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Revisão de Fisiologia e Patologias – Medicina
Veterinária
1. Hiperparatireoidismo renal secundário
Ocorre em animais com doença renal crônica (DRC). Os rins doentes não excretam fósforo
adequadamente, causando hiperfosfatemia. Isso reduz o cálcio sérico, estimulando a secreção de PTH. O
excesso de PTH causa reabsorção óssea e fibrose óssea.
2. Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Ativado pela queda da pressão arterial. O rim libera renina, que converte angiotensinogênio em
angiotensina I, depois II. A angiotensina II causa vasoconstrição e estimula a secreção de aldosterona,
que retém sódio e água, elevando a pressão.
3. Funções dos rins
Filtram o sangue, excretam resíduos (ureia, creatinina), equilibram água e eletrólitos, regulam o pH,
produzem hormônios (eritropoietina, renina) e ativam a vitamina D.
4. Controle da pressão arterial pelos rins
Os rins regulam o volume sanguíneo via excreção de sódio e água e liberam renina quando há queda da
pressão, ativando o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
5. Funções do néfron
Filtra o plasma no glomérulo, reabsorve substâncias úteis (água, glicose, íons) e secreta resíduos (ureia,
creatinina, H+) nos túbulos.
6. Formação da urina
Envolve três etapas: filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. O filtrado que sobra após
esses processos torna-se urina e segue para os ureteres.
8. DRC estágio 4 – sinais clínicos
Letargia, anorexia, emagrecimento, vômitos, hálito urêmico, úlceras orais, poliúria, polidipsia e anemia
são comuns.
9. Injúria renal aguda (IRA)
Perda súbita da função renal. Principais causas: hipovolemia, toxinas (fármacos, etilenoglicol), infecções
e obstruções.
10. Diagnóstico de IRA
Baseia-se em história clínica, azotemia rápida, urina concentrada inadequadamente e achados
laboratoriais (aumento de ureia e creatinina).
11. Diferenças entre IRA e DRC
IRA é súbita e potencialmente reversível; DRC é progressiva, com lesão renal irreversível e histórico
prolongado.
12. Azotemia pré-renal
Ocorre por hipoperfusão (desidratação, choque). Corrige-se com reposição volêmica e melhora da
perfusão renal.
13. Obstrução em felinos machos
Devido a uretra estreita, presença de tampões uretrais (muco + cristais) ou cálculos. É emergência
médica.
14. Cistite intersticial
Inflamação da bexiga sem causa infecciosa. Tratamento: controle do estresse, analgesia, dieta úmida e
enriquecimento ambiental.
15. Sinais clínicos de gato obstruído
Dificuldade ou impossibilidade de urinar, vocalização, esforço, lambedura, apatia, vômitos e abdômen
dolorido.
16. Risco de óbito na obstrução uretral total
A urina não é excretada, levando a retenção de potássio (hipercalemia), acidose e arritmias cardíacas
fatais.
17. Tipos de insulina em cães e gatos
Caninos: NPH e Caninsulin®. Felinos: Caninsulin®, Glargina, Detemir.
18. Cetoacidose diabética
Deficiência grave de insulina leva à lipólise e produção de corpos cetônicos, causando acidose
metabólica.
19. Sinais clínicos do cão diabético
Poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso.
20. Fatores de descompensação em cadelas diabéticas
Infecções (piometra) e erros de dose de insulina.
21. Pilares do tratamento do diabetes
Dieta controlada, insulinoterapia e monitoramento glicêmico.
23. Diagnóstico de epilepsia canina
Exclusão de causas metabólicas ou estruturais, histórico clínico e resposta ao tratamento
anticonvulsivante.
24. Associação de fármacos em epilepsia
Inicia-se com um fármaco (ex: fenobarbital). Se ineficaz, associa-se brometo de potássio ou levetiracetam
sob monitoramento.
Desenho: Néfron
Glomérulo (corpúsculo de Malpighi)
Túbulo contorcido proximal → Alça de Henle → Túbulo distal → Ducto coletor
Desenho: Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Medula espinhal

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