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Fisiologia 1 Prof: Rafael Moura Aluno: Higor Brandão Fisiopatologia da Hipertensão arterial Conceito • ‘’ é um aumento sustentado da pressão arterial’’ <- conceito dado pelo professor • A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. • Obs.: são as arteríolas que geral a resistência vascular periférica, presente em FC= DC x RVP, pois estas não têm a capacidade de diminuir a tensão aumentando o raio do tubo Controle • Os principais controladores da pressão arterial a longo prazo, grau de ingestão de sódio e regulação renal (grau de curvatura para a direita) Sintomatologia • É assintomático Mecanismo básico de regulação da PA • Sistema nervoso simpático <- curto prazo • Rim <- longo prazo • AAR <- médio prazo • Vasos • Ou seja, problema em algum deles, pode gerar a alteração da PA, por isso, os medicamentos mais utilizados para a regulação da PA são os diuréticos Consequências • Infarto • AVC • Fibrilação arterial • Insuficiência cardíaca • Aneurismas • Retinopatia • apneia do sono • diabetes mellitus • Intolerância à glicose • doença renal crônica • Insuficiência cardíaca Por local da doença • Artérias: infarto, AVC, insuficiência renal e aneurismas • Aumento da pós carga: insuficiência cardíaca Origem • Hereditariedade (genética) • Idade (quando mais velho, tende a ter a pressão maior) • Sexo (proeminente no sexo masculino) • Hiperatividade simpática • Hiperatividade do sistema renina, angiotensina e aldosterona (AAR) <- também regulam a pressão a médio prazo • Dieta -> sal, álcool • Sedentarismo • Peso • Stress • Retenção de sódio • Grau de ingestão de frutas • PROBLEMA NO RINS* Problema nos rins: é dado como um dos principais causadores da hipertensão devido a sua função da regulação da pressão a longo prazo, o coração é apenas um coitado que sofre toda moléstia dessa história História • 1896: descrita técnica de esfigmomanométrica. • 1913: Descrição dos sons de Korotkoff. • 1914: Associação de PA elevada com alto índice de eventos cardiovasculares. • Classificação: 1. Maligna: níveis muito elevados e eventos 2. Benignos: níveis pouco elevados e eventos após 10 a 20 anos. 3. Hoje em dia é classificado diferente, pessoas que passam mal com a pressão alta é dada como maligna e aquelas que tem pressão alta que vivem normalmente são dadas como benigno • 1940: primeiros anti-hipertensivos • 1967: primeiro trial (estudo sobre a pressão alta e medicamentos) Frequência relativa da hipertensão • Normalmente a hipertensão não tem uma causa comum, geralmente é a junção do fator genético com o fator ambiental, porém há uma divisão de uma pequena parcela que tem uma justificativa. 95% é a primária, ou seja, não tem uma causa justificável, 5% corresponde a hipertensão secundária quando há uma causa e por isso tem como tratar o paciente. Pacientes hipertensos quando ingerem muito sódio • geralmente, pessoas que não tem problemas com os rins, caso for em um churrasco e ingerir muita carne, a tendência é aumentar o volume de sangue no corpo, logo, aumentando o débito cardíaco e aumentando a pressão. Porém o rim tem a função de realizar a natriurese por pressão, assim diminuindo discretamente a pressão. Pacientes com essa sintomatologia não conseguem realizar esse sistema, a pressão vai aumentar, apesar de a médio prazo o corpo conseguir realizar a retirada do excesso de sódio, contudo aquela hipertensão que era devido ao aumento do débito cardíaco, vai se transformar em hipertensão devido ao aumento da resistência vascular periférica. Lei de poiseuille • está relacionado a formula de fluxo, na qual o raio se mostra o maior alterador da formula devido estar elevado a quarta potencia Osmoregularidade da pressão em rim normal • Na imagem podemos destacar as relações da resistência periférica total e o débito cardíaco em diferentes anormalidades clínicas, nas quais os rins estavam funcionando perfeitamente. Note que a alteração da resistência causou modificações no débito cardíaco, mas em nenhum momento a pressão se alterou. Patologias • Coarctação da aorta: ‘’estenose aórtica, após emergência da subclávia esquerda’’, em crianças e adolescentes. • Causa: pois retém muito sódio e agua hiperativando o AAR • Pressão arterial maior nos braços (pelo menos 10 mmHg) do que as pernas. 1. Tratamento: Endovascular, cirúrgico ➢ Pré Eclampsia – Toxemia gravídica ➢ 5-10% das mulheres gravidas ➢ Hipertensão que desaparece após o parto ➢ Isquemia placentária – liberação de fatores tóxicos ➢ Redução de oxido nítrico ➢ Espessamento das membranas glomerulares ❖ Sensíveis ao sódio ❖ Hipertensão isolada: é o fato de que quanto mais a pessoa vai ficando idosa, maior vai ficando a pressão sistólica devido a perda de elasticidade das artérias