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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO-UNIFSA 
DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA 
PROF: LUCIANE MARTA NEIVA DE OLIVEIRA 
CURSO: FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FRANCISCO MYKAELL GONÇALVES DIAS 
 JOÃO PAULO LIMA DE SOUSA 
 GUILHERME KAUÃ MOURA DA SILVA 
 JOÃO PABLLO RODRIGUES SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE FISIOPATOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
2024.2 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO 
CURSO: FARMÁCIA 
 
 
 
FRANCISCO MYKAELL GONÇALVES DIAS 
 JOÃO PAULO LIMA DE SOUSA 
 GUILHERME KAUÃ MOURA DA SILVA 
 JOÃO PABLLO RODRIGUES SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE FISIOPATOLOGIA 
 
 
Caderno de práticas apresentados ao curso de farmácia como requisito parcial 
para a obtenção da terceira nota avaliativa da disciplina de fisiopatologia. 
Orientadora: Me. Luciane Marta N. Oliveira 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
2024.2 
 
 
PRÁTICA AÇÕES REFLEXIVAS 
SOMÁTICAS 
FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO AUSENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
 
 
AÇÕES REFLEXAS VISCERAIS OU 
AUTONÔMAS 
FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO AUSENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR NO 
HOMEM 
FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO PRESENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
 
 
 
REGISTRO E INTERPREAÇÃO DO 
ELETROCARDIOGRAMA 
FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO AUSENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
 
 
 
AUSCULTA CARDÍACA FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO AUSENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
ESTUDO DO PULSO E DA 
PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM 
FREQUÊNCIA 
FRANCISCO MYKAELL PRESENTE 
JOÃO PAULO PRESENTE 
JOÃO PABLLO AUSENTE 
GUILHERME KAUÃ PRESENTE 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Lâminas observadas 
I -Ações reflexas somáticas na espécie humana 
II -Ações reflexas viscerais ou autônomas na espécie 
humana 
III -Contração muscular no homem 
IV -Registro e interpretação do eletrocardiograma 
V -Ausculta cardíaca 
VI -Estudo do pulsa e da pressão arterial no homem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâminas de Guilherme Kauã Moura da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâminas de João Paulo Lima de Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâminas de Francisco Mykaell Gonçalves Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pratica I 
Ações reflexas somáticas na espécie humana 
INTRODUÇÃO: 
Os reflexos, ou atos reflexos, são respostas automáticas e involuntárias 
desencadeadas por um estímulo sensorial. Esse processo inicia-se quando o 
estímulo é captado por um órgão receptor e transmitido à medula espinhal por 
meio de neurônios sensitivos (aferentes). Na medula, neurônios associativos 
processam a informação e enviam uma ordem de resposta por meio de 
neurônios motores (eferentes), que levam o impulso ao órgão efetor, 
responsável por executar a ação reflexa. Esse percurso, conhecido como arco 
reflexo, é fundamental para a realização de reflexos. (Cleyton Alves. 2019) 
Exemplos de reflexos persistentes em adultos incluem: 
Reflexo patelar: contração do músculo quadríceps após a percussão do tendão 
da patela. 
Reflexo plantar: flexão da planta do pé em resposta a estímulos na borda 
medial da planta do pé. 
Reflexo corneal: fechamento rápido das pálpebras ao toque da córnea. 
Reflexo de Aquileu: movimentação em direção à planta do pé após percussão 
do tendão de Aquiles durante a flexão dorsal do pé. 
Reflexo tricipital: extensão do cotovelo em resposta à percussão do tendão do 
tríceps. 
OBJETIVO: 
Estudar algumas manifestações reflexas (atos reflexos) somático e viscerais. 
MATERIAIS E MÉTODOS. 
Materiais: 
01 Martelo de borracha. 
Lenços de papel. 
Caneta. 
 
Cadeira 
Métodos: 
Primeiramente, com a ponta de um bocal de caneta, esfregou-se a região 
medial da planta do pé de um voluntário, observando e registrando 
cuidadosamente sua reação. O procedimento foi repetido com outros 
participantes, anotando-se os resultados para comparação. 
Em seguida, com o auxílio de um lenço de papel, tocou-se levemente a 
esclerótica de um indivíduo homem. Posteriormente, realizou-se o mesmo 
toque, agora na córnea do voluntário, utilizando novamente o lenço de papel, e 
compararam-se as respostas obtidas nas duas situações. 
Utilizando um martelo de borracha, aplicou-se uma percussão no tendão 
patelar do voluntário, com o membro inferior posicionado em um ângulo de 90°. 
A reação foi registrada, e o mesmo teste foi repetido com o membro ajustado 
em ângulos menores e maiores que 90°. Em alguns momentos, foi solicitado 
que o voluntário realizasse a manobra de Jendrassik (puxando firmemente 
seus próprios pulsos em uma tentativa de separá-los), observando como essa 
ação interferia nos reflexos obtidos. 
Prosseguindo, o aluno posicionou-se com uma das pernas ajoelhada sobre 
uma cadeira, mantendo o pé relaxado. O operador estimulou o tendão de 
Aquiles com o martelo de borracha, analisando a resposta reflexa. O teste foi 
repetido na outra perna para fins de comparação. 
Por fim, ainda com o martelo de borracha, aplicou-se uma percussão no tendão 
de inserção do músculo tríceps braquial, localizado cerca de dois centímetros 
acima do cotovelo, registrando-se a resposta reflexa obtida. 
RESULTADOS E PROCEDIMENTOS 
INDIVIDUO OBJETO 90º na 1° tentativa 90° na 2° tentativa 90° na 3° 
tentativa 
Joelho da 
esquerda 
Martelo de 
borracha 
Respondeu ao 
estímulo mais 
intensidade 
extensão da perna 
sobre a coxa. 
Já não havia uma 
resposta tão intensa, 
mas ainda apresentava 
estimulo extensão da 
perna sobre a coxa. 
Respondeu 
ao estimulo 
com menor 
intensidade 
na extensão 
 
da perna 
sobre a coxa. 
Joelho da 
direita 
Martelo de 
borracha 
Respondeu ao 
estímulo mais 
intensamente. 
Respondeu ao estímulo 
com intensidade média. 
Respondeu 
ao estimulo 
com menor 
intensidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDIVIDUO OBJETO CÓRNEA(Resposta) ESCLERÓTICA(Resposta) 
Indivíduo I Lenço de 
papel 
Piscar brusco Piscar mais lento e demorado 
Indivíduo II Lenço de 
papel 
Piscar brusco Piscar mais lento e demorado 
 
DISCUSSÃO 
Os reflexos neuromusculares analisados neste estudo são ferramentas 
essenciais para entender a funcionalidade do sistema nervoso e identificar 
possíveis alterações clínicas. Cada reflexo revela aspectos importantes sobre o 
desenvolvimento e a integridade neurológica. 
No reflexo plantar, a diferença entre adultos e recém-nascidos chama atenção. 
Enquanto a flexão plantar é a resposta normal em adultos, o sinal de Babinski, 
com a extensão dos dedos, é um indicativo de patologia. Já nos bebês, essa 
resposta extensora é normal, pois seu sistema nervoso ainda está em 
desenvolvimento, demonstrando a importância da mielinização para a resposta 
reflexa madura. 
O reflexo corneal exemplifica um importante mecanismo de defesa. A reação 
rápida ao toque na córnea, devido à sua alta inervação, protege os olhos contra 
agentes externos. Por outro lado, a esclerótica, menos sensível, exige um 
estímulo mais intenso para ativar o reflexo, o que reflete diferenças funcionais 
entre essas estruturas oculares. 
O reflexo patelar demonstra como a posição do corpo influencia a resposta 
reflexa. O ângulo de 90° favorece a resposta devido à disposição ideal das 
fibras musculares. A intensificação da resposta pela manobra de Jendrassik 
também mostra como fatores como a distração podem melhorar reflexos, 
bloqueando a inibição gerada pela atenção focada. 
No reflexodo tendão de Aquiles, a resposta adequada (flexão plantar súbita) 
reflete a integridade das raízes nervosas S1 e S2. Alterações podem indicar 
condições como neuropatias ou hérnias de disco, reforçando sua utilidade 
clínica na detecção de patologias. 
Por fim, o reflexo tricipital destaca a funcionalidade dos segmentos medulares 
C7 e T1. A extensão do cotovelo, resposta normal, evidencia o bom 
No segundo teste, o reflexo corneal foi observado em todos os voluntários 
ao toque da córnea com um lenço de papel, mas não ao toque na 
esclerótica. Isso ocorre porque a córnea é altamente inervada, reagindo 
rapidamente a estímulos leves, enquanto a esclerótica, menos inervada, 
requer estímulos mais intensos. 
 
funcionamento do nervo radial, sendo um indicativo importante na avaliação de 
lesões ou compressões nervosas. 
 
CONCLUSÃO 
Com base nos resultados obtidos e sua comparação com os valores 
esperados, pode-se concluir que os indivíduos avaliados apresentaram reflexos 
dentro da normalidade. Isso foi evidenciado pelos reflexos somáticos 
analisados, como o plantar, corneal, patelar, aquileu e tricipital, que, 
isoladamente ou em conjunto, são ferramentas valiosas para o pré-diagnóstico 
de diversas condições neurológicas. (Arthur C. Guyton e John E. Hall.1956) 
 
 
REFERÊNCIAS 
RELATÓRIO: ações reflexas somáticas e viscerais na espécie. Trabalhos 
Gratuitos. Disponível em: 
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3
o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-
VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html. Acesso em: 26 nov. 2024. 
AÇÕES reflexas na espécie humana. Passei Direto. Disponível em: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie-
humana-1. Acesso em: 26 nov. 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Prática: sensações somáticas e reflexos. 
2024. Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%
C3%A1tica%20VI-
%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf. 
Acesso em: 27 nov. 
2024.Fisiologia Humana" de Arthur C. Guyton e John E. Hall 
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Nutri%C3%A7%C3%A3o/RELATORIO-A%C3%87%C3%95ES-REFLEXAS-SOM%C3%81TICAS-E-VISCERAIS-NA-ESP%C3%89CIE-1370368.html
https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie-humana-1
https://www.passeidireto.com/arquivo/36724062/acoes-reflexas-na-especie-humana-1
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7754859/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%20VI-%20Sensa%C3%A7%C3%B5es%20som%C3%A1ticas%20Reflexos.pdf.
 
 
 
 
 
 
PRATICA II 
Ações reflexivas viscerais ou autônomas na espécie humana. 
INTRODUÇÃO 
As ações reflexas viscerais, ou reflexos autônomos, são fundamentais para a 
manutenção da homeostase no corpo humano. Esses reflexos, mediados pelo 
sistema nervoso autônomo, ocorrem de forma involuntária e regulam funções 
essenciais, como batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e 
processos digestivos. Diferentemente dos reflexos somáticos, que envolvem a 
musculatura esquelética, os reflexos viscerais atuam em músculos lisos, no 
coração e nas glândulas, garantindo o equilíbrio das funções internas do 
organismo. (Delmar Larsen. 2008) 
Esses mecanismos refletem a complexidade do sistema nervoso, que conecta 
receptores sensoriais, vias nervosas periféricas e centros de controle no 
cérebro e na medula espinhal. Exemplos clássicos incluem o reflexo pupilar, 
que ajusta a entrada de luz nos olhos, e o reflexo de barorrecepção, 
responsável por estabilizar a pressão arterial. O estudo desses reflexos é 
essencial para compreender como o organismo se adapta a diferentes 
estímulos e para identificar disfunções do sistema nervoso autônomo que 
possam comprometer a saúde. (GUYTON; HALL,2006) 
 
Objetivo: 
Observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de 
simpático e parassimpático. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Materiais: 
 
Lanterna 
Bacia com água gelada 
 
MÉTODOS: 
Métodos simples e acessíveis, como o uso de uma bacia com água gelada e 
uma lanterna, são ferramentas práticas para explorar reflexos viscerais e 
compreender melhor como nosso corpo reage a diferentes estímulos. Essas 
práticas permitem observar de forma direta e concreta as respostas do sistema 
nervoso autônomo, tornando o aprendizado mais dinâmico e envolvente. 
Ao mergulhar a mão em água gelada, por exemplo, podemos perceber o 
reflexo de vasoconstrição periférica, uma reação natural do corpo para 
preservar o calor interno. Já ao direcionar a luz de uma lanterna para os olhos, 
observamos o reflexo pupilar, onde a pupila se ajusta automaticamente à 
intensidade luminosa, mostrando o equilíbrio entre as ações do sistema 
simpático e parassimpático. 
Essas atividades são eficazes para conectar teoria e prática, proporcionando 
uma experiência mais interativa e ajudando a entender a importância dos 
reflexos viscerais no controle das funções do nosso corpo no dia a dia. 
RESULTADO E PROCEDIMENTO 
Reflexo fotomotor: Individuo I 
Resultado: 
Incidência da luz nos olhos: miose 
Ausência de luz: midríase 
Incidência e ausência de luz: miose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexo espinociliar: Individuo I 
Resultado: 
Ao beliscar a pele da nuca: Midríase 
 
Reflexo Bradicárdico: Individuo I 
Resultado: 
Antes da imersão: 94 batimentos por minuto. 
Depois da imersão: 81 batimentos por minuto. 
 
DISCUSSÃO 
As ações reflexas viscerais, ou reflexos autônomos, são fundamentais para a 
manutenção do equilíbrio do corpo humano, regulando funções vitais como 
batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e digestão. Esses reflexos, 
involuntários e mediadores do sistema nervoso autônomo, permitem respostas 
rápidas e automáticas a estímulos, sem necessidade de controle consciente. 
Exemplos incluem o reflexo pupilar e o reflexo de vasoconstrição em resposta 
ao frio. 
Alterações nesses reflexos podem indicar doenças, como disautonomia ou 
problemas cardiovasculares. Estudar esses reflexos é essencial para entender 
a fisiologia humana e diagnosticar condições relacionadas ao sistema nervoso 
autônomo, além de evidenciar a interação entre os sistemas simpático e 
parassimpático, que mantêm o corpo equilibrado e adaptado às mudanças do 
ambiente. 
CONCLUSÃO 
Os reflexos viscerais ou autônomos desempenham um papel essencial na 
regulação do corpo, ajudando a manter o equilíbrio interno e permitindo 
respostas rápidas a estímulos externos e internos, sem a necessidade de um 
controle consciente. Reflexos como o pupilar, de vasoconstrição e 
barorrecepção são exemplos de como o sistema nervoso autônomo trabalha 
para ajustar funções vitais, como a pressão arterial, a temperatura corporal e a 
frequência cardíaca. 
Estudar esses reflexos é importante para compreender o funcionamento normal 
do organismo e identificar possíveis disfunções que podem afetar a saúde. 
Métodos práticos, como a bacia com água gelada e a lanterna, ajudam a 
visualizar essas respostas de maneira simples e acessível, tornando o 
aprendizado mais envolvente e claro. Em suma, esses reflexos são 
 
fundamentais para a adaptação do corpo a diferentes situações, e seu estudo 
nos ajuda a entender melhor a complexidade do sistema nervoso e a 
importância de seu papel na saúde geral.(SILVERTHORN, D. U. 2017) 
 
 
REFERÊNCIAS 
REFLEXOS autonômicos e homeostase. In: ANATOMIA e Fisiologia 2e 
(OpenStax). Disponível em: 
https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia
_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C
3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3
A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase. Acesso em: 27 nov. 2024. 
 
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada [recurso 
eletrônico]. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
 
https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase
https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase
https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase
https://query.libretexts.org/Idioma_Portugues/Livro%3A_Anatomia_e_Fisiologia_2e_(OpenStax)/03%3A_Regula%C3%A7%C3%A3o%2C_integra%C3%A7%C3%A3o_e_controle/15%3A_O_Sistema_Nervoso_Aut%C3%B4nomo/15.03%3A_Reflexos_auton%C3%B4micos_e_homeostase
 
Pratica III 
Contração muscular no homem 
Acadêmico presente: Francisco Mykaell Gonçalves Dias; João Paulo Lima; 
João Pabllo; Guilherme Kauã Moura 
INTRODUÇÃO 
Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano: Músculo esquelético, 
músculo cardíaco e músculo liso. A maioria dos músculos esqueléticos ligam-
se aos ossos do esqueleto, isso permite que esses músculos controlem o 
movimento do corpo. O músculo cardíaco é encontrado apenas no coração e 
movimenta o sangue através do sistema circulatório. Os músculos 
esqueléticos e o coração são classificados como músculos estriados, devido 
um padrão alternado de faixas claras e escuras que é observada em seu 
tecido. O músculo liso é o principal tipo de músculo encontrado em órgãos e 
estruturas tubulares internas, como estômago, bexiga e vaso sanguíneo. Sua 
principal função é o movimento de substâncias dentro e fora do corpo. Um 
exemplo é a passagem de alimentos através do trato gastrointestinal. 
(SILVERTHORN, D. U. 2017). 
Na musculatura esquelética, temos dois tipos de contrações: contração 
isotônica e contração isométrica. A contração muscular é dita isométrica é 
quando o músculo não encurta durante contração, e isotônica quando encurta, 
mas sua tensão permanece constante por toda a contração, essa contração 
pode concêntrica e excêntrica. Concêntrica, quando a contração vence a 
resistência e há um encurtamento do músculo. Excêntrica, quando a 
concentração vence a resistência havendo um alongamento muscular. 
(GUYTON, A. C.; HALL, J. E. 2011). 
Para termos uma contração adequada, a circulação sanguínea tem que estar 
circulando bem no nosso corpo nutrindo todas células. Em atividades de alta 
intensidade, como exercícios de força, a elevada pressão intramuscular pode 
interromper o fluxo sanguíneo temporariamente, levando a uma maior pressão 
arterial para compensar. Esse aumento garante que os tecidos continuem 
 
recebendo nutrientes e oxigênio adequados, apesar da compressão dos vasos. 
(Carvalho, M., & Leme, J. 2019). 
Objetivo: Comparar a força isométrica máxima da mão esquerda com a da 
mão direita; 
Estudar os efeitos de repedidas contrações musculares na força dos músculos 
dos braços; 
Determinar os efeitos de cargas variadas de contração muscular. 
MATERIAIS 
• Cronômetro 
• Bola de tênis 
• Esfigmomanômetro 
• Alteres de peso diferente 
• Fita métrica 
RESULTADO E PROCEDIMENTOS 
Para realização da prática, foi colocado o voluntário para aperta a bola de tênis 
o mais forte possível com ambas as mãos. Seu posicionamento deve sem com 
o braço a 90 grau em relação ao tronco. Foram feitas duas tentativas e 
anotados os resultados. 
 
 
Tentativas Tempo 
1ª tentativa 4,49 
2ª tentativa 1,39 
Média 2,94 
 
Para observar o efeito da fadiga em contração máxima, o voluntario deve estar 
na mesma posição descrita logo acima, mas dessa vez irá realizar uma 
contração máxima apetando a bola a cada 2 segundos, por no máximo 5 
minutos. Foi realizado duas tentativas e anotado o resultado de cada uma. 
 
Tentativas Tempo 
1ª tentativa 2,53min 
2ª tentativa 1,58min 
Média 2,055min 
 
Em seguida foi realizado um procedimento que mede a fadiga com oclusão do 
fluxo sanguíneo, foi usado um esfigmomanômetro pra ocluir o fluxo, inflando a 
 
te 160mmHg e realizando o mesmo movimento. De início, foi realizado sem o 
manguito e depois com o manguito, e foram anotados o tempo. 
 
Tentativas Tempo 
1ª tentativa (braço não dominante sem 
oclusão 
1,20min 
2ª tentativa (braço não dominante sem 
oclusão 
1,03 min 
Média 1,115min 
1ª tentativa (braço dominante com 
oclusão 
1,14min 
2ª tentativa (braço dominante com 
oclusão 
58 segundos 
Média 0,86 s 
 
 
Posteriormente, a realização feita foi a velocidade de contração, o voluntário 
sentou na cadeira pra realizar extensão e flexão com braço dominante o mais 
rápido possível por um período de 10 segundos. Foi necessário usar halteres 
de diferentes pesos, 1kg, 2kg e 3 kg. Foi realizado e com e sem os pesos e 
anotado os tempos. 
 
Velocidade da contração sem 
oclusão 
Tempo 
1ª tentativa sem carga 10 s – 23 reps 
2ª tentativa sem carga 10s – 22 reps 
 
1ª tentativa com 1 kg 10s – 15 reps 
2ª tentativa com 1 kg 10 s – 14 reps 
 
1ª tentativa com 2kg 10s – 14 reps 
2ª tentativa com 2 kg 10s – 13reps 
 
 
1ª tentativa com 3kg 10s – 13 reps 
2ª tentativa com 3kg 10s – 11reps 
 
Logo após foi realizado o mesmo, só que agora ocluindo o fluxo sanguíneo. 
Velocidade da contração com 
oclusão 
Tempo 
1ª tentativa sem carga 10 s – 18 reps 
2ª tentativa sem carga 10s – 16 reps 
 
1ª tentativa com 1 kg 10s – 15 reps 
2ª tentativa com 1 kg 10 s – 14 reps 
 
1ª tentativa com 3 kg 10s – 14 reps 
2ª tentativa com 3 kg 10s – 12 reps 
DISCUSSÃO 
O deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina provoca o 
processo de contração muscular, que ocorre voluntariamente e depende de 
moléculas de ATP e de cálcio. Esforços excessivos ou movimentações bruscas 
podem provocar lesões musculares, como cãibras, cansaço muscular e 
distensões. Geralmente, esses problemas acontecem durante a prática 
esportiva (Peters, 2001). 
 
Durante os experimentos realizados, ao comparar a força isométrica máxima 
da mão direita com a da esquerda, observou-se maior força e resistência à 
fadiga na mão direita, indicando que esta era a mão dominante do voluntário. O 
estado de fadiga muscular é caracterizado por períodos longos de contração 
forte, que aumentam proporcionalmente ao consumo de glicogênio muscular. A 
fadiga surge principalmente da incapacidade contrátil e metabólica das fibras 
musculares de manterem o mesmo nível de trabalho. 
Além disso, a transmissão dos sinais nervosos pela junção neuromuscular 
pode diminuir após intensa atividade muscular, reduzindo a capacidade de 
contração. A interrupção do fluxo sanguíneo durante a contração leva à fadiga 
muscular quase total em 1 a 2 minutos, devido à falta de suprimento de 
nutrientes, especialmente oxigênio. Essa deficiência força as células a 
utilizarem vias anaeróbicas, resultando em fadiga mais rápida. 
CONCLUSÃO 
Com a realização desta prática, foram analisados diversos aspectos 
relacionados à contração muscular, incluindo sua relação com a fadiga, a 
circulação sanguínea e a resistênciaexterna oferecida ao músculo. A prática 
permitiu o estudo detalhado da contração muscular de maneira satisfatória e 
conclusiva, contribuindo para o conhecimento dos participantes. 
REFERÊNCIA 
 GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada [recurso 
eletrônico]. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
 
PETERS, L. D. A importância de alongamento para prevenção de lesões 
musculares no grupo quadríceps femoral em atletas de futebol da 
categoria juvenil do clube atlético paranaense. 2001. 
 
 
 
 
 
Prática IV 
Registro e interpretação do eletrocardiograma 
Acadêmicos presente: Francisco Mykaell Gonçalves Dias; João Paulo Lima de 
Sousa; Guilherme Kauã Moura da Silva 
INTRODUÇÃO 
Quando o impulso cardíaco percorre o coração, produz uma corrente elétrica 
que se espalha para os tecidos vizinhos. Uma pequena fração desse fluxo se 
espalha por toda a superfície do corpo, sendo possível identificá-la através de 
eletrodos colocados na pele, em regiões opostas do coração. A anotação 
desse fenômeno elétrico é chamada de eletrocardiograma (ECG). 
Um ECG mostra mudanças no potencial elétrico durante um período, 
retratadas em gráficos como ondas com um padrão ritmado. Estas ondas são 
chamadas de: 
A onda P indica a ativação elétrica do átrio. 
Complexo QRS: indica a ativação dos ventrículos. 
Onda T: representa a fase de repolarização dos ventrículos. 
A medição das derivações do ECG avalia a variação de potencial elétrico entre 
dois pontos. Entre elas, as derivações bipolares periféricas (DI, DII e DIII), que 
envolvem eletrodos nos membros, são especialmente notáveis. 
DI: Mede a diferença de potencial entre o braço direito e o braço esquerdo. 
DII: avalia a diferença de potencial entre o braço direito e a perna esquerda. 
DIII: avalie a diferença entre o braço esquerdo e a perna esquerda. 
As três derivações bipolares formam o triângulo de Einthoven, e mantém uma 
proporção matemática que diz: DII = DI + DIII. Obtém-se as derivações pré-
cordiais utilizando seis eletrodos localizados em pontos específicos no tórax, 
chamados V1, V2, V3, V4, V5 e V6. Normalmente, as derivações V1 e V2 
costumam ter sinais negativos devido à sua proximidade com a base do 
coração, região que tem uma maior eletronegatividade durante a maior parte 
da despolarização ventricular. (GUYTON, 2002). 
 
Objetivo: Proporcionar os conhecimentos práticos básicos de 
eletrocardiograma. 
PROCEDIMENTOS 
Inicialmente colocou-se um voluntário que ficou deitado na maca durante a 
prática. Colocou-se os eletrodos na região frontal do peito, nos punhos e nos 
tornozelos com álcool em gel sobre os utensílios para melhora na captura dos 
batimentos. Os eletrodos foram colocados da seguinte maneira: 
Vermelho (R): no braço direito (Right) possui um terminal negativo. 
 Amarelo (L): no braço esquerdo (Left) possui um terminal positivo. 
Verde (F): na perna esquerda (Foot) possui um terminal positivo. 
 Preto (N): na perna direita (Neutro). 
 O primeiro eletrodo (V1), é colocado n o 4º espaço intercostal, à margem 
direita do esterno, o segundo (V2) fica no 4º espaço intercostal, à margem 
esquerda do esterno, o terceiro (V3) deve ser inserido no espaço entre V2 e 
V4, o quarto (V4) fica no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha abaixo do 
ponto médio da clavícula (hemiclavicular),o quinto eletrodo (V5) deve ser 
posicionado também no 5° espaço intercostal, nível que V4, mais para a 
esquerda, na linha axilar anterior, o último dispositivo (V6) deve ficar no mesmo 
nível que V4 e V5, pouco mais para a esquerda, na linha axilar média. Depois 
que o aluno foi equipado corretamente obtém-se com o ECG dados sobre os 
batimentos e funcionamento do coração. 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Um eletrocardiograma normal consiste em ondas P, ondas QRS e ondas T. 
As ondas QRS geralmente, mas nem sempre, aparecem como três ondas 
diferentes: ondas Q, ondas R e ondas S. A onda P representa a 
despolarização atrial. , não inclui a repolarização atrial; a onda Q indica o 
início da despolarização ventricular, portanto o intervalo PQ é o intervalo de 
tempo entre a despolarização atrial e o início da despolarização ventricular. 
Logo em seguida surge o complexo QRS que representa a despolarização 
ventricular e por fim surge a onda T que representa a repolarização 
 
ventricular, portanto, o intervalo QT representa o ciclo de despolarização e 
repolarização ventricular. (Costanzo, 2011). 
Registro de eletrocardiograma obtido em laboratório, representado 
graficamente como uma onda que representa o potencial elétrico produzido 
por uma corrente elétrica que se propaga do coração para o tecido adjacente, 
onde o eixo Y corresponde à voltagem (em milivolts) e o eixo X corresponde à 
voltagem (em milivolts). O eixo (em volts) corresponde ao tempo (em 
segundos) durante o qual são analisados os fenômenos elétricos do ciclo 
cardíaco. A seguir está um eletrograma de derivações bipolares. O termo 
"bipolar" significa que o ECG é registrado a partir de dois eletrodos 
localizados em lados diferentes do coração (neste caso, os membros). 
Portanto, o “eletrodo” não é um único fio conectado ao corpo, mas uma 
combinação de dois fios e seus eletrodos, formando um circuito completo 
entre o corpo e o eletrocardiógrafo. Ou seja, 3 derivações podem ser 
capturadas: 
Derivações Unipolares Aumentadas dos Membros: 
As derivações unipolares aumentadas procuram registrar o potencial elétrico 
absoluto entre uma região teórica do Triângulo de Einthoven e sua 
extremidade. Quando o terminal positivo está avaliando o braço direito, a 
derivação é denominada a VR; a VL quando está no braço esquerdo, e a VF 
quando está na perna esquerda. (GUYTON, 2017). 
Derivações Torácicas ou Precordiais: 
As derivações torácicas, por outro lado, caracterizam o potencial elétrico 
absoluto em regiões torácicas bem definidas próximas ao coração. Esse 
eletrodo é conectado ao terminal positivo do eletrocardiógrafo, e o eletrodo 
negativo, denominado eletrodo indiferente, é conectado, simultaneamente, ao 
braço direito, ao braço esquerdo e à perna esquerda, por meio de resistências 
elétricas iguais. Em geral, faz-se o registro de seis derivações torácicas padrão, 
uma por vez, na parede anterior do tórax. Pelo fato de as superfícies do 
coração estarem próximas da parede do tórax, cada derivação torácica registra 
 
principalmente o potencial elétrico da musculatura cardíaca situada 
imediatamente abaixo do eletrodo. (GUYTON, 2017) 
São seis as derivações do tipo torácicas: 
• V1 — localizada no quarto espaço intercostal direito, registra o potencial 
dos átrios esquerdo e direito, parte do septo interventricular e do 
ventrículo direito (parede anterior). 
• V2 — localizada no quarto espaço intercostal esquerdo, é característica 
por apresentar pequena positividade e, em seguida, grande 
negatividade, assim como V1. 
• V3 — localizada entre V2 e V4, mais especificamente no septo 
interventricular. Caracteriza QRS isodifásico, geralmente. 
• V4 — localizada no ápice do ventrículo esquerdo, apresenta uma fase 
inicial positiva (ativação do ventrículo direito). 
• V5 — localizada na linha axilar anterior do quinto espaço intercostal 
esquerdo, possui pequena negatividade inicial seguida de grande 
positividade, podendo haver ou não negatividade terminal. 
• V6 — localizada no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar 
média, possui as mesmas características que V5 (resultado da 
despolarização do septo). 
Nas derivações V1 e V2, os registros do complexo QRS do coração normais 
são, na maioria, negativos, porque o eletrodo torácico dessas derivações está 
mais próximo da base cardíaca que do ápice, e a base do coração permanece 
eletronegativa durante a maior parte do processo de despolarização ventricular. 
Já nasderivações V4, V5 e V6, os complexos QRS são, em sua maior parte, 
positivos, porque o eletrodo torácico dessas derivações está mais próximo do 
ápice do coração, que permanece eletropositivo durante a maior parte da 
despolarização. Por fim, a derivação V3 é caracterizada por possuir o QRS 
isodifásico, ou seja, onda R alta seguida por uma onda S profunda semelhante, 
devido ao eletrodo estar fixado no septo interventricular. (GUYTON, 2017) 
Tendo como base a derivação V3, foi possível obter a frequência cardíaca por 
 
meio do seguinte cálculo, FC = 1500/n, em que n representa o número de 
quadrante 
do intervalo de tempo entre duas ondas R, como n=16, a frequência cardíaca 
resultante foi 94 bmp. 
 
CONCLUSÃO 
A interpretação do eletrocardiograma (ECG) é fundamental para compreender 
o funcionamento elétrico do coração. As derivações unipolares dos membros (a 
VR, a VL e a VF) ajudam a identificar o eixo elétrico, enquanto as derivações 
torácicas (V1 a V6) fornecem uma visão detalhada de diferentes regiões 
cardíacas, como átrios, ventrículos e o septo. Cada derivação tem suas 
particularidades e contribui para um diagnóstico mais preciso. Além disso, o 
cálculo da frequência cardíaca com base no intervalo R-R, como mostrado na 
derivação V3, reforça a praticidade do ECG no monitoramento da saúde do 
coração. Esse exame é um recurso valioso que nos ajuda a cuidar melhor do 
nosso coração e a identificar possíveis problemas de forma rápida e eficiente. 
 
REFERÊNCIAS 
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. et al. Tratado de fisiologia médica. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. xxx, 973 p. ISBN 85-277-0713-6. 
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 492 p. 
ISBN 9788535221466. 
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton e Hall fundamentos de 
fisiologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2017. xvi, 551 p. ISBN 978-85-352-
7883-5. 
 
 
 
Pratica V 
Ausculta cardíaca 
 
INTRODUÇÃO 
 
A ausculta cardíaca é o procedimento médico de escutar os sons do coração 
utilizando um estetoscópio, com o objetivo de avaliar a função cardíaca. Esses 
sons podem ser normais ou apresentar alterações, como no caso de sopros, 
arritmias e outros sons anormais que podem indicar a presença de doenças 
cardíacas. Como parte do exame cardiovascular típico, a ausculta deve ser 
precedida pelas etapas de inspeção e palpação, colaborando para um 
diagnóstico clínico completo. Ela ajuda a monitorar a eficácia de tratamentos 
em curso e também orienta a necessidade de exames complementares. Por 
ser um método não invasivo e de fácil execução, a ausculta cardíaca é 
amplamente utilizada na prática clínica para a avaliação inicial e contínua do 
sistema cardiovascular. [MORSCH JOSÉ, 2024]. 
A frequência cardíaca é o número de vezes que o coração bate por minuto e o 
valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, em 
repouso. Porém, a frequência considerada normal tende a variar de acordo 
com fatores como a idade, o nível de atividade física e presença de alguma 
doença cardíaca. Para medir a frequência cardíaca, pode-se colocar os dedos 
indicador e médio no pescoço e contar as pulsações durante 1 minuto ou usar 
um aparelho que mede a frequência cardíaca. Caso seja verificado aumento ou 
diminuição da frequência cardíaca no repouso, especialmente se surgirem 
sintomas como tontura ou dor no peito, é recomendado consultar um 
cardiologista para identificar a causa da alteração iniciar o tratamento mais 
adequado. [ANA LUIZA, 2023]. 
A ausculta cardíaca permite suspeitar de doenças cardíacas subjacentes, por 
isso sua prática é tão importante. Uma ausculta cardíaca normal permite a 
identificação de duas bulhas, B1 e B2 equivalentes a sístole e à diástole 
respectivamente, bem como as bulhas têm ritmo regular e em geral não são 
acompanhadas de sopros e/ou bulhas acessórias. O ruflar diastólico é um 
 
sopro característico que quando presente na ausculta cardíaca, permite inferir 
que o paciente apresenta estenose valvar de base. A fim de esclarecer o tema, 
será trazido a seguir uma explanação da ausculta normal, do que são sopros e 
como são descritos, do sopro tipo ruflar diastólico e, por fim, como pode ser 
conduzido caso detectado. A ausculta cardíaca permite ouvir os sons gerados 
pelo ciclo cardíaco, que corresponde ao que ocorre a cada batimento cardíaco, 
ou seja, à sístole e à diástole. A sístole equivale ao momento em que o coração 
se contrai ejetando o sangue em direção às artérias. Já a diástole, refere-se ao 
relaxamento do coração, momento em que recebe o sangue oriundo das veias. 
[CARPINETTI CRISTINA, 2021]. 
OBJETIVO: Familiarizar os alunos com a técnica de ausculta das bulhas 
cardíacas. 
 
Materiais 
 • Estetoscópio 
PROCEDIMENTO: 
Aplicar a membrana do estetoscópio sobre cada foco de ausculta e observar: 
número, intensidade e altura das bulhas, grande e pequeno silêncios, 
frequência e ritmo cardíaco. 
1. A ausculta será realizada com o auxílio do estetoscópio (ausculta 
mediata), porém pode também ser realizada com o ouvido aplicado sobre a 
região precordial (ausculta imediata). 
2. O aluno deverá respirar tranquilamente. Para que melhor sejam 
percebidas as bulhas cardíacas, deverá fazer breves apneias. 
3. O aluno deverá respirar tranquilamente. Para que melhor sejam 
percebidas as bulhas cardíacas, deverá fazer breves apneias. 
4. Embora existam focos secundários para ausculta, são os seguintes 
os focos primários, nos quais você deve pesquisar os ruídos: 
 
 4.1 FOCO MITRAL: localizado na sede do "ictus cordis", ou seja, no 4º 
ou 5º espaço intercostal esquerdo, entre a linha mamilar e a para-esternal, a 
cerca de 8cm da linha mediana anterior. 
 4.2 FOCO TRICÚSPIDE: localizado no segmento inferior do esterno, junto à 
base do apêndice xifoide. 
 4.3 FOCO PULMONAR: localizado na extremidade esternal do 2º espaço 
intercostal esquerdo, junto à borda esternal. 
 4.4 FOCO AÓRTICO: localizado na extremidade esternal do 2º espaço 
intercostal direito, junto à borda esternal. 
RESULTADO: 
 
 
 
DISCUSSÃO 
A ausculta cardíaca é um exame clínico fundamental na avaliação do 
coração, onde e utilizado um estetoscópio para ouvir os sons produzidos 
durante o ciclo cardíaco. Os sons mais comuns são o "bombo" (S1) e o "tum" 
(S2), que correspondem ao fechamento das válvulas atrioventriculares e 
semilunares, respectivamente. Alterações nesses sons, como estalidos, 
murmúrios ou ruídos adicionais, podem indicar condições como insuficiência 
valvar, hipertensão ou defeitos cardíacos. Os murmúrios cardíacos são sons 
anormais ou adicionais que podem ser ouvidos durante a ausculta do coração. 
Eles ocorrem devido ao fluxo sanguíneo turbulento através das válvulas ou 
estruturas cardíacas, e são frequentemente indicativos de algum tipo de 
patologia cardiovascular. Conclusão: 
 
Ao auscultar os batimentos cardíacos nos pontos marcados do colega 
percebeu-se e escultou-se o “tum” e o “ta “indicando o fechamento das válvulas 
atrioventriculares e semilunares e que não apresentaram nenhuma alteração. 
 
Referências: 
MORSCH, josé. Ausculta cardíaca: o que é, focos, como fazer e quais os sons 2024. 
Disponível em: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca 
ANA, Luiza. Frequência cardíaca normal: batimento cardíaco por idade 2023. 
Disponível em: https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/ 
CRISTINA, Carpinetti. Ausculta cardíaca: ruflar diastólico 2021. Disponível em: 
https://sanarmed.com/ausculta-cardiaca-ruflar-diastolico-colunistas/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ausculta-cardiaca
https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/
https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/
https://sanarmed.com/ausculta-cardiaca-ruflar-diastolico-colunistas/
 
Prática VI 
Estudodo pulso e da pressão arterial do homem 
INTRODUÇÃO 
Como todos nós sabemos, com o avanço da tecnologia e do emprego desta no 
meio médico, o exame físico vem se tornando cada vez mais esquecido pelos 
médicos e alunos de Medicina dos tempos atuais. Apesar de passível de 
falhas, o exame físico bem feito pode nos guiar para suspeitas diagnósticas e 
auxiliar no emprego mais racional da tecnologia médica. Na prática médica 
atual, o exame do pulso é um dos mais deixados de lado. Uma das justificativas 
para isso é que o exame do pulso exige um certo treinamento e “destreza” para 
que possamos adquirir alguma informação relevante. Dessa forma, em 
associação com a correria da rotina de hospitais e ambulatórios, torna-se mais 
fácil e prático solicitar exames rebuscados e não invasivos, que muitas vezes 
nos trazem a informação necessária. [GUILHERME POMPEO, 2019]. 
A pressão arterial pode ser definida como a pressão que o sangue exerce 
sobre as paredes das artérias. De acordo com o Departamento de Hipertensão 
Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aceita-se como normal para 
indivíduos adultos (com mais de 18 anos de idade) cifras inferiores a 85 mmHg 
de pressão diastólica e inferiores a 130 mmHg de pressão sistólica. A pressão 
arterial é registrada por dois números, separados por uma barra. O primeiro 
número corresponde à pressão sistólica, enquanto o segundo se refere à 
pressão diastólica. Os valores são dados em milímetros de mercúrio. Um 
exemplo de representação é: 120/80 mmHg. [SANTOS VANESSA, 2024]. 
Uma emergência hipertensiva é uma pressão arterial sistólica maior que 180 
mmHg e/ou diastólica maior que 120 mmHg, mas que ainda não danificou 
nenhum órgão de modo perceptível para a pessoa ou para o médico. A 
emergência hipertensiva geralmente não causa sintomas. A emergência 
hipertensiva é uma forma de hipertensão arterial particularmente grave. A 
pressão arterial sistólica é de ao menos 180 mmHg e a diastólica é de ao 
menos 120 mmHg, e há evidências de lesão progressiva em um ou mais 
órgãos vitais (em geral, cérebro, coração e rins), geralmente acompanhada de 
 
uma variedade de sintomas. Caso não seja tratada, a emergência hipertensiva 
pode ser fatal. 
[BAKRIS GEORGE, 2023]. 
Objetivo: 1. Medir a frequência cardíaca através da frequência do pulso uma 
vez que, em condições fisiológicas, elas são iguais. Desta forma, constata-se o 
número de ciclos cardíacos ocorridos em cada minuto, ou seja, a frequência 
cardíaca. 
2. Familiarizar o aluno com os métodos esfigmomanométricos de medida da 
pressão arterial (medida indireta). Apesar de indireta a avaliação, os dados 
obtidos são bastante próximos dos valores reais, ou seja, daqueles que seriam 
determinados através da introdução de um cateter intra-arterial (medida direta). 
 
MATÉRIAS 
 • Esfigmomanômetro 
PROCEDIMENTOS: 
1. Aplique ao longo da artéria radial (terço distal do rádio) as polpas 
do 2º e 3º quirodáctilos, exercendo discreta compressão. A secção da artéria 
tomará configuração elíptica e voltará à condição cilíndrica em cada fase 
sistólica, com a chegada da onda de pulso gerada em função da ejeção 
ventricular. O choque mecânico (pulso arterial) será transmitido às polpas 
digitais e assim será percebido. 
2. 1) Método palpatório a) Desinflar o manguito e aplicá-lo 
contornando o braço de um membro do grupo, de forma que o bordo inferior 
do manguito esteja 2 ou 3 cm acima do cotovelo. b) Palpar o pulso da artéria 
radial ao nível da extremidade distal do rádio. c) Inflar o manguito 30 mmHg 
acima do nível em que se verificar o desaparecimento do pulso radial. d) 
Desinflar lentamente o manguito e verificar no manômetro o nível do 
reaparecimento do pulso radial. A pressão lida neste exato momento 
corresponderá à pressão sistólica (única perceptível por este método). 
 
3. 1.1) Método auscultatório a) Idêntico ao item “a” do método 
anterior. b) Palpar o pulso da artéria braquial medialmente ao tendão de 
inserção do bíceps. Colocar nesta região a membrana do estetoscópio já 
devidamente adaptado aos ouvidos. c) Inflar o manguito até 200 mmHg. 
Desinflar lentamente, olhando para o manômetro e com a atenção voltada 
para os sons que logo você ouvirá. A pressão sistólica será aquela indicada 
no manômetro no momento exato em que o som da pulsação braquial 
começar a ser ouvida. A pressão diastólica será aquela indicada quando o 
som deixar de ser ouvido ou mudar de intensidade (ou tonalidade). 
RESULTADO: 
 
DISCURSSÃO 
A pressão arterial é um dos principais indicadores da saúde cardiovascular e refere-se 
à força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto circula pelo 
corpo. A medição dessa pressão é essencial para avaliar o risco de doenças 
cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e outros problemas de 
saúde. A pressão arterial é expressa por dois números, como 120/80 mmHg. O 
primeiro número, chamado de pressão sistólica, mede a pressão nas artérias quando o 
coração se contrai e bombeia o sangue para o resto do corpo. O segundo número, a 
pressão diastólica, mede a pressão nas artérias quando o coração está em repouso 
entre os batimentos. Ambos os valores são importantes para o diagnóstico de 
hipertensão (pressão arterial elevada) ou hipotensão (pressão arterial baixa). 
 
CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que após o exercício, a pressão arterial e a frequência cardíaca 
começam a retornar aos níveis basais. Esse processo pode variar dependendo 
da intensidade do exercício, do condicionamento físico da pessoa e de outros 
fatores individuais. Para indivíduos bem condicionados, o retorno aos valores 
normais tende a ser mais rápido, pois o sistema cardiovascular está mais 
eficiente. O aumento da frequência cardíaca (bpm) e da pressão arterial 
(mmHg) após o exercício é uma resposta fisiológica necessária para suprir a 
demanda aumentada de oxigênio e nutrientes pelos músculos. Essa elevação 
temporária é normal e ajuda o corpo a sustentar o esforço físico. A boa notícia 
é que, com o tempo e o treinamento físico regular, o corpo se torna mais 
eficiente, e a resposta cardiovascular ao exercício tende a ser mais controlada, 
com menores picos de pressão e frequência cardíaca para o mesmo nível de 
esforço. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
GUILHERME, pompeo. O exame do pulso arterial: como fazer e qual é a sua 
importância atual 2019. Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do-
pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/ 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Pressão arterial"; Brasil Escola. Disponível 
em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/pressao-arterial.htm. Acesso em 26 
de novembro de 2024. 
BAKRIS, george. Hipertensão arterial. Disponível 
em:https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-
docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-
sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial 
 
 
 
https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do-pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/
https://blog.jaleko.com.br/o-exame-do-pulsoarterial-como-fazer-e-qual-e-a-sua-importancia-atual/
https://brasilescola.uol.com.br/saude/pressao-arterial.htm.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-docora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3oarterial/hipertens%C3%A3o-arterial

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