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<p>Ética</p><p>Disciplina: Ética e Legislação</p><p>Prof.: Dra. Caroliny Gomes de Oliveira.</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>2</p><p>Ética e Legislação</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>É a área do direito que estuda as interrelações entre os contribuintes e o</p><p>fisco, objetivando primordialmente as receitas de natureza compulsória,</p><p>relativas imposição, fiscalização e arrecadação de impostos, taxas e</p><p>contribuições.</p><p>• Advogados</p><p>• Juízes federais</p><p>• Procuradores da república</p><p>• Procuradores da fazenda nacional</p><p>3</p><p>Ética e Legislação</p><p>IMPORTÂNCIA DO DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>• Examinar a natureza dos tributos</p><p>• Começa quando os tributos são criados e termina quando os</p><p>mesmos são, de fato, arrecadados pelo Estado</p><p>• Impedir ações excessivas, fraudes dos contribuintes, analisar</p><p>se o Estado está aplicando os tributos de forma correta</p><p>4</p><p>Ética e Legislação</p><p>CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN)</p><p>O Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966)</p><p>é uma lei brasileira que institui as normas gerais de direito tributário,</p><p>nos termos do art. 146, inciso III da Constituição brasileira.</p><p>O CTN regula as normas gerais de direito tributário aplicáveis a todos</p><p>os entes da federação: União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos</p><p>Municípios.</p><p>Ele foi instituído durante o mandato do então presidente Humberto de</p><p>Alencar Castelo Branco e, apesar de ser uma lei ordinária, foi</p><p>recepcionado pela Constituição Brasileira de 1988 com o status de lei</p><p>complementar, sendo assim só pode ter seus dispositivos alterados por</p><p>lei complementar.</p><p>5</p><p>Ética e Legislação</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm</p><p>COMO O DIREITO TRIBUTÁRIO É REGULAMENTADO</p><p>NO BRASIL</p><p>1° Instância: com base na estrutura de Constituição Brasileira</p><p>2° Instância: com base no Código Tributário Nacional.</p><p>3° Instância: com base na legislação vigente estadual.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm</p><p>6</p><p>Ética e Legislação</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>TRIBUTO</p><p>Artigo 3º Código tributário nacional define tributo como sendo “toda</p><p>prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa</p><p>exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrado</p><p>mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.</p><p>A Constituição Federal, em seus arts. 145, 149, 149-A, classifica os tributos</p><p>pela Pentapartição (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos</p><p>compulsórios e contribuições especiais). E o CTN em seu art. 5º segue a</p><p>teoria da Tripartição (impostos, taxas e contribuições de melhoria).</p><p>7</p><p>Ética e Legislação</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>•Imposto: cobrado em razão de signos de capacidade contributiva, como</p><p>“auferir renda”, sendo vedada a sua vinculação, bem como do valor</p><p>arrecadado, a qualquer órgão, fundo ou despesas;</p><p>•Taxas: possuem justificação na utilização efetiva ou potencial de serviços</p><p>públicos específicos e divisíveis;</p><p>•Contribuições de melhoria: decorrente de obras públicas;</p><p>•Empréstimo compulsório: instituído para as despesas extraordinárias,</p><p>decorrentes de calamidades públicas, guerra ou sua iminência;</p><p>•Contribuições: divididas em contribuições sociais, de intervenção no</p><p>domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas,</p><p>sendo o produto de sua arrecadação vinculado a determinadas despesas. sendo</p><p>“toda prestação pecuniária</p><p>compulsória, em moeda ou cujo valor nela se</p><p>possa exprimir, que não constitua sanção de ato</p><p>ilícito, instituída em lei e cobrado mediante</p><p>8</p><p>Ética e Legislação</p><p>PRINCIPIOS</p><p>I – LEGALIDADE</p><p>“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é</p><p>vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios: I – Exigir ou</p><p>aumentar tributo sem lei que o estabeleça”.</p><p>II- ISONOMIA TRIBUTÁRIA</p><p>Instituir tratamento igual entre contribuintes que se encontrem em situação</p><p>equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou</p><p>função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos</p><p>rendimentos , títulos ou direitos”.</p><p>9</p><p>Ética e Legislação</p><p>PRINCIPIOS</p><p>III- ANTERIORIDADE</p><p>B) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os</p><p>instituiu ou aumentou ; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja</p><p>sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na</p><p>alínea b”.</p><p>IV- IRRETROATIVIDADE</p><p>“III – cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início</p><p>da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado”.</p><p>10</p><p>Ética e Legislação</p><p>PRINCIPIOS</p><p>V- NÃO CONFISCO</p><p>“IV – utilizar tributo com efeito de confisco”.</p><p>Ao Estado é imposto um impedimento, para que diante do argumento de</p><p>cobrar tributo, não se aposse indevidamente de bens dos contribuintes</p><p>VI-LIBERDADE DE TRAFEGO</p><p>Pode ser analisado no inciso V do artigo 150:</p><p>“V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de</p><p>tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de</p><p>pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”.</p><p>11</p><p>Ética e Legislação</p><p>VII – CAPACIDADE CONTRIBUTIVA</p><p>O princípio da capacidade contributiva está previsto no parágrafo</p><p>1º do artigo 145 da Constituição Federal. Ele aponta que, sempre</p><p>quando possível, os tributos devem ter caráter pessoal, levando</p><p>em consideração a capacidade econômica do contribuinte.</p><p>“§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e</p><p>serão graduados segundo a capacidade econômica do</p><p>contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente</p><p>para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados</p><p>os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os</p><p>rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.</p><p>12</p><p>Ética e Legislação</p><p>IMPOSTO</p><p>Segundo o Art. 16 do CTN, imposto “é o tributo cuja obrigação tem por</p><p>fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal</p><p>específica, relativa ao contribuinte”.</p><p>Ou seja, ele é o tributo mais importante no sistema brasileiro, pois</p><p>incide independentemente de qualquer contrapartida ao contribuinte.</p><p>1)Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de</p><p>Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de</p><p>Comunicação (ICMS)</p><p>2)Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)</p><p>3)Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)</p><p>4)Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR –</p><p>pessoa física e jurídica)</p><p>5)Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)</p><p>6) ITCMD</p><p>13</p><p>Ética e Legislação</p><p>https://www.infovarejo.com.br/tipos-de-tributos-veja-quais-sao-e-a-diferenca-entre-eles/</p><p>TAXAS</p><p>De acordo com o Art. 77 do CTN, taxa é um tributo “que tem como fato</p><p>gerador o exercício regulador do poder de polícia, ou a utilização efetiva</p><p>ou potencial, de serviço público específico e divisível”.</p><p>•Taxa de fiscalização e funcionamento (prefeituras)</p><p>•Taxa de Emissão de Documentos</p><p>•Taxa de Licenciamento Anual de Veículo:</p><p>•Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)</p><p>14</p><p>Ética e Legislação</p><p>CONTRIBUIÇÃO</p><p>As contribuições são tributos com destinação específica. Isso significa</p><p>que eles foram criados para financiar determinados custos:</p><p>•CIP</p><p>•Contribuição Sindical Laboral</p><p>15</p><p>Ética e Legislação</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>Segundo o Art. 81 do CTN, contribuição de melhoria “é um tributo cobrado</p><p>pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito</p><p>de suas respectivas atribuições, para fazer face ao custo de obras públicas de</p><p>que decorra a valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa</p><p>realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar</p><p>para cada imóvel beneficiado”.</p><p>A lei relativa à contribuição de melhoria deverá observar os seguintes requisitos</p><p>mínimos, dispostos no art. 82. do CTN : “(…)</p><p>I – publicação prévia dos seguintes elementos:</p><p>a) memorial descritivo do projeto;</p><p>b) orçamento do custo da obra;</p><p>c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela</p><p>contribuição;</p><p>d) delimitação da zona beneficiada;</p><p>e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a</p><p>zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;</p><p>16</p><p>Ética e Legislação</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>II – fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação</p><p>pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso</p><p>anterior;</p><p>III – regulamentação do processo administrativo de instrução e</p><p>julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo</p><p>da sua apreciação judicial.</p><p>17</p><p>Ética e Legislação</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>•abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos</p><p>pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas;</p><p>•construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis</p><p>e viadutos;</p><p>•construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive todas</p><p>as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema;</p><p>•serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações</p><p>de redes elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de</p><p>suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade</p><p>pública;</p><p>•proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de</p><p>drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais,</p><p>retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;</p><p>18</p><p>Ética e Legislação</p><p>CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA</p><p>•construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e</p><p>melhoramento de estradas de rodagem;</p><p>•construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;</p><p>•aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive</p><p>desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.</p><p>19</p><p>Ética e Legislação</p><p>EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO</p><p>Por fim, de acordo com o art. 148 da Constituição Federal, “somente</p><p>podem ser criados diante de situações específicas (guerra externa ou sua</p><p>iminência e calamidade pública, ou investimento público de caráter</p><p>relevante), e a aplicação dos recursos provenientes de sua arrecadação é</p><p>vinculada à despesa correspondente, que justificou sua instituição”.</p><p>Ex: os empréstimos compulsórios realizados durante o Plano Collor, em</p><p>que as poupanças dos brasileiros foram confiscadas como um</p><p>empréstimo ao governo.</p><p>20</p><p>Ética e Legislação</p><p>SEMELHANÇAS E DISTINÇÕES DOS TRIBUTOS</p><p>• Os tributos se diferenciam entre si nas seguintes questões:</p><p>1.Vinculação da atividade estatal: é a análise acerca da existência ou não de</p><p>atividade estatal envolvida na materialidade do tributo. Ou seja, se o Estado está</p><p>fazendo algo que justifique a existência do tributo ou se cobra o tributo</p><p>simplesmente com base na capacidade do sujeito de pagá-lo (capacidade</p><p>contributiva). Para ser vinculado deve haver a atividade estatal que o justifique.</p><p>2. Destinação legal do produto arrecadado: consiste na análise do valor que</p><p>foi arrecadado com o tributo. Ela é verificada quando a norma que a criou e/ou</p><p>regulamentou determina onde devem ser empregados os valores arrecadados.</p><p>3. Restituição do valor arrecadado: é a análise se o ente arrecadador tem ou</p><p>não o dever de devolver ao contribuinte o valor pago a título de tributo.</p><p>21</p><p>Ética e Legislação</p><p>https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/463836284/como-distinguir-as-especies-tributarias</p><p>22</p><p>Ética e Legislação</p><p>Critérios Vinculação Destinação Restituição</p><p>Imposto não não não</p><p>Taxa sim sim não</p><p>Contribuição de</p><p>melhoria</p><p>sim não não</p><p>Contribuições</p><p>gerais</p><p>não sim não</p><p>Empréstimo</p><p>compulsório</p><p>não sim sim</p><p>Pesquisar sobre 5 dos tributos abaixo e responder: O QUE É? DESTINADO A</p><p>QUE? QUAL A COMPETENCIA? (MUNICIPAL, ESTADUAL, FEDERAL.) Quanto é a</p><p>alíquota? Tempo para cobrança? (anual, mensal, semestral, no ato)</p><p>1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte</p><p>Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS):</p><p>2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA):</p><p>3. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU):</p><p>4. Imposto sobre Serviços (ISS):</p><p>5. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF</p><p>6. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)</p><p>7. ITCMD</p><p>8. Taxa de fiscalização e funcionamento</p><p>9. Taxa de Emissão de Documentos</p><p>10. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo</p><p>11. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)</p><p>23</p><p>Ética e Legislação</p><p>12. CIP</p><p>13. Contribuição Sindical Laboral</p><p>14. Imposto de Importação (II)</p><p>15. Imposto de Exportação (IE):</p><p>16. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)</p><p>17. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):</p><p>18. Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF):</p><p>19. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)</p><p>20. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS):</p><p>21. Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público</p><p>(PIS/PASEP):</p><p>22. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)</p><p>23. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL):</p><p>24. Contribuição Previdenciária:</p><p>25. Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI):</p><p>24</p><p>Ética e Legislação</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p>