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Estudo Intensivo - Ética e Estatuto da OAB
ESTUDO INTENSIVO
ESTUDO INTENSIVO - ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
Dando continuidade ao estudo do Estatuto, Regulamento e Código de Ética, neste 
módulo estudaremos os 4 (quatro) órgãos da OAB.
ÓRGÃOS QUE COMPÕEM A OAB (ORDEM HIERÁRQUICA):
1. Conselho Federal da OAB (CFOAB):
• Deve existir.
• Órgão máximo e supremo da OAB.
• Sede: capital (não é para assinalar “Brasília”).
• Detém personalidade jurídica própria, para responder por seus direitos e suas 
obrigações.
2. Seccional:
• Deve ter seccional no Distrito Federal, nos Territórios Federais e nos Estados.
– Se for criado um Território Federal, necessariamente será criada uma seccional.
– Se for criado um novo Estado-Membro no Brasil, necessariamente será criada 
uma seccional.
– Detém personalidade jurídica própria, para responder por seus direitos e suas 
obrigações.
3. Subseção:
• Pode ou não ser criada. 
• Será criada uma subseção em um município, em mais de um município ou em parte 
de um município.
• Único órgão da OAB que não detém personalidade jurídica própria.
– Desse modo, a subseção não pode praticar ato de cunho decisório. Pode receber 
o processo, pode endereçá-lo para a subseção, pode juntar documentação; con-
tudo, na hora de decidir, mandará para a seccional.
4. Caixa de Assistência dos Advogados:
• Pode ou não ser criada.
Obs.: � o único órgão da OAB que não detém personalidade jurídica própria é a subseção. 
Por isso, não pode praticar nenhum ato de cunho decisório.
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DA OAB:
1. CFOAB será composto por:
• Ex-presidentes do Conselho Federal: são membros honorários vitalícios.
– Como regra, o ex-presidente só tem direito à voz.
– Exceção: se tiver sido presidente antes de 1994 (antes do Estatuto da OAB). 
Nesse caso, terá direito à voz e ao voto.
– A prova e a letra da lei não precisam avisar quando a situação estiver na regra, 
senão na exceção. Se a prova dispuser que ex-presidente do CFOAB tem direito a 
voz e voto, o item estará falso, porque isso não é a regra. Por sua vez, se a prova 
trouxer uma situação de presidência do Conselho Federal em 1990, por exemplo, 
como o exame dispôs que foi antes do Estatuto, ele terá direito à voz e ao voto.
• Atual presidente do Conselho Federal:
– Como regra, só tem direito à voz.
– Só terá direito a voto, se for voto de desempate, de minerva e de qualidade. 
• Conselheiros Federais:
– Os advogados não são convocados nas eleições da OAB para votar no Conselho 
Federal. Como advogados, são convocados para votar nas eleições de cada uma 
das 27 seccionais.
– Se for advogado inscrito no DF, por exemplo, irá votar nas eleições da seccional do 
Distrito Federal.
– O Conselho Federal é uma democracia representativa indireta. Os próprios con-
selheiros, entre si, votam e formam a chapa.
– De onde surgem os conselheiros? Das eleições das seccionais.
– A cada eleição, cada seccional (há 27) vai eleger 3 conselheiros federais. Haverá 
um total de 81 conselheiros federais.
– O voto no Pleno do Conselho Federal não é individual, mas sim por delegação. 
Cada seccional vai ter uma delegação, no Conselho Federal, composta por 3 con-
selheiros federais.
– Delegação do DF é composta por 3 conselheiros federais, delegação do RJ é com-
posta por 3 conselheiros federais, delegação do RN [e composta por 3 conselhei-
ros federais, delegação do RS é composta por 3 conselheiros federais, delegação 
do AC é composta por 3 conselheiros federais etc.
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– O voto não é individual, mas sim pela delegação. Para que possa tomar voto por 
delegação, tem de ser por maioria. Pode ser, por exemplo, que no DF fique 3x0, no 
RJ fique 0x3, no RN fique 2x1, no RS fique 1x2.
– Supondo que no dia que a delegação do Acre tenha ido votar, em vez de estarem 
presentes 3 conselheiros, somente 2 foram. O voto ainda poderá ser computado? 
Sim, desde que fique 2x0 ou 0x2. Não pode ficar 1x1.
– Pensemos em um outro caso hipotético. Existe um possível desvio de verba pública 
dentro da seccional de Minas Gerais. O CFOAB poderá intervir dentro da seccio-
nal de MG, se obtiver o quórum de 2/3 dos membros do Conselho Federal. E a 
seccional poderá intervir na subseção e na caixa de assistência. 
– O CFOAB jamais intervém numa subseção e numa caixa de assistência dos advogados.
– Como vimos, o quórum para decidir se intervém ou não é de 2/3. Das 27 seccio-
nais, 13 optaram por intervir, 13 optaram por não intervir.
– A própria seccional de MG pode votar? Não, porque tem interesse direto na causa. 
Se ficar 13x13, o atual presidente do CFOAB irá desempatar, porque a delega-
ção de MG, no exemplo em tela, possui um impedimento.
2. Seccional:
• Haverá uma seccional em todos os Estados, no DF e nos Municípios.
• Terá personalidade jurídica própria para responder por direitos e obrigações.
• Seccional com até 3 mil advogados inscritos: 30 vagas de conselheiros federais.
• A cada bloco de mais 3 mil advogados: será concedida mais uma vaga de conse-
lheiro seccional.
• Limite máximo: 80 conselheiros dentro de uma seccional.
• Exemplos:
– Seccional com 2500 advogados: 30 vagas.
– Seccional com 2999 advogados: 30 vagas.
– Seccional com 3000 advogados: 30 vagas.
– Seccional com 3001 advogados: 30 vagas (não há, ainda, outro bloco completo de 
+ 3000 advogados).
– Seccional com 4500 advogados: 30 vagas (não há, ainda, outro bloco completo de 
+ 3000 advogados).
– Seccional com 5999 advogados: 30 vagas (não há, ainda, outro bloco completo de 
+ 3000 advogados).
– Seccional com 6000 advogados: 31 vagas (mais um bloco de + 3000 advogados 
inscritos). 
– Seccional com 7000 advogados: 31 vagas.
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– Seccional com 8500 advogados: 31 vagas.
– Seccional com 9000 advogados: 32 vagas (mais um bloco de + 3000 advogados 
inscritos).
– Seccional com 11000 advogados: 32 vagas.
– Seccional com 12000 advogados: 33 vagas (mais um bloco de + 3000 advogados 
inscritos).
3. Subseção:
• Pode ter em um município, em mais de um município ou em parte de um município.
• É o único órgão da OAB que não possui personalidade jurídica própria.
• Para criar uma subseção, alguns requisitos precisam ser cumpridos:
– Mínimo de 15 advogados com domicílio profissional (e não “residencial) naquela 
localidade.
– Deve haver uma relação de custo-benefício. Será, por exemplo, comprar ou 
alugar um prédio para criar uma subseção de 15 advogados? Tem de haver um 
estudo nesse sentido.
– Existência de uma comarca judiciária que justifique a criação da subseção.
• Uma vez criada a subseção, se ela tiver no mínimo 100 advogados com domicílio 
profissional na localidade, poderá ser criado um Conselho Pleno da subseção.
4. Caixa de Assistência:
• Criada em seccionais que tenham mais de 1500 advogados inscritos, a fim de que 
possam dar benefício e assistência aos advogados.
– No DF, por exemplo, advogadas que tiveram filho estão dispensadas do paga-
mento da anuidade da OAB por 5 meses após o parto. Ademais, há auxílio-funeral 
para advogados hipossuficientes.
�� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Maria Christina Barreiros Doliveira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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