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Pedro Lucas Cariri Moura – 3º Período 
FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá, 2020/2 
Semana 3 – 04/09/2020 
Habilidades e Atitudes Médicas III – HAM III. 
Exame Físico Geral 
 
O local adequado para o exame físico têm as se-
guintes características: 
 Local adequado; 
 Iluminação correta; 
 Posição do paciente; 
 A parte a ser examinada deve ser descoberta, 
sempre respeitando o pudor do paciente. 
O exame físico e a anamnese estão altamente rela-
cionados. 
SEMIOTÉCNICA 
Posições de decúbito, sentado, de pé e andando. 
Estado Geral 
É um critério subjetivo, avaliado pelo médico, clas-
sificado em: 
 Bom Estado Geral; 
 Regular Estado Geral; 
 Mau Estado Geral. 
Nível de Consciência 
 Vigília – percepção consciente do mundo exte-
rior e de si mesmo. Atividade de diversas áreas 
cerebrais coordenadas pelo sistema reticular 
ativador ascendente; 
 
 Obnubilação – consciência comprometida de 
modo pouco intenso, mas com estado de alerta 
comprometido; 
 Sonolência – o paciente é facilmente desper-
tado, responde mais ou menos apropriada-
mente e volta logo a dormir; 
 
 Confusão Mental – perda de atenção, pensa-
mento não é claro, respostas lentas, sem per-
cepção temporoespacial, podendo surgir alu-
cinações, ilusão, agitação; 
 
 Torpor – alteração mais pronunciada, mas o pa-
ciente ainda consegue ser despertado com for-
tes estímulos, realizar movimentos espontâneos e 
não abrir os olhos; 
 
 Coma – se não há despertar, mesmo com fortes 
estímulos, com ausência de movimentos espon-
tâneos. 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
Atualmente, usa-se a escalada de coma de Glas-
gow (EG) para se avaliar alterações do nível de 
consciência. 
.Consiste na análise de três parâmetros: 
 Abertura ocular; 
 Reação motora; 
 Resposta verbal. 
Ela é avaliada a partir de vários estímulos, desde a 
atividade espontânea e estímulos verbais até estí-
mulos dolorosos. 
 
 
 
 
 
 
Fala e Linguagem 
 Disfonia ou afonia – alteração do timbre da voz 
causada por algum problema no órgão fona-
dor. A voz pode tornar-se rouca, fanhosa ou bi-
tonal. 
 
 Dislalia – é o termo que se usa para designar 
alterações menores da fala, comuns em crian-
ças, como a troca de letras (“tasa” por “casa”). 
 
 Disartria – decorre de alterações nos músculos 
da fonação, incoordenação cerebral (voz ar-
rastada, escandida), hipertonia no parkinso-
nismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda 
do controle piramidal (paralisia pseudobulbar). 
 
 Disfasia – perturbação na elaboração cortical 
da fala. Há diversos graus de disfasia. A disfasia 
pode ser de recepção ou sensorial (o paciente 
não entende o que se diz a ele), ou de expres-
são ou motora (o paciente entende, mas não 
consegue se expressar), ou ainda do tipo misto, 
que é o mais frequente. 
 
 Outros distúrbios – o retardo do desenvolvi-
mento da fala na criança, que pode indicar al-
guma anormalidade neurológica. Disgrafia 
(perda da capacidade de escrever) e a disle-
xia (perda da capacidade de ler). 
Estado de Hidratação 
Os parâmetros avaliados são: 
 Alteração abrupta do peso; 
 Alterações da pele quanto à umidade, à elas-
ticidade e ao turgor; 
 Alterações das mucosas quanto à umidade (lín-
gua); 
 Alterações oculares; 
 Estado Geral; 
 Fontanelas (no caso de crianças). 
OBSERVA-SE 
 Sede, diminuição abrupta do peso, pele seca, 
com elasticidade e turgor diminuídos, mucosas 
secas, olhos afundados (enoftalmia) e hipotôni-
cos, estado geral comprometido, excitação psí-
quica ou abatimento, oligúria, fontanelas depri-
midas no caso de crianças. 
Avaliação Antropométrica 
ALTURA 
No idoso, observa-se diminuição na altura com o 
passar dos anos devido ao encurtamento da co-
luna vertebral, em virtude da redução dos corpos 
vertebrais e dos discos intervertebrais. Além disso, 
há aumento da curvatura e/ou osteoporose. 
PESO 
É a soma de todos os componentes da composição 
corporal – água e tecidos adiposo, muscular e ós-
seo. Utilizado como marcador indireto da massa 
proteica e reserva de energia. 
O paciente deve ser pesado descalço, com a me-
nor quantidade de roupa possível, posicionado no 
centro da balança com os braços ao longo do 
corpo. 
A leitura do peso é realizada com o avaliador à 
frente da balança e à esquerda do paciente. 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
 Indicador do estado nutricional; 
 Baixo custo; 
 Circunferência da Cintura (CC); 
 Circunferência abdominal (CA). 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 IMC; 
 Protocolos com adipômetro; 
 Bioimpedância tetrapolar; 
 Densitometria corporal total. 
 
 
Imagem 1. Sinais e sintomas da desidratação. Fonte: PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame 
clínico: Porto & Porto. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2017.
Desenvolvimento Físico 
Os elementos básicos dessa avaliação é o sexo e 
a idade do paciente. 
Primeiramente, compara-se a altura encontrada 
com as medidas constantes das tabelas de valores 
normais. 
Para avaliação da estrutura somática, não se dis-
põe de tabelas. É feita pela inspeção global, 
acrescida de informações a respeito do desenvol-
vimento osteomuscular. 
 Desenvolvimento normal; 
 Hiperdesenvolvimento (gigantismo); 
 Hipodesenvolvimento (nanismo); 
 
 Hábito grácil (constituição corporal frágil e del-
gada, caracterizada por ossatura fina, muscu-
latura pouco desenvolvida, juntamente com 
uma altura e um peso abaixo dos níveis normais. 
É uma condição constitucional, sem significado 
patológico.; 
 
 Infantilismo – persistência anormal das caracte-
rísticas infantis na idade adulta. 
GIGANTISMO ACROMEGÁLICO 
Decorre de hiperfunção do lóbulo anterior da hipó-
fise. Além da estatura elevada, a cabeça é maior, 
as arcadas supraorbitários, os malares e o mento 
são proeminentes. Nariz aumentado de tamanho, 
pele grossa, mãos e pés enormes completam o qua-
dro. 
GIGANTISMO INFANTIL 
Caracteriza-se por apresentar extremidades inferio-
res muito longas, lembrando o aspecto dos eunucos. 
Dependem da hiperfunção da hipófise anterior que 
tenha começado antes da soldadura das epífises. 
Persistindo o hiperfuncionamento da hipófise depois 
da união epifisária, instala-se a acromegalia. 
NANISMO ACONDROPLÁSICO 
Chama a atenção a nítida desigualdade entre o 
tamanho da cabeça e do tronco e o comprimento 
dos membros. 
A cabeça e o tronco tem dimensões aproximadas 
às do adulto normal, enquanto as pernas são curtas 
e arqueadas. 
A musculatura é bem desenvolvida e os órgãos ge-
nitais são normais. 
CRETINISMO 
O nanismo por hipofunção congênita da glândula 
tireoide caracteriza-se pela falta de desenvolvi-
mento de todos os segmentos do corpo – cabeça, 
tronco e membros. 
Conservam-se as proporções da criança, na qual a 
cabeça é relativamente grande. Salienta-se o ven-
tre volumoso, os lábios e as pálpebras são grossos, 
o nariz é chato e a pele é grossa e seca. 
Os cretinos são sempre de baixo nível mental e, ge-
ralmente, chegam à idiotia. 
NANISMO DO RAQUITISMO 
Depende fundamentalmente de mau desenvolvi-
mento e deformidades da coluna e dos ossos lon-
gos, destacando-se a escoliose e o encurvamento 
dos ossos das pernas. 
Observam-se ainda tórax cariniforme, rosário raquí-
tico e outras anormalidades. 
Fácies 
É resultado dos traços anatômicos mais a expressão 
fisionômica. Está ligado aos elementos estéticos, 
mas, principalmente, da expressão do olhar, dos mo-
vimentos das asas do nariz e a posição da boca. 
FÁCIES NORMAL OU ATÍPICA 
Comporta muitas variações, facilmente reconhecida 
por todos. 
FÁCIE HIPOCRÁTICA 
 Olhos fundos, parados e inexpressivos; 
 Nariz afila-se, batimentos das asas do nariz são 
comuns; 
 Lábios adelgaçados; 
 Rosto coberto de suor; 
 Palidez cutânea; 
 Discreta cianose labial. 
Essa fácies indica doença grave e quase nunca 
falta nos estados agônicos das afecções que evo-
luem de modo mais ou menos lento. 
FÁCIES RENAL 
 Edema ao redor dos olhos; 
 Palidez cutânea. 
Observada nas doenças dos rins, particularmente 
na síndromenefróticas e nas glomerulonefrites. 
 
FÁCIES LEONINA 
As alterações que a compõem são produzidas pe-
las lesões do mal de Hansen. 
 Pele espessa, com grande número de lepromas, 
em maior número na fronte; 
 Queda dos supercílios; 
 Espessamento e alargamento do nariz; 
 Lábios grossos e proeminentes; 
 Bochechas e o mento se deformam – em conse-
quência dos nódulos; 
 Barba escasseia ou desaparece. 
Esse conjunto de características conferem ao rosto 
do paciente um aspecto de “cara de leão”. 
FÁCIES ADENOIDIANA 
 Nariz pequeno e afilado; 
 Boca sempre entreaberta. 
Aparece nos indivíduos portadores de hipertrofia 
das adenoides, as quais dificultam a respiração 
pelo nariz ao obstruírem os orifícios posteriores das 
fossas nasais. 
FÁCEIS PARKINSONIANA, CÉREA OU EM MÁS-
CARA 
 Inexpressiva, por conta da rigidez facial. 
É observada na síndrome ou doença de Parkinson. 
FÁCIES BASEDOWIANA 
 Olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, em des-
taque em um rosto magro; 
 Expressão fisionômica indica vivacidade, mas 
com um aspecto de espanto, ansiedade; 
 Presença de um bócio. 
Frequente no hipertireoidismo. 
FÁCIES MIXEDEMATOSA 
 Rosto arredondado; 
 Nariz e lábios grossos; 
 Pele espessa e seca, sulcos acentuados; 
 Expressão de desânimo, apatia e estupidez. 
Frequente no hipotireoidismo ou mixedema. 
FÁCIES ACROMEGÁLICA 
 Saliência das arcadas supraorbitárias; 
 Proeminência das maçãs do rosto; 
 Maior desenvolvimento do maxilar inferior; 
 Aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas; 
 Olhos parecem pequenos. 
 
FÁCIES CUSHINGOIDE OU DE LUA CHEIA 
 Arredondamento do rosto; 
 Atenuação dos traços faciais; 
 Aparecimento secundário de acne. 
Esse tipo de fáceis é observado nos casos de sín-
drome de Cushing, por hiperfunção do córtex da 
suprarrenal. 
Pode ocorrer em pacientes com uso prolongado de 
corticoides. 
FÁCIES MONGOLOIDE 
 Prega cutânea (epicanto), que torna os olhos 
oblíquos – bem distantes um do outro; 
 Rosto redondo; 
 Boca quase sempre entreaberta; 
 Expressão fisionômica de pouca inteligência ou 
de completa idiotia. 
É observada no mongolismo ou trissomia do par 21 
ou síndrome de Down, que é tradução de um efeito 
genético. 
FÁCIES DE DEPRESSÃO 
 Inexpressividade do rosto; 
 Expressão cabisbaixa; 
 Olhos com pouco brilho e fixos em ponto dis-
tante, com olhar direcionado para o chão; 
 Sulco nasolabial acentuado; 
 Canto da boca se rebaixa; 
 Conjunto fisionômico denota indiferença, tris-
teza e sofrimento emocional. 
Observado na síndrome de depressão. 
FÁCIES PSEUDOBULBAR 
 Crises de choro ou riso involuntária, mas consis-
tente, na tentativa de contê-las, o paciente 
gera um aspecto espasmódico. Aparece geral-
mente na paralisia pseudobulbar. 
FÁCEIS DA PARALISIA FACIL PERIFÉRICA 
 Assimetria da face; 
 Impossibilidade de fechar as pálpebras; 
 Repuxamento da boca para o lado; 
 Apagamento do sulco nasolabial. 
FÁCIES MIASTÊNICA OU DE HUTCHINSON 
 Ptose palpebral bilateral, obrigando o paciente 
a franzir a testa e levantar a cabeça. 
Ocorre na miastenia gravis e em outras miopatias 
que comprometem os músculos da pálpebra supe-
rior. 
FÁCIES DO DEFICIENTE MENTAL 
 Traços faciais apagados e grosseiros; 
 Boca constantemente entreaberta, às vezes 
com salivação; 
 Hipertelorismo e estrabismo; 
 Olho desprovido de objetividade; 
 Olhos se movimentam sem se fixarem em nada; 
 Sempre com um meio sorriso, sem motivação, que 
se acentua em resposta a qualquer solicitação; 
 Voz grave, que acompanha falar de meias-pa-
lavras, algumas vezes substituídos por um simples 
ronronar. 
FÁCIES ETÍLICA 
 Olhos avermelhados; 
 Ruborização da face; 
 Hálito etílico; 
 Voz pastosa; 
 Sorriso meio indefinido. 
FÁCEIES ESCLERODÉRMICA 
 Quase completa imobilidade facial; 
 Pele apergaminhada, endurecida e aderente 
aos planos profundos; 
 Repuxamento dos lábios; 
 Afinamento do nariz; 
 Imobilização das pálpebras; 
 Fisionomia inexpressiva, parada, imutável. 
Geralmente chamada fácies de múmia. 
Atitudes Voluntárias 
Atitude é a posição adotada pelo paciente no 
leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com 
o objetivo de conseguir alívio para algum padeci-
mento. 
 Podem ser voluntárias ou involuntárias; 
 O valor diagnóstico é aplicado as atitudes in-
voluntárias e as atitudes voluntárias de alívio. 
ATITUDE ORTOPNEIA 
O paciente adota essa posição para aliviar a falta 
de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma 
brônquica e ascite volumosa. 
 Sentado à beira do leito; 
 Pés no chão ou em uma banqueta; 
 Mãos apoiadas no colchão. 
Essa atitude tem o objetivo de melhorar um pouco 
a respiração, que se faz com dificuldade. 
 
ATITUDE GENUPEITORAL 
Também conhecida como prece maometana. 
 Posiciona-se de joelho com tronco fletido sobre 
as coxas; 
 Face anterior do tórax (peito) põe-se em con-
tato com o solo ou o colchão; 
 O rosto descansa sobre as mãos, também apoi-
adas no solo ou colchão. 
Essa posição facilita o enchimento do coração nos 
casos de derrame pericárdico. 
ATITUDE DE CÓCORAS 
Essa posição é observada em crianças com cardi-
opatia congênita cianótica. 
Os pacientes descobrem instintivamente, que ela 
proporciona algum alívio da hipóxia generalizada, 
que acompanha essas cardiopatias, em decorrên-
cia da diminuição do retorno venoso para o cora-
ção. 
ATITUDE PARKINSONIANA 
O paciente com doença de Parkinson, ao se pôr de 
pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e mem-
bros inferiores e, ao caminhar, parece estar cor-
rendo atrás do seu próprio eixo de gravidade. 
Atitudes Involuntárias 
Independem da vontade do paciente. 
ATITUDE PASSIVA 
Quando o paciente fica na posição em que é co-
locado no leito, sem que haja contratura muscular. 
Observada em pacientes inconscientes ou comato-
sos. 
ORTÓTONO 
Atitude em que todo o tronco e os membros estão 
rígidos, sem se curvarem para diante, para trás ou 
para um dos lados. 
OPISTÓTONO 
Atitude decorrente da contratura da musculatura 
lombar, sendo observada nos casos de tétano e 
meningite. 
O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos cal-
canhares, emborcando-se como um arco. 
 
 
EMPROSTÓTONO 
Observada no tétano, na meningite e na raiva, é o 
contrário do opistótono, ou seja, o corpo do paci-
ente forma uma concavidade voltada para diante. 
PLEUROSTÓTONO 
É de observação rara no tétano, na meningite e na 
raiva. O corpo se curva lateralmente. 
POSIÇÃO EM GATILHO 
Encontrada na irritação meníngea e mais comum em 
crianças. 
 Hiperextensão da cabeça; 
 Flexão das pernas sobre as coxas; 
 Encurvamento do tronco com concavidade 
para adiante. 
Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial. São 
atitudes involuntárias relacionadas a determinados 
segmentos do corpo. 
Decúbito no Leito 
DECÚBITO LATERAL 
Dor de origem pleurítica. Por meio dela, o paciente 
reduz a movimentação dos folhetos pleurais do 
lado sobre o qual repousa. Ele se deita sobre o 
lado da dor. 
DECÚBITO DORSAL 
Com pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre a 
bacia, é observado nos processos inflamatórios pel-
viperitoneais. 
DECÚBITO VENTRAL 
É comum nos portadores da cólica intestinal. O pa-
ciente deita-se de bruços e, às vezes, coloca um 
travesseiro debaixo do ventre. 
Exame das Mucosas 
Mucosas conjuntivais (olhos), mucosas lábiobucal, 
lingual e gengival. 
 Coloração; 
 Umidade; 
 Presença de lesões. 
COLORAÇÃO 
A coloração normal é róseo-avermelhada (mucosas 
normocoradas). 
Descoramento das mucosas (mucosas descoradas 
ou palidez das mucosas) – procura-se fazer também 
uma avaliação quantitativa usando-se a escala de 
um a quatro cruzes. 
Mucosas hipercoradas – traduzem aumento das he-
mácias naquela área, como ocorre nas inflamações 
(conjuntivites, glossites, gengivites) e nas policitemia. 
Cianose – coloração azulada das mucosas. 
Icterícia – mucosas tornam-se amarelas ou amarelo-
esverdeadas. 
Os locais mais adequados para investigação são: 
 Mucosa conjuntival;Mucosa esclerótica; 
 Freio da língua. 
As icterícias mais leves são perceptíveis somente 
nessas regiões, nas pessoas negras, a esclerótica 
costuma apresentar uma coloração amarelada, 
que não deve ser confundida com icterícia. 
UMIDADE 
Em condições normais a mucosa lingual e a bucal 
são úmidas, traduzindo um bom estado de hidrata-
ção. 
As classificações são umidade normal ou mucosas 
secas. 
As mucosas secas perdem o brilho, os lábios e a 
língua ficam pardacentos e todas essas mucosas 
adquirem aspecto ressequido. 
Musculatura 
A sua avaliação é baseada na inspeção e a pal-
pação. 
 Troficidade – corresponde à massa do próprio 
músculo. 
 Tonicidade – é o estado da semicontração pró-
pria do músculo normal. 
TROFICIDADE 
 Musculatura normal; 
 Musculatura hipertrófica – aumento da massa 
muscular; 
 Musculatura hipotrófica – diminuição da massa 
muscular. 
TONACIDADE 
 Hipertonacidade, espasticidade, musculatura 
espástica ou rigidez: nota-se um estado de 
contração ou semicontração do músculo, 
mesmo em repouso, evidenciado pelo relevo 
muscular e aumento da consistência à palpa-
ção. 
 
 Hipotonacidade ou flacidez – significa que o 
tônus está diminuído ou ausente, com perda do 
contorno da massa muscular e diminuição da 
consistência. 
Movimentos Involuntários 
TREMORES 
Movimentos alternantes, mais ou menos rápidos e re-
gulares, de pequena ou média amplitude, que afe-
tam principalmente as partes distais dos membros. 
Extensão das mãos com as palmas voltadas para 
baixo e com os dedos separados. 
Ordena-se que o paciente leve um copo, com uma 
das mãos, da mesa à boca ou tocar o próprio nariz 
com a ponta do indicador. Tremores de repouso e 
os de ação. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TREMORES 
 Tremor de repouso; 
 Tremor de atitude ou postural; 
 Tremor discinético ou intencional; 
 Tremor vibratório – é fino e rápido, como se fosse 
uma vibração. Pode surgir no hipertireoidismo, 
no alcoolismo e na neurossífilis, mas a grande 
maioria é de origem emocional. 
TREMOR DE REPOUSO 
Surge durante o repouso e desaparece com os mo-
vimentos e o sono; é um tremor oscilatório, mais evi-
dente nas mãos, simulando o gesto de “enrolar ci-
garro”. Ocorre no parkinsonismo. 
TREMOR DE ATITUDE OU POSTURAL 
Surgem quando o membro é colocado em uma de-
terminada posição, não sendo muito evidente no 
repouso ou no movimento. 
Ocorre no pré-coma hepático, quando é desig-
nado flapping ou Asterix e na doença de Wilson. 
Contudo, o tremor de atitude mais frequente é o 
tremor familiar, que é regular, não muito grosseiro, 
acentuado pelas emoções. 
TREMOR DISCINÉTICO OU INTENCIONAL 
Surge ou se agrava quando um movimento é exe-
cutado. Aparece nas doenças cerebelares. 
 
HEMIBALISMO 
São movimentos abruptos, violentos, de grande am-
plitude, rápidos e geralmente limitados a uma me-
tade do corpo. São extremamente raros e decorrem 
de lesões extrapiramidais. 
MIOCLONIAS 
Movimentos involuntários breves, rítmicos ou arrítmi-
cos, localizados ou difusos, que acometem um mús-
culo ou um grupo muscular. 
Geralmente são relatados como “abalos”, “choques”, 
“Sacudidas” e “trancos”. Podem ser de origem cen-
tral, espinal e periférica. 
Devem-se a descargas de neurônios subcorticais e 
podem ocorrer em diversas situações patológicas. 
MIOQUINIAS 
Contrações fibrilares de tipo ondulatório que sur-
gem músculos íntegros, principalmente no orbicular 
das pálpebras, quadríceps e gêmeos “tremor na 
carne”. 
 Não apresentam significado patológico. Sur-
gindo em pessoas normais, talvez com maior fre-
quência nos pacientes neuróticos e em pessoas 
fadigadas. 
FASCIULAÇÕES 
São contrações breves, arrítmicas e limitadas a um 
feixe muscular. Não devem ser confundidas com as 
mioquinias. 
Tiques 
Movimentos involuntários que aparecem em deter-
minado grupo muscular, repetindo-se sucessiva-
mente. 
MOTORES 
 Simples – envolvem grupos musculares isolados, 
resultando em piscamento, abertura da boca, 
balanceio da cabeça e pescoço para os la-
dos e para trás, elevação dos ombros ou fe-
chamento dos punhos. 
 
 Complexos – caracterizam-se por padrões ela-
borados de movimento (contrações faciais bi-
zarras, desvios oculares, dar pequenos pulos 
durante a marcha, tocar ou cheirar objetos, 
gesticulação obscena). 
A síndrome de Tourette é um transtorno neuropsiqui-
átrico caracterizado por tiques complexos (pelo 
menos um tique vocal). 
VOCAIS 
 Simples – incluem-se ato de limpar a garganta, 
grunhidos, estalos com lábios ou língua. 
 
 Complexos – abrangem palavras ou fragmentos 
de palavras, frases curtas, elementos musicais, 
repetição da última palavra ouvida do interlo-
cutor ou repetição da última palavra emitida 
pelo próprio paciente. 
 
Movimentos coreicos 
Movimentos involuntários, amplos, desordenados, de 
ocorrência inesperada e arrítmicos, multiformes e sem 
finalidade. Localizam-se na face, nos membros su-
periores e inferiores. 
COREIA DE SYDENHAM 
Também denominada coreia infantil ou dança de 
São Guido, tem etiologia infecciosa e relaciona-se 
estreitamente com a moléstia reumática. 
COREIA DE HUNTINGTON 
Distúrbio neurológico hereditário raro que se carac-
teriza por movimentos corporais anormais e incoor-
denação, também afetando habilidades mentais e 
aspectos de personalidade. 
Movimentos atetósicos 
Movimentos involuntários que ocorrem nas extremi-
dades e apresentam características muito próprias: 
são lentos, estereotipados, lembrando movimentos 
reptiformes ou os movimentos dos tentáculos do 
polvo. Podendo ser uni ou bilaterais. 
Determinam a atetose as lesões dos núcleos da 
base. Frequentemente, ocorrem como sequela de im-
pregnação cerebral por hiperbilirrubinemia do re-
cém-nascido (kernicterus). 
 Pseudoatetose – movimentos descoordenados, 
lentos e de grande amplitude, nas mãos, nos 
pés, na face. São relacionados à lesão do 
corpo estriado. 
Convulsões 
Movimentos musculares súbitos e descoordenados, 
involuntários, paroxísticos, que ocorrem de maneira 
generalizada ou apenas em segmentos do corpo. 
 Tônicas – são mantidas por longo tempo e imo-
bilizam as articulações; 
 Clônicas – rítmicas, alternando-se contrações e 
relaxamentos musculares em ritmo mais ou menos 
rápido. 
 Tônico-clônicas – soma as características de 
ambas. 
Tetania 
É uma forma particular de movimentos involuntários 
e caracteriza-se por crises exclusivamente tônicas 
quase sempre localizadas nas mãos e pés, por isso 
denominados “espasmos carpopodais”. 
É espontânea, mas pode ser provocada com a 
compressão do braço com o manguito do esfigmo-
manômetro. 
A compressão adequada corresponde a um nível 
pressórico intermediário entre a pressão máxima e a 
mínima durante 10 min. 
É chamado de mão de parteiro e o fenômeno em 
sua totalidade recebe a designação de sinal de 
Trousseau. 
 Causas principais – Hipocalcemias e na alca-
lose respiratória por hiperventilação. 
Discinesias 
São alterações dos movimentos voluntários que po-
dem adquirir a forma coreiforme, atetoide ou movi-
mentos rítmicos em determinadas regiões corporais 
que diminuem com os movimentos voluntários da 
parte afetada. 
As discinesias tardias relacionam-se ao uso crônico 
de antipsicóticos. 
 Bradicinesia refere-se à lentidão de movimentos 
apresentada pelos pacientes com doença de 
Parkinson, que pode ser detectada de diferen-
tes maneiras. 
DISCINESIAS OROFACIAIS 
São movimentos rítmicos, repetitivos e bizarros, que 
comprometem principalmente a face, a boca, a 
mandíbula e a língua, sendo expressos sob a forma 
de caretas, franzir dos lábios, protusão da língua, 
abertura e fechamento da boca e desvios da man-
díbula. 
Ocorrem em psicoses de longa evolução, uso pro-
longado de fenotiazinas e em pessoas idosas, em 
geral desdentadas. 
 
Distonias 
São contrações musculares mantidas que levam a 
posturas anormais e movimentos repetitivos, quase 
sempre acompanhados de dor. 
Enfisema subcutâneo 
É a presença de bolhas de ar debaixo da pele.A técnica para reconhece-lo é a palpação, desli-
zando-se a mão sobre a região suspeita. A pre-
sença de bolhas de ar proporcionará ao examina-
dor uma sensação de crepitação muito caracterís-
tica. 
O ar pode ser procedente do tórax, em decorrên-
cia de um pneumotórax, ou ter origem em processo 
local por ação de bactérias produtoras de gás, 
isso é o que ocorre nas gangrenas gasosas. 
Circulação colateral 
Desenho venoso – topografia normal, simétrica, não 
é intensa, as verias não são sinuosas. 
 Localização – tórax, abdome, raiz dos membros 
superiores, segmento cefálico. 
 Direção do fluxo sanguíneo – abdome-tórax, 
ombro-tórax, pelve-abdome. 
 Presença de frêmito e/ou sopro – recanalização 
de veia umbilical – síndrome de Cruveillier-Baum-
garten. 
Edema 
É o excesso de líquido acumulado no espaço in-
tersticial ou no interior das próprias células (edema 
intracelular). 
Pode ocorrer em qualquer sítio do organismo, mas, 
do ponto de vista semiológico, interessa-nos ape-
nas o edema cutâneo, ou seja, a infiltração de lí-
quido no espaço intersticial dos tecidos que cons-
tituem a pele e o tecido celular subcutâneo. 
A sua investigação semiológica tem início na anam-
nese, quando se indaga sobre: 
 Tempo de duração; 
 Localização; 
 Evolução. 
No exame físico, completa-se a análise, investi-
gando-se os seguintes parâmetros: 
 
LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
 Localizado ou generalizado; 
 Pré-tibial, sacral e palpebral. 
INTENSIDADE 
Para determinar a intensidade do edema, emprega-
se a seguinte técnica: com a polpa digital do po-
legar ou do indicador, faz-se uma compressão, firme 
e sustentada, de encontra a uma estrutura rígida 
subjacente à área em exame, seja a tíbia, o sacro 
ou os ossos da face. 
 A profundidade da fóvea é graduada em cru-
zes. 
CONSISTÊNCIA 
É avaliada com a mesma manobra que verifica a 
intensidade. A consistência é definida como o grau 
de resistência encontrado ao se comprimir a região 
edemaciada. 
 Edema mole – é facilmente depressível. Obser-
vado em diferentes condições, significa apenas 
a retenção hídrica de duração não muito 
longa, tecido celular subcutâneo infiltrado de 
água. 
 Edema duro – maior resistência para obter a 
formação da fóvea. Traduz a existência de pro-
liferação fibroblástica que ocorre nos edemas 
de longa duração ou que se acompanharam 
de repetidos surtos inflamatórios. 
ELASTICIDADE 
Ao avaliar intensidade e a consistência, verifica-se, 
também, a elasticidade. É a sensação percebida 
pelo dedo que comprime, mas principalmente ob-
servando-se a volta da pele à posição primitiva, 
quando se termina a compressão. 
São encontrados dois tipos: 
 Edema elástico – a pele retorna imediatamente 
a sua situação normal, ou seja, a fóvea perdura 
pouquíssimo tempo. O edema elástico é típico 
dos edemas inflamatórios. 
 Edema inelástico – é aquele cuja pele compri-
mida demora a voltar à posição primitiva, ou 
seja, a depressão persiste por certo tempo. 
TEMPERATURA DA PELE CIRCUNJACENTE 
Usa-se o dorso dos dedos ou as costas das mãos, 
comparando-se com a pele da vizinhança e da re-
gião homóloga. Há três possibilidades: 
 Pele de temperatura normal – frequentemente a 
temperatura na região edemaciada não se 
altera, o que é desprovido de qualquer signifi-
cado especial. 
 Pele quente – significa edema inflamatório. 
 Pele fria – traduz comprometimento da irrigação 
sanguínea daquela área. 
SENSIBILIDADE DA PELE CIRCUNJACENTE 
Para apreciação da sensibilidade, aproveita-se 
uma vez mais a manobra inicialmente descrita – di-
gitopressão da área que está sendo investigada. 
 Doloroso – é o edema cuja pressão desperta 
dor, é um edema inflamatório; 
 Indolor – quando tal não ocorre. 
OUTRAS ALTERAÇÕES DA PELE ADJACNETE 
Mudança de coloração – palidez, cianose, verme-
lhidão. 
 Deve-se observar, ainda, a textura e a espes-
sura da pele: pele lisa e brilhante, acompanha 
o edema recente e intenso. 
 Pele espessa é vista nos pacientes com edema 
de longa duração; pele enrugada aparece 
quando o edema está sendo eliminado. 
EDEMA LOCALIZADO 
Está correlacionado com: 
 Varizes; 
 Flebites e trombose venosa; 
 Processos inflamatórios; 
 Afecções dos linfáticos; 
 Postura. 
EDEMA GENERALIZADO 
Está correlacionado com: 
 Síndrome nefrótica; 
 Gravidez; 
 Cirrose; 
 Medicamentoso; 
 Desnutrição; 
 Alérgico. 
Temperatura corporal 
A temperatura do interior do corpo permanece 
quase constante, mesmo quando o indivíduo fica 
exposto a extremos de frio ou de calor. Diferente da 
temperatura externa, que está sujeita a variações 
das condições ambientais. 
Sofre pequenas variações (0,6 ºC) ao longo do dia, 
com valores mais baixos pela manhã e mais altos no 
final do dia, de pessoa a pessoa e em uma mesma 
pessoa em diferentes regiões do corpo. 
VALORES NORMAIS PARA A TEMPERATURA 
CORPORAL 
 Temperatura axilar – 35,5 a 37ºC, em média de 
36 a 36,5ºC; 
 Temperatura bucal – 36 a 37,4ºC; 
 Temperatura retal – 36 a 37,5ºC (0,5ºC maior 
que a axilar). 
Postura na posição de pé 
Deve-se observar a atitude ou posição do paciente 
não apenas no leito, mas também quando ele está 
de pé. 
Uma postura defeituosa pode ser consequência de 
mau costume ou de afecção da coluna vertebral. 
Entre as queixas mais comuns na prática médica es-
tão a dorsalgia e a lombalgia, que, em muitos casos 
advêm de má postura. 
BOA POSTURA 
 Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para 
diante; 
 Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo 
essa parte do corpo; 
 Abdome inferior achatado ou levemente retra-
ído; 
 Curvas posteriores nos limites normais. 
POSTURA SOFRÍVEL 
 Cabeça levemente inclinada para diante; 
 Peito achatado; 
 Abdome protruso, passando a ser a parte mais 
saliente do corpo; 
 Curvas posteriores exageradas. 
MÁ POSTURA 
 Cabeça acentuadamente inclinada diante; 
 Peito deprimido; 
 Abdome saliente e relaxado; 
 Curvas posteriores extremamente exageradas. 
INSTABILIDADE POSTURAL 
O equilíbrio postural é a capacidade do ser hu-
mano de manter-se ereto e executar movimentos do 
corpo sem apresentar oscilações ou quedas. 
 Pull test ou teste de retropulsão – o examinador 
se posiciona por trás do paciente e puxa os 
ombros dele em sua direção. Caso o paciente 
dê mais de dois passos ou apresente perda dos 
reflexos posturais, o resultado do teste será con-
siderado positivo. 
Biótipo ou Tipo Morfológico 
BREVILÍNEO 
 Pescoço curto e grosso; 
 Tórax alargado e volumoso; 
 Membros curtos em relação ao tronco; 
 Ângulo de Charpy (costal) maior que 90º; 
 Musculatura desenvolvida e panículo adiposo 
e espesso; 
 Pendência para baixa estatura. 
MEDIOLÍNEO 
 Equilíbrio entre os membros e o tronco; 
 Desenvolvimento harmônico da musculatura e 
do panículo adiposo; 
 Ângulo de Charpy (costal) em torno de 90º. 
LONGILÍNEO 
 Pescoço longo e delgado; 
 Tórax afilado e chato; 
 Membros alongados com franco predomínio so-
bre o tronco; 
 Ângulo de Charpy (costal) menor que 90º; 
 Musculatura delgada e panículo adiposo 
pouco desenvolvido; 
 Tendência para estatura elevada. 
Marcha 
O modo de andar do paciente poderá ser de 
grande utilidade diagnóstica, especialmente nas 
afecções neurológicas. 
Analisada solicitando-se ao paciente que caminhe 
certa distância (acima de 5m), descalço, de prefe-
rência com calção, com olhos abertos e fechados, 
indo e voltando soba a observação do examina-
dor. 
A marcha normal pode sofrer variações em relação 
a particularidades individuais (“cada pessoa tem 
seu jeito característico de andar”), ou em razão de 
transtornos do aparelho locomotor. 
MARCHA HELICÓPODE, CEIFANTE OU HEMI-
PLÉGICA 
Ao andar, o paciente mantém o membro superior 
fletido em 90º no cotovelo e em adução e a mão 
fechada em leve pronação. 
O membro inferior do mesmo lado é espástico e o 
joelho não flexiona. 
A penas se arrasta pelo chão, descrevendo um se-
micírculo quando o paciente troca o passo. 
MARCHA ANSERINA 
Para caminhar, o pacienteacentua a lordose lom-
bar e inclina o tronco para a direita ou para a 
esquerda, lembrando o andar de um pato. 
MARCHA PARKINSONIANA 
O paciente anda como um bloco, enrijecido, sem 
movimento dos braços. 
MARCHA CLAUDICANTE 
Ao caminhar, o paciente “manca” para um dos la-
dos. 
REFERÊNCIAS 
1. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. 
Exame clínico: Porto & Porto. 8. ed. Rio de Janeiro, 
RJ: Guanabara Koogan, 2017

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