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(FGV - 2025 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Substituto) Jorge, idoso e desempregado, sem qualquer forma de renda derivada do trabalho e desprovido de patrimônio, reside com sua esposa, Maria, que é aposentada pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e recebe benefício de um salário mínimo. Ambos residem, sozinhos, na mesma casa, sem filhos ou parentes próximos.Jorge requereu, junto ao INSS, o benefício assistencial de prestação continuada (BPC). Nesse contexto hipotético, é correto afirmar que: A) Jorge poderá receber benefício assistencial de um salário mínimo, na forma do Art. 20 da Lei nº 8.742/1993, pois atende a todos os requisitos legais; B) Jorge poderá receber o benefício assistencial, desde que possua mais de 65 anos de idade, pois a aposentadoria de sua esposa não entrará no cômputo da renda mensal para esse fim; C) o benefício de Jorge deve ser indeferido na via administrativa, pois o INSS não é competente para fins de avaliação e concessão de prestações assistenciais; D) o benefício assistencial de Jorge somente será devido se, além de idoso, for pessoa com deficiência que careça do auxílio permanente de terceiros; E) Jorge, se possuir mais de 65 anos de idade, não precisará da prestação assistencial, pois poderá aposentar-se por idade, benefício previdenciário que dispensa qualquer tempo de contribuição.
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solange.linhares

há 2 semanas

Respostas

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há 2 semanas

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a legislação pertinente ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é regido pela Lei nº 8.742/1993. A) Jorge poderá receber benefício assistencial de um salário mínimo, na forma do Art. 20 da Lei nº 8.742/1993, pois atende a todos os requisitos legais. - Esta alternativa parece correta, pois Jorge é idoso e não possui renda, atendendo aos requisitos do BPC. B) Jorge poderá receber o benefício assistencial, desde que possua mais de 65 anos de idade, pois a aposentadoria de sua esposa não entrará no cômputo da renda mensal para esse fim. - Esta alternativa é enganosa, pois a renda da esposa deve ser considerada na avaliação da renda familiar. C) O benefício de Jorge deve ser indeferido na via administrativa, pois o INSS não é competente para fins de avaliação e concessão de prestações assistenciais. - Esta alternativa está incorreta, pois o INSS é sim competente para avaliar e conceder o BPC. D) O benefício assistencial de Jorge somente será devido se, além de idoso, for pessoa com deficiência que careça do auxílio permanente de terceiros. - Esta alternativa está errada, pois o BPC é devido a idosos e pessoas com deficiência, mas Jorge não precisa ser deficiente para ter direito ao benefício. E) Jorge, se possuir mais de 65 anos de idade, não precisará da prestação assistencial, pois poderá aposentar-se por idade, benefício previdenciário que dispensa qualquer tempo de contribuição. - Esta alternativa é incorreta, pois Jorge não possui renda e, portanto, pode sim requerer o BPC. Após essa análise, a alternativa correta é a) Jorge poderá receber benefício assistencial de um salário mínimo, na forma do Art. 20 da Lei nº 8.742/1993, pois atende a todos os requisitos legais.

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