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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI 
CAMPUS ALTO PARAOPEBA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIOS DE IMUNOLOGIA APLICADA A BIOPROCESSOS: 
ELISA 
 
 
Relatório apresentado como parte das 
exigências da disciplina de Imunologia 
Aplicada a Bioprocessos Experimental sob 
responsabilidade do professor Antônio 
Helvécio Tótola. 
 
 
 
Mariana Maciel Bertolino Diniz – 154200050 
 
 
 
 
 
OURO BRANCO – MG 
JULHO/2021 
2 
 
ELISA 
INTRODUÇÃO 
O teste de “ELISA” (do inglês “Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay) utiliza-se 
das detecções de reações enzimáticas do antígeno-anticorpo, sendo a enzima mais comumente 
utilizada nestas provas é a peroxidase. Existem vários tipos de ensaios que se utilizam esta 
metodologia, sendo o método direto, indireto, “SANDWICH” e por competição. 
O ELISA direto é feito através da imobilização do antígeno (impregnação) na placa, 
onde pipeta-se um anticorpo ligado a uma enzima uma enzima. No ELISA indireto, o antígeno 
é imobilizado diretamente na placa, e a detecção é feita em 2 passos. O anticorpo primário é 
ligado ao antígeno específico e depois adiciona-se um segundo anticorpo ligado à uma enzima 
que se liga ao anticorpo primário. No ELISA SANDWICH, o anticorpo é fixado à placa e, 
posterirormente é adicionado outro anticorpo ligado à enzima para se ligar em um outro 
antígeno e formar o complexo. O ELISA por competição é feito de forma que o antígeno ou 
anticorpo é fixado à placa e o local de ligação tem a competição do antígeno ou anticorpo da 
amostra com um outro pipetado no kit, tal competição faz com que o valor da leitura seja 
inversamente proporcional, pois quanto menos quantidade da substância a ser identificada 
menos sítios de ligação serão utilizados por elas, os outros sítios de ligação serão ocupados 
pelas substâncias que foram adicionadas. 
OBJETIVO 
Observar a presença de antígeno da proteína X a partir do método ELISA. 
MATERIAS E MÉTODOS 
Nas primeiras fileiras da placa padrão de ELISA aplicou-se a proteína e solução de 
bloqueio diluída de forma seriada. Foi homogeneizado 5 vezes em cada poço e a proteína foi 
aplicada e incubou-se a placa por 1h. 
Retirou-se a solução e lavou-se por 5 vezes com solução PBS/ TWEEN e então a placa 
foi seca. Aplicou-se de anticorpo primário diluído e incubou-se por 1h. Lavou-se novamente 
por 5 vezes com PBS/TWEEN e adicionou o anti-anticorpo marcado com enzima e incubou-se 
por mais 1h. Adicionou-se o substrato e os pecos foram revelados. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3 
 
O poliestireno é um plástico, constituinte de placas de ELISA, que facilita a adsorsão 
de proteínas sobre sua superfície. 
A proteína X foi aplicada nos poços seguintes, com menor concentração com o intuito 
de diminuir intensidade da coloração e tornar evidente a sensibilidade do teste. 
 Ao adicionar a IgY, anti-X, espera-se que esse estabeleça interações hidrofóbicas com 
a proteína, em sítios de ligação específicos. O tempo de incubação garante a máxima interação 
entre o anticorpo e o antígeno e a lavagem, com PBS Tween, remove os compostos que não se 
ligaram ou que se ligaram inespecificamente. 
O anticorpo secundário, anti-IgY conjugado com peroxidase, complexa-se com o 
sistema X-IgY, formado na etapa anterior, o complexo X-IgY-(anti-IgY) formado evidencia a 
presença da proteína X na amostra, cuja quantificação é realizada pela leitura 
espectrofotométrica da absorbância do sistema, a 450nm. A avaliação no espectro se dá a partir 
da degradação do peróxido de hidrogênio, adicionado após a incubação da anti-IgY, que é o 
substrato da peroxidase conjugada ao anticorpo secundário. Na tabela 1 vemos o resultado para 
a absorbância do padrão e da amostra 8, temos um controle negativo no valor de absorbância 
de 0,148 e todos os valores acima dele são considerados positivos. 
Tabela 1 – Absorbâncias do padrão e da amostra 8 
Concentração (mg/mL) Absorbância padrão Absorbância amostra 8 
1,00 1,886 0,882 
0,50 1,343 0,482 
0,25 0,671 0,309 
0,125 0,352 0,224 
0,0625 0,217 0,143 
0,03125 0,208 0,108 
0,015625 0,210 0,093 
 
Como observado na tabela 1, todas as amostras do padrão são positivas e da amostra 8 
temos 4 amostras positivas e 3 negativas. Pela imagem 1 também podemos comparar as duas 
linearidades através da equação da reta e do valor de R. 
Imagem 1 – Curvas do padrão e da amostra 8 
4 
 
 
Através da imagem pode-se ver que o R da curva padrão é de 0,983, enquanto da amostra 
8 de 0,998, mostrando uma maior linearidade da última em relação ao padrão. Essa diferença 
pode ser vista já que quanto mais positiva a amostra maior a presença de anticorpos específicos 
para proteína X e na amostra 8 uma baixa presença de anticorpos ao longo da diluição seriada. 
CONCLUSÃO 
O método pode ser classificado como válido, uma vez que o sistema X-IgY-(anti-IgY) 
foi formado, essa conclusão é evidencia da presença de proteína X. O resultado obtido indica 
que o método é sensível e pode ser aplicado na detecção da presença de proteína X, mesmo em 
baixas concentrações. 
 
5 
 
REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS 
HHUB. Método Elisa. Disponível em: https://www.hhub.com.br/noticias/metodo-elisa. 
Acesso em 27 Jul. 2021. 
UFRGS. Teste de Elisa. Disponível em: https://www.ufrgs.br/labvir/material/aulap10.pdf. 
Acesso em 27 Jul. 2021. 
VITRAL, C. L. ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA). Disponível em: 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/apostila_elisa.pdf. Acesso em: 27 Jul. 
2021. 
EUROIMMUN. TÉCNICA ELISA. Disponível em: 
https://www.euroimmun.com.br/tecnicas/2/elisa#conteudo. Acesso em: 27 Jul. 2021. 
DAVIDSON COLLEGE. ELISA (Enzyme-Linked ImmunoSorbant Assay). Disponível 
em: https://www.bio.davidson.edu/genomics/method/ELISA.html. Acesso em: 27 Jul. 2021 
 
https://www.hhub.com.br/noticias/metodo-elisa
https://www.ufrgs.br/labvir/material/aulap10.pdf
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/apostila_elisa.pdf
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