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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO-UNIFSA DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA PROF: LUCIANE MARTA NEIVA DE OLIVEIRA CURSO: FARMÁCIA FRANCISCO MYKAELL GONÇALVES DIAS JOÃO PAULO LIMA DE SOUSA GUILHERME KAUÃ MOURA DA SILVA JOÃO PABLLO RODRIGUES SILVA RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE FISIOPATOLOGIA Teresina – PI 2024.2 CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO CURSO: FARMÁCIA FRANCISCO MYKAELL GONÇALVES DIAS JOÃO PAULO LIMA DE SOUSA GUILHERME KAUÃ MOURA DA SILVA JOÃO PABLLO RODRIGUES SILVA RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE FISIOPATOLOGIA Caderno de práticas apresentados ao curso de farmácia como requisito parcial para a obtenção da terceira nota avaliativa da disciplina de fisiopatologia. Orientadora: Me. Luciane Marta N. Oliveira Teresina – PI 2024.2 PRÁTICA AÇÕES REFLEXIVAS SOMÁTICAS FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO AUSENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE AÇÕES REFLEXAS VISCERAIS OU AUTONÔMAS FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO AUSENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE CONTRAÇÃO MUSCULAR NO HOMEM FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO PRESENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE REGISTRO E INTERPREAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO AUSENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE AUSCULTA CARDÍACA FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO AUSENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM FREQUÊNCIA FRANCISCO MYKAELL PRESENTE JOÃO PAULO PRESENTE JOÃO PABLLO AUSENTE GUILHERME KAUÃ PRESENTE SUMÁRIO Lâminas observadas I -Ações reflexas somáticas na espécie humana II -Ações reflexas viscerais ou autônomas na espécie humana III -Contração muscular no homem IV -Registro e interpretação do eletrocardiograma V -Ausculta cardíaca VI -Estudo do pulsa e da pressão arterial no homem Lâminas de Guilherme Kauã Moura da Silva. Lâminas de João Paulo Lima de Sousa Lâminas de Francisco Mykaell Gonçalves Dias Pratica I Ações reflexas somáticas na espécie humana INTRODUÇÃO: Os reflexos, ou atos reflexos, são respostas automáticas e involuntárias desencadeadas por um estímulo sensorial. Esse processo inicia-se quando o estímulo é captado por um órgão receptor e transmitido à medula espinhal por meio de neurônios sensitivos (aferentes). Na medula, neurônios associativos processam a informação e enviam uma ordem de resposta por meio de neurônios motores (eferentes), que levam o impulso ao órgão efetor, responsável por executar a ação reflexa. Esse percurso, conhecido como arco reflexo, é fundamental para a realização de reflexos. (Cleyton Alves. 2019) Exemplos de reflexos persistentes em adultos incluem: Reflexo patelar: contração do músculo quadríceps após a percussão do tendão da patela. Reflexo plantar: flexão da planta do pé em resposta a estímulos na borda medial da planta do pé. Reflexo corneal: fechamento rápido das pálpebras ao toque da córnea. Reflexo de Aquileu: movimentação em direção à planta do pé após percussão do tendão de Aquiles durante a flexão dorsal do pé. Reflexo tricipital: extensão do cotovelo em resposta à percussão do tendão do tríceps. OBJETIVO: Estudar algumas manifestações reflexas (atos reflexos) somático e viscerais. MATERIAIS E MÉTODOS. Materiais: 01 Martelo de borracha. Lenços de papel. Caneta. Cadeira Métodos: Primeiramente, com a ponta de um bocal de caneta, esfregou-se a região medial da planta do pé de um voluntário, observando e registrando cuidadosamente sua reação. O procedimento foi repetido com outros participantes, anotando-se os resultados para comparação. Em seguida, com o auxílio de um lenço de papel, tocou-se levemente a esclerótica de um indivíduo homem. Posteriormente, realizou-se o mesmo toque, agora na córnea do voluntário, utilizando novamente o lenço de papel, e compararam-se as respostas obtidas nas duas situações. Utilizando um martelo de borracha, aplicou-se uma percussão no tendão patelar do voluntário, com o membro inferior posicionado em um ângulo de 90°. A reação foi registrada, e o mesmo teste foi repetido com o membro ajustado em ângulos menores e maiores que 90°. Em alguns momentos, foi solicitado que o voluntário realizasse a manobra de Jendrassik (puxando firmemente seus próprios pulsos em uma tentativa de separá-los), observando como essa ação interferia nos reflexos obtidos. Prosseguindo, o aluno posicionou-se com uma das pernas ajoelhada sobre uma cadeira, mantendo o pé relaxado. O operador estimulou o tendão de Aquiles com o martelo de borracha, analisando a resposta reflexa. O teste foi repetido na outra perna para fins de comparação. Por fim, ainda com o martelo de borracha, aplicou-se uma percussão no tendão de inserção do músculo tríceps braquial, localizado cerca de dois centímetros acima do cotovelo, registrando-se a resposta reflexa obtida. RESULTADOS E PROCEDIMENTOS INDIVIDUO OBJETO 90º na 1° tentativa 90° na 2° tentativa 90° na 3° tentativa Joelho da esquerda Martelo de borracha Respondeu ao estímulo mais intensidade extensão da perna sobre a coxa. Já não havia uma resposta tão intensa, mas ainda apresentava estimulo extensão da perna sobre a coxa. Respondeu ao estimulo com menor intensidade na extensão da perna sobre a coxa. Joelho da direita Martelo de borracha Respondeu ao estímulo mais intensamente. Respondeu ao estímulo com intensidade média. Respondeu ao estimulo com menor intensidade INDIVIDUO OBJETO CÓRNEA(Resposta) ESCLERÓTICA(Resposta) Indivíduo I Lenço de papel Piscar brusco Piscar mais lento e demorado Indivíduo II Lenço de papel Piscar brusco Piscar mais lento e demorado DISCUSSÃO Os reflexos neuromusculares analisados neste estudo são ferramentas essenciais para entender a funcionalidade do sistema nervoso e identificar possíveis alterações clínicas. Cada reflexo revela aspectos importantes sobre o desenvolvimento e a integridade neurológica. No reflexo plantar, a diferença entre adultos e recém-nascidos chama atenção. Enquanto a flexão plantar é a resposta normal em adultos, o sinal de Babinski, com a extensão dos dedos, é um indicativo de patologia. Já nos bebês, essa resposta extensora é normal, pois seu sistema nervoso ainda está em desenvolvimento, demonstrando a importância da mielinização para a resposta reflexa madura. O reflexo corneal exemplifica um importante mecanismo de defesa. A reação rápida ao toque na córnea, devido à sua alta inervação, protege os olhos contra agentes externos. Por outro lado, a esclerótica, menos sensível, exige um estímulo mais intenso para ativar o reflexo, o que reflete diferenças funcionais entre essas estruturas oculares. O reflexo patelar demonstra como a posição do corpo influencia a resposta reflexa. O ângulo de 90° favorece a resposta devido à disposição ideal das fibras musculares. A intensificação da resposta pela manobra de Jendrassik também mostra como fatores como a distração podem melhorar reflexos, bloqueando a inibição gerada pela atenção focada. No reflexodo tendão de Aquiles, a resposta adequada (flexão plantar súbita) reflete a integridade das raízes nervosas S1 e S2. Alterações podem indicar condições como neuropatias ou hérnias de disco, reforçando sua utilidade clínica na detecção de patologias. Por fim, o reflexo tricipital destaca a funcionalidade dos segmentos medulares C7 e T1. A extensão do cotovelo, resposta normal, evidencia o bom No segundo teste, o reflexo corneal foi observado em todos os voluntários ao toque da córnea com um lenço de papel, mas não ao toque na esclerótica. Isso ocorre porque a córnea é altamente inervada, reagindo rapidamente a estímulos leves, enquanto a esclerótica, menos inervada, requer estímulos mais intensos. funcionamento do nervo radial, sendo um indicativo importante na avaliação de lesões ou compressões nervosas. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos e sua comparação com os valores esperados, pode-se concluir que os indivíduos avaliados apresentaram reflexos dentro da normalidade. Isso foi evidenciado pelos reflexos somáticos analisados, como o plantar, corneal, patelar, aquileu e tricipital, que, isoladamente ou em conjunto, são ferramentas valiosas para o pré-diagnóstico de diversas condições neurológicas. (Arthur C. Guyton e John E. Hall.1956) REFERÊNCIAS RELATÓRIO: ações reflexas somáticas e viscerais na espécie. Trabalhos Gratuitos. Disponível em: https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3 o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E- VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html. Acesso em: 26 nov. 2024. AÇÕES reflexas na espécie humana. Passei Direto. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie- humana-1. Acesso em: 26 nov. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Prática: sensações somáticas e reflexos. 2024. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr% C3%A1tica%20VI- %20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf. Acesso em: 27 nov. 2024.Fisiologia Humana" de Arthur C. Guyton e John E. Hall https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie-humana-1 https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie-humana-1 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf. PRATICA II Ações reflexivas viscerais ou autônomas na espécie humana. INTRODUÇÃO As ações reflexas viscerais, ou reflexos autônomos, são fundamentais para a manutenção da homeostase no corpo humano. Esses reflexos, mediados pelo sistema nervoso autônomo, ocorrem de forma involuntária e regulam funções essenciais, como batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e processos digestivos. Diferentemente dos reflexos somáticos, que envolvem a musculatura esquelética, os reflexos viscerais atuam em músculos lisos, no coração e nas glândulas, garantindo o equilíbrio das funções internas do organismo. (Delmar Larsen. 2008) Esses mecanismos refletem a complexidade do sistema nervoso, que conecta receptores sensoriais, vias nervosas periféricas e centros de controle no cérebro e na medula espinhal. Exemplos clássicos incluem o reflexo pupilar, que ajusta a entrada de luz nos olhos, e o reflexo de barorrecepção, responsável por estabilizar a pressão arterial. O estudo desses reflexos é essencial para compreender como o organismo se adapta a diferentes estímulos e para identificar disfunções do sistema nervoso autônomo que possam comprometer a saúde. (GUYTON; HALL,2006) Objetivo: Observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de simpático e parassimpático. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais: Lanterna Bacia com água gelada MÉTODOS: Métodos simples e acessíveis, como o uso de uma bacia com água gelada e uma lanterna, são ferramentas práticas para explorar reflexos viscerais e compreender melhor como nosso corpo reage a diferentes estímulos. Essas práticas permitem observar de forma direta e concreta as respostas do sistema nervoso autônomo, tornando o aprendizado mais dinâmico e envolvente. Ao mergulhar a mão em água gelada, por exemplo, podemos perceber o reflexo de vasoconstrição periférica, uma reação natural do corpo para preservar o calor interno. Já ao direcionar a luz de uma lanterna para os olhos, observamos o reflexo pupilar, onde a pupila se ajusta automaticamente à intensidade luminosa, mostrando o equilíbrio entre as ações do sistema simpático e parassimpático. Essas atividades são eficazes para conectar teoria e prática, proporcionando uma experiência mais interativa e ajudando a entender a importância dos reflexos viscerais no controle das funções do nosso corpo no dia a dia. RESULTADO E PROCEDIMENTO Reflexo fotomotor: Individuo I Resultado: Incidência da luz nos olhos: miose Ausência de luz: midríase Incidência e ausência de luz: miose Reflexo espinociliar: Individuo I Resultado: Ao beliscar a pele da nuca: Midríase Reflexo Bradicárdico: Individuo I Resultado: Antes da imersão: 94 batimentos por minuto. Depois da imersão: 81 batimentos por minuto. DISCUSSÃO As ações reflexas viscerais, ou reflexos autônomos, são fundamentais para a manutenção do equilíbrio do corpo humano, regulando funções vitais como batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e digestão. Esses reflexos, involuntários e mediadores do sistema nervoso autônomo, permitem respostas rápidas e automáticas a estímulos, sem necessidade de controle consciente. Exemplos incluem o reflexo pupilar e o reflexo de vasoconstrição em resposta ao frio. Alterações nesses reflexos podem indicar doenças, como disautonomia ou problemas cardiovasculares. Estudar esses reflexos é essencial para entender a fisiologia humana e diagnosticar condições relacionadas ao sistema nervoso autônomo, além de evidenciar a interação entre os sistemas simpático e parassimpático, que mantêm o corpo equilibrado e adaptado às mudanças do ambiente. CONCLUSÃO Os reflexos viscerais ou autônomos desempenham um papel essencial na regulação do corpo, ajudando a manter o equilíbrio interno e permitindo respostas rápidas a estímulos externos e internos, sem a necessidade de um controle consciente. Reflexos como o pupilar, de vasoconstrição e barorrecepção são exemplos de como o sistema nervoso autônomo trabalha para ajustar funções vitais, como a pressão arterial, a temperatura corporal e a frequência cardíaca. Estudar esses reflexos é importante para compreender o funcionamento normal do organismo e identificar possíveis disfunções que podem afetar a saúde. Métodos práticos, como a bacia com água gelada e a lanterna, ajudam a visualizar essas respostas de maneira simples e acessível, tornando o aprendizado mais envolvente e claro. Em suma, esses reflexos são fundamentais para a adaptação do corpo a diferentes situações, e seu estudo nos ajuda a entender melhor a complexidade do sistema nervoso e a importância de seu papel na saúde geral.(SILVERTHORN, D. U. 2017) REFERÊNCIAS REFLEXOS autonômicos e homeostase. In: ANATOMIA e Fisiologia 2e (OpenStax). Disponível em: https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia _2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C 3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3 A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase. Acesso em: 27 nov. 2024. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada [recurso eletrônico]. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase Pratica III Contração muscular no homem Acadêmico presente: Francisco Mykaell Gonçalves Dias; João Paulo Lima; João Pabllo; Guilherme Kauã Moura INTRODUÇÃO Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano: Músculo esquelético, músculo cardíaco e músculo liso. A maioria dos músculos esqueléticos ligam- se aos ossos do esqueleto, isso permite que esses músculos controlem o movimento do corpo. O músculo cardíaco é encontrado apenas no coração e movimenta o sangue através do sistema circulatório. Os músculos esqueléticos e o coração são classificados como músculos estriados, devido um padrão alternado de faixas claras e escuras que é observada em seu tecido. O músculo liso é o principal tipo de músculo encontrado em órgãos e estruturas tubulares internas, como estômago, bexiga e vaso sanguíneo. Sua principal função é o movimento de substâncias dentro e fora do corpo. Um exemplo é a passagem de alimentos através do trato gastrointestinal. (SILVERTHORN, D. U. 2017). Na musculatura esquelética, temos dois tipos de contrações: contração isotônica e contração isométrica. A contração muscular é dita isométrica é quando o músculo não encurta durante contração, e isotônica quando encurta, mas sua tensão permanece constante por toda a contração, essa contração pode concêntrica e excêntrica. Concêntrica, quando a contração vence a resistência e há um encurtamento do músculo. Excêntrica, quando a concentração vence a resistência havendo um alongamento muscular. (GUYTON, A. C.; HALL, J. E. 2011). Para termos uma contração adequada, a circulação sanguínea tem que estar circulando bem no nosso corpo nutrindo todas células. Em atividades de alta intensidade, como exercícios de força, a elevada pressão intramuscular pode interromper o fluxo sanguíneo temporariamente, levando a uma maior pressão arterial para compensar. Esse aumento garante que os tecidos continuem recebendo nutrientes e oxigênio adequados, apesar da compressão dos vasos. (Carvalho, M., & Leme, J. 2019). Objetivo: Comparar a força isométrica máxima da mão esquerda com a da mão direita; Estudar os efeitos de repedidas contrações musculares na força dos músculos dos braços; Determinar os efeitos de cargas variadas de contração muscular. MATERIAIS • Cronômetro • Bola de tênis • Esfigmomanômetro • Alteres de peso diferente • Fita métrica RESULTADO E PROCEDIMENTOS Para realização da prática, foi colocado o voluntário para aperta a bola de tênis o mais forte possível com ambas as mãos. Seu posicionamento deve sem com o braço a 90 grau em relação ao tronco. Foram feitas duas tentativas e anotados os resultados. Tentativas Tempo 1ª tentativa 4,49 2ª tentativa 1,39 Média 2,94 Para observar o efeito da fadiga em contração máxima, o voluntario deve estar na mesma posição descrita logo acima, mas dessa vez irá realizar uma contração máxima apetando a bola a cada 2 segundos, por no máximo 5 minutos. Foi realizado duas tentativas e anotado o resultado de cada uma. Tentativas Tempo 1ª tentativa 2,53min 2ª tentativa 1,58min Média 2,055min Em seguida foi realizado um procedimento que mede a fadiga com oclusão do fluxo sanguíneo, foi usado um esfigmomanômetro pra ocluir o fluxo, inflando a te 160mmHg e realizando o mesmo movimento. De início, foi realizado sem o manguito e depois com o manguito, e foram anotados o tempo. Tentativas Tempo 1ª tentativa (braço não dominante sem oclusão 1,20min 2ª tentativa (braço não dominante sem oclusão 1,03 min Média 1,115min 1ª tentativa (braço dominante com oclusão 1,14min 2ª tentativa (braço dominante com oclusão 58 segundos Média 0,86 s Posteriormente, a realização feita foi a velocidade de contração, o voluntário sentou na cadeira pra realizar extensão e flexão com braço dominante o mais rápido possível por um período de 10 segundos. Foi necessário usar halteres de diferentes pesos, 1kg, 2kg e 3 kg. Foi realizado e com e sem os pesos e anotado os tempos. Velocidade da contração sem oclusão Tempo 1ª tentativa sem carga 10 s – 23 reps 2ª tentativa sem carga 10s – 22 reps 1ª tentativa com 1 kg 10s – 15 reps 2ª tentativa com 1 kg 10 s – 14 reps 1ª tentativa com 2kg 10s – 14 reps 2ª tentativa com 2 kg 10s – 13reps 1ª tentativa com 3kg 10s – 13 reps 2ª tentativa com 3kg 10s – 11reps Logo após foi realizado o mesmo, só que agora ocluindo o fluxo sanguíneo. Velocidade da contração com oclusão Tempo 1ª tentativa sem carga 10 s – 18 reps 2ª tentativa sem carga 10s – 16 reps 1ª tentativa com 1 kg 10s – 15 reps 2ª tentativa com 1 kg 10 s – 14 reps 1ª tentativa com 3 kg 10s – 14 reps 2ª tentativa com 3 kg 10s – 12 reps DISCUSSÃO O deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina provoca o processo de contração muscular, que ocorre voluntariamente e depende de moléculas de ATP e de cálcio. Esforços excessivos ou movimentações bruscas podem provocar lesões musculares, como cãibras, cansaço muscular e distensões. Geralmente, esses problemas acontecem durante a prática esportiva (Peters, 2001). Durante os experimentos realizados, ao comparar a força isométrica máxima da mão direita com a da esquerda, observou-se maior força e resistência à fadiga na mão direita, indicando que esta era a mão dominante do voluntário. O estado de fadiga muscular é caracterizado por períodos longos de contração forte, que aumentam proporcionalmente ao consumo de glicogênio muscular. A fadiga surge principalmente da incapacidade contrátil e metabólica das fibras musculares de manterem o mesmo nível de trabalho. Além disso, a transmissão dos sinais nervosos pela junção neuromuscular pode diminuir após intensa atividade muscular, reduzindo a capacidade de contração. A interrupção do fluxo sanguíneo durante a contração leva à fadiga muscular quase total em 1 a 2 minutos, devido à falta de suprimento de nutrientes, especialmente oxigênio. Essa deficiência força as células a utilizarem vias anaeróbicas, resultando em fadiga mais rápida. CONCLUSÃO Com a realização desta prática, foram analisados diversos aspectos relacionados à contração muscular, incluindo sua relação com a fadiga, a circulação sanguínea e a resistênciaexterna oferecida ao músculo. A prática permitiu o estudo detalhado da contração muscular de maneira satisfatória e conclusiva, contribuindo para o conhecimento dos participantes. REFERÊNCIA GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada [recurso eletrônico]. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. PETERS, L. D. A importância de alongamento para prevenção de lesões musculares no grupo quadríceps femoral em atletas de futebol da categoria juvenil do clube atlético paranaense. 2001. Prática IV Registro e interpretação do eletrocardiograma Acadêmicos presente: Francisco Mykaell Gonçalves Dias; João Paulo Lima de Sousa; Guilherme Kauã Moura da Silva INTRODUÇÃO Quando o impulso cardíaco percorre o coração, produz uma corrente elétrica que se espalha para os tecidos vizinhos. Uma pequena fração desse fluxo se espalha por toda a superfície do corpo, sendo possível identificá-la através de eletrodos colocados na pele, em regiões opostas do coração. A anotação desse fenômeno elétrico é chamada de eletrocardiograma (ECG). Um ECG mostra mudanças no potencial elétrico durante um período, retratadas em gráficos como ondas com um padrão ritmado. Estas ondas são chamadas de: A onda P indica a ativação elétrica do átrio. Complexo QRS: indica a ativação dos ventrículos. Onda T: representa a fase de repolarização dos ventrículos. A medição das derivações do ECG avalia a variação de potencial elétrico entre dois pontos. Entre elas, as derivações bipolares periféricas (DI, DII e DIII), que envolvem eletrodos nos membros, são especialmente notáveis. DI: Mede a diferença de potencial entre o braço direito e o braço esquerdo. DII: avalia a diferença de potencial entre o braço direito e a perna esquerda. DIII: avalie a diferença entre o braço esquerdo e a perna esquerda. As três derivações bipolares formam o triângulo de Einthoven, e mantém uma proporção matemática que diz: DII = DI + DIII. Obtém-se as derivações pré- cordiais utilizando seis eletrodos localizados em pontos específicos no tórax, chamados V1, V2, V3, V4, V5 e V6. Normalmente, as derivações V1 e V2 costumam ter sinais negativos devido à sua proximidade com a base do coração, região que tem uma maior eletronegatividade durante a maior parte da despolarização ventricular. (GUYTON, 2002). Objetivo: Proporcionar os conhecimentos práticos básicos de eletrocardiograma. PROCEDIMENTOS Inicialmente colocou-se um voluntário que ficou deitado na maca durante a prática. Colocou-se os eletrodos na região frontal do peito, nos punhos e nos tornozelos com álcool em gel sobre os utensílios para melhora na captura dos batimentos. Os eletrodos foram colocados da seguinte maneira: Vermelho (R): no braço direito (Right) possui um terminal negativo. Amarelo (L): no braço esquerdo (Left) possui um terminal positivo. Verde (F): na perna esquerda (Foot) possui um terminal positivo. Preto (N): na perna direita (Neutro). O primeiro eletrodo (V1), é colocado n o 4º espaço intercostal, à margem direita do esterno, o segundo (V2) fica no 4º espaço intercostal, à margem esquerda do esterno, o terceiro (V3) deve ser inserido no espaço entre V2 e V4, o quarto (V4) fica no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha abaixo do ponto médio da clavícula (hemiclavicular),o quinto eletrodo (V5) deve ser posicionado também no 5° espaço intercostal, nível que V4, mais para a esquerda, na linha axilar anterior, o último dispositivo (V6) deve ficar no mesmo nível que V4 e V5, pouco mais para a esquerda, na linha axilar média. Depois que o aluno foi equipado corretamente obtém-se com o ECG dados sobre os batimentos e funcionamento do coração. RESULTADO E DISCUSSÃO Um eletrocardiograma normal consiste em ondas P, ondas QRS e ondas T. As ondas QRS geralmente, mas nem sempre, aparecem como três ondas diferentes: ondas Q, ondas R e ondas S. A onda P representa a despolarização atrial. , não inclui a repolarização atrial; a onda Q indica o início da despolarização ventricular, portanto o intervalo PQ é o intervalo de tempo entre a despolarização atrial e o início da despolarização ventricular. Logo em seguida surge o complexo QRS que representa a despolarização ventricular e por fim surge a onda T que representa a repolarização ventricular, portanto, o intervalo QT representa o ciclo de despolarização e repolarização ventricular. (Costanzo, 2011). Registro de eletrocardiograma obtido em laboratório, representado graficamente como uma onda que representa o potencial elétrico produzido por uma corrente elétrica que se propaga do coração para o tecido adjacente, onde o eixo Y corresponde à voltagem (em milivolts) e o eixo X corresponde à voltagem (em milivolts). O eixo (em volts) corresponde ao tempo (em segundos) durante o qual são analisados os fenômenos elétricos do ciclo cardíaco. A seguir está um eletrograma de derivações bipolares. O termo "bipolar" significa que o ECG é registrado a partir de dois eletrodos localizados em lados diferentes do coração (neste caso, os membros). Portanto, o “eletrodo” não é um único fio conectado ao corpo, mas uma combinação de dois fios e seus eletrodos, formando um circuito completo entre o corpo e o eletrocardiógrafo. Ou seja, 3 derivações podem ser capturadas: Derivações Unipolares Aumentadas dos Membros: As derivações unipolares aumentadas procuram registrar o potencial elétrico absoluto entre uma região teórica do Triângulo de Einthoven e sua extremidade. Quando o terminal positivo está avaliando o braço direito, a derivação é denominada a VR; a VL quando está no braço esquerdo, e a VF quando está na perna esquerda. (GUYTON, 2017). Derivações Torácicas ou Precordiais: As derivações torácicas, por outro lado, caracterizam o potencial elétrico absoluto em regiões torácicas bem definidas próximas ao coração. Esse eletrodo é conectado ao terminal positivo do eletrocardiógrafo, e o eletrodo negativo, denominado eletrodo indiferente, é conectado, simultaneamente, ao braço direito, ao braço esquerdo e à perna esquerda, por meio de resistências elétricas iguais. Em geral, faz-se o registro de seis derivações torácicas padrão, uma por vez, na parede anterior do tórax. Pelo fato de as superfícies do coração estarem próximas da parede do tórax, cada derivação torácica registra principalmente o potencial elétrico da musculatura cardíaca situada imediatamente abaixo do eletrodo. (GUYTON, 2017) São seis as derivações do tipo torácicas: • V1 — localizada no quarto espaço intercostal direito, registra o potencial dos átrios esquerdo e direito, parte do septo interventricular e do ventrículo direito (parede anterior). • V2 — localizada no quarto espaço intercostal esquerdo, é característica por apresentar pequena positividade e, em seguida, grande negatividade, assim como V1. • V3 — localizada entre V2 e V4, mais especificamente no septo interventricular. Caracteriza QRS isodifásico, geralmente. • V4 — localizada no ápice do ventrículo esquerdo, apresenta uma fase inicial positiva (ativação do ventrículo direito). • V5 — localizada na linha axilar anterior do quinto espaço intercostal esquerdo, possui pequena negatividade inicial seguida de grande positividade, podendo haver ou não negatividade terminal. • V6 — localizada no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média, possui as mesmas características que V5 (resultado da despolarização do septo). Nas derivações V1 e V2, os registros do complexo QRS do coração normais são, na maioria, negativos, porque o eletrodo torácico dessas derivações está mais próximo da base cardíaca que do ápice, e a base do coração permanece eletronegativa durante a maior parte do processo de despolarização ventricular. Já nasderivações V4, V5 e V6, os complexos QRS são, em sua maior parte, positivos, porque o eletrodo torácico dessas derivações está mais próximo do ápice do coração, que permanece eletropositivo durante a maior parte da despolarização. Por fim, a derivação V3 é caracterizada por possuir o QRS isodifásico, ou seja, onda R alta seguida por uma onda S profunda semelhante, devido ao eletrodo estar fixado no septo interventricular. (GUYTON, 2017) Tendo como base a derivação V3, foi possível obter a frequência cardíaca por meio do seguinte cálculo, FC = 1500/n, em que n representa o número de quadrante do intervalo de tempo entre duas ondas R, como n=16, a frequência cardíaca resultante foi 94 bmp. CONCLUSÃO A interpretação do eletrocardiograma (ECG) é fundamental para compreender o funcionamento elétrico do coração. As derivações unipolares dos membros (a VR, a VL e a VF) ajudam a identificar o eixo elétrico, enquanto as derivações torácicas (V1 a V6) fornecem uma visão detalhada de diferentes regiões cardíacas, como átrios, ventrículos e o septo. Cada derivação tem suas particularidades e contribui para um diagnóstico mais preciso. Além disso, o cálculo da frequência cardíaca com base no intervalo R-R, como mostrado na derivação V3, reforça a praticidade do ECG no monitoramento da saúde do coração. Esse exame é um recurso valioso que nos ajuda a cuidar melhor do nosso coração e a identificar possíveis problemas de forma rápida e eficiente. REFERÊNCIAS GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. et al. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. xxx, 973 p. ISBN 85-277-0713-6. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 492 p. ISBN 9788535221466. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton e Hall fundamentos de fisiologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2017. xvi, 551 p. ISBN 978-85-352- 7883-5. Pratica V Ausculta cardíaca INTRODUÇÃO A ausculta cardíaca é o procedimento médico de escutar os sons do coração utilizando um estetoscópio, com o objetivo de avaliar a função cardíaca. Esses sons podem ser normais ou apresentar alterações, como no caso de sopros, arritmias e outros sons anormais que podem indicar a presença de doenças cardíacas. Como parte do exame cardiovascular típico, a ausculta deve ser precedida pelas etapas de inspeção e palpação, colaborando para um diagnóstico clínico completo. Ela ajuda a monitorar a eficácia de tratamentos em curso e também orienta a necessidade de exames complementares. Por ser um método não invasivo e de fácil execução, a ausculta cardíaca é amplamente utilizada na prática clínica para a avaliação inicial e contínua do sistema cardiovascular. [MORSCH JOSÉ, 2024]. A frequência cardíaca é o número de vezes que o coração bate por minuto e o valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, em repouso. Porém, a frequência considerada normal tende a variar de acordo com fatores como a idade, o nível de atividade física e presença de alguma doença cardíaca. Para medir a frequência cardíaca, pode-se colocar os dedos indicador e médio no pescoço e contar as pulsações durante 1 minuto ou usar um aparelho que mede a frequência cardíaca. Caso seja verificado aumento ou diminuição da frequência cardíaca no repouso, especialmente se surgirem sintomas como tontura ou dor no peito, é recomendado consultar um cardiologista para identificar a causa da alteração iniciar o tratamento mais adequado. [ANA LUIZA, 2023]. A ausculta cardíaca permite suspeitar de doenças cardíacas subjacentes, por isso sua prática é tão importante. Uma ausculta cardíaca normal permite a identificação de duas bulhas, B1 e B2 equivalentes a sístole e à diástole respectivamente, bem como as bulhas têm ritmo regular e em geral não são acompanhadas de sopros e/ou bulhas acessórias. O ruflar diastólico é um sopro característico que quando presente na ausculta cardíaca, permite inferir que o paciente apresenta estenose valvar de base. A fim de esclarecer o tema, será trazido a seguir uma explanação da ausculta normal, do que são sopros e como são descritos, do sopro tipo ruflar diastólico e, por fim, como pode ser conduzido caso detectado. A ausculta cardíaca permite ouvir os sons gerados pelo ciclo cardíaco, que corresponde ao que ocorre a cada batimento cardíaco, ou seja, à sístole e à diástole. A sístole equivale ao momento em que o coração se contrai ejetando o sangue em direção às artérias. Já a diástole, refere-se ao relaxamento do coração, momento em que recebe o sangue oriundo das veias. [CARPINETTI CRISTINA, 2021]. OBJETIVO: Familiarizar os alunos com a técnica de ausculta das bulhas cardíacas. Materiais • Estetoscópio PROCEDIMENTO: Aplicar a membrana do estetoscópio sobre cada foco de ausculta e observar: número, intensidade e altura das bulhas, grande e pequeno silêncios, frequência e ritmo cardíaco. 1. A ausculta será realizada com o auxílio do estetoscópio (ausculta mediata), porém pode também ser realizada com o ouvido aplicado sobre a região precordial (ausculta imediata). 2. O aluno deverá respirar tranquilamente. Para que melhor sejam percebidas as bulhas cardíacas, deverá fazer breves apneias. 3. O aluno deverá respirar tranquilamente. Para que melhor sejam percebidas as bulhas cardíacas, deverá fazer breves apneias. 4. Embora existam focos secundários para ausculta, são os seguintes os focos primários, nos quais você deve pesquisar os ruídos: 4.1 FOCO MITRAL: localizado na sede do "ictus cordis", ou seja, no 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo, entre a linha mamilar e a para-esternal, a cerca de 8cm da linha mediana anterior. 4.2 FOCO TRICÚSPIDE: localizado no segmento inferior do esterno, junto à base do apêndice xifoide. 4.3 FOCO PULMONAR: localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal esquerdo, junto à borda esternal. 4.4 FOCO AÓRTICO: localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal direito, junto à borda esternal. RESULTADO: DISCUSSÃO A ausculta cardíaca é um exame clínico fundamental na avaliação do coração, onde e utilizado um estetoscópio para ouvir os sons produzidos durante o ciclo cardíaco. Os sons mais comuns são o "bombo" (S1) e o "tum" (S2), que correspondem ao fechamento das válvulas atrioventriculares e semilunares, respectivamente. Alterações nesses sons, como estalidos, murmúrios ou ruídos adicionais, podem indicar condições como insuficiência valvar, hipertensão ou defeitos cardíacos. Os murmúrios cardíacos são sons anormais ou adicionais que podem ser ouvidos durante a ausculta do coração. Eles ocorrem devido ao fluxo sanguíneo turbulento através das válvulas ou estruturas cardíacas, e são frequentemente indicativos de algum tipo de patologia cardiovascular. Conclusão: Ao auscultar os batimentos cardíacos nos pontos marcados do colega percebeu-se e escultou-se o “tum” e o “ta “indicando o fechamento das válvulas atrioventriculares e semilunares e que não apresentaram nenhuma alteração. Referências: MORSCH, josé. Ausculta cardíaca: o que é, focos, como fazer e quais os sons 2024. Disponível em: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca ANA, Luiza. Frequência cardíaca normal: batimento cardíaco por idade 2023. Disponível em: https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/ CRISTINA, Carpinetti. Ausculta cardíaca: ruflar diastólico 2021. Disponível em: https://sanarmed.com/ausculta-cardiaca-ruflar-diastolico-colunistas/ https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/ https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/ https://sanarmed.com/ausculta-cardiaca-ruflar-diastolico-colunistas/ Prática VI Estudodo pulso e da pressão arterial do homem INTRODUÇÃO Como todos nós sabemos, com o avanço da tecnologia e do emprego desta no meio médico, o exame físico vem se tornando cada vez mais esquecido pelos médicos e alunos de Medicina dos tempos atuais. Apesar de passível de falhas, o exame físico bem feito pode nos guiar para suspeitas diagnósticas e auxiliar no emprego mais racional da tecnologia médica. Na prática médica atual, o exame do pulso é um dos mais deixados de lado. Uma das justificativas para isso é que o exame do pulso exige um certo treinamento e “destreza” para que possamos adquirir alguma informação relevante. Dessa forma, em associação com a correria da rotina de hospitais e ambulatórios, torna-se mais fácil e prático solicitar exames rebuscados e não invasivos, que muitas vezes nos trazem a informação necessária. [GUILHERME POMPEO, 2019]. A pressão arterial pode ser definida como a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. De acordo com o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aceita-se como normal para indivíduos adultos (com mais de 18 anos de idade) cifras inferiores a 85 mmHg de pressão diastólica e inferiores a 130 mmHg de pressão sistólica. A pressão arterial é registrada por dois números, separados por uma barra. O primeiro número corresponde à pressão sistólica, enquanto o segundo se refere à pressão diastólica. Os valores são dados em milímetros de mercúrio. Um exemplo de representação é: 120/80 mmHg. [SANTOS VANESSA, 2024]. Uma emergência hipertensiva é uma pressão arterial sistólica maior que 180 mmHg e/ou diastólica maior que 120 mmHg, mas que ainda não danificou nenhum órgão de modo perceptível para a pessoa ou para o médico. A emergência hipertensiva geralmente não causa sintomas. A emergência hipertensiva é uma forma de hipertensão arterial particularmente grave. A pressão arterial sistólica é de ao menos 180 mmHg e a diastólica é de ao menos 120 mmHg, e há evidências de lesão progressiva em um ou mais órgãos vitais (em geral, cérebro, coração e rins), geralmente acompanhada de uma variedade de sintomas. Caso não seja tratada, a emergência hipertensiva pode ser fatal. [BAKRIS GEORGE, 2023]. Objetivo: 1. Medir a frequência cardíaca através da frequência do pulso uma vez que, em condições fisiológicas, elas são iguais. Desta forma, constata-se o número de ciclos cardíacos ocorridos em cada minuto, ou seja, a frequência cardíaca. 2. Familiarizar o aluno com os métodos esfigmomanométricos de medida da pressão arterial (medida indireta). Apesar de indireta a avaliação, os dados obtidos são bastante próximos dos valores reais, ou seja, daqueles que seriam determinados através da introdução de um cateter intra-arterial (medida direta). MATÉRIAS • Esfigmomanômetro PROCEDIMENTOS: 1. Aplique ao longo da artéria radial (terço distal do rádio) as polpas do 2º e 3º quirodáctilos, exercendo discreta compressão. A secção da artéria tomará configuração elíptica e voltará à condição cilíndrica em cada fase sistólica, com a chegada da onda de pulso gerada em função da ejeção ventricular. O choque mecânico (pulso arterial) será transmitido às polpas digitais e assim será percebido. 2. 1) Método palpatório a) Desinflar o manguito e aplicá-lo contornando o braço de um membro do grupo, de forma que o bordo inferior do manguito esteja 2 ou 3 cm acima do cotovelo. b) Palpar o pulso da artéria radial ao nível da extremidade distal do rádio. c) Inflar o manguito 30 mmHg acima do nível em que se verificar o desaparecimento do pulso radial. d) Desinflar lentamente o manguito e verificar no manômetro o nível do reaparecimento do pulso radial. A pressão lida neste exato momento corresponderá à pressão sistólica (única perceptível por este método). 3. 1.1) Método auscultatório a) Idêntico ao item “a” do método anterior. b) Palpar o pulso da artéria braquial medialmente ao tendão de inserção do bíceps. Colocar nesta região a membrana do estetoscópio já devidamente adaptado aos ouvidos. c) Inflar o manguito até 200 mmHg. Desinflar lentamente, olhando para o manômetro e com a atenção voltada para os sons que logo você ouvirá. A pressão sistólica será aquela indicada no manômetro no momento exato em que o som da pulsação braquial começar a ser ouvida. A pressão diastólica será aquela indicada quando o som deixar de ser ouvido ou mudar de intensidade (ou tonalidade). RESULTADO: DISCURSSÃO A pressão arterial é um dos principais indicadores da saúde cardiovascular e refere-se à força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto circula pelo corpo. A medição dessa pressão é essencial para avaliar o risco de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e outros problemas de saúde. A pressão arterial é expressa por dois números, como 120/80 mmHg. O primeiro número, chamado de pressão sistólica, mede a pressão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia o sangue para o resto do corpo. O segundo número, a pressão diastólica, mede a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre os batimentos. Ambos os valores são importantes para o diagnóstico de hipertensão (pressão arterial elevada) ou hipotensão (pressão arterial baixa). CONCLUSÃO Conclui-se que após o exercício, a pressão arterial e a frequência cardíaca começam a retornar aos níveis basais. Esse processo pode variar dependendo da intensidade do exercício, do condicionamento físico da pessoa e de outros fatores individuais. Para indivíduos bem condicionados, o retorno aos valores normais tende a ser mais rápido, pois o sistema cardiovascular está mais eficiente. O aumento da frequência cardíaca (bpm) e da pressão arterial (mmHg) após o exercício é uma resposta fisiológica necessária para suprir a demanda aumentada de oxigênio e nutrientes pelos músculos. Essa elevação temporária é normal e ajuda o corpo a sustentar o esforço físico. A boa notícia é que, com o tempo e o treinamento físico regular, o corpo se torna mais eficiente, e a resposta cardiovascular ao exercício tende a ser mais controlada, com menores picos de pressão e frequência cardíaca para o mesmo nível de esforço. REFERÊNCIAS: GUILHERME, pompeo. O exame do pulso arterial: como fazer e qual é a sua importância atual 2019. Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do- pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/ SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Pressão arterial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/pressao-arterial.htm. Acesso em 26 de novembro de 2024. BAKRIS, george. Hipertensão arterial. Disponível em:https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios- docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos- sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do-pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/ https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do-pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/ https://brasilescola.uol.com.br/saude/pressao-arterial.htm. https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial