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ESTUDO DIRIGIDO PERSONAL E GINÁSTICA DE ACADEMIA 
 
Nome do/a aluno/a: Carlos Roberto Queiroz dos Santos 
Curso: Bacharel em Educação Física 
Disciplina: Personal e Ginástica de Academia 
Professor: Vanessa Kely Corrêa Arcanjo 
 
 
A atuação do personal trainer consolidou-se no cenário atual como a expressão 
máxima da personalização na Educação Física. Diferente das orientações genéricas, 
o trabalho deste profissional fundamenta-se em um planejamento rigoroso que visa 
otimizar resultados e garantir a segurança do praticante. Para que essa intervenção 
seja eficaz, ela deve transpor o simples acompanhamento de exercícios, estruturando-
se em um plano de trabalho que utilize as evidências científicas como guia para a 
tomada de decisão. 
O plano de trabalho de um personal trainer caracteriza-se por um ciclo 
sistemático composto por avaliação diagnóstica, planejamento (periodização), 
execução supervisionada e reavaliação constante. Segundo Guedes (2013), o 
treinamento personalizado deve ser entendido como um processo de aplicação de 
cargas de trabalho baseadas em uma análise criteriosa das necessidades, limitações 
e objetivos específicos de cada indivíduo. Portanto, o que define este plano não é 
apenas a escolha de exercícios, mas a manipulação estratégica de variáveis como 
intensidade, volume, densidade e tempo de recuperação, ajustadas à rotina e ao nível 
de aptidão física do aluno. 
Para que essa organização não seja empírica ou aleatória, o profissional deve 
pautar-se nos Princípios do Treinamento Físico. A importância desses princípios 
reside no fato de que eles funcionam como leis biológicas que norteiam a resposta do 
organismo ao esforço. Conforme aponta Dantas (2014), o Princípio da Individualidade 
Biológica é o ponto de partida, pois estabelece que cada ser humano possui uma 
carga genética e experiências prévias que determinam respostas únicas a um mesmo 
estímulo. Sem respeitar essa premissa, o plano de trabalho perde sua característica 
de "personalizado", tornando-se uma prescrição comum. 
 
Ademais, a progressão dos resultados depende da aplicação correta dos 
princípios da Sobrecarga e da Continuidade. O corpo humano necessita de estímulos 
que desequilibrem sua homeostase para gerar adaptações; contudo, esses estímulos 
devem ser crescentes e ininterruptos para evitar o platô ou a reversibilidade dos 
ganhos. Tubino (2003) reforça que o sucesso de um programa de treinamento está 
diretamente ligado à harmonia entre esses princípios, permitindo que o personal 
trainer manipule as sessões de forma que o aluno evolua de maneira sustentável, 
minimizando riscos de lesões ou overtraining. 
Em conclusão, o plano de trabalho do personal trainer é uma ferramenta 
científica de gestão de saúde e desempenho. Sua eficiência está intrinsecamente 
ligada à aplicação rigorosa dos sete princípios do treinamento físico, que conferem 
embasamento técnico à prática profissional. Ao dominar essa fundamentação teórica, 
o treinador deixa de ser um mero instrutor de movimentos para tornar-se um gestor 
de resultados, transformando o potencial biológico do aluno em conquistas sólidas e 
seguras. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DANTAS, Estélio M. H. A prática da preparação física. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Roca, 2014. 
 
GUEDES, Dilmar P. Personal training: na musculação. 4. ed. Santos: 
Corpus, 2013. 
 
TUBINO, Manoel J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 
13. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

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