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Ana Relatório Final Clínica Estágio Curricular Obrigatório I (Centro Universitário Leonardo da Vinci) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Ana Relatório Final Clínica Estágio Curricular Obrigatório I (Centro Universitário Leonardo da Vinci) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-leonardo-da-vinci/estagio-curricular-obrigatorio-i/ana-relatorio-final-clinica/108728904?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-leonardo-da-vinci/estagio-curricular-obrigatorio-i/6476241?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-leonardo-da-vinci/estagio-curricular-obrigatorio-i/ana-relatorio-final-clinica/108728904?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-leonardo-da-vinci/estagio-curricular-obrigatorio-i/6476241?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 1 SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO JULIANA MARIA HAERCHEN CAIO BLUMENAU AGOSTO/2024 Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 2 SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO JULIANA MARIA HAERCHEN CAIO LAR DE PERMANÊNCIA DE IDOSOS MARIA DA GRAÇA ANA PAULA KONRADT Tutor da disciplina Relatório Final de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado a Uniasselvi-SC, como requisito para obtenção do diploma. BLUMENAU AGOSTO/2024 Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 3 DADOS DO ESTÁGIÁRIO ALUNO: Juliana Maria Haerchen Caio DATA DE NASCIMENTO: 19/08/1977 CONCLUSÃO DO CURSO: 12/2024 ENDEREÇO:R. Mario Jansen, 451- Escola Agrícola FONE: (47) 9997182654 CURSO: Nutrição ENDEREÇO: Rua Dr. Pedro Zimmermann, 385 BAIRRO: Salto do Norte CIDADE: Blumenau/SC CEP: 89065000 FONE: (47) 3321-9000 DADOS DO ESTÁGIO: RAZÃO SOCIAL: CASA DE REPOUSO JOSÉ E MARIA LTDA ENDEREÇO: R. Clara Persuhn, Nº 192 BAIRRO: Itoupava Seca CIDADE: Blumenau- SC DATA DE FUNDAÇÃO: 08/07/2019 NATUREZA: Privado ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Instituições de Longa Permanência para Idosos. NÚMERO DE EMPREGADOS: 6 profissionais. PERÍODO DE ESTÁGIO: 05/08/2024 à 23/09/2024 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA: Elisiane Dos Santos De Farias. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 4 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 05 2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 06 2.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 06 2.2 Objetivos específicos .......................................................................................... 07 3. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 08 3.1 Histórico e características do estabelecimento ................................................... 08 3.2 Perfil dos pacientes..............................................................................................11 3.3 Descrição da rotina diária do nutricionista do serviço ......................................... 11 3.4 Caso clínico..........................................................................................................14 3.5 Demais pacientes atendidos................................................................................51 3.6 Atividades e materiais desenvolvidos.............................................................54 3.7 Relatórios de dúvidas e como foram sanadas..................................................................55 4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 55 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56 ANEXO...................................................................................................................................59 Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 5 1 INTRODUÇÃO O presente relatório trata-se do estágio realizado em Nutrição Clínica Universidade Leonardo Da Vinci, Juliana Maria Haerchen Caio, cursando o 8º módulo do curso de Nutrição. A instituição escolhida para este estágio foi a Instituição de Longa Permanência para idosos (ILPI), localizada na cidade de Blumenau- SC. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Lares de Permanência para Idosos são instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas em domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania. (BRASIL, 2005). O envelhecimento da população vem acontecendo em ritmo crescente, é uma realidade mundial. Estima-se para o ano de2050 existam cerca de dois bilhões de pessoas com sessenta anos e mais no mundo, a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. No Brasil, estima-se que existam, atualmente, cerca de 30,2 milhões de idosos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua realizada em 2017 as projeções mostram que no ano de 2031, terá cerca de 43 milhões de pessoas idosas, colocando o país em sétima posição mundial em contingente de idosos. (IBGE,2020). A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento como: um processo individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente, e, portanto, aumente sua possibilidade de morte. (BRASIL, 2006, p.8). O aumento na expectativa de vida junto com o novo modelo das famílias brasileiras, com redução do número de membros a inserção da mulher no mercado de trabalho e seu acúmulo de funções têm propiciado a oferta e demanda crescentes de instituições de longa permanência para idosos ILPI. (LOPES,2014). O envelhecimento é considerado um processo natural de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos, senescência que em condições comoet al., 2015). Já a relação entre ser mais velho e apresentar baixo peso advém, possivelmente, das próprias transformações peculiares à progressão do processo de envelhecimento, que desencadeia diversas alterações de ordem fisiológica, patológica e psicológica que afetam diretamente o estado nutricional do indivíduo, tais como redução do olfato e da visão, diminuição dos botões gustativos, dificuldades de mastigação e constipação intestinal devido à redução da motilidade, bem como diminuição da capacidade cognitiva e funcional (FREITAS et al., 2015). Data Identificação Idade Gênero Estado Nutricional Objetivo do atendimento Resumo da conduta 23/08/2024 A. R. 75 Masculino Baixo peso Ganho de peso Hiperproteica 23/08/2024 P. C. 75 Masculino Obesidade DM2 Perda de massa gorda Hipoglicemica Hipocalórica 23/08/2024 M. P. 67 Feminino Obesidade Perda de massa gorda Hipocalórica 23/08/2024 D. G. 84 Feminino Obesidade Perda de massa gorda Hipocalórica 23/08/2024 C. P. 74 Feminino Peso adequado Manter peso Dieta livre 23/08/2024 I. R. 89 Feminino Peso adequado Manter peso Dieta livre Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 53 23/08/2024 R. G. 95 Feminino Baixo peso Ganho de peso Hipercalorica Hiperproteica 23/08/2024 I. M. 87 Feminino Sobrepeso Perda de massa gorda Hipocalórica Considerações sobre o Envelhecimento e Nutrição em Idosos Além das alterações que tornam difícil a ingestão alimentar adequada durante o envelhecimento, o sedentarismo comum em idosos faz com que o processo de regeneração muscular se torne mais difícil, resultando na sarcopenia, ou perda progressiva da massa muscular esquelética. Essas condições têm importantes implicações no estado nutricional e na saúde dos idosos, contribuindo para fragilidade, perda funcional, dependência, deficiência, aumento de morbidades e morte prematura. Durante o estágio, observamos o comportamento alimentar e os hábitos que confirmam os dados acima. Na Instituição de Permanência, um dos maiores fatores para a prevalência de obesidade é o sedentarismo. Os idosos têm pouca atividade física, permanecem muito tempo sentados com pouco gasto calórico e enfrentam a influência das visitas familiares, que frequentemente trazem doces e alimentos gordurosos como uma forma de compensação emocional por estarem afastados do convívio do lar. Além disso, alguns idosos, aos fins de semana, vão para a casa de familiares, onde têm acesso a uma quantidade abundante de comida. O cardápio está dentro das recomendações para idosos, respeitando as Diretrizes de Referência para Ingestão (DRIs) para macronutrientes, mas não considera as recomendações para micronutrientes, apesar de os idosos terem acesso a saladas e frutas diariamente. Como intervenção, sugerimos a incorporação de atividades físicas ao menos duas vezes por semana, com o acompanhamento de um fisioterapeuta ou um profissional da área de Educação Física. Para os idosos ativos e independentes, é recomendada Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 54 a realização de atividades no lar, como cuidar da horta, ajudar nos serviços leves, enxugar louça e caminhar no pátio, visando melhorar a mobilidade e aumentar o gasto calórico. Em relação aos familiares, propomos uma Educação Alimentar Nutricional (EAN), que pode incluir a distribuição de folders explicativos, realização de palestras ou reuniões com a nutricionista. O objetivo é alertar sobre os malefícios e prejuízos à saúde causados por alimentos doces, industrializados e com alto teor de gordura. 3.6 Atividades e Materiais Desenvolvidos Bingo das Frutas e Hortaliças A dinâmica “Bingo das Frutas e Hortaliças” é uma atividade lúdica destinada a todas as faixas etárias, incluindo adolescentes, adultos e idosos. O objetivo é aprender brincando, estimulando a participação de todos os envolvidos e promovendo o aprendizado de maneira divertida. A atividade considera a assimilação de imagens, o raciocínio lógico e a percepção visual. As regras do “Bingo da Saúde” podem ser adaptadas pelos mediadores e participantes. Objetivos: • Estimular o consumo de alimentos in natura e a importância dos nutrientes para um envelhecimento saudável. • Avaliar o conhecimento prévio dos participantes em relação à alimentação saudável. • Fortalecer o consumo de frutas e hortaliças, demonstrando seus benefícios ao organismo. Materiais e Métodos: • Materiais Necessários: • Fichas de figuras de alimentos • Cartelas de bingo • Peças marcadoras • Procedimento: o Escolher um mediador responsável pela execução da atividade. o Distribuir aleatoriamente uma cartela e 8 peças marcadoras a cada participante. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 55 o Colocar as fichas de alimentos que serão sorteadas em um recipiente ou caixa. o O mediador iniciará a dinâmica realizando o sorteio dos alimentos, falando claramente para que todos compreendam e fornecendo informações sobre o alimento sorteado. o Os alimentos sorteados devem ser colocados em uma superfície visível para todos e para verificação das cartelas ao final da rodada. o Os participantes devem colocar uma peça marcadora sobre os alimentos sorteados que estiverem em sua cartela. o Quando um participante completar toda a cartela ou uma linha inteira, deve gritar "Bingo". o O participante vencedor deve anunciar em voz alta os alimentos presentes em sua cartela para que o mediador possa verificar se foram realmente sorteados. o Em caso de conferência positiva, o jogador será o vencedor da rodada. Demais Atividades Realizadas: • Jogo da Memória das Frutas e Legumes: Esta atividade visa melhorar a memória visual e o reconhecimento dos alimentos, estimulando o aprendizado sobre frutas e legumes de forma lúdica. • Palavra cruzada e caça-palavras com o tema Alimentação Saudável. • Atividades de recreação ao sol. • Serviço de mesa (café, vitaminas). • Acompanhamento da rotina, pesagem, medição e cardápio. • Registros em anexo. 3.7 Relatórios de Dúvidas e Como Foram Sanadas As orientações da nutricionista foram de boa qualidade e suficientes para a execução da prática clínica. Todas as situações vivenciadas foram discutidas, garantindo segurança e autonomia para o estagiário na execução das atividades atribuídas. Não foram encontradas dificuldades significativas, pois o conhecimento prévio oferecido pelo curso de graduação e a receptividade e atenção dos funcionários do ambiente contribuíram para a realização bem-sucedida das atividades. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 56 4 CONCLUSÃO: As atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado foram abrangentes e permitiram uma experiência prática significativa. As principais atividades incluíram a evolução nutricional dos pacientes, discussão de casos clínicos com a nutricionista do estágio, acompanhamento da evolução nos prontuários da equipe multiprofissional, e monitoramento da aceitação das refeições pelos pacientes diariamente. Além disso, foi realizada a escolha do estudo de caso entre os pacientes acompanhados. As atividades foram realizadas por meio de anamneses, atendimento clínico nutricional, aferição de medidas antropométricas, avaliação física, realização do diagnóstico nutricional, cálculo de necessidades nutricionais, prescrição dietética, observação da aceitabilidadedas dietas pelos pacientes, prescrição de suplementos, apresentação e avaliação de casos clínicos com a orientação da nutricionista e das enfermeiras, e discussão diária com a nutricionista e a equipe multiprofissional, com o objetivo de acompanhar a evolução clínica dos pacientes. Foi possível promover educação alimentar e nutricional para os pacientes e interagir com a equipe multiprofissional, definindo procedimentos necessários e complementares à prescrição dietética. As atividades realizadas durante o estágio curricular possibilitaram a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos nas aulas e proporcionaram uma melhor compreensão da atuação do nutricionista no lar de idosos. O estágio supervisionado em Nutrição Clínica no Lar de Permanência ofereceu uma visão prática da realidade do nutricionista, evidenciando a importância de uma conduta dietoterápica adequada e a relevância da atuação do profissional na prática clínica. REFERÊNCIAS Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 57 ALENCAR, Mariana Asmar et al. Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 15, p. 785-796, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005. Dispõe sobre regulamento técnico que define normas de funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 set. 2005. Seção 1, p. 58-59. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Cadernos de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 192 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Notas técnicas do SISVAN. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2024. FRANCO, Victor Sena Cardoso. Avaliação nutricional e recomendação do idoso. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Brasília, 2022. FREITAS, Stella Ferreira de; NASCIMENTO, Felícia Deyse da Costa; CURY, Maria da Conceição Carvalho; PAMPLONA, Mário Antonio Torres; LINS, Maria de Fátima Andreazzi. Prevalência de obesidade abdominal e excesso de gordura corporal em idosos: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, n. 2, p. 366-380, 2015. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2024. GARCIA, Rafael Marques. Avaliação nutricional e recomendação do idoso. 2007. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2024. HARRIS, J. A.; BENEDICT, F. G. A Biometric Study of Basal Metabolism in Man. Washington, D.C.: Carnegie Institution of Washington, 1918. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2000. Brasília, 2000. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2023. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes: The Essential Guide to Nutrient Requirements. National Academies Press, 2006. LIMA, Naiara Koritar; NASCIMENTO, Marcio Alberto do; PABLOS, Adriana Monteiro de. Avaliação da circunferência da panturrilha e sua relação com a massa muscular de idosos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, São Paulo, v. 59, n. 2, p. 105-110, 2015. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2024. LOPES, J. A. et al. Avaliação das unidades de alimentação e nutrição em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Geriatrics, Gerontology and Aging, v. 8, n. 2, p. 98-103, 2014. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Envelhecimento saudável. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2024. SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Exame físico. In: SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. (Eds.). Dermatologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020. p. 27-42. Disponível em: . UNESP. Manual adulto: CEPRAN 2014. Instituto de Biociências de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2014. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2024. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 58 VILELA, Rosa Maria Figueiredo et al. Avaliação nutricional de idosos institucionalizados: aspectos clínicos e dietéticos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 5, p. 923-9/31, 2013. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2024. ANEXO Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 59 Bioimpedância paciente baixo peso caso clínico Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 60 Bioimpedância do caso clínico de obesidade Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 61 LA VIE DE LARI. 7 principais tipos de fezes (e o que dizem sobre a saúde). Disponível em: https://laviedelari.com/7-tipos-de-fezes. Acesso em: 19 set. 2024. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 62 Cardápio semanal utilizado no local Receituario de suplementação Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 63 Bingo das Frutas e hortaliças Bingo das Frutas e hortaliças Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 64 Bingo das Frutas e hortaliças Serviço de mesa Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 65 Caça palavras Caça palavras e jogo da memória Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 66 Serviço de cozinha e pesagem Foto com equipe Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690doenças, acidentes estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência a senilidade. Os idosos têm uma propensão significativa a alterações nutricionais devido ao processo de envelhecimento, além de mudanças fisiológicas, sociais e psicológicas. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 6 A presença de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, bem como acometimentos como depressão, sarcopenia, dificuldades de mobilidade e de alimentação, faz com que esses fatores demandem cuidados especiais. Em termos de nutrição, essas alterações fisiológicas e dificuldades na alimentação comprometem a ingestão de alimentos e podem levar a problemas na absorção e aproveitamento de nutrientes, culminando em desnutrição. O nutricionista, no contexto de um Lar de Permanência de Idosos, desempenha um papel fundamental nos serviços de nutrição. Suas funções em Saúde Pública incluem organizar, coordenar, supervisionar e avaliar a assistência dietoterápica, além de promover a educação alimentar e nutricional, seja de forma coletiva ou individual, para indivíduos saudáveis ou enfermos. Esse trabalho é realizado em instituições públicas ou privadas e em consultórios de nutrição e dietética. Além disso, o nutricionista atua no controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios. A antropometria é um método amplamente utilizado pelos nutricionistas por ser simples, rápido e de baixo custo para o diagnóstico nutricional e o monitoramento de doenças em idosos. Ela também é usada como uma triagem inicial. Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento nutricional, o SISVAN utiliza como critério prioritário a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). São considerados pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos. De acordo com a Norma Técnica do SISVAN, recomenda-se que o registro das medidas antropométricas na Caderneta do Idoso e/ou no prontuário seja feito semestralmente, permitindo o monitoramento do estado nutricional e a determinação de tendências de aumento ou perda de peso, associando possíveis variações às demais condições de saúde da pessoa idosa (BRASIL, 2006). 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Este estágio tem como objetivo identificar os fatores que condicionam a saúde coletiva, baseando-se no perfil de saúde da população atendida, neste caso, os idosos. A partir dessa análise, é possível avaliar e executar atividades de assistência nutricional por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, de acordo com os níveis de atendimento em nutrição. O estágio também tem como finalidade oportunizar ao discente a integração dos conhecimentos teóricos com a prática nas áreas de assistência nutricional, incluindo internação hospitalar, internação domiciliar (Home Care), SPA e assistência ambulatorial. Isso se dá por meio do acompanhamento diário e/ou conforme o Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 7 calendário de visita domiciliar e consulta individual do paciente, visando desenvolver a capacidade e a habilidade do estagiário em investigar, diagnosticar, planejar, supervisionar e avaliar as atividades de terapia nutricional. O foco é direcionar a conduta para a recuperação do paciente, considerando os fatores clínicos, fisiológicos, patológicos, sociais, culturais e psicológicos de cada indivíduo. 2.2 Objetivos específicos • Avaliar, diagnosticar e acompanhar pacientes sadios e enfermos, com o objetivo de promover, manter ou recuperar o estado nutricional. • Planejar, prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos. • Atuar em equipes multiprofissionais de assistência a pacientes. • Ter domínio sobre a aplicação de técnicas de avaliação nutricional, como circunferências e dobras cutâneas, na avaliação da composição corporal de indivíduos sadios e enfermos. • Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética. • Estimar as necessidades nutricionais nas diversas faixas etárias e situações clínicas. • Elaborar a orientação nutricional e o planejamento alimentar e nutricional, incluindo prescrição dietética e suplementação. • Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação, nutrição e saúde. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 8 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Histórico e características do estabelecimento A Clínica foi fundada em 9 de agosto de 2019, uma instituição privada que atende idosos de 60 a 100 anos, batizada com o nome de Casa de Repouso José e Maria. A clínica possui duas unidades, sendo o Lar Maria da Graça a segunda unidade. Esta unidade passou por duas reformas. A Instituição de Longa Permanência para Idosos Maria da Graça (Unidade 2) está localizada na cidade de Blumenau-SC, funcionando 24 horas todos os dias da semana. A instituição é uma casa equipada com 11 quartos, 2 salas, 2 áreas descobertas (quintal), lavanderia, cozinha, 1 refeitório, estoque, sala de enfermagem, escritório e varanda. Localizada próxima ao centro da cidade, a instituição está em uma área com ruas asfaltadas, saneamento básico em todo o território, iluminação pública, escolas, centro comercial, terminal rodoviário, clínicas e outros serviços. O bairro possui uma boa infraestrutura, sendo bem localizado e de fácil acesso a avenidas e rodovias. Fonte: Google Maps Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 9 Atualmente, o Lar Maria da Graça presta assistência integral a 10 idosos, sendo 7 mulheres e 3 homens, com faixa etária entre 60 e 95 anos, e graus de dependência variando entre Grau I (independentes) e Grau II (necessitam de cuidados). Os idosos com dependência Grau II são 6, e 4 com dependência Grau I. Os residentes recebem assistência 24 horas, monitorados por enfermeiros, técnicos e cuidadores. A rotina inclui a administração das medicações, cuidados com a higiene pessoal e acompanhamento em todas as refeições. São servidas 5 refeições diárias, conforme o cardápio mensal elaborado pela nutricionista. A preparação das dietas destinadas aos idosos é elaborada em uma cozinha central, com uma funcionária contratada pela empresa. Os tipos de dietas especiais variam entre: hipossódica, sem sal, sem gordura, para diabéticos, laxativa, constipante, líquida-pastosa, pastosa, branda, livre, e sem irritantes gástricos, conforme o plano de aceitação individualizada de cada paciente. Todos os idosos recebem acompanhamento de fisioterapeuta, massoterapeuta e médico uma vez por semana. A nutricionista está presente nas unidades de segunda a sexta-feira e quando solicitada. Ao longo da semana, são realizadas atividades diversas, como exercícios laborais, oficinas de massoterapia e comemorações de datas especiais. Todos os domingos, os idosos participam de um churrasco, proporcionando um momento de acolhimento e descontração. Quadro de Equipe de Saúde da Família: Profissionais, Cargos e Horários de Trabalho: • 1 Cozinheira • 1 Nutricionista • 1 Enfermeira (plantonista) • 1 Técnica de Enfermagem • 1 Fisioterapeuta • 1 Auxiliarde serviços Gerais Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 10 A Instituição de Permanência para Idosos José e Maria é uma instituição privada que atende idosos de 60 a 100 anos. A maioria dos residentes é composta por viúvos e solteiros, que possuem filhos e pertencem à classe média ou classe média-alta, com grau de escolaridade variando entre ensino médio e baixa escolaridade. O principal motivo de institucionalização declarado pelos idosos foi a incapacidade dos filhos e familiares de cuidarem deles, devido às limitações causadas pelo envelhecimento e à busca de tratamento para doenças estabelecidas. Segundo Alencar (2012), esse fato revela uma realidade ainda enfrentada no Brasil: a falta de infraestrutura para responder às demandas desse grupo etário, no que diz respeito a serviços domiciliares e ambulatoriais, bem como a programas específicos para atendê-los. Muitas vezes, isso está associado à dificuldade financeira de manter um doente em casa, devido aos altos custos gerados por ele e à necessidade de um cuidador. A maioria dos idosos pesquisados referiu ter pelo menos uma doença crônica e fazer uso de medicamentos, além de apresentar sintomas depressivos. O transtorno depressivo é uma causa importante de morbidade, sofrimento e incapacidade, afetando significativamente a qualidade de vida do idoso. Os sintomas depressivos geralmente levam a comprometimentos funcionais, deixando o idoso sem autonomia e mais dependente na realização das atividades cotidianas, estando também relacionados ao aumento do número de idosos acamados em ILPIs. Deve-se ressaltar que tais sintomas podem influenciar negativamente o nível de atividade física, assim como o desempenho em testes cognitivos. (Alencar, 2012). Os serviços de Nutrição Clínica contribuem diretamente e de maneira significativa para a manutenção da saúde e a melhora do quadro dos pacientes internados no lar de permanência para idosos. Além da sondagem feita com os idosos a respeito dos serviços oferecidos durante a permanência, a nutricionista preenche seus indicadores, sendo a meta manter os percentuais sempre positivos. A reavaliação mensal serve como uma maneira de garantir a qualidade e a eficácia dos serviços prestados pelo departamento de Nutrição Clínica, assegurando que os idosos recebam atendimento adequado, conforme o motivo e o tempo de internação. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 11 A classificação do estado nutricional com base no IMC foi realizada segundo o critério proposto pela Nutrition Screening Initiative, que considera as modificações na composição corporal próprias do envelhecimento. Esses são os pontos de corte adotados para idosos no Brasil, segundo recomendações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Nesse sentido, o estado nutricional foi classificado em: - Baixo peso: IMC 27 kg/m² A variável dependente analisada no estudo foi o IMC, enquanto as variáveis independentes foram as características sociodemográficas: sexo (masculino, feminino), faixa etária (60 a 69 anos: mais jovens; 70 a 79 anos: idosos-idosos; 80 anos e mais: longevos), e cor/raça (branca, preta, amarela, parda, indígena). O Lar de Permanência para Idosos é uma instituição privada, que oferece atendimento particular. 3.2 Perfil dos Pacientes: Geralmente, o atendimento particular é voltado para pacientes que têm condições financeiras para arcar com os custos diretamente, sem a necessidade de convênios ou sistemas públicos de saúde. A principal diferença entre o atendimento particular e outras modalidades é a personalização e a qualidade dos serviços oferecidos. Instituições privadas, especialmente aquelas com atendimento particular, costumam proporcionar um ambiente mais personalizado e uma gama mais ampla de serviços e comodidades. Em contraste, o atendimento via convênios e SUS pode ser mais restrito em termos de personalização e serviços adicionais, devido às limitações orçamentárias e regulatórias. 3.3 Descrição da rotina diária do nutricionista do serviço: Atividades Diárias: Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 12 • Preparar e acompanhar uma das refeições: Planejamento e supervisão de uma refeição diária. • Checklist na cozinha e assinatura de cardápio e controles: Verificação dos procedimentos na cozinha, assinatura de documentos de controle e conferência da execução das tarefas pelos colaboradores. • Contato direto com equipe multiprofissional e moradores do lar: Comunicação contínua com a equipe multidisciplinar e os residentes para garantir um atendimento integrado. Formação Técnica do Profissional e Atualizações: • Graduação: Unisselvi, 08/03/2014. • Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional: VP, 2016. • Pós-Graduação em Nutrição Esportiva: IBEM, 2019. Horários de Trabalho: • Modalidade de Prestação de Serviço: Segunda a sexta-feira, das 8:00 às 12:00. Atribuições e Responsabilidades: • Elaboração de Cardápio: Criação de cardápios balanceados e adaptados às necessidades dos residentes. • Escala de Limpeza: Coordenação e supervisão da escala de limpeza. • Elaboração de Etiquetas: Criação de etiquetas para identificação e controle dos alimentos. • Elaboração de POP: Desenvolvimento de Procedimentos Operacionais Padrão (POP). • Prescrição de Suplemento: Prescrição de suplementos nutricionais conforme necessidade. • Treinamento com Colaboradores: Capacitação da equipe para garantir a correta execução das práticas nutricionais. • Orientações Nutricionais com Idosos: Fornecimento de orientações dietéticas e avaliações nutricionais individuais. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 13 Equipamentos que o Profissional Utiliza no Dia a Dia: • Cardápio, Controles de Temperatura e Escala de Limpeza: Utilizados para planejamento e monitoramento. • Balança Digital e Balança Mecânica: Para pesagem dos residentes. • Fita Métrica e Adipômetro: Para medições antropométricas. Base Científica para Subárea Utilizada pelo Profissional: • RDC 216: Regulamenta as boas práticas de fabricação para alimentos. • Resolução CFN 600/218: Normas para atuação do nutricionista. • Diretrizes da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE): Diretrizes SBNPE. • Avaliação Subjetiva Global: MNA Elderly. Estratégias Nutricionais Utilizadas pelo Profissional: • Medidas Antropométricas: Inclui peso, altura, circunferência da cintura, quadril e dobras cutâneas. • Exame Físico: Observação direta de sinais e sintomas relacionados a problemas nutricionais. • Exames Laboratoriais ou Bioquímicos: Avaliação do estado de nutrientes no organismo. • Avaliação Dietética: Análise da qualidade da dieta, padrões alimentares e hábitos que impactam a saúde nutricional. Questões Burocráticas: • Controle de Alvarás Sanitários: Gestão dos alvarás necessários para o funcionamento. • Treinamento com Colaboradores: Inclui capacitação sobre procedimentos e práticas de segurança alimentar. • Agendamento com Médico da Vigilância: Coordenação para garantir Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 14 conformidadecom regulamentos de saúde. • Cotação com Fornecedores e Compras: Gestão de compras e negociação com fornecedores. Diferenciais do Atendimento/Acompanhamento: • Oficina Culinária: Atividades de culinária para os residentes. • Organização de Eventos: Celebrações de datas comemorativas como aniversários, São João, Páscoa e Natal. • Visitas Surpresa: Realização de visitas em dias alternados para promover interação e bem-estar. • Autonomia na Dinâmica com Idosos: Flexibilidade para adaptar a abordagem de acordo com as necessidades e preferências dos residentes. 3.4 Caso clínico Devido às avaliações serem realizadas com idosos, foi necessário realizar um processo mais cuidadoso e detalhado, levando em consideração as alterações biológicas e físicas, como a redução da altura, massa muscular e água corporal. Utilizaram-se métodos como o cálculo do IMC, com base na classificação do IMC para idosos (OPAS, 2002-2003), além de medidas antropométricas e exames físicos (FRANCO, 2022). • Peso; • Altura (Altura do joelho); • IMC (de acordo com a classificação do IMC para idosos da OPAS); • Circunferências: CB (Circunferência do Braço), CP (Circunferência da Panturrilha). Além disso, foram utilizados: • Formulário de triagem; • Avaliação subjetiva global; • Mini Avaliação Nutricional (MNA); • Medidas antropométricas (peso, altura, IMC, CB e CP); Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 15 • Exame físico; • Estado nutricional. Materiais: • Balança; • Fita métrica inelástica; • Caneta, prancheta e calculadora; • Jaleco e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – touca, luvas, avental, quando necessário. ANAMNESE CLÍNICA NUTRICIONAL Estagiário: Tainara da Silveira Cardoso da Silva Local: Lar de permanência de Idosos Maria da Graça Nutricionista responsável: Vanessa Biz Aver CRN10: 4753-SC Dados de identificação do paciente: Iniciais: I. K. M Data de nascimento: 09/04/1960 Sexo: Feminino Idade:64 Motivo da consulta: Objetivo da consulta é promover saúde e longevidade da paciente idosa, que possui um histórico de obesidade grau III. A Intervenção visa perda da massa gorda com foco na composição corporal e reduzir os riscos associados ao excesso de peso. Exercícios Físicos: Quais? Pedalinho Frequência: 1 a 2x sem. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 16 Duração: 10min Intensidade (percepção de esforço) Média Consumo de bebida alcoolica: Não, e não apresenta histórico. Tabagismo: Sim, fumou cigarros a dois anos atrás, não se recorda das quantidades diárias. Cessou após intercorrência com doença respiratória, Doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC. Horários de dormir e acordar: Acorda as 07:00 hrs, dorme às 22:00hrs. Disfunções gastrointestinais: Não apresenta. Queixas: Muita diurese e sede. Dores nas costas e na perna. Função intestinal: Escala de Bristol: Tipo 1 (imagem usada em anexo) Frequência: 1 à 2x semana. Dores de cabeça: Sim, raramente. Cansaço ou sono excessivo: Sim cansaço. Insônia: Não apresenta. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 17 Doenças e diagnóstico: DPOC, obesidade grau III, hiperventilação, TEP, esquizofrenia, apneia do sono, colecistectomia. Histórico familiar de DCNT: Sim, obesidade. Uso de medicações: Vannair, pinazan, aripiprazol, rivaroxabana, spiriva. AVALIAÇÃO DIETÉTICA: Inquérito alimentar recordatório 24hrs. REFEIÇÃO ALIMENTOS/PREPARAÇÕES QUANTIDADES Café da manhã Salada de fruta, pão integral e café com leite. 150g 30g 200ml Lanche Vitamina de suplemento (TROPHIC BASIC) 250ml Almoço Arroz, feijão, carne de panela, suco e salada. 4 colheres (120g) 1 concha (100g) 2 colheres (100g) 200ml Janta Sopa com carne e chá 1 prato 300- 350 ml 200ml Ceia Chá com biscoito 4 a 6 unid. 200ml Avaliação Dietética A avaliação dietética envolve tanto uma análise quantitativa quanto qualitativa da alimentação. Para isso, podem ser utilizados diferentes métodos, como: Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 18 • Recordatório de 24 horas • Questionário de Frequência Alimentar • História dietética • Registro alimentar Em idosos, é importante considerar possíveis transtornos cognitivos que podem exigir a presença de outra pessoa para fornecer os dados dietéticos. Além disso, ferramentas como o Mini Nutritional Assessment (MNA) e Avaliação Subjetiva Global (ASG) são recomendadas para a avaliação e classificação do estado nutricional. Tratamento dietético anterior: Sim. Peso na admissão 125kg, ao longo de dois anos com tratamento dietético orientado pela nutricionista, chegou a pesar 106,80. Após chegarmos na unidade, se tornou nosso caso clínico vimos uma evolução com o plano alimentar aplicado, pesando agora 103,75kg. Número de refeições diárias: 5 refeições diárias. Local das refeições: Refeitório, acompanhada dos outros residentes. Quem prepara as refeições: Cozinheira contratada. Horário de maior concentração alimentar: Almoço. Aversões alimentar: Não, possui. Preferências alimentares: Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 19 Preferências por alimentos doces com alta densidade calórica. Alergia alimentar: Não possui. Compulsão alimentar: Sim, doces e balas. Ingestão de água: Menor ou igual a 300ml/ 350ml. Consumo de frituras: Não são permitidos o consumo de fritura na casa de repouso, porém a família leva a paciente a restaurantes cafés e pizzarias. Consumo de doces: Sim em festas datas comemorativas e visita dos familiares. Consumo de café: 2 X dia café com leite e açúcar. Consumo de alimentos diet/light: O lar oferece dieta padronizada para todos. • AVALIAÇÃO NUTRICIONAL A Antropometria é um método objetivo, não invasivo, de baixo custo, fácil aplicação e seguro. As medidas antropométricas utilizadas foram: peso, altura, IMC, CB e CP. • ANTROPOMETRIA: Peso:106,80 kg Altura: 1,68 CP: 46cm CB: 42cm CA:117cm CC: 108 cm CQ: 127cm RCQ: Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 20 Data da aferição: 23/08/2024 Estatura: Após os 40 anos, há uma redução de 1 a 2,5 cm na altura. A redução nos homens varia de 1,9 a 6,7 cm, e nas mulheres, de 2 a 6 cm. Os principais motivos são: • Envelhecimento da coluna vertebral; • Redução dos discos intervertebrais; • Achatamento das vértebras; • Acentuação da cifose dorsal, lordose e escoliose. A medição da altura deve ser feita com fita métrica, com o paciente em posição ereta, pés juntos e olhando para o horizonte. Peso corporal: O peso corporal tende a declinar com a idade, sendo influenciado por fatores como: • Redução da água corporal; • Redução do peso das vísceras; • Redução da massa muscular. Para medir o peso, deve-seutilizar uma balança digital, com o paciente em pé e ereto. Índice de Massa Corporal (IMC): IMC: 106,80/ (1,68) ² =37,85 Sobrepeso: IMC31 ADEQUADO adequado A circunferência do braço (CB) é amplamente utilizada para avaliar a massa muscular, especialmente em combinação com a medida da prega cutânea do tríceps (PCT), que permite o cálculo da circunferência muscular do braço (CMB) e da área muscular do braço (AMA), correlacionando-se com a massa muscular total. Já a circunferência da panturrilha (CP), de acordo com a orientação da OMS, é considerada a medida mais sensível para avaliar a massa muscular em idosos, sendo superior à circunferência do braço (LIMA et al., 2015). Pontos de corte da CC para risco de desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares e Metabólicas SEXO RISCO ELEVADO (OMS, 1998) RISCO MUITO ELEVADO (NCEP, 2000) Masculino > 94 cm > 102 cm Feminino > 80 cm > 88 cm OMS Organização Mundial da Saúde, 1998 NCEP National Cholesterol Education Program, 2000. CC = 108 cm Risco muito elevado (NCEP, 2000) Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 22 Fórmula Relação Cintura- Quadril RQC = Circunferência da Cintura (CC) Circunferências do quadril (CQ) RQC = 108 cm (CC) 127 cm (CQ) RQC = 0,85 Pontos de corte da RQC para risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas (OMS 1998). Sexo Valores de risco Masculino > 1,0 Feminino >0,85 Cálculo de adequação da CB: Adequação da CB= CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50 Cálculo: CB 42cm x 100 = 137% 30,5 Classificação: > 120% Obesidade Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 23 CB 120% • Medicamentos e classe terapêutica: MEDICAÇÕES CLASSE TERAPÊUTICA Vannair Corticosteroide inalatório e broncodilatador Pinazan Antipsicótico Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 24 Aripiprazol Antipsicótico Rivaroxabana Anticoagulante oral Spiriva Anticolinérgico broncodilatador para tratamento de DPOC e asma. • Exames laboratorias, referência e interpretação: Os exames laboratoriais não estão disponíveis, conforme determinação da proprietária da casa de repouso. • Exame físico: O exame físico deve registrar a impressão sobre o estado geral do paciente por meio da observação e relato deste. Aspectos como ânimo, depressão, fraqueza, tipo físico, estado de consciência, discurso e movimentos corporais devem ser investigados. O exame deve ser realizado de forma sistemática e progressiva, começando pela cabeça e avançando até a região plantar. Inicia-se pelo cabelo, seguido dos olhos, narinas, face, boca (lábios, dentes, língua), tórax (abdome), e prossegue com a avaliação dos membros superiores (unhas, região palmar) (Sampaio, 2020). Capacidade física Deambulando Cabelo Cabelo brilhantes, hidratados, apresenta bastante cabelo Olhos Brilhantes, membranas róseas, boa visão Lábios Corados e sem lesões Língua Coloração adequada e integridade papilar Mucosas Normocorada Pele Integra Dentição Uso de prótese Gengiva Ausência de sangramento Unhas Uniformes, lisas, firmes Abdômen Ausência de alterações Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 25 Tecido subcutâneo Apresenta excesso de tecido adiposo Tecido muscular esquelético Ausência de alterações aferidas Sistema nervoso ausência de alterações aferidas Condição hídrica ausência de alterações aferidas Fonte: Sampaio, S. A. P., & Rivitti, E. A. (2020). Disponível em: https://books.scielo.org/ide/ddxwv/pdf/sampaio-9788523218744-04.pdf. Bioimpedância (em anexo) • Necesidades nutricionais: Para determinar as necessidades dietéticas, utilizam-se os cálculos da Taxa Metabólica Basal (TMB) com as equações de Harris-Benedict, bem como as Recomendações de Nutrientes do Idoso do Institute of Medicine (IOM). As Dietary Reference Intakes (DRIs) para macronutrientes também são aplicadas na avaliação da ingestão alimentar dos idosos. (IOM, 2006; Harris Benedict 1918). TMB (Harris Benedict) Mulheres:655,1 + (9,5x P) + (1,8 X E) – (4,7X I) 655,1 + (9,5 x 103,75) + (1,8 x 168) – (4,7 x 64) 655,1+1014,6+302,4−300,8 1671,3 kcal Onde: P: Peso em kg E: Estatura em cm I: Idade em anos. RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES DO IDOSO IOM (Institute of medicine) Mulheres: 354- (6,91x I) + AF X (9,36X P) + (726 X E) 354- (6,91x64) +1x(9,36x106,80) +(726x1.68) 354-442.24+1x (999.64) + 1219,68 354-442.24+999.64+1219,68 354-2.661,56 2.131,08 kcal Recomendações de Nutrientes do Idoso, DRI´s Macronutrientes: Os carboidratos devem representar de 50 a 60% do valor energético total (VET) da Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 26 dieta do idoso, com variação aceitável de 45 a 65%. A RDA (Recommended Dietary Allowance) das DRI’s (Dietary Reference Intakes) é de 130g/dia, e a EAR (Estimated Average Requirement) é de 100g/dia. É recomendado que, no máximo, 10% provenham de açúcares simples, com preferência para o consumo de carboidratos complexos. As proteínas devem representar de 10 a 35% do VET, com RDA de 0,8g/kg/dia para ambos os sexos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma ingestão de 0,8 a 1g/kg/dia para idosos saudáveis, sem doença renal. Em relação aos lipídeos, devido à alteração na lipólise e na oxidação de gorduras nessa fase, recomenda-se uma distribuição de 20 a 35% do VET. A OMS sugere uma ingestão de 15 a 30% do VET, com um máximo de 10% de gorduras saturadas e de 6 a 10% de poli-insaturados, sendo 5 a 8% de ômega 6 e 1 a 2% de ômega 3 (Garcia, 2007). Tratamento em Idosos com Sobrepeso Dietas para redução de peso devem ser evitadas em idosos com sobrepeso para prevenir a perda de massa muscular e o declínio funcional. Em casos de idosos obesos com problemas de saúde, a redução de peso só deve ser considerada após uma cuidadosa avaliação dos benefícios e riscos. Mesmo assim, a restrição energética deve ser moderada e combinada com exercícios físicos para garantir uma redução de peso lenta e a preservação da massa muscular. A ingestão energética recomendadapara idosos é de 30 kcal/kg/dia, devendo ser ajustada individualmente com base no estado nutricional, nível de atividade física, condição de saúde e tolerância. A ingestão de proteínas deve ser de pelo menos 1 g/kg/dia, podendo aumentar para 1,2 g/kg/dia em casos de desnutrição ou depleção. (SILVA, R. S. et al., 2022) Planos dietéticos: CAFÉ DA MANHÃ 1800 = 100% X = 20% 1800 x 20% = 360 kcal 100 CHO: 40% 360 x 40% =144 kcal PTN: 20% 360 x 30 = 72 kcal LIP: 15% FB: 25% Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 27 360 x 15% = 54 kcal 360 x 25% = 90 kcal *144+72+54+90= 360 kcal LANCHE DA MANHÃ 1800 = 100% X = 5% 1800 x 5% = 90 kcal 100 CHO: 40% 90 x 40% = 36 kcal PTN: 20% 90 x 20% = 18 kcal LIP: 15% 90 x 15% = 13,5 kcal FB: 25% 90 x 25% = 22,5 kcal *36+18+13,5+22,5 kcal = 90 kcal ALMOÇO 1800 = 100 % X = 30% 1800x 30% = 540 kcal 100 CHO: 40% 540 x 40% = 216 kcal PTN: 20% 540 x 20 % = 108 kcal LIP: 15% 540 x 15 % = 81 kcal FB: 25% 540 x 25 % = 135 kcal *216+108+81+135 kcal = 540 kcal LANCHE DA TARDE 1800 = 100 % X = 5 % 1800 x 5 % = 90 kcal 100 CHO: 40 % 90 x 40% = 36 kcal PTN: 20% 90 x 20% = 18 kcal LIP: 15% 360 x 15% = 54 kcal FB: 25% 360 x 25% = 90 kcal *144+72+54+90= 360 kcal JANTAR 1800 = 100 % X = 30 % 1800 x 30 % = 540 kcal 100 CHO: 40% 540 x 40% = 216 kcal PTN: 20% 540 x 20 % = 108 kcal LIP: 15% 540 x 15 % = 81 kcal FB: 25% 540 x 25 % = 135 kcal *216+108+81+135 kcal = 540 kcal Total = 360+90+540+360+540 = 1.890 kcal Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 28 Estado Nutricional paciente: Anamnese Alimentar: O paciente aceita bem as dietas, mas relata sentir muita fome e vontade de comer doces. Apresenta uma fase crônica geralmente assintomática, com episódios de diarreia que alternam com períodos de constipação. Intervenção Nutricional: O paciente tem evoluído positivamente do ponto de vista nutricional, aceitando 100% da dieta e das alterações propostas. As principais intervenções incluíram a retirada do açúcar no café, substituindo a suplementação por chá no horário das 11:30. A dieta foi ajustada para incluir fibras, sugerindo a adição de aveia nas porções de frutas. Observou-se que o paciente relatou dores no quadril e movimenta-se pouco, permanecendo muito tempo sentado na poltrona assistindo TV. Foi sugerido o uso de um pedalzinho (uma bicicleta portátil imagem em anexo) para aumentar a mobilidade e o gasto energético, ajudando na perda de peso. O cardápio foi ajustado para as necessidades nutricionais e calóricas conforme os cálculos e as DRIs. A equipe multidisciplinar, incluindo enfermeira e cuidadora, relatou que a família leva a idosa para passeios, onde ela ingere grandes quantidades de comida, doces e gorduras, o que dificulta a perda de peso e causa episódios de diarreia após retornar à instituição. Evolução: Data inicial da primeira pesagem: • Peso: 13/08/2024 - 106,70 kg • IMC: 37,80 Peso: 23/08/2024 - 103,75 kg • IMC: 36,80 Conduta Nutricional (Prescrição Dietoterápica): Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 29 Recomendações nutricionais: • Calorias: 1.700 a 2.000 Kcal/dia - 30 calorias por kg de peso • Dieta: Hipocalórica, normoprotéica e normolipídica Orientação alimentar e nutricional: 1. Aumentar o consumo diário de água para no mínimo 2L, fracionando ao longo do dia e intercalando com as refeições, para evitar desidratação e constipação. 2. Reduzir ou retirar o uso de açúcar nos cafés e chás. Se for retirar, faça-o gradualmente, diminuindo um pouco a cada dia. 3. Aumentar o número de refeições ao longo do dia, incluindo um lanche pela manhã e outro à tarde. Optar por frutas diferentes a cada dia, intercalando as opções dos lanches e priorizando proteínas magras (ovos, frango). 4. Optar por alimentos pastosos ou de fácil mastigação para manter o bom funcionamento do trato gastrointestinal, além de alimentos ricos em fibra. 5. Controlar o consumo de sal nas refeições, optando por preparações com baixa quantidade de sal e aumentando o uso de ervas aromáticas e marinados para realçar o sabor. Retirar o uso de temperos prontos e preferir caldos caseiros. DEMAIS MATERIAS ENTREGUES: Não foi entregue material adicional. CONTINUIDADE DO ATENDIMENTO: A continuidade do atendimento está sob a responsabilidade do nutricionista. DIRETRIZES UTILIZADAS: Para a avaliação e classificação nutricional do paciente, foram utilizados os seguintes métodos e diretrizes: Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 30 • Questionários MMA (Mini Avaliação Nutricional) e ASG (Avaliação Subjetiva Global) Mini Avaliação Nutricional (MMA): Usado para identificar o risco de desnutrição em idosos, avaliando fatores como ingestão alimentar, perda de peso recente, mobilidade e estado de saúde geral. Avaliação Subjetiva Global (ASG): Ferramenta usada para avaliar o estado nutricional com base em informações sobre perda de peso, mudanças na ingestão alimentar, sintomas gastrointestinais e capacidade funcional, além de um exame físico para avaliar a perda de massa muscular e gordura. • Cálculos de Taxa Metabólica Basal (TMB) – Fórmula de Harris e Benedict A TMB foi calculada usando a fórmula de Harris e Benedict, que estima a quantidade de calorias necessárias para manter as funções corporais em repouso. Esse cálculo é ajustado para refletir as necessidades energéticas do paciente, levando em consideração idade, sexo, peso e nível de atividade física. • Recomendações de Nutrientes para Idosos – IOM (Institute of Medicine) As recomendações do Institute of Medicine (IOM) para idosos foram usadas para determinar as necessidades de macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) para o paciente. Essas diretrizes são específicas para a população idosa, levando em consideração as mudanças metabólicas associadas ao envelhecimento. • DRI (Dietary Reference Intakes) – Macronutrientes As DRI’s são diretrizes que fornecem as quantidades recomendadas de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) para garantir uma alimentação equilibrada. As recomendações para idosos são ajustadas conforme o envelhecimento, considerando a manutenção da massa muscular e a prevenção de Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 31 doenças crônicas (Garcia, 2007). • Avaliação da Composição Corporal – Frisancho (1990) Para a avaliação da composição corporal, foram usados os métodos propostos por Frisancho (1990), que avaliam a relação entre a massa muscular, gordura corporal e outras medidas antropométricas, como a circunferência braquial e as dobras cutâneas. Esse método é amplamente utilizado em estudos populacionais e clínicos para avaliar a nutrição e a composição corporal, especialmente em idosos, fornecendo uma referência confiável para o diagnóstico de desnutrição e obesidade. • Recomendações de Nutrientes para Idosos (Garcia, 2007): • Proteínas: 1,0 a 1,2 g/kg de peso corporal para manutenção de massa magra. • Carboidratos: Cerca de 45% a 65% das calorias totais diárias, priorizando carboidratos complexos. • Lipídios: 20% a 35% das caloriasdiárias, com ênfase em gorduras insaturadas. • Fibras: 21 a 30 g/dia para promover uma boa função gastrointestinal. • Ingestão de água: 2,7 L/dia para mulheres e 3,7 L/dia para homens, de acordo com a IOM, ajustado conforme a condição do paciente. Dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) – Obesidade e Baixo Peso em Idosos • Prevalência de obesidade: Segundo os dados da POF, a obesidade em idosos tem se tornado um problema crescente. A pesquisa indica que uma porcentagem significativa da população idosa está acima do peso, com prevalência maior entre mulheres idosas. • Prevalência de baixo peso: Os dados da POF também mostram que, embora a obesidade seja prevalente, o baixo peso ainda afeta uma parcela significativa dos idosos, especialmente entre os homens, refletindo as alterações fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento, como a perda de massa muscular e alterações no metabolismo energético. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 32 Fonte: Autoria do acadêmico Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 33 Fonte: Autoria do acadêmica Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 34 Fonte: Autoria do acadêmico Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 35 Fonte: Autoria do acadêmico. ANAMNESE CLÍNICA NUTRICIONAL Estagiário: Juliana Maria Caio Local: Lar de permanência de Idosos Maria da Graça Nutricionista responsável: Vanessa Biz Aver CRN10: 4753-SC Dados de identificação do paciente: Iniciais: S. M. Data de nascimento: 17/01/1950 Sexo: Masculino Idade:74 Motivo da consulta: Objetivo da consulta é promover saúde e longevidade do paciente idoso, com ênfase na melhoria da consultoria corporal e no ganho peso, visando reduzir a sarcopenia. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 36 Exercícios físicos: Quais? Não prática, sedentário Consumo de bebida alcoolica: Não, porém apresenta histórico, de uso de bebida alcoólica em encontros e passeios com a família. Tabagismo: Sim, fuma cigarros desde a adolescência (18 anos), em média 20 cigarros ao dia. Não aceita tratamento para cessar o uso. Horarios de dormir e de acordar: Acorda as 07:00 hrs, dorme às 22:00hrs. Disfunções gastrointestinais: Não apresenta. Queixas: Não apresenta. Função intestinal: Escala de Bristol: Tipo 2 (imagem usada em anexo) Frequência: 3x semana. Dores de cabeça: Não apresenta. Cansaço ou sono excessivo: Não, porém sente sono pela tarde as vezes. Insônia: Não apresenta. Doênças e diagnósticos: Hiperplasia prostática, fratura quadril, inapetência, depressão.hospita Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 37 Histórico familiar de DCNT: Sim, cardiopatias. Cirurgias e internações hospitalares prévias: Fratura no quadril outubro 2023. Uso de medicações: Combodart, duloxetina, cilostazol, quetiapina, complexo B, AAS 100mg, Tylex. AVALIAÇÃO DIETÉTICA: Inquérito alimentar recordatório 24hrs. REFEIÇÃO ALIMENTOS/PREPARAÇÕES QUANTIDADES Café da manhã Salada de fruta, pão integral e café com leite. 150g 30g 200ml Lanche Vitamina de suplemento (TROPHIC BASIC) 250ml Almoço Arroz, feijão, carne de panela, suco e salada. 4 colheres (120g) 1 concha (100g) 2 colheres (100g) 200ml Janta Sopa com carne e chá 1 prato 300- 350 ml 200ml Ceia Chá com biscoito 4 a 6 unid. 200ml Avaliação Dietética A avaliação dietética envolve tanto uma análise quantitativa quanto qualitativa da alimentação. Para isso, podem ser utilizados diferentes métodos, como: • Recordatório de 24 horas • Questionário de Frequência Alimentar • História dietética • Registro alimentar Em idosos, é importante considerar possíveis transtornos cognitivos que podem exigir a presença de outra pessoa para fornecer os dados dietéticos. Além disso, ferramentas como o Mini Nutritional Assessment (MNA) e Avaliação Subjetiva Global (ASG) são recomendadas para a avaliação e classificação do estado nutricional. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 38 Número de refeições diárias: 5 refeições diárias. Local das refeições: Refeitório, acompanhada dos outros residentes. Quem prepara as refeições: Cozinheira contratada. Horário de maior concentração alimentar: Almoço. Aversões alimentar: Não, possui. Preferências alimentares: Preferências por alimentos doces com alta densidade calórica. Alergia alimentar: Não possui. Compulsão alimentar: Sim, doces e balas. Ingestão de água: Menor ou igual a 300ml/ 350ml. Consumo de frituras: Não são permitidos o consumo de fritura na casa de repouso, porém a família leva a paciente a restaurantes cafés e pizzarias. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 39 Consumo de doces: Sim em festas datas comemorativas e visita dos familiares. Consumo de café: 2 X dia café com leite e açúcar. Consumo de alimentos diet/light: O lar oferece dieta padronizada para todos. • AVALIAÇÃO NUTRICIONAL A Antropometria é um método objetivo, não invasivo, de baixo custo, fácil aplicação e seguro. As medidas antropométricas utilizadas foram: peso, altura, IMC, CB e CP. • ANTROPOMETRIA: Peso: 55,10 kg Altura: 1,74 cm CP: 30cm CB: 22cm CA:80cm CC: 86 cm CQ: 88cm RCQ: Data da aferição: 23/08/2024 Estatura: Após os 40 anos, há uma redução de 1 a 2,5 cm na altura. A redução nos homens varia de 1,9 a 6,7 cm, e nas mulheres, de 2 a 6 cm. Os principais motivos são: • Envelhecimento da coluna vertebral; • Redução dos discos intervertebrais; • Achatamento das vértebras; • Acentuação da cifose dorsal, lordose e escoliose. A medição da altura deve ser feita com fita métrica, com o paciente em posição ereta, pés juntos e olhando para o horizonte. Peso corporal: O peso corporal tende a declinar com a idade, sendo influenciado por fatores como: • Redução da água corporal; • Redução do peso das vísceras; • Redução da massa muscular. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 40 Para medir o peso, deve-se utilizar uma balança digital, com o paciente em pé e ereto. Índice de Massa Corporal (IMC): IMC: 55,10 kg/ (1,74) ² = Baixo peso: 18,2 IMCdaqueles utilizados para adultos, devido às alterações fisiológicas, como o declínio da altura, redução da massa muscular e da água corporal, além das alterações ósseas decorrentes da osteoporose. O objetivo do IMC é avaliar a adequação do peso em relação à altura. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2024). Classificação da panturilha: >31 ADEQUADO inadequado A circunferência do braço (CB) é amplamente utilizada para avaliar a massa muscular, especialmente em combinação com a medida da prega cutânea do tríceps (PCT), que permite o cálculo da circunferência muscular do braço (CMB) e da área muscular do braço (AMA), correlacionando-se com a massa muscular total. Já a circunferência da panturrilha (CP), de acordo com a orientação da OMS, é considerada a medida mais sensível para avaliar a massa muscular em idosos, sendo superior à circunferência do braço (LIMA et al., 2015). Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 41 Pontos de corte da CC para risco de desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares e Metabólicas SEXO RISCO ELEVADO (OMS, 1998) RISCO MUITO ELEVADO (NCEP, 2000) Masculino > 94 cm > 102 cm Feminino > 80 cm > 88 cm OMS Organização Mundial da Saúde, 1998 NCEP National Cholesterol Education Program, 2000. CC = 86 cm (Não apresenta risco) Fórmula Relação Cintura- Quadril RQC = Circunferência da Cintura (CC) Circunferências do quadril (CQ) RQC = 86 cm (CC) 88 cm (CQ) RQC = 0,9 Pontos de corte da RQC para risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas (OMS 1998). Sexo Valores de risco Masculino > 1,0 Feminino >0,85 CÁLCULO DE ADEQUAÇÃO DA CB: Adequação da CB= CB obtida (cm) x 100 CB percentil 34.3 Cálculo: CB 22cm x 100 = 64,13 % 34,3 Classificação: Desnutrição grave (120% Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 42 • Medicamentos e classe terapêutica: MEDICAÇÕES CLASSE TERAPÊUTICA Vannair Corticosteroide inalatório e broncodilatador Pinazan Antipsicótico Aripiprazol Antipsicótico Rivaroxabana Anticoagulante oral Spiriva Anticolinérgico broncodilatador para tratamento de DPOC e asma. Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 43 • Exames laboratorias, referência e interpretação: Os exames laboratoriais não estão disponíveis, conforme determinação da proprietária da casa de repouso. • Exame físico: O exame físico deve registrar a impressão sobre o estado geral do paciente por meio da observação e relato deste. Aspectos como ânimo, depressão, fraqueza, tipo físico, estado de consciência, discurso e movimentos corporais devem ser investigados. O exame deve ser realizado de forma sistemática e progressiva, começando pela cabeça e avançando até a região plantar. Inicia-se pelo cabelo, seguido dos olhos, narinas, face, boca (lábios, dentes, língua), tórax (abdome), e prossegue com a avaliação dos membros superiores (unhas, região palmar) (Sampaio, 2020). Capacidade física Deambulando Cabelo Cabelo brilhantes, hidratados, apresenta bastante cabelo Olhos Brilhantes, membranas róseas, boa visão Lábios Corados e sem lesões Língua Coloração adequada e integridade papilar Mucosas Normocorada Pele Integra Dentição Uso de prótese Gengiva Ausência de sangramento Unhas Uniformes, lisas, firmes Abdômen Ausência de alterações Tecido subcutâneo Apresenta excesso de tecido adiposo Tecido muscular esquelético Ausência de alterações aferidas Sistema nervoso ausência de alterações aferidas Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 44 Condição hídrica ausência de alterações aferidas Fonte: Sampaio, S. A. P., & Rivitti, E. A. (2020). Disponível em: https://books.scielo.org/ide/ddxwv/pdf/sampaio-9788523218744-04.pdf. Bioimpedância (em anexo) • Necesidades nutricionais: Para determinar as necessidades dietéticas, utilizam-se os cálculos da Taxa Metabólica Basal (TMB) com as equações de Harris-Benedict, bem como as Recomendações de Nutrientes do Idoso do Institute of Medicine (IOM). As Dietary Reference Intakes (DRIs) para macronutrientes também são aplicadas na avaliação da ingestão alimentar dos idosos. (IOM, 2006; Harris Benedict 1918). TMB (Harris Benedict) Homens: 66,5 + (13,8 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 66,5 + (13,8 x 55,10) + (5 x 174) – (6,8 x 74) 66,5 + 760,38 +870 -503,20 1696,88 – 503,20 1,193,68 kcal Onde: P: Peso em kg E: Estatura em cm I: Idade em anos. RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES DO IDOSO IOM (Institute of medicine) Homens: 662 - (9,53 x I) + AF x (15,91 x P) + (539,6 x E) 662 – 705,22 + 1 x (876,64) + 938,9) 662 – 2.520,76 1.858,76 kcal Recomendações de Nutrientes do Idoso, DRI´s Macronutrientes: Os carboidratos devem representar de 50 a 60% do valor energético total (VET) da dieta do idoso, com variação aceitável de 45 a 65%. A RDA (Recommended Dietary Allowance) das DRI’s (Dietary Reference Intakes) é de 130g/dia, e a EAR (Estimated Average Requirement) é de 100g/dia. É recomendado que, no máximo, 10% provenham de açúcares simples, com preferência para o consumo de carboidratos complexos. As proteínas devem representar de 10 a 35% do VET, com RDA de 0,8g/kg/dia para ambos os sexos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma ingestão de Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 45 0,8 a 1g/kg/dia para idosos saudáveis, sem doença renal. Em relação aos lipídeos, devido à alteração na lipólise e na oxidação de gorduras nessa fase, recomenda-se uma distribuição de 20 a 35% do VET. A OMS sugere uma ingestão de 15 a 30% do VET, com um máximo de 10% de gorduras saturadas e de 6 a 10% de poli-insaturados, sendo 5 a 8% de ômega 6 e 1 a 2% de ômega 3 (Garcia, 2007). Planos dietéticos: CAFÉ DA MANHÃ 2.200 = 100% X = 20% 2.200 x 20% = 440 kcal 100 CHO: 40% 440 x 40% =176 kcal PTN: 20% 440 x 20% = 88 kcal LIP: 15% 440 x 15% = 66 kcal FB: 25% 440 x 25% = 110 kcal *176 x 88 x 66 x 110 = 440 kcal LANCHE DA MANHÃ 2.200 = 100% X = 10% 2.200 x 10% = 220 kcal 100 CHO: 40% 220 x 40% = 88 kcal PTN: 20% 220 x 20% = 44 kcal LIP: 15% 220 x 15% = 33 kcal FB: 25% 220 x 25% = 55 kcal *88 + 44 + 33 + 55 = 220 kcal ALMOÇO 2.200 = 100 % X = 30% 2.200x 30% = 660 kcal 100 CHO: 40% 660 x 40% = 264 kcal PTN: 20% 660 x 20 % = 132 kcal LIP: 15% 660 x 15 % = 99 kcal FB: 25% 660 x 25 % = 165 kcal *264+132+99+165= 660 kcal LANCHE DA TARDE 2200 = 100 % X = 10 % 2.200 x 10 % = 220 kcal 100 CHO: 40 % 220 x 40% = 88 kcal PTN: 20% 220 x 20% = 44 kcal LIP: 15% FB: 25% Downloaded by Diana Nascimento (barros.diana309@gmail.com) lOMoARcPSD|59614690 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=ana-relatorio-final-clinica 46 220 x 15% = 33 kcal 220 x 25% = 55 kcal *88+44+33+55=220 kcal JANTAR 2.200 = 100 % X = 30 % 2.200x 30 % = 660 kcal 100 CHO: 40% 660 x 40% = 264 kcal PTN: 20% 660 x 20 % = 132 kcal LIP: 15% 660 x 15 % = 99 kcal FB: 25% 660 x 25 % = 165 kcal *264+132+99+165= 660 kcal Total = 440+220+660+220+660= 2.200 kcal Estado Nutricional paciente: Diagnóstico Nutricional: Desnutrição moderada. Anamnese Alimentar: • Sedentário. • Fumante. • Em recuperação de uma fratura de quadril. • Realiza quatro refeições ao dia, nega o jantar. • Baixo consumo de água (