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Um breve manual de sobrevivência - Marcio Valadão

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Edição janeiro/2009
Gerência de Comunicação
Ana Paula Costa
Transcrição:
Else Albuquerque
Copidesque:
Adriana Santos
Revisão:
Ana Paula Costa e Marcelo Ferreira
Capa e Diagramação:
Junio Amaro
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Introdução
Vamos estudar a Primeira Carta de Paulo aos 
Coríntios. Essa Carta é um dos textos mais glorio-
sos da Palavra do Senhor. Eu quero, por enquan-
to, deixar apenas dois versos: o 30 e o 31 do capí-
tulo 1, que nos falam da nossa identidade com o 
Senhor: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual 
se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justi-
ça, e santificação, e redenção, para que, como está 
escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.”
Então, vamos pedir a Deus que abra os nossos 
ouvidos para recebermos a mensagem que Ele 
quer trazer ao nosso coração:
 “Senhor, esta é a tua bendita Palavra e que, de 
uma forma muito gloriosa, tu possas falar aos nos-
6
sos corações. Ajuda-nos, ó Pai, a termos a cada dia 
o nosso coração transformado, semelhante ao teu 
próprio coração. Que haja sobre nós o Espírito de 
graça, sabedoria e revelação, para que, por meio da 
tua Palavra, sejamos edificados, consolados, exor-
tados. E que a imagem do Senhor, em plenitude, 
seja restaurada em nosso viver. No nome de Jesus. 
Amém!”
7
A CArtA
Poderemos estudar cada livro da Bíblia, por 
várias vezes, e mesmo assim não conseguiremos 
esgotar todas as riquezas de cada um deles. A 
Primeira Carta aos Coríntios é o quadragésimo 
sexto livro da Bíblia e tem apenas 16 capítulos, 
437 versículos e 9.489 palavras. Encontramos 113 
interrogações, porque Coríntios é um livro de 
perguntas e respostas. Quando lemos o capítulo 
13 do livro de Atos, vemos o apóstolo Paulo esta-
belecendo a Igreja em Corinto. Paulo passara 18 
meses na cidade. E foi lá que os judeus rejeitaram 
o Evangelho, e nela também que muitos gentios 
abraçaram a fé. 
Corinto era uma cidade grande, bonita, cos-
8
mopolita. Porém, uma cidade marcada pelos pe-
cados, os mais diversos possíveis. Após certo tem-
po na cidade, Paulo a deixa e vai para Éfeso, onde 
passa três anos. E foi de Éfeso que ele escrevera 
essa Carta para a igreja de Corinto, respondendo 
a perguntas que os irmãos haviam mandado para 
o apóstolo Paulo. Não só mandaram cartas escri-
tas com uma série de perguntas, como também 
enviaram mensageiros para que Paulo pudesse 
resolver os problemas existentes na igreja.
Podemos dizer que a Primeira Carta aos Co-
ríntios é uma carta para resolver problemas. E 
é por isto que encontramos 113 questões nela. 
Também vemos cinco profecias do Antigo Testa-
mento, além de 13 outras novas profecias, e apro-
ximadamente 377 versículos que falam de histó-
ria, e ainda vários outros versos que tratam de 
profecias ainda não cumpridas e estão por cum-
prir nesse tempo do fim. Esta Carta foi escrita por 
volta do ano 55 ou 59 d.C., exatamente no final 
do terceiro ano de Paulo na cidade de Éfeso. Dois 
propósitos desta Carta eram claros. Paulo tinha 
dois motivos principais para escrevê-la: o primei-
ro foi para tratar de problemas sérios da igreja de 
Corinto, dos quais Paulo havia sido informado. E 
os problemas da igreja de Corinto eram proble-
mas normais, como de qualquer outra igreja. Mas 
9
era algo triste, pois os problemas eram pecados 
que os coríntios não levavam muito a sério, no 
sentido de abandoná-los de vez. Mas Paulo sabia 
que eram pecados sérios.
O segundo motivo foi exatamente para acon-
selhar e doutrinar acerca dos variados assuntos 
que os coríntios tinham encaminhado, por escri-
to, para o apóstolo Paulo. Eles escreveram algu-
mas cartas para Paulo pedindo orientação a ele. 
O livro de Coríntios é um livro que trata de pro-
blemas que uma igreja experimenta quando ela 
é carnal. Existem, se pudermos falar assim, dois 
tipos de seres humanos: existe o homem que a 
Bíblia chama de “o homem natural”, que não nas-
ceu de novo. É o homem não convertido chama-
do de “o homem natural”. E quando a pessoa se 
converte, nasce de novo em Cristo, ela entra em 
duas outras categorias: ou ela é espiritual ou é 
carnal.
10
11
As questões 
dA CArtA
Os problemas da igreja de Corinto giravam, 
todos eles, em torno de uma única situação: a 
carnalidade. Veja o que está escrito no capítulo 3, 
nos três primeiros versículos: “Eu, porém, irmãos, 
não vos pude falar como a espirituais, e sim como 
a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei 
a beber, não vos dei alimento sólido, porque ainda 
não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, 
porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo 
entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois 
carnais e andais segundo o homem?” 
Todo problema que existe em uma igreja ba-
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sicamente se resume nisto: ou somos espirituais 
ou somos carnais. E isso pode ser transferido para 
a família ou para a própria pessoa. Por isto, Paulo 
diz: “Não vos pude falar como a espirituais, e sim 
como a carnais, como a crianças em Cristo.” Ele está 
falando como a uma criança (espiritualmente fa-
lando). Normalmente, a criança fica de mal, tem 
inveja, briga, faz birra. Porém, a criança também 
tem uma facilidade muito grande de perdoar. Ela 
diz: “Eu estou de mal”, mas daí a pouco está dan-
do beijinhos. Existe, porém, aquelas pessoas que 
são “crianças grandes”, ainda que tenham cabelo 
branco, guardam muito rancor e agem como me-
ninos. Paulo diz no verso 2 (do capítulo 3): “Leite 
vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque 
ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora po-
deis, porque ainda sois carnais.” Era como se Paulo 
falasse para os coríntios: “Gente, há coisas glorio-
sas. Eu já vi o céu, já o contemplei, caminho com o 
Senhor, tenho alimento diferente.” Então, ele traz 
só uma “pitada” do que é ser carnal: “Porquanto, 
havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim 
que sois carnais e andais segundo o homem?” 
Novamente digo: todos os problemas da igre-
ja de Corinto giravam em torno da carnalidade. 
Você também pode perceber que todas as nos-
sas relações interpessoais são atitudes espirituais 
13
ou são atitudes carnais. Muitas vezes você fica 
culpando o diabo, sendo que o problema pode 
ser a carnalidade. Nas atitudes carnais, o diabo 
encontra uma brecha aberta para poder entrar. 
Nem tudo é demônio. Muita coisa é carnalidade.
Havia outro fato na igreja de Corinto. É que 
os irmãos que vieram para Jesus não queriam 
cortar a sua relação com o passado. Tanto que 
na Segunda Carta, Paulo retoma, de uma forma 
bem clara, o assunto da carnalidade. Veja o que 
está escrito em 2 Coríntios, capítulo 6, verso 17: 
“Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz 
o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos 
receberei.” O problema daqueles irmãos é que 
eles não queriam se afastar das coisas impuras, 
das coisas do passado. A vida cristã é uma sepa-
ração, e o homem espiritual é separado das coi-
sas do mundo. O próprio significado da palavra 
“Igreja” (“Eclésia”, que significa “os chamados”, “os 
separados”) denota essa separação. Tem de haver 
diferença. Mas os irmãos de Corinto não queriam 
se separar. 
Os problemas da carnalidade começaram de 
uma forma muito espontânea, e com as divisões. 
Veja o que está escrito no capítulo 1, versos de 
10 a 14 de 1 Coríntios: “Rogo-vos, irmãos, pelo 
nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos 
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a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; 
antes, sejais inteiramente unidos, na mesma dis-
posição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso 
respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa 
de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me 
ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, 
e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Acaso, 
Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor 
de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de 
Paulo?” 
Os irmãos da igreja de Corinto agiam de ma-
neira errônea. Como acabamos de ler, uns diziam 
ser de Paulo, outros diziam ser de Apolo e ainda 
afirmavam ser
Cefas. E havia também um grupo 
que dizia ser de Cristo, mas em tom de carnalida-
de, já que diziam isso em arrogância. Julgavam-se 
mais espirituais que os demais. Eles afirmavam: 
“Eu não sou de Paulo, nem de Cefas; eu sou de Cris-
to”. Suas atitudes eram estritamente carnais.
No capítulo 11, versos 17 a 22, novamente 
Paulo fala das divisões que havia na igreja de Co-
rinto: “Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos lou-
vo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim 
para pior. Porque, antes de tudo, estou informado 
haver divisões entre vós quando vos reunis na igre-
ja; e eu, em parte, o creio. Porque até mesmo impor-
ta que haja partidos entre vós, para que também os 
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aprovados se tornem conhecidos em vosso meio. 
Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a 
ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, 
cada um toma, antecipadamente, a sua própria 
ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há tam-
bém quem se embriague. Não tendes, porventura, 
casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igre-
ja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que 
vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos 
louvo.” 
Meus irmãos, a Igreja do Senhor é indivisível, e 
um dos exemplos mais lindos que temos é quan-
do Jesus foi crucificado. Ele usava uma túnica fei-
ta sem costura, uma peça única. Assim é a Igreja. 
Meus irmãos, algo que temos que vivenciar é que 
dentro da Igreja não podem existir divisões, pois 
a divisão é obra da carne. Tudo o que temos que 
fazer é preservar o vínculo da graça do Senhor.
16
17
A IndIsCIplInA 
nA IgrejA
Havia ainda outro problema apontado por 
Paulo: o da disciplina ou falta dela na igreja. E 
essa indisciplina era visível. Como, por exemplo, 
na falta de compromisso. Há crentes que deixam 
de ir a uma reunião em sua igreja e vão para ou-
tras igrejas. Não que isso seja pecado, mas estão 
entrando por um caminho que não é muito certo. 
É um caminho que não vai dar em nada, ou me-
lhor, que pode dar em algo ruim. A Igreja é Corpo, 
é família. E é na igreja que as pessoas têm que 
criar “raízes” para florescer e receber disciplina 
quando for necessário. Estar na igreja não é só fi-
18
car assentado no banco e, ao terminar a reunião, 
cada um ir para a sua casa. Não! 
Uma vez alguém me perguntou: “Pastor, por 
que eu tenho que ser membro de igreja?” E, naque-
la hora, o Espírito Santo me trouxe uma única 
palavra: “Para você receber disciplina”. Eu não pos-
so disciplinar os filhos dos outros, pois não são 
meus filhos. Eu disciplino os meus filhos porque 
eu tenho autoridade sobre eles. Assim também 
é na igreja. Se a pessoa não é membro, não há 
como discipliná-la.
Havia na Igreja de Corinto problemas gravís-
simos de pecados. E veja o que Paulo diz: “Ge-
ralmente se ouve que há entre vós imoralidade tal, 
como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver 
quem se atreva a possuir a mulher do seu próprio 
pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não 
chegastes a lamentar, para que fosse tirado do 
vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Eu, na 
verdade, ainda que ausente em pessoa, mas pre-
sente em espírito, já sentenciei, como se estivesse 
presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome 
do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito com 
o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás 
para a destruição da carne, a fim de que o espírito 
seja salvo no Dia do Senhor (Jesus). Não é boa a 
vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fer-
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mento leveda toda a massa? Lançai fora o velho 
fermento, para que sejais nova massa, como sois, 
de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso 
Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos 
a festa não com o velho fermento, nem com o fer-
mento da maldade e da malícia, e sim com os as-
mos da sinceridade e da verdade. Já em carta vos 
escrevi que não vos associásseis com os impuros; 
refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros 
deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou 
idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mun-
do. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis 
com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou 
avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, 
ou roubador, com esse tal, nem ainda comais. Pois 
com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não 
julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus 
os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.” 
(1Co 5).
A igreja de Corinto vivia o problema da fal-
ta de disciplina. E quando não há disciplina, há 
confusão. A igreja em Corinto estava vivendo em 
confusão. Um homem havia praticado relação se-
xual com a própria esposa do pai. Uma situação 
abominável. Mas ele parecia tranqüilo na igreja. 
Nem entre os gentios aconteciam tais coisas! 
Paulo então reúne os irmãos para dizer que era 
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necessário que tal pessoa que havia praticado tal 
ato de abominação aos olhos do Senhor deveria 
ser entregue a Satanás para que sua carne fosse 
destruída e preservado o espírito, para que fosse 
salvo no último dia. É tão interessante notar que 
este moço se arrependeu de tal forma que, na 
Segunda Carta, o apóstolo Paulo menciona o ar-
rependimento desse moço. Ou seja, quando veio 
a disciplina e ele foi expulso do meio dos irmãos, 
ele se arrependeu. 
Muitas vezes, a pessoa está vivendo uma vida 
de adultério, uma vida promíscua, imoral ou uma 
vida sem compromisso, de mentiras, uma vida 
errada. E ela então pensa: “Não tem problema 
nenhum. Deus é misericordioso e compassivo. Ele 
me entende. Ele é Pai”. Não é bem assim. Deus é 
misericordioso e compassivo sim, mas também 
justo. E não passa a mão na cabeça de ninguém. 
Não entre nessa, pois isso é uma grande mentira 
do diabo. Viva em santidade. Tenha compromis-
so, acima de tudo, com o Senhor. Não existe nada 
mais glorioso do que viver em comunhão com 
Ele. 
É verdade que a igreja é aberta e que deve-
mos aceitar qualquer pessoa que por ela entrar. 
Aliás, este é o papel das igrejas: o de abrirem as 
portas para que todos possam entrar. Contudo, 
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há uma diferença muito grande entre aquele que 
é homem natural ainda, aquele que não nasceu 
de novo, e aquele que é enganador, que diz ser 
irmão, mas tem uma vida podre. E no verso 11 
(do capítulo 5 de 1 Coríntios) lemos: “Mas, agora, 
vos escrevo que não vos associeis com alguém que, 
dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, idólatra, 
ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse 
tal, nem ainda comais.” 
Meu irmão, que você seja um crente que 
atraia as pessoas a Cristo em razão de seu teste-
munho. Que a sua vida seja linda; que a sua pala-
vra seja sempre “sim, sim, e não, não”. Não enrole 
as pessoas. Se você está devendo a alguém, não 
fale para ela procurá-lo em tal dia se você sabe 
que no dia que marcou não terá como pagá-la. 
Seja sincero e diga: “Eu não tenho com que pagar, 
mas leve algo de mim, pois dinheiro eu não tenho”. 
O melhor é não fazer dívida. Não faça dívida, não 
compre fiado. Quantas pessoas estão sufocadas, 
em situações delicadas. Fique vermelho por cinco 
minutos, mas não fique amarelo pelo o resto da 
sua vida. Acerte. Seja o seu falar “sim, sim, e não, 
não”. Não tem mais ou menos. Que você possa di-
zer: “Se depender de mim, a minha igreja será uma 
verdadeira bênção”. Pois a Igreja é, também, você. 
Somos nós. 
22
23
os 
relacionamentos 
em questão
Como já dissemos, havia problemas muitos sé-
rios, de ordem moral, na igreja de Corinto. Todos 
os irmãos eram novinhos na fé. E por oito meses, 
Paulo esteve entre eles, lançando os fundamen-
tos da igreja. Veja o que está escrito no capítulo 
6, versículos de 12 a 20: “Todas as coisas me são 
lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me 
são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por ne-
nhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e 
o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá 
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tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para 
a impureza, mas, para o Senhor. E o Senhor, para o 
corpo. Deus ressuscitou o Senhor e também nos res-
suscitará pelo seu poder. Não sabeis
que os vossos 
corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, to-
maria os membros de Cristo e os faria membros de 
meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o 
homem que se une à prostituta forma um só corpo 
com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só 
carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um es-
pírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro 
pecado que uma pessoa comete é fora do corpo; 
mas aquele que pratica imoralidade peca contra o 
próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo 
é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o 
qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós 
mesmos? Porque fostes comprados por preço. Ago-
ra, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”
 Paulo está falando não apenas para os casa-
dos, mas para os solteiros. E o ponto central de 
Paulo é o cuidado com o corpo, especialmente 
no que diz respeito ao sexo. Ele dá uma atenção 
mais especial aos solteiros. O sexo em si mesmo 
não é ruim. É algo bonito, lindo, glorioso, praze-
roso. Mas Jesus determinou que a única maneira 
de expressá-lo fosse dentro do contexto do ca-
samento, entre marido e mulher. E na igreja de 
25
Corinto, os irmãos estavam tendo problemas re-
lacionados à licenciosidade, à libertinagem, não 
se abstendo do sexo para desfrutá-lo apenas no 
casamento. Paulo então dá suas orientações. 
Outro problema que havia na igreja de Corin-
to era sobre questões entre os próprios irmãos na 
fé. E em vez de resolvê-los entre eles e a própria 
igreja, optaram por tratar dessas questões fora 
do contexto da comunidade da fé, apelando até 
para tribunais, para a justiça. As admoestações de 
Paulo não eram porque o povo recorria a justiça, 
mas porque eram incapazes de resolver as ques-
tões entre eles, o eu contribuía por manchar a fé 
e o testemunho cristãos. Havia até ação judicial 
entre cristãos. É o que vemos nos capítulo 6, ver-
sos 1 a 11 (do capítulo 6): 
“Aventura-se algum de vós, tendo questão con-
tra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos 
e não perante os santos? Ou não sabeis que os 
santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo 
deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de 
julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos 
de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas 
desta vida! Entretanto, vós, quando tendes a julgar 
negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles 
que não têm nenhuma aceitação na igreja. Para 
vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao 
26
menos um sábio entre vós, que possa julgar no 
meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo con-
tra outro irmão, e isto perante incrédulos! O só exis-
tir entre vós demandas já é completa derrota para 
vós outros. Por que não sofreis, antes, o dano? Mas 
vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto 
aos próprios irmãos! Ou não sabeis que os injustos 
não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: 
nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem 
efeminados, nem avarentos, nem bêbados, nem 
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de 
Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavas-
tes, mas fostes santificados, mas fostes justificados 
em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do 
nosso Deus.” 
Quantas vezes temos visto irmãos que, antes 
de passar pela igreja, vão a juízo contra outro ir-
mão. Claro que às vezes há situações extremas em 
que uma das partes ou ambas não conseguem 
chegar a um acordo, a um consenso, e recorre-
se então a esse recurso. Ma o ideal é que essas 
e outras questões sejam sanadas pelos próprios 
irmãos da fé na igreja, e se necessário for, com a 
intermediação de sábios pastores e conselheiros. 
Tudo dentro dos princípios da Palavra de Deus, 
da verdade do Senhor.
Já no capítulo 7, Paulo vai tratar de questões 
27
relacionadas ao casamento, para enfatizar a im-
portância de o homem se precaver quanto à 
licenciosidade, quanto à vida desenfreada e de-
sequilibrada da prática da promiscuidade. Paulo 
assim escreve (versos 1 a 7):
“Quanto ao que me escrevestes, é bom que o 
homem não toque em mulher; mas, por causa da 
impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e 
cada uma, o seu próprio marido. O marido conce-
da à esposa o que lhe é devido, e também, seme-
lhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher 
não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o 
marido; e também, semelhantemente, o marido 
não tem poder sobre seu próprio corpo, e sim a mu-
lher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por 
mútuo consentimento, por algum tempo, para vos 
dedicar-vos à oração e, novamente, vos ajuntardes, 
para que Satanás não vos tente por causa da incon-
tinência. E isto vos digo como concessão e não por 
mandamento. Quero que todos os homens sejam 
tais como também eu sou; no entanto, cada um 
tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de 
um modo; outro, de outro.” 
Nem todas as pessoas têm o “dom” ou a “vo-
cação” para se casarem. São aqueles que optam 
pelo chamado celibato. Mesmo que não casadas 
e constituindo família, são felizes. E também mui-
28
to usadas por Deus na sua obra, já que se dedi-
cam de corpo, alma e espírito à causa do Evange-
lho. Pode ser que Deus queira enviar alguém para 
uma tribo no meio da floresta Amazônica. Se essa 
pessoa tiver o “dom” ou o “chamado” do celibato, 
não encontrará resistências, para consigo mes-
ma, em ir e cumprir esse chamado à obra. O que 
resta saber é se realmente ela tem esse “chama-
do”. O dom do celibato é lindo, uma bênção, mas, 
infelizmente, na nossa cultura, ele é criticado. A 
nossa sociedade não entende e, na maioria das 
vezes, discrimina aquele que o tem. Há obras que 
precisam ser realizadas por aqueles que não são 
casados. Então, devemos respeitar, orar e aben-
çoar a vida dos que receberam esse dom, esse 
chamado, pois foi Deus quem os chamou. 
Porém, quem não recebeu tal dom, é melhor 
que se case. É o que recomenda Paulo (versos 7 
e 8): “Quero que todos os homens sejam tais como 
também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus 
o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; 
outro, de outro. E aos solteiros e viúvos digo que 
lhes seria bom se permanecessem no estado em 
que também eu vivo. Caso, porém, não se domi-
nem, que se casem; porque é melhor casar do que 
viver abrasado.” E ele então prossegue, dirigindo-
se agora aos casados (versos 10 ao 24):
29
“Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, 
que a mulher não separe do marido (se, porém, ela 
vier a separar-se, que não se case ou que se reconci-
lie com seu marido); e que o marido não se aparte 
de sua mulher. Aos mais digo eu, não o Senhor: se 
algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente 
em morar com ele, não a abandone; e a mulher que 
tem marido incrédulo, e este consente em viver com 
ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo 
é santificado no convívio da esposa, e a esposa in-
crédula é santificada no convívio do marido crente. 
Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; po-
rém, agora são santos. Mas, se o descrente quiser 
apartar-se, que se aparte; em tais casos não ficam 
sujeitos à escravidão nem o irmão, nem a irmã; pois 
Deus vos tem chamado à paz. Pois, como sabes, ó 
mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó 
marido, se salvarás tua mulher? Ande cada um se-
gundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um con-
forme Deus o tem chamado. É assim que ordeno 
em todas as igrejas. Foi alguém chamado, estando 
circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém 
chamado, estando incircunciso? Não se faça cir-
cuncidar. A circuncisão, em si, não é nada; a incir-
cuncisão também nada é, mas o que vale é guardar 
as ordenanças de Deus. Cada um permaneça na 
vocação em que foi chamado. Foste chamado sen-
30
do escravo? Não te preocupes com isto; mas, se ain-
da podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade. 
Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escra-
vo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi 
chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. Por preço 
fostes comprados; não vos torneis escravos de ho-
mens. Irmãos, cada um permaneça
diante de Deus 
naquilo em que foi chamado.” 
A partir então do verso 25 até o versículo 40, 
Paulo vai falar dos deveres e das responsabili-
dades do marido e da mulher no casamento. Já 
no capítulo 11, o apóstolo Paulo faz um grande 
desafio. No verso 1, ele diz, como um paradigma: 
“Sede meus imitadores, como também eu sou de 
Cristo.” Na vida cristã, a coisa mais triste é quando 
a pessoa se desqualifica para o ministério, para 
ser crente, e perde a graça do primeiro amor. 
Paulo diz, agora no capítulo 9, versos 24-26: “Não 
sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na 
verdade, correm, mas só um leva o prêmio? Correi 
de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo 
se domina; aqueles, para alcançar uma coroa cor-
ruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro 
também eu, não sem meta; assim luto, não como 
desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo 
e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado 
a outros, não venha eu mesmo a ser desqualifica-
31
do.” E então dá o alerta no capítulo 10, versos 12 
e 13: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que 
não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse 
humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais 
tentados além das vossas forças; pelo contrário, 
juntamente com a tentação, vos proverá livramen-
to, de sorte que a possais suportar.” 
32
33
As questões 
espIrItuAIs
1 Coríntios é um livro que fala sobre os dons 
espirituais: capítulos 12, 13 e 14. Deixe que o amor 
de Deus se manifeste em sua vida, pois o amor é 
o dom soberano: “Ainda que eu fale as línguas dos 
homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como 
o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça 
todos os mistérios e toda ciência; ainda que eu te-
nha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se 
não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua 
todos os meus bens entre os pobres e ainda que eu 
entregue o meu próprio corpo para ser queimado, 
34
se não tiver amor, nada disto me aproveitará. O 
amor é paciente, é benigno; o amor não arde em 
ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se 
conduz inconvenientemente, não procura os seus 
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com 
a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo 
suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo pro-
fecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; 
havendo ciência, passará; porque, em parte, conhe-
cemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, 
vier o que é perfeito, então, o que é em parte será 
aniquilado.” (1 Coríntios 13.10). O amor foi der-
ramado pelo Espírito Santo em nossos corações, 
por isso recebemos um novo coração. Um novo 
coração que nos capacita a viver como homens 
espirituais, hoje.
Havia ainda uma outra questão que incomo-
dava a Paulo: a da ressurreição. É que na igreja 
de Corinto, os irmãos começaram a ter algumas 
idéias secularistas acerca da vida. Questionava-se 
acerca da ressurreição e da continuidade da vida 
após a morte. Paulo então discorre toda a proble-
mática no capítulo 15 de sua Primeira Carta aos 
Coríntios. 
A visão que muitos tinham era a de que a vida 
era o momento que se vivia, o aqui e agora. E 
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tal doutrina e pensamento abriam precedentes 
para a prática do pecado, já que se acreditava e 
pregoava-se até que a vida era para ser vivida ao 
máximo. Mas, quando temos a visão espiritual de 
que todos somos apenas peregrinos aqui, é dife-
rente. Quantas pessoas queridas já partiram para 
a glória em Cristo e o nosso coração ficou pe-
queno pela saudade, mas por termos uma visão 
espiritual da continuidade da vida, sabemos que 
vamos encontrá-las! Quando não há essa pers-
pectiva e compreensão acerca da ressurreição, 
perde-se a esperança. Mas quando guardamos 
essa compreensão da ressurreição, podemos até 
sentir dor e saudade pela perda de um ente ou 
amigo querido, mas teremos a certeza de que 
um dia iremos reencontrar essa pessoa que tanto 
amamos, e juntos vamos adorar ao Senhor!
Veja então o que Paulo escreve nos versos 1 e 
2 de 1 Coríntios 15: “Irmãos, venho lembrar-vos o 
evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no 
qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, 
se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a 
menos que tenhais crido em vão.” Tem muita igreja 
que possui apenas o título como tal, mas que não 
tem nada de igreja e da Palavra. E muitos acabam 
por ser membros ou freqüentadores dessas “igre-
jas”. Isso também é fruto da manipulação e visão 
36
humanista-secularista. É por isso que Deus disse 
por intermédio do profeta Oséias: “O meu povo 
está sendo destruído, porque lhe falta o conheci-
mento.” (Oséias 4.6).
A Escritura também nos revela: “O povo que 
conhece o seu Deus será forte e fará proezas.” (Da-
niel 11.32). Você, meu irmão, que conhece o seu 
Deus, será sempre forte e fará proezas em Cristo. 
Haveria maior proeza que viver a vida cristã de 
maneira íntegra, tendo uma vida bonita, santa, 
sabendo que “se vivemos, para o Senhor vivemos; 
se morremos, para o Senhor morremos” (Romanos 
14.8). É isso que conta. E crente não perde a vida, 
mas a doa se necessário for, em prol do próximo, 
em sinal e resposta de rendição a Cristo, na con-
vicção de que há uma vida além do aqui e agora. 
Ser um crente, ser um cristão, é a coisa mais lin-
da do mundo. Não existe nada que se compare a 
esta realidade. 
Voltando a ler o que está escrito no capítulo 
15, vemos Paulo finalizando (versos 1 a 19): 
“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que 
vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda per-
severais; por ele também sois salvos, se retiverdes 
a palavra tal como vo-la preguei, a menos que te-
nhais crido em vão. Antes de tudo vos entreguei o 
que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos 
37
pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado 
e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 
E apareceu a Cefas e, depois aos doze. Depois, foi 
visto por mais de quinhentos irmãos de uma só 
vez, dos quais, a maioria sobrevive até agora; po-
rém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, 
mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois 
de todos, foi visto também por mim, como por um 
nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos 
apóstolos, que mesmo não sou digno de ser cha-
mado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, 
pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, 
que me foi concedida, não se tornou vã; antes, tra-
balhei muito mais do que todos eles; todavia, não 
eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, seja eu 
ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes. Ora, 
se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre 
os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós 
que não há ressurreição de mortos? E, se não há res-
surreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. 
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e 
vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas 
de Deus, porque temos asseverado contra Deus que 
ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, 
se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, 
se os mortos não ressuscitam, também Cristo não 
ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa 
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fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ain-
da mais: aos que dormiram em Cristo pereceram. 
Se a nossa esperança em Cristo se limita a esta vida, 
somos os mais infelizes de todos os homens.” 
39
 
 
ConClusão 
A Bíblia não esconde nada, porque ela é a nos-
sa regra de fé e prática. Deus é claro. Ele aborda 
estes assuntos para que as pessoas não venham 
a falhar na vida. E 1ª Coríntios é um livro que você 
tem de ler várias vezes. É um livro que precisamos 
saber de cor para viver.
Você pode ser, meu irmão, um homem espiri-
tual e vencer em suas escolhas. As tentações são 
como provas, e você não precisa ceder a nenhu-
ma delas. Não existe nenhuma tentação que seja 
40
mais forte do que o Espírito Santo que habita em 
você. Se você ceder, é porque escolheu
ceder. A 
igreja de Corinto, como as igrejas que pregam 
o Evangelho, era formada por santos, homens e 
mulheres. Todos nós tivemos um passado, como 
lemos: “Tais fostes alguns de vós, outrora, mas vós 
vos lavastes. Mas fostes santificados, mas fostes jus-
tificados em o nome do Senhor Jesus Cristo.” Você, 
meu querido, é tudo o que Deus tem. Tudo o que 
Deus tem é você. Anjos não podem pregar a Pa-
lavra. Deus conta com você para que o Evange-
lho seja pregado até aos confins da terra. Esta é a 
aventura mais gloriosa, mas, por outro lado, todo 
privilégio traz uma responsabilidade. Permita 
que sua vida seja encharcada com a Palavra do 
Senhor. Escolha ser um homem espiritual.
Para concluir, faça uma oração de agradeci-
mento e reconhecimento pelo novo coração que 
o Pai lhe concedeu. 
“Senhor, eu recebi um novo coração. Sei que não 
recebi um remendo na minha vida, mas um novo 
coração. Se me retirarem um pulmão, me sobrará 
um outro pulmão; se retirarem um rim, sobrará 
outro rim, mas se retirarem o meu coração, tirarão 
a minha vida. Este novo coração é o Senhor tendo 
domínio completo sobre a minha vida. Por isso eu 
te agradeço de todo o meu coração, amém.”
41
Amado leitor, que essa mensagem tenha to-
cado a sua vida de maneira sobrenatural. Essa é a 
minha oração. Esse é o meu desejo.
Deus abençoe!
Pr. Márcio Valadão
42
43
jesus te 
AMA e quer 
VoCÊ!
1º PASSO: Deus o ama e tem um plano 
maravilhoso para sua vida. “Porque Deus 
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Fi-
lho unigênito, para que todo o que nele crê não 
pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16).
2º PASSO: O Homem é pecador e está 
separado de Deus. “Pois todos pecaram e 
carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b).
44
3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, 
para o conflito do homem. “Respondeu-
lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a 
vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ 
(Jo 14.6).
4º PASSO: É preciso receber a Jesus 
em nosso coração. “Mas, a todos quan-
tos o receberam, deu-lhes o poder de serem 
feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem 
no seu nome.“ (Jo 1.12a). “Se, com tua boca, 
confessares Jesus como Senhor e, em teu co-
ração, creres que Deus o ressuscitou dentre 
os mortos, será salvo. Porque com o coração 
se crê para justiça e com a boca se confessa a 
respeito da salvação.” (Rm 10.9-10).
5º PASSO: Você gostaria de receber a 
Cristo em seu coração? Faça essa oração 
de decisão em voz alta:
“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-
te o meu pecado de estar longe dos teus ca-
minhos. Abro a porta do meu coração e te re-
cebo como meu único Salvador e Senhor. Te 
agradeço porque me aceita assim como eu 
sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar 
45
sempre dentro dos teus planos para minha 
vida, amém”.
6º PASSO: Procure uma igreja evangé-
lica próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista 
da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, 
bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da 
sua vida. 
Nossos principais cultos são realizados 
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 
18h horas.
Ficaremos felizes com sua visita!
46
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão
CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG
www.lagoinha.com
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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão
CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG
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