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Questionário Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES XVI - UNIP

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Questões resolvidas

Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: Questionário Unidade IIESTUDOS DISCIPLINARES XVI 6724-20_SEI_RI_0122_R_20252 CONTEÚDO
Usuário MARIANA CUSTODIO VITALINO
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XVI
Teste Questionário Unidade II
Iniciado 18/11/25 19:44
Enviado 18/11/25 19:57
Status Completada
Resultado da tentativa 4,5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 12 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto.
 
Percebe-se que as reflexões aqui analisadas, ora mais otimistas, ora mais pessimistas quanto à possibilidade de consolidação e
aprofundamento da Zona de Paz na América do Sul, parecem concordar que os aspectos domésticos, tais como Estados fracos, Estados
fortes com regiões e/ou situações de fragilidade, instituições democráticas instáveis, subdesenvolvimento e tensões sociais, são
elementos-chave para a compreensão do quadro de segurança regional da América do Sul.
 
VILLA, R. D.; PIMENTA, M. C. A longa paz na América do Sul: questionamentos às teses da paz negativa na região. Papel Político, Bogotá, p.
463, 2016 (com adaptações).
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_433352_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_433352_1&content_id=_4853173_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
 
Considerando o debate teórico sobre segurança internacional e os cenários de segurança na América do Sul, avalie as afirmativas a seguir.
 
I. As Zonas de Paz na América do Sul demonstram a relevância não só das instituições com capacidade de ação autônoma, mas também
das normas e da interdependência na definição do quadro regional de segurança.
II. Instabilidade política, tráfico de drogas e de armas e contrabando são ameaças à segurança regional e desafiam a concepção de Zona de
Paz na América do Sul.
III. A ausência de estrutura institucional sul-americana inviabiliza a construção de confiança e de visão comum quanto à cooperação
regional em matéria de segurança e defesa.
IV. A Zona de Paz na América do Sul deve ser entendida a partir do contexto e de características próprias da região, sendo, portanto,
necessária a adaptação de instrumentos analíticos desenvolvidos a partir do estudo de outras regiões.
 
Está correto o que se afirma em:
II e IV, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Resposta: C
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A paz na América do Sul, no sentido de ausência de grandes guerras
interestatais desde a década de 1930, precede à criação de organizações regionais de segurança e defesa, sendo a
principal delas a Unasul, criada em 2008. II e IV – Afirmativas corretas. JUSTIFICATIVA. O contexto regional da América do
Sul abrange, por um lado, a ausência de interesses expansionistas entre os países da região e a não ocorrência de grandes
guerras desde a década de 1930 e, por outro lado, a violência entre civis e do Estado contra civis, evidenciada por índices
alarmantes de violência policial, atores não estatais violentos ligados às guerrilhas, ao contrabando e ao narcotráfico,
agressões a movimentos sociais e grupos indígenas, altas taxas de homicídio de populações negras, violência contra
opositores políticos e frequentes episódios de violações de direitos humanos, entre outros. Assim, é necessário criar
reflexões teóricas que considerem as especificidades da região, uma vez que as análises tradicionais sobre política
internacional privilegiam o estudo dos conflitos interestatais entre grandes potências e o contexto europeu. III – Afirmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. O CDS-UNASUL é a estrutura regional destinada à “construção de confiança e de visão comum
quanto à cooperação regional em matéria de segurança e defesa”.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
Analise as afirmações abaixo.
 
I. Todos os Estados são soberanos e possuem os mesmos recursos para alcançar seus próprios interesses perante os demais.
 
II. O sistema internacional é considerado anárquico, pois não existe uma entidade acima dos Estados capaz de impor determinado
arcabouço jurídico de normas e procedimentos.
 
III. É denominado unipolar o sistema internacional em que um único poder se destaca e exerce comando sobre os demais agentes, como
foi o caso do Império Romano.
 
Está correto o que se afirma em:
II e III, apenas.
I, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: D.
 
Comentário: A afirmação I está incorreta. Apesar de todos os Estados serem soberanos no âmbito internacional, os
recursos de que cada um dispõe – seja no âmbito político, econômico ou militar – são diferentes, o que faz com que
cada Estado possua capacidades diferentes para assegurar determinado interesse ou influenciar em determinada
questão.
Pergunta 3
O período entre 1875 e 1914 pode ser chamado de Era dos Impérios não apenas por ter criado um novo tipo de imperialismo, mas
também por um motivo muito mais antiquado. Foi o período da história mundial moderna em que chegou ao máximo o número de
governantes que se autodenominavam imperadores. Em um sentido menos superficial, o período que nos ocupa é obviamente a era de
um novo tipo de império, o colonial. A supremacia econômica e militar dos países capitalistas há muito não seria seriamente ameaçada
entre 1880 e 1914, e a maior parte do mundo, à exceção da Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo
direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo.
 
HOBSBAWM, E. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012 (adaptado).
 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
 
I. A guerra da Crimeia (1853-1856), a unificação alemã (1871) e a unificação italiana (1871) destruíram os pilares da ordem internacional
estabelecidos no Congresso de Viena (1815), passando a vigorar, em seu lugar, um frágil equilíbrio de poder, conhecido como “paz
armada”, encerrado com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
II. Os impérios globais foram estabelecidos pelas grandes potências, impulsionadas por diversos vetores, tais como a Segunda Revolução
Industrial, os nacionalismos exacerbados e a difusão das teorias darwinistas sociais, entre a segunda metade do século XIX e a primeira
metade do século XX.
III. O Japão, durante a Era Meiji, vivenciou um processo de grande crescimento econômico, de modernização dos aparelhos de Estado, de
"ocidentalização" da sociedade japonesa e de centralização do poder em torno dos Xogunatos, em detrimento do poder do Imperador,
fazendo com que o país se tornasse uma potência imperialista com interesses globais.
 
Está correto que se afirma em:
I e II, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: C
Comentário: As afirmações I e II estão corretas. A I descreve com precisão como eventos como a Guerra da Crimeia e as
unificações alemã e italiana enfraqueceram a ordem do Congresso de Viena, levando à instabilidade conhecida como "paz
armada", que culminou na Primeira Guerra Mundial. A II também estácorreta ao destacar que o novo imperialismo,
marcado pelo domínio colonial direto e indireto, foi motivado por fatores como a industrialização, o nacionalismo e as
ideologias racistas do darwinismo social. Já a afirmação III está incorreta: durante a Era Meiji, o Japão passou por intensa
centralização no Imperador, abolindo o poder dos xoguns (Xogunato Tokugawa), o que permitiu sua rápida modernização
e ascensão como potência imperialista.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
A consciência nacional levou tempo para perceber a gravidade da questão suscitada pela delimitação das fronteiras. Elas devem ser fixadas
pela via do entendimento, das negociações e dos tratados, do uti possidetis, sem pretensões territoriais, por mínimas que sejam, sem
cessão, por outro lado, de um palmo de território a que o país tem direito.
 
CERVO, A. L. O parlamento brasileiro e as relações exteriores (1826-1889). Brasília, DF: UnB, 1981 (adaptado).
 
Considerando o nexo entre fronteiras, soberania e relações internacionais do Brasil, assinale a opção correta.
O princípio do uti possidetis – que garantia a posse do território que já estava sendo ocupado – e a ideia de fronteiras
naturais serviram de base para a diplomacia brasileira levar adiante as negociações dos limites terrestres brasileiros.
A delimitação das fronteiras com os países vizinhos, em detrimento do reconhecimento internacional, foi a prioridade
da política exterior do Império durante a fase de formação do Estado brasileiro.
O princípio do uti possidetis – que garantia a posse do território que já estava sendo ocupado – e a ideia de fronteiras
naturais serviram de base para a diplomacia brasileira levar adiante as negociações dos limites terrestres brasileiros.
Os navegantes envolvidos na descoberta e conexão do Brasil com o sistema mundial e os bandeirantes, responsáveis
pela penetração territorial, foram os principais agentes sociais na formação da soberania brasileira.
O Império do Brasil (1822-1889) conseguiu, sem grandes atribulações, consolidar a soberania nacional, em razão da
herança portuguesa de unidade territorial, linguística e de interesses dos diversos grupos que habitavam as diferentes
regiões do país, da ausência de guerras com os vizinhos e de movimentos emancipacionistas internos.
O parlamento brasileiro teve papel irrelevante na história das relações internacionais do Brasil, apesar de ter sido local
de debates sobre tratados de amizade e navegação, delimitação de fronteiras e posicionamentos de intervenção ou
neutralidade em conflitos regionais.
0,5 em 0,5 pontos
Comentário
da resposta:
Resposta: B
Comentário: O Brasil utilizou amplamente o princípio do uti possidetis juris, especialmente no século XIX, como base para
a definição e consolidação de suas fronteiras. Esse princípio, oriundo do direito romano e adotado em contextos latino-
americanos, estabelece que os territórios permaneceriam com quem os ocupava no momento da independência. Ou
seja, legitimando a ocupação efetiva. A diplomacia brasileira, sobretudo com Barão do Rio Branco, também utilizou o
argumento de fronteiras naturais, como rios e cadeias de montanhas, para fundamentar acordos e tratados de
delimitação territorial, como com a Bolívia (Acre), França (Oiapoque), entre outros.
Pergunta 5
O efeito da Guerra Fria foi mais impressionante na política internacional do continente europeu do que em sua política interna. Provocou a
criação da Comunidade Europeia, com todos os seus problemas; uma forma de organização sem precedentes, ou seja, um arranjo
permanente (ou pelo menos duradouro) para integrar as economias, e, em certa medida, os sistemas legais de vários Estados-nação
independentes. A Comunidade Europeia foi formada, inicialmente, por seis Estados (França, República Federal da Alemanha, Itália, Países
Baixos, Bélgica e Luxemburgo), em 1957. Ao final do Breve Século XX, quando o sistema começou a balançar, como todos os outros
produtos da Guerra Fria, nela já haviam entrado outros seis (Grã-Bretanha, Irlanda, Espanha, Portugal, Dinamarca e Grécia) e, em teoria,
ela se comprometia com a integração política, ainda mais estreita, além da econômica.
 
HOBSBAWN, E. Era dos Extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1995 (adaptado).
 
Considerando as relações entre os países da Europa no período da Guerra Fria, avalie as afirmações a seguir.
 
I. A integração econômica europeia iniciada no período da Guerra Fria teve distintas fases, começando com acordos técnicos na área de
carvão e aço, que foram consolidados gradualmente por meio de diferentes tratados (como Maastricht 1993 e Amsterdã 1999) que
culminariam na criação da União Europeia.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
II. A entrada de Portugal e Espanha nesse concerto europeu, em 1986, respondeu a um alargamento da União Europeia, que antecedeu o
Tratado de Schengen e a adoção do euro como medida fundamental para o enfraquecimento da União Soviética.
III. O acordo de 1957, assinado em Roma, trata do estabelecimento da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que serviu como
embrião da posterior criação da União Europeia e da adesão de países europeus à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
 
Está correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: A
Comentário: A afirmação II está incorreta porque a entrada de Portugal e Espanha (1986) não teve como objetivo
enfraquecer a União Soviética, mas sim consolidar a democracia e a economia de mercado nos dois países após o fim de
seus regimes autoritários. A afirmação III está incorreta porque o Tratado de Roma de 1957 criou a Comunidade
Econômica Europeia (CEE) e a EURATOM, não a CECA, que foi fundada em 1951 por outro tratado; além disso, o texto
confunde essa iniciativa com a adesão à OTAN, que é um acordo militar distinto da integração econômica.
Pergunta 6
De 2011 a 2021, a geopolítica do Oriente Médio sofreu transformações em termos políticos, econômicos e sociais. No plano dos Estados,
regimes como o da Líbia e o do Egito foram modificados, enquanto outros, como o de Bashar al-Assad na Síria, permaneceram. Do mesmo
modo, a região também se tornou palco de novos conflitos, inclusive uma das piores crises humanitárias das últimas décadas, como é o
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
caso do Iêmen. Os efeitos das revoltas que tomaram cidades de vários países no Norte da África e do Oriente Médio, sobretudo a partir de
2011, são sentidos até hoje. Tunísia, Egito, Líbia, Síria, Bahrein, Iêmen, entre outros países, foram palco de manifestações populares que
resultaram ou não na derrubada de regimes de longa data.
 
PEREIRA, C. M. A Geopolítica do Oriente Médio Pós-Primavera Árabe: o papel regional do Catar (2011-2021). Anais Eletrônicos do XI Encontro
Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ENABED), p. 1-14, 2021 (adaptado).
 
Sobre os efeitos geopolíticos da Primavera Árabe, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Um dos efeitos mais conhecidos da Primavera Árabe foi a Guerra na Síria, na qual diversos grupos armados de oposição ao governo de
Bashar al-Assad se formaram, visando à derrubada do governo e à conquista do território sírio.
II. O Estado Islâmico (EI), grupo extremista armado nascido da Al-Qaeda no Iraque, avançou de forma significativa na Síria, se beneficiando
do conflito em andamento nesse país; em seu auge, o EI, por meio do estabelecimento do califado islâmico, chegou a controlar parte do
território sírio e iraquiano.
III. A Guerra na Síria e o avanço do EI na região do Oriente Médio geraram um êxodo de enormes proporções, que teve como resultado a
crise humanitária dos refugiados no continente europeu, destino da maior parcela dessa população civil.
 
Está correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.I e III, apenas.
I, II e III.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a. 
b.
c. 
d.
e. 
Comentário
da resposta:
Na análise da produção de política externa, o modelo desenhado por Robert Putnam, conhecido como jogo de dois níveis, representa uma
contribuição inovadora para a análise de política externa porque:
incorpora a relação entre a esfera política doméstica e a esfera política internacional ao debate sobre política
externa.
se contrapõe ao modelo burocrático que foca na disputa intra-aparato estatal.
enfatiza pela primeira vez o papel da divisão de poderes em um Estado democrático liberal na definição da política
externa para setores específicos.
inaugura a “abertura da caixa-preta” no estudo de política externa.
incorpora a relação entre a esfera política doméstica e a esfera política internacional ao debate sobre política
externa.
permite a incorporação de modelos oriundos da microeconomia ao estudo de relações internacionais.
Resposta: D
Comentário: O modelo do "jogo de dois níveis", proposto por Robert Putnam, é inovador porque mostra como os
formuladores de política externa negociam simultaneamente em duas arenas: a doméstica (nível 2) e a internacional
(nível 1). Ele revela que decisões de política externa são condicionadas por fatores internos, como a opinião pública,
partidos e grupos de interesse, ao mesmo tempo em que são afetadas por negociações internacionais. Essa abordagem
integra o interno e o externo, superando visões que tratavam os Estados como "caixas-pretas". As demais alternativas
limitam-se a modelos anteriores ou incorretamente atribuem características não centrais ao modelo de Putnam.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 8
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
Leia o texto a seguir.
 
Não se deve iniciar a história da colonização com os grandes descobrimentos ultramarinos, ou seja, com a busca de um caminho para as
Índias. Por certo, os descobrimentos deram nova dimensão ao fenômeno da colonização e, por vezes, à sua natureza, mas o
expansionismo lhe é anterior. É conhecido o inventário dos fatores que explicam os descobrimentos e a colonização: a paixão religiosa, o
gosto pela aventura, a sede de riquezas, a revanche do conquistador etc.
 
FERRO, M. História das colonizações: das conquistas às independências – séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 19.
 
A expansão territorial potencializada pelos descobrimentos ultramarinos, a que alude o texto acima, propiciou:
o crescimento do capital mercantil.
o surgimento de técnicas como o moinho d’água e a rotação trienal na agricultura.
a eliminação das práticas de escambo nas terras colonizadas.
o fortalecimento do modo de produção feudal.
o enfraquecimento do comércio europeu.
o crescimento do capital mercantil.
Resposta: E
Comentário:  A – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O surgimento de técnicas como o moinho d’água e a rotação trienal
na agricultura ocorreu a partir do século X e provocou significativo aumento da produtividade na agricultura. Assim, não há
qualquer relação entre o surgimento dessas técnicas e as viagens ultramarinas organizadas a partir do século XV. B –
Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. As viagens ultramarinas não provocaram a eliminação das práticas de escambo nas
terras colonizadas; ao contrário, o escambo foi uma das primeiras atividades de exploração econômica das terras
colonizadas. C – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. As viagens ultramarinas não provocaram o fortalecimento do modo
de produção feudal; ao contrário, à medida que se apresentaram como oportunidades de ganhos mais significativos do
que aqueles alcançados na agricultura, elas acabaram por atrair a atenção dos senhores feudais que partiram em busca de
0,5 em 0,5 pontos
tesouros e de especiarias em terras estrangeiras (nas Índias) ou no novo mundo além-mar. D – Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. As viagens ultramarinas provocaram o fortalecimento do comércio europeu: novos produtos e novos
mercados foram descobertos e novas rotas comerciais passaram a ser exploradas. E – Alternativa correta. JUSTIFICATIVA. As
viagens ultramarinas provocaram o crescimento do capital mercantil, já que resultaram no aumento da atividade comercial
e, por meio dela, da acumulação de capital que tinha no comércio a sua origem.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir.
 
O novo sistema monetário internacional dólar-flexível, que se consolidou e se universalizou depois do fim da Guerra Fria, junto com a
expansão vitoriosa do poder norte-americano e da globalização da sua moeda e do seu capital financeiro, desvelou uma verdade
encoberta pelos sucessivos padrões de referência metálica das moedas dominantes anteriormente: o sistema “dólar-flexível” não tem
outro padrão de referência que não seja o poder global de seu Estado emissor, junto com a “credibilidade” dos seus títulos da dívida
pública.
 
FIORI, J. L. O poder global e a nova geopolítica das nações. Crítica y Emancipación, Buenos Aires, v. 2, p.157-183, 2009 (com adaptações).
 
A partir do texto acima, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Conforme a Teoria da Estabilidade Hegemônica, a concentração de poder em torno de uma única nação possibilita a oferta de bens
públicos ao sistema mundial, como, por exemplo, a de uma moeda internacional, que viabiliza a intensificação do comércio internacional e
a cooperação econômica.
 
PORQUE
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
 
II. O país hegemônico é capaz de liderar a adesão a regimes internacionais, como o padrão dólar-flexível, fornecendo, em razão de sua
supremacia econômica e militar, incentivos positivos e negativos, aos demais Estados.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Resposta: A
Comentário: I – Asserção verdadeira. JUSTIFICATIVA. Conforme a teoria da Estabilidade Hegemônica, é necessária uma
força coercitiva para que o equilíbrio mundial possa ser alcançado e mantido. Uma liderança hegemônica obriga as outras
nações à cooperação econômica internacional. Isso se reproduz, também, no campo das políticas econômicas que
preconizam a adoção de uma moeda que sirva de parâmetro para o comércio internacional. II – Asserção verdadeira.
JUSTIFICATIVA. O padrão dólar-flexível adotado pelos Estados Unidos e aceito pelo restante do mundo é fruto da
supremacia econômica e militar da nação norte-americana. Esse padrão pode resultar em incentivos negativos ou
positivos para outras nações: no caso das economias que emitem outras moedas, o efeito é negativo, já que países
perdem competitividade ao valorizar suas moedas e sofrem com a inflação quando as desvalorizam em relação ao dólar.
No caso dos Estados Unidos, mesmo a perda de competitividade com a valorização do dólar não representa risco maior, já
que eles podem deixar seu déficit em conta corrente crescer.
Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Na política externa brasileira contemporânea, o objetivo de assumir um papel relevante no sistema internacional e de contribuir para o
desenvolvimento nacional é recorrente. As estratégias para buscar esses objetivos dependem da situação doméstica do país e da
interpretação governamental em relação às possibilidades presentes no sistema internacional.
A inserção internacional do Brasil combina aspirações normativas – como a defesa do multilateralismo e da não
intervenção – com interesses materiais, sendo moldada poruma interação constante entre variáveis internas e
sistêmicas.
A política externa brasileira tem se caracterizado por uma postura pragmática e de continuidade institucional, sendo
pouco afetada por mudanças de governo ou conjuntura interna, o que garante previsibilidade a seus parceiros
internacionais.
A busca por maior protagonismo internacional, como nas tentativas de reforma do Conselho de Segurança da ONU ou
no fortalecimento do Sul Global, revela uma diplomacia orientada exclusivamente por interesses geopolíticos,
desvinculada de objetivos de desenvolvimento nacional.
A inserção internacional do Brasil combina aspirações normativas – como a defesa do multilateralismo e da não
intervenção – com interesses materiais, sendo moldada por uma interação constante entre variáveis internas e
sistêmicas.
A política externa brasileira tem sido orientada prioritariamente pela lógica de dependência econômica externa,
subordinando suas decisões diplomáticas às agendas das grandes potências e de instituições multilaterais dominadas
pelo Norte Global.
A política externa do Brasil, desde os anos 2000, rompeu com o compromisso histórico com o multilateralismo e
passou a privilegiar alianças bilaterais e acordos de livre comércio com foco estrito em ganhos econômicos imediatos.
Resposta: C
Comentário: A alternativa C está correta, pois reconhece a dupla dimensão da política externa brasileira: ela articula
valores normativos, como a defesa do multilateralismo, com interesses concretos, como o crescimento econômico, a
segurança energética e a autonomia estratégica. Essa política é influenciada por dinâmicas internas (como pressões
sociais, prioridades econômicas, coalizões de governo) e externas (como o reposicionamento do Brasil em um sistema
Terça-feira, 18 de Novembro de 2025 19h57min19s BRT
multipolar ou em crise). As demais alternativas simplificam ou distorcem o comportamento internacional do Brasil,
ignorando sua complexidade histórica e institucional.
← OK

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