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Aline Alves

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Estudo Intensivo – Ética e Estatuto da OAB
ESTUDO INTENSIVO
ESTUDO INTENSIVO – ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
Para iniciar o estudo sobre ética e o Estatuto da OAB, é preciso entender quais são os 
requisitos que um indivíduo deve comprovar para se inscrever como advogado.
Conforme o art. 8º, é preciso, em primeiro lugar, ter capacidade civil, que se refere à 
junção da capacidade de direito com a capacidade plena de exercício, também chamada 
de capacidade presumida. Aos 18 anos, o cidadão brasileiro se torna capaz.
Em relação à emancipação, ela só é válida se um adolescente de 17 anos, por exem-
plo, colar grau no curso de Direito.
O segundo requisito é apresentar o diploma. A instituição tem até 120 dias para 
expedir o diploma, mas, caso haja algum imprevisto, também é possível apresentar o 
certificado de conclusão de curso com histórico escolar, devidamente autenticado.
O terceiro requisito é estar em dia com as obrigações eleitorais e, no caso dos homens, 
militares. Até o presente momento, o serviço militar obrigatório só é exigido dos homens. 
Qualquer pessoa formada em Direito fora do país, inclusive brasileiros natos ou natu-
ralizados, pode advogar no Brasil, mas, para isso, deve cumprir os requisitos do art. 8º 
do Estatuto da OAB. É preciso, nesse caso, revalidar o diploma em uma das instituições 
brasileiras e obter a aprovação no Exame de Ordem.
Um advogado estrangeiro, formado em Direito em um outro lugar, pode prestar con-
sultoria jurídica no Brasil sem revalidar o seu diploma e sem ser aprovado no Exame de 
Ordem, desde que a assessoria seja sobre a legislação do seu próprio país.
No que tange ao português equiparado, pela história entre Brasil e Portugal, o portu-
guês pode fazer no Brasil tudo o que o brasileiro pode fazer em Portugal.
Até junho de 2023, o advogado brasileiro, aprovado no Exame de Ordem e inscrito em 
uma das seccionais do Brasil, podia ir para Portugal sem a necessidade de revalidar seu 
diploma para começar a advogar.
Do mesmo modo, o advogado português podia vir para o Brasil sem revalidar o 
diploma e sem ser aprovado no Exame de Ordem para começar a advogar, pois existia 
uma reciprocidade.
Contudo, a partir de junho de 2023, essa reciprocidade foi cancelada de maneira uni-
lateral por Portugal. Agora, o advogado brasileiro deve revalidar seu diploma e ser apro-
vado no Exame de Ordem em Portugal para começar a advogar no país.
Consequentemente, o advogado português, para advogar no Brasil, também preci-
sará revalidar o seu diploma e ser aprovado no Exame de Ordem brasileiro. 
O quarto requisito é a aprovação no Exame de Ordem, cujas especificidades são regu-
lamentadas por provimento do Conselho Federal.
Depois da regulamentação pelo Conselho Federal por provimento, a aplicação do 
exame será feita por cada uma das vinte e sete seccionais.
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Estudo Intensivo – Ética e Estatuto da OAB
ESTUDO INTENSIVO
A competência para aplicar o exame é da seccional do cargo de subordinado. O Con-
selho Federal, que é o órgão superior, avoca para si o exercício da competência ao cargo 
de subordinado.
Toda seccional deve ter três comissões obrigatórias: Comissão de Estágio e Exame de 
Ordem, a seccional que aplica o exame, Comissão de Finanças e Orçamentos, que trata 
do dinheiro da OAB, e Comissão de Direitos Humanos. 
O próximo requisito é ser uma pessoa idônea e honesta. Para se declarar uma pessoa 
idônea, é preciso fazer uma declaração de idoneidade de próprio punho.
Na inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, qualquer pessoa pode questionar a 
idoneidade de um indivíduo e ele será declarado inidôneo se obtiver o quórum de dois 
terços dos membros do Tribunal de Ética de sua seccional.
Em seguida, é preciso prestar o compromisso solene e personalíssimo, isto é, é neces-
sário jurar ser o melhor advogado na solenidade de entrega de carteira OAB. Por fim, não 
se pode exercer atividades incompatíveis.
Um advogado pode ter diferentes tipos de inscrição: inscrição principal; inscrição 
suplementar e inscrição por transferência. Em regra, é requerida a inscrição principal no 
local do domicílio profissional, onde o advogado deseja trabalhar. 
Caso não haja um domicílio profissional, deve-se requerer a inscrição no local do 
domicílio residencial.
Além da inscrição principal, existe a inscrição suplementar, quando se tem a habitua-
lidade do exercício da advocacia em uma outra seccional que não seja o local da principal 
ou em caso de abertura de filial do escritório.
A habitualidade do exercício da profissão em uma outra seccional se configura 
sempre que o advogado tiver mais de cinco causas judiciais ao ano em outra seccional.
Ao abrir uma filial em uma outra seccional, mesmo que não haja nenhuma causa, pelo 
simples fato da abertura da filial, todos os sócios do escritório devem tirar suplementar. 
A hipótese de mais de cinco causas judiciais ao ano se aplica ao autônomo. 
A inscrição por transferência, por fim, ocorre se houver mudança definitiva do domi-
cílio profissional.
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20m
25m
�� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Maria Christina Barreiros Doliveira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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