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CONTEXTUALIZACAO DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Pesquisa da Atividade II Qual a diferença entre entrevista de emprego convencional e a de competência? Aluna: Cristiane Iraci Rosa Entrevista de emprego convencional A entrevista convencional é uma das técnicas mais eficazes e baratas que pode ser utilizada em um processo seletivo. No entanto, ela não é tão simples como parece ser, ou seja, não basta simplesmente seguir um roteiro de perguntas pré-determinadas. É preciso ir além e ter a sensibilidade para captar o que não foi dito, é preciso sentir o que o candidato provoca no selecionador, é claro que não é possível avaliá-lo única e exclusivamente pela impressão causada, mas sem dúvida a primeira impressão é fundamental em todo o contexto da avaliação. É através do contato com o candidato que o selecionador poderá sentir se ele está ou não compatível com o perfil exigido para o cargo em questão. Este contato é insubstituível. É comum que em um determinado processo seletivo sejam exigidas mais de uma entrevista, sendo uma por telefone e outra pessoalmente, ou uma com a área de RH e outra com o futuro gestor do cargo, para se conhecer o candidato mais detalhadamente. Vale dizer que a entrevista convencional pode ser feita em grupo ou individualmente. A entrevista em grupo é viável para se analisar a habilidade nas relações interpessoais, ou seja, como o candidato lida com a situação de ter que falar diante de outras pessoas, além de permitir uma avaliação de um maior número de pessoas em menor tempo. Entrevista por competência Este é o modelo que mais vem sendo adotado nos processos seletivos. O foco das questões estará relacionado aos conhecimentos e experiências técnicas que o candidato possui. Neste caso, não é possível prever a profundidade e a forma de abordagem de tal entrevista, nem o tipo de entrevistador. Será avaliada a capacidade de o candidato relacionar informações e coordená-las de modo produtivo. Recomenda-se que o candidato esteja atualizado sobre as novidades em sua área para que consiga se sair bem nesta etapa do processo seletivo. Nesse tipo de entrevista, o entrevistador pede que o candidato conte situações reais por que já passou que possam mostrar como ele fez para atingir uma meta desafiadora ou resolver um problema de comunicação, por exemplo. O teor da entrevista é tão comportamental que, muitas vezes, o entrevistador nem leva o currículo do candidato para checar informações. Apenas pressupõe-se que ele tenha lido e que os pré-requisitos para a vaga tenham sido cumpridos. Quem dá as cartas é basicamente o entrevistador. “Ele sabe quais competências quer avaliar e, para isso, pede que o candidato conte exemplos concretos”. O recrutador pode pedir, por exemplo, que o entrevistado relate uma situação em que precisou trabalhar em equipe. O que ele quer, na verdade, é avaliar o quanto o candidato tem essa competência desenvolvida. Análise: O grau de dificuldade da entrevista tende a aumentar conforme o contato com o profissional responsável pela avaliação, ou seja, um gerente poderá exigir conhecimentos e competências pertinentes à sua área de interesse, enquanto um diretor poderá avaliar se você possui uma visão estratégica e se é capaz de olhar para a empresa como um todo, não se restringindo às atribuições que o cargo lhe compete. Nas entrevistas convencionais o entrevistador quer analisar o comportamento do candidato, analisar seu perfil, saber sobre a vida dele e ver se ele está qualificado para ocupar aquela vaga através de uma conversa formal. Já a entrevista por competência, o candidato deve provar seus conhecimentos técnicos e contar sobre suas experiências em cargos anteriores, mostrar que realmente entende e é conhecedor do cargo ao qual ele está buscando a vaga. Referências: VAGAS Profissões Portal Carreira & Sucesso Seleção de Pessoas (Processo/Epatas) - YouTube