vencido: a aula expositiva é apenas mais uma forma de transmitir o conteúdo para o aluno. Nas escolas medievais era de suma importância a aula expositiva oralizada porque não havia livros e muitos eram analfabetos, o que gerava então a importância dos raros leitores e necessidade de repetição para que fosse decorado o texto. O autor deixa claro que não existe nenhuma objeção com o método, no entanto realça que a utilização de outros métodos pode apresentar maior retorno.
Como vencer esse obstáculo
O autor sugere uma aula com solução de problemas na qual o professor prepare uma aula dinâmica, investigadora, onde o aluno envolva-se e sinta-se curioso para encontrar soluções para os problemas do assunto abordado. Celso apresenta um plano de aula com seis etapas, a primeira seria a apresentação do assunto, a segunda para que os alunos reúnam-se em duplas, trios ou quartetos para iniciar as atividades, a terceira apresentar algumas idéias de como elaborar a atividade, a quarta sugere que os grupos escolham um representante no qual ficará encarregado de apresentar as idéias obtidas, o quinto passo é sistematizar as idéias e apresentar para a classe e a sexta é terminar a aula com a visão geral dos alunos mediante ao trabalho de todos. Dentre as instruções é indicado para que em determinados períodos haja um diálogos com os alunos para saber se estão compreendendo o assunto.
O segundo plano de aula apresentado é uma aula semiexpositiva que também é divida em seis etapas das quais são: a primeira conquistar a atenção dos alunos mostrando o assunto que será ministrado e a maneira m que aquele respectivo assunto está ligado com a vida e cotidiano e despertar a curiosidade com perguntas instigativas, o segundo passo é escrever o titulo na lousa e fazer uma ligação com assuntos relacionados em que os alunos possuem conhecimento, para demonstrar para a classe que os novos assuntos sempre estarão ligados a temas já estudos e veja a importância deste elo, o terceiro passo apóia-se em organizar os assuntos a serem expostos escrevendo os em sequência, o quarto consiste em destacar os pontos fortes, fazendo um resumo pra sala demonstrando as palavras chaves e sublinhando-as e explicando as semelhanças e diferenças entre as palavras destacadas. No quinto passo Antunes pede que o professor relate o tema de capitulo a capitulo avançando sempre quando não houver nenhuma duvida e o sexto seria terminar a aula e indagar os alunos sobre o tema e auxiliar os alunos desenvolver sobre o tema em sua memória, sua emoção, sua atenção e entre outros sentidos, e assim concluir a aula destacando as idéias mais importantes e respondendo duvidas.
Celso Antunes nos apresenta um terceiro elemento a ser trabalhado: Um painel de competência que também é divido em sei partes nas quais: a primeira é dividir os alunos em equipes e apresentar perguntas sobre o que buscar em relação a um assunto, o segundo o professor escolhe as fontes a serem seguidas e fala sobre os assuntos, o terceiro é distribuir diferentes perguntas para os alunos para que possam desenvolver sua competência e habilidades de pesquisa, analise e comparação, o quarto baseia-se em o professor realizar uma sondagem dos alunos enquanto estão desenvolvendo a atividade, no quinto o professor termina as analises destacando asidéias em que os alunos atingiram e o sexto o professor aplica uma avaliação para aferir a assimilação dos alunos dos conceitos ou ouvidos pelos colegas.
SEGUNDO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A FAZER (COMPÊNCIAS E HABILIDADES)
Segundo o autor quando se consegue resolver e responder situações simples é utilizada as competências e habilidades, esses determinantes são os responsáveis por ler, interpretar, responder,calcular, associar e etc. O saber fazer segundo o estudo da Unesco é expresso pela palavra competência.
Celso Antunes destaca que para que o segundo pilar saia do papel e obtenha ação ativa é necessário que o professor faça: Uma relação entre quais competências desenvolver de acordo com o nível de ensino em que se trabalha e destacar estratégias ou caminhos. O autor afirma que é impossível apresentar uma relação completa das competências desejáveis porque os objetivos variam mediante a especialidade trabalhada, e para ilustrar como deve ser trabalhado ele apresenta uma planilha de acordo com as séries iniciais do Ensino Fundamental e quais os meios em que o professor deve apresentar o conteúdo para uma maior absorção destes.
O autor ressalta que o saber fazer pretende que o aluno e o professor com o domínio de seus conhecimentos apóiam se nas habilidades e competências das quais incentivam uma integração dos conhecimentos escolares com questões do cotidiano e ao mundo.
TERCEIRO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A VIVER JUNTO
Celso Antunes inicia esse parâmetro com o questionamento do que seria a amizade, explica que seu significado advém da história com a permissa de que surge um sentimento pela necessidade do outro por nascermos imaturos e nesta mesma história biológica enfatiza a necessidade de vivermos em grupo. No entanto quanto mais próximos a um ao outro se torna é desencadeado uma torrente de sentimentos, tais como: ciúmes, inveja, ódio, saudades entre outros.
A amizade educa?
O autor transmite a idéia de que toda aprendizagem é uma mudança permanente no comportamento, assim como crianças recém nascidas aprendem com a interação de mundo, toda pessoa é resultado de comportamentos inatos e experiências adquiridas. Celso relata que não há uma forma de discutir se a amizade educa ou não, mas apóia-se na tese de que quem cresce em um meio mais interativo possui uma capacidade de desenvolver certas emoções com maior facilidade. O autor afirma que um professor que não sente a solidariedade não consegue trabalhar com esse conceito, pois quem não sente não é capaz de transmitir em sua totalidade.
Crendices que comprometem a educação
Em todas as áreas existe uma superstição e na educação não é diferente, no entanto estas são mitos que ocasionam atraso tais como: Mentiras piedosas são necessárias, o que na realidade é recomendado que sempre seja seguida a verdade absoluta, pois o aluno e estudante são maduros o suficiente para receber tal afirmação e trabalhar com ela. Castigo marca de forma indelével o caráter e a personalidade, o que na realidade acontece é que interpretaram de forma errada um estudo psicológico e repreenderam pais e mestres a não tomar medidas drásticas, no entanto é necessária que mantenha-se uma educação firme, pois o aluno compreende que um jogo possui regras e destas não pode desobedecer, e na vida real não é diferente, e entre outros mitos que o autor sita.
Celso Antunes segue sua linhagem expondo sobre a amizade em sala de aula e demonstra estratégias para desempenhar melhor esse papel como, por exemplo:
Dramatização: Para essa atividade exige que o aluno desenvolva uma ação ou conflito com aas elações interpessoais, com temas corriqueiros, de como abordar pessoas corretamente, construir novas amizades, formas apropriadas de discutir temas difíceis, procedimentos para dizer ”não” sem ferir o outro.
Jogos operatórios ou atividades de sensibilização: os jogos trazem questões que requerem um autoconhecimento fazendo com o aluno trabalhe automaticamente e envolve os integrantes em uma discussão ativa para promover uma organização e estratégia.
Resolução de conflitos: Mediante a vivência em sociedade estamos sujeitos a situações conflituosas, nas quais podem ser individual, m grupo, familiar, e entre outras, o aluno precisa estar atento a essas situações e conseguir desenvolver uma alternativa para solucionar sem utilizar a violência e sem perder o controle de suas ações.
Analise de valores: De acordo com o autor essa pratica auxilia os alunos a sistematizar suas atitudes e seus sentimentos, o que facilita na hora de tomar decisões do são “valores”. Trabalhar com esse conceito nos primeiros anos do fundamental permite que o professor utilize imagens, figuras, exercícios corporais, onde os alunos se identificam na adolescência. O autor também situa que a partir dos 10 anos as atividades são direcionadas para a compreensão do sistema de hierarquia de valores e posturas de presença. Essas atividades envolvem discussões em grupos de desenhos coletivos onde fazem uma tabela de pontuação de valores.
Outra representação de atividade na qual pode ser utilizada na analise de valores é através de um diagrama onde eles possam escrever dentro do circulo a palavra “eu” e ao redor as pessoas que mais o influenciam.
Estudos de casos: esses casos que serão utilizados em debate devem fazer parte da vida dos alunos e podem ser extraídos de filmes, novelas, desenhos, notícias, onde os alunos organizam um debate para extrair do conteúdo as dramatizações, a relação com as pessoas mediante a situação, afeto entre amigos, e relações escolares.
Incorporação de papeis: essa técnica consiste em trocar de lugar com outra pessoa que está passando por uma situação, onde ela possa assemelhar de acordo com seus valores o como seria. Nesta atividade o aluno é convidado a colocar-se no lugar do professor, diretor, pais, irmãos. Colegas de sala, policiais, advogados para que os alunos possam assimilar a percepção empática de diferentes papéis.
Hierarquia de valores: essa atividade consiste em organizar uma listagem de valores mediante a sociedade como polidez, honestidade, prestividade, paciência, compaixão e entre outros. O objetivo não é colocar esses valores em hierarquia, mas sim fazer com que o aluno veja que são imprescindíveis para a sociedade.
Discussão de dilemas morais: Essa teoria apóia-se em apresentar histórias para que haja um juízo moral, como por exemplo, após uma proibição do filho sair de casa, ele sai e avisa a irmã. Ela deve ou não contar para os pais? Os alunos são levados a pensar sobre essa situação e apresentam para a sala os seus conceitos.
Contudo, Celso Antunes apresenta essas modalidades de trabalho, porque quando aplicadas ajudam no trabalho e a mudança no aluno, o professor deixa de ter um papel moralista e emerge a imagem do professor- intermediador, que por meios de trabalhos grupais visa o aprender a se relacionar.
QUARTO PILAR: A PRÁTICA DO APRENDER A SER
Celso Antunes inicia esse ultimo pilar admitindo que este só é possível mediante aos três pilares anteriores, e desta forma a educação deve propor como uma de suas finalidades o desenvolvimento total do ser, tal como : O aluno ser capaz de estabelecer relações interpessoais, de se comunicar plenamente, de intervir e forma consciente e proativa na sociedade. Para exemplificar melhor esses pontos o autor divide essas ações com cinco perguntas para analisar:
a) O que significa e quais as diferentes faces da autoestima
b) Existe termômetro para medir a autoestima
c) A construção de mapas de autoestima
d) A ajuda no lar
e) A ajuda na escola
 Mediante a essas questões, o autor pede que seja trabalhada em sala 
atividades que englobem esses pré requisitos para que possa ser identificado pontos positivos e negativos dentro de sala e de precisar que possa ser acionada ajuda em determinado caso.
Celso Antunes conclui contando sobre uma professora na Bahia contou-o que gostava de ensinar de verdade, no momento não questionou mas refletiu e chegou a conclusão que “ a verdade está em seu ideal e quembusca professá-la fala sempre a verdade, mesmo que falando de sonhos”.
 Conclusão
O livro a todo o momento questiona a utilização de valores em sala, tanto para promover um relacionamento entre aluo e professor, mas para que utilizando sentidos emotivos, cognitivos, habilidade e entre outros, o aluno desenvolva a capacidade de ser um ser humano ativo, com ideais sustentados em seus valores, possa ter uma reação rápida e eficaz mediante a algumas situações.
O professor nunca perderá o papel principal como esclarecedor de idéias, mas alguns profissionais inda precisam deixar de lado crenças, das quais só interferem no processo de aprendizagem ao invés de ajudar, e trabalhar com aulas mais dinâmicas, onde o aluno seja convidado a interagir com o conteúdo e não seja meramente platéia, como ocorre nas aulas expositivas tradicionais.

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