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DIREITO CIVIL 
Fatos e Negócios Jurídicos 
PROFESSORA: VIVIANE SÁ 
 
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1.0. DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Vimos na aula anterior que a prescrição é a perda do direito de exigir em juízo uma prestação, 
em razão da inércia do titular durante determinado prazo. 
O Código Civil estabelece prazos para determinadas ações. 
Quando não há disposição específica de prazo no Código Civil, aplica-se o prazo geral de 10 
anos (art. 205). 
Veremos os prazos específicos que o Código Civil estabelece no art. 206. 
 
2.0. AÇÕES QUE PRESCREVEM EM 1 ANO 
 
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio 
estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; 
 
Hospedeiros, no âmbito do Direito Civil, são pessoas físicas ou jurídicas que prestam serviços 
de hospedagem, ou seja, que oferecem acomodações mediante remuneração a hóspedes, por período 
determinado. 
Exemplos de hospedeiros: Hotéis, pousadas, motéis, estalagens, resorts. 
 
 Os fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento são aqueles que 
vendem alimentos ou bebidas para serem consumidos no local onde são oferecidos, e não para serem 
levados para fora. O fornecimento é imediato e no próprio local. 
 Exemplos: Bares, cafeterias, lanchonetes, restaurantes. 
 
AULA 07 – PRAZOS PRESCRICIONAIS 
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II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: 
 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à 
ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do 
segurador; 
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; 
 
No Direito Civil, a relação entre segurado e segurador (companhia de seguros) é uma relação 
contratual que gera direitos e obrigações recíprocos. 
Do segurado contra o segurador (para cobrar a indenização do seguro); 
Do segurador contra o segurado (para cobrar valores que tenha direito, como prêmio de seguro 
não pago). 
O Código Civil ainda distingue de acordo com o tipo de seguro: 
- Seguro de dano (ex.: seguro de automóvel, seguro residencial, seguro empresarial) 
 A contagem: a partir da ciência do fato gerador do direito à indenização (como o acidente, o 
roubo, o incêndio). 
 Exemplo: Se o segurado sofre um acidente de carro em 10/01/2025, o prazo de 1 ano começa a 
contar dessa data. 
 - Seguro de pessoa (ex.: seguro de vida, seguro de acidentes pessoais) 
A Contagem: a partir do momento em que o interessado tem ciência inequívoca do fato e da 
extensão dos seus direitos. 
Exemplo: No seguro de vida, se o segurado falece em 01/03/2024, o beneficiário terá 1 ano a 
partir da data em que tomou conhecimento da morte e do direito à indenização para ajuizar a ação. 
 
Exceções e Observações Importantes 
 
Se houver negação formal do pagamento por parte da seguradora, o prazo de 1 ano pode 
começar a contar da negativa, e não do evento. 
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Em alguns casos, a jurisprudência admite a aplicação do prazo geral de 10 anos do art. 205 (por 
exemplo, se o contrato for de longa duração e não houver fato danoso claro), mas isso é exceção e 
depende do contexto específico. 
Há entendimentos minoritários que diferenciam o início da contagem em seguros obrigatórios 
e facultativos, mas, na prática, prevalece o critério da ciência do fato. 
 
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela 
percepção de emolumentos, custas e honorários; 
 
A pretensão destes profissionais refere-se ao direito de cobrar valores devidos pelos serviços 
que prestaram no exercício de suas funções, como: Emolumentos (no caso dos tabeliães e 
registradores), custas (no caso dos serventuários judiciais), honorários (no caso dos peritos, árbitros e 
outros auxiliares da justiça). 
 O prazo prescricional começa a contar: 
Para tabeliães e registradores: da prática do ato ou da conclusão do serviço. 
Para peritos e árbitros: da realização do serviço ou do trânsito em julgado da decisão que fixou 
os honorários. 
Para auxiliares da justiça e serventuários: da prestação do serviço que gerou a obrigação de 
pagamento. 
 
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital 
de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo; 
 
Quando se constitui uma sociedade anônima (S.A.), especialmente por meio da integralização 
do capital social com bens imóveis ou móveis (e não em dinheiro), a lei exige uma avaliação desses 
bens. 
Essa avaliação é feita por peritos ou avaliadores especializados, para garantir que o valor 
atribuído aos bens corresponda efetivamente à sua realidade. 
Essa regra tem como principal objetivo proteger os acionistas e terceiros contra: 
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Superavaliação de bens (bens avaliados acima do seu real valor). 
Subavaliação que possa fraudar interesses. 
 
Os peritos avaliadores podem ser responsabilizados caso o laudo de avaliação contenha: erro, 
fraude, omissão relevante. 
Quando houver prejuízo, a sociedade, acionistas ou terceiros prejudicados podem ajuizar ação 
contra os peritos. 
O prazo inicia da publicação da ata da assembleia geral que aprovou o laudo de avaliação. 
 
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o 
prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. 
 
Quando uma sociedade empresarial (inclusive uma sociedade anônima) é dissolvida e 
liquidada, surge a necessidade de: pagar credores, apurar bens, distribuir eventual saldo aos sócios ou 
acionistas. 
A liquidação é o procedimento formal pelo qual: 
- A sociedade realiza seu ativo (vende bens), 
- Paga passivos (dívidas), 
- E encerra sua existência jurídica. 
Entretanto, se, após a liquidação, restarem credores não pagos, esses credores podem buscar 
seus créditos: 
- Contra os sócios (no caso de sociedades de responsabilidade limitada ou ilimitada, conforme 
o tipo). 
- Contra os acionistas (em limites excepcionais na sociedade anônima, como em caso de abuso 
de personalidade ou desvio de finalidade). 
- Contra o próprio liquidante, se este agiu com culpa ou dolo. 
 
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Conta o prazo a partir da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade, ou 
seja, quando a sociedade conclui formalmente a sua liquidação, ela deve publicar uma ata que encerra 
suas atividades. 
 
3.0. AÇÃO PRESCREVE EM 2 ANOS 
 
 O Código Civil prevê em dois anos o prazo prescricional para cobrar prestações de alimentos. 
 
Art. 206, § 2º: Prescreve em dois anos a pretensão para haver prestações alimentares, a 
partir da data em que se vencerem. 
 Ou seja: 
- Cada parcela de alimentos que vence (não paga) gera para o credor o direito de cobrá-la. 
- Esse direito de cobrança prescreve em 2 anos contados do vencimento de cada parcela. 
 
A regra vale para alimentos fixados judicialmente ou por acordo formal. 
 
Exemplo prático: 
Se a prestação de alimentos venceu em 10 de março de 2023, o credor poderá cobrá-la até 10 de 
março de 2025. Após esse prazo, haverá a prescrição para essa parcela específica. 
 
 O prazo de prescrição pode ser interrompido em situações previstas em lei, como, por exemplo, 
com o ajuizamento de uma ação de execução. 
 
4.0. AÇÕES QUE PRESCREVEM EM 3 ANOS 
 
O art. 206, § 3º, do Código Civil brasileiro, trata de prazos de prescrição de três anos para 
algumas pretensões específicas. Vejamos cada item: 
 
 
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I - A pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos: 
 
Quem tem direito a receber aluguéis (de imóveis urbanos ou rurais) precisa cobrar em até 3 anos. 
O prazo começa a contar do vencimento de cada aluguel. 
 
II - A pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias: 
 
Rendas temporárias (por prazo definido) ou vitalícias (por toda a vida) geram prestações 
periódicas. 
Se não forem pagas, o credor tem 3 anos para cobrar cada parcela vencida. 
 
III - A pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis em 
períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela: 
 
Refere-se a valores "acessórios" que vencem em períodos menores ou iguais a um ano (por 
exemplo, juros de empréstimos, dividendos de ações). 
O prazo para cobrar também é de 3 anos, contados do vencimento de cada prestação. 
 
IV – A pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa: 
 
Quando alguém se enriquece injustamente às custas de outra pessoa, esta tem o direito de exigir 
a devolução. 
O prazo para isso é de 3 anos a partir do momento que o lesado toma conhecimento do fato. 
 
V – A pretensão de reparação civil: 
 
Refere-se a indenizações por danos materiais ou morais. 
O prazo de 3 anos conta a partir da ciência do dano e de quem é o responsável (conforme 
interpretação combinada com o art. 189 do CC e a Súmula 278 do STJ). 
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VI – A pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da 
data em que foi deliberada a distribuição: 
 
Se alguém receber lucros/dividendos de maneira indevida e de má-fé, quem foi prejudicado 
pode pedir a restituição. 
O prazo é de 3 anos, contando da data da deliberação (decisão) sobre a distribuição. 
 
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado 
o prazo: 
 
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade 
anônima; 
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço 
referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou 
assembléia geral que dela deva tomar conhecimento; 
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; 
 
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas 
as disposições de lei especial; 
 
A regra geral é que, após 3 anos do vencimento do título, o credor perde o direito de exigir 
através de ação de execução judicialmente o pagamento. 
Título de crédito é qualquer documento que representa uma obrigação de pagar, como cheque, 
nota promissória, duplicata, letra de câmbio, entre outros. 
Disposições de lei especial: para alguns títulos, outras leis podem prever prazos próprios. 
Por exemplo: cheque: prazo de execução é de 6 meses (art. 59 da Lei do Cheque – Lei nº 7.357/1985). 
Se não houver regra especial para o título, aplica-se o prazo geral de 3 anos, contando do 
vencimento. Se houver lei específica, aplica-se o prazo previsto na lei especial. 
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IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro 
de responsabilidade civil obrigatório. 
 
Seguro de responsabilidade civil obrigatório é aquele em que a lei obriga a contratação, como 
por exemplo o DPVAT (seguro obrigatório para danos pessoais causados por veículos automotores de 
via terrestre). 
A pretensão do beneficiário (quem contratou o seguro ou está indicado para receber a 
indenização) contra a seguradora prescreve em três anos a partir do fato que gera o direito 
(normalmente o sinistro, ou seja, o acidente). 
Terceiro prejudicado (quem sofreu o dano) também tem o mesmo prazo de três anos para buscar 
a indenização diretamente contra a seguradora. 
O prazo de prescrição começa a contar do momento em que o beneficiário ou terceiro 
prejudicado tem ciência inequívoca do dano (em regra, a data do evento danoso). 
Exemplo prático: Um acidente de trânsito ocorreu em 01/06/2022, o terceiro prejudicado 
(vítima) poderá acionar a seguradora até 01/06/2025. 
 
5.0. AÇÕES QUE PRESCREVEM EM 4 ANOS 
 
A prescrição da pretensão relativa à tutela está prevista no art. 206, § 4º, do Código Civil, e o 
prazo é de quatro anos. 
O texto legal diz: 
Art. 206, § 4º: 
Prescreve em quatro anos a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação 
das contas. 
A tutela é o instituto jurídico pelo qual uma pessoa (o tutor) administra os bens e protege os 
interesses de um menor ou incapaz. 
Quando a tutela termina, o tutor precisa prestar contas de sua administração. 
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Depois que essas contas forem aprovadas judicialmente, começa a correr o prazo de 4 anos para 
que o ex-tutelado (ou seus herdeiros) possa contestar a gestão, cobrar valores devidos ou pedir 
reparação. 
 
6.0. AÇÕES QUE PRESCREVEM EM 5 ANOS 
 
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; 
 
A prescrição da pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público 
ou particular está prevista no art. 206, § 5º, inciso I, do Código Civil. 
Se uma dívida estiver documentada de forma líquida (ou seja, com valor certo, determinado ou 
determinável) em um instrumento público (como uma escritura pública) ou instrumento particular 
(como um contrato assinado entre as partes), o credor terá 5 anos para ajuizar a ação de cobrança. 
A contagem do prazo se inicia no vencimento da obrigação, ou seja, no momento em que o 
devedor deveria ter pago e não pagou. 
Exemplos práticos: 
Contrato de mútuo (empréstimo) assinado entre particulares, prevendo valor e prazo de 
pagamento → prescreve em 5 anos após o vencimento. 
Escritura pública de confissão de dívida → prescreve em 5 anos a partir do vencimento 
estipulado. 
 
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores 
pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos 
contratos ou mandato; 
 
Profissionais liberais (como advogados, médicos, arquitetos, engenheiros, entre outros), bem 
como procuradores judiciais, curadores e professores, têm 5 anos para cobrar seus honorários. 
O prazo de prescrição não começa na prestação do serviço, mas sim: 
- Na conclusão dos serviços, ou 
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- Na cessação do contrato (se o serviço for contínuo), ou 
- Na extinção do mandato (no caso dos procuradores, por exemplo), ou 
- Na data de vencimento do pagamento pactuado entre as partes. 
 
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
 
Quando alguém vence um processo judicial, normalmente tem direito ao reembolso de despesas 
processuais (custas, honorários periciais, despesas com diligências etc.). 
Se o vencido não pagar espontaneamente, o vencedor tem o direito de cobrar essas despesas. 
O prazo para essa cobrança é de 5 anos, contados da data em que a decisão judicial que fixou o 
valor se tornou definitiva (ou seja, do trânsito em julgado da sentença ou da decisão). 
Exemplo prático: Se a sentença transitou em julgado em 10/05/2023, o vencedor pode cobrar os 
valores gastos no processo até 10/05/2028. 
 
7.0. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE 
 
 A prescrição intercorrente prevista no art. 206-A do Código Civil, que é uma inovação trazida 
pelo Código Civil de 2002, mas regulamentada de forma mais direta em reformas recentes 
(especialmente pelo Código de Processo Civil de 2015). 
O artigo diz: 
 Art. 206-A do Código Civil: 
A prescrição intercorrente observará o mesmo prazo de prescrição da pretensão, observadasas 
causas de impedimento, de suspensão e de interrupção da prescrição previstas neste Código e 
observado o disposto no art. 921 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo 
Civil). (Redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022) 
 
 O prazo da prescrição intercorrente é o mesmo da pretensão original: 
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Se o prazo normal para a pretensão do autor é, por exemplo, 5 anos (como para dívidas líquidas 
ou honorários), esse mesmo prazo de 5 anos será aplicado para a prescrição intercorrente dentro do 
processo. 
 Aplicam-se as mesmas causas de impedimento, suspensão e interrupção da prescrição. 
Se houver algum evento que interrompe, suspende ou impede o curso da prescrição (como 
ocorre fora do processo), esses eventos também se aplicam dentro do processo. 
Exemplo: se houver um pedido de parcelamento da dívida, a prescrição pode ser suspensa. 
 Deve ser observado o que diz o art. 921 do Código de Processo Civil: 
O art. 921 do CPC regula a suspensão da execução, e o seu § 4º prevê expressamente que, na 
execução suspensa por mais de um ano sem que o exequente promova atos para a sua retomada, 
poderá ser reconhecida a prescrição intercorrente. 
Antes de declarar a prescrição intercorrente, o juiz precisa intimar o exequente (credor) para se 
manifestar (art. 921, § 5º, CPC).

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