Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

- -1
ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA
UNIDADE 2 – A DEMANDA DA MOEDA E A 
TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA
Autoria: Ciro Gustavo Bragança – Revisão técnica: Fábio Yojiro Wakamatsu
- -2
Introdução
Os estudos do economista britânico Keynes fizeram com que ele
fosse considerado o fundador da macroeconomia moderna.
Entretanto, sua obra, embora verdadeiramente relevante, abriu
espaço para discussões entre outros acadêmicos ao longo dos
anos.
Para começarmos, vamos a algumas perguntas: você sabe quais
são as abordagens no contexto da macroeconomia? Além disso,
conhece as proposições dos principais economistas dessas
perspectivas teóricas? Quem são esses economistas expoentes de cada uma dessas abordagens a respeito de
macroeconomia? Ademais, qual é a relação entre as abordagens da macroeconomia e a política monetária?
Vamos juntos estudar e compreender esses temas?
Juntamente com os estudos clássicos da economia, a visão keynesiana, desenvolvida por John Maynard Keynes
(1883-1946), é tida como uma escola tradicional da macroeconomia. Nesse meio, tem notoriedade a teoria
neoclássica, que destaca o homem econômico como racional e calculador.
A obra de Keynes gerou controvérsias. Três contribuições reformularam as proposições keynesianas: o modelo
de composição de carteiras de Tobin; a abordagem de estoques de Baumol-Tobin; e o modelo de racionamento
de crédito de Stiglitz e outros.
Há destaque para o modelo monetarista, ou modelo de demanda por moeda, formulado pelos monetaristas. Esse
princípio é uma continuidade da teoria quantitativa da moeda (TQM) e teve o norte-americano Milton Friedman
(1912-2006) como um dos economistas mais conhecidos da denominada . Nesse modelo,escola monetarista
houve a inclusão de novas variáveis.
Em seguida, o universo econômico voltou sua atenção para a teoria da política monetária no modelo de Keynes,
para o qual a política monetária é tida como um eficiente instrumento de arrefecimento do desemprego. É
necessário debater e destacar aspectos como a falta de consenso entre os próprios keynesianos acerca da
eficiência da política monetária em reduzir o desemprego. Desse modo, os denominados velhos keynesianos não
acreditam que a política monetária altere variáveis reais da economia. Assim, podemos apontar a falta de
concordância entre os keynesianos em relação à política monetária enquanto um instrumento de auxílio para o
desemprego.
Esses são alguns dos assuntos que desenvolveremos nesta unidade.
Bons estudos!
2.1 Modelos neoclássicos keynesianos de demanda de 
moeda
Keynes, por meio da obra , cuja primeira edição aconteceu em 1936,Teoria geral do emprego, do juro e da moeda
iniciou estudos macroeconômicos, sendo considerado o fundador da macroeconomia moderna. Entretanto,
apesar de sua enorme e evidente contribuição, o legado de Keynes trouxe controvérsias; seu trabalho abriu
outras possibilidades teóricas. Você conhece algumas dessas discussões? Quais são as críticas à teoria formulada
por esse estudioso?
Essas e outras questões serão tratadas ao longo deste tópico. Tenha uma ótima leitura!
- -3
2.1.1 Postulados da teoria neoclássica
Tanto a abordagem clássica quanto a keynesiana são tidas como as escolas mais tradicionais da macroeconomia.
Na escola clássica, migrou-se do pensamento econômico voltado à circulação de mercadorias para a produção;
ela contrapõe-se às ideias mercantilistas e passa a pensar em produtividade por meio da divisão do trabalho e da
especialização. Segundo Abel, Bernanke e Croushore (2008), a abordagem clássica teve origem há mais de dois
séculos, pelo menos com a publicação da obra , de Adam Smith, em 1776, que destacava oA riqueza das nações
conceito da “mão invisível”.
Na escola keynesiana, mostrou-se que as economias capitalistas não eram capazes de promover o pleno emprego
de forma automática, o que resultou na abertura do uso da política econômica (TEBCHIRANI, 2008). Desse
modo, ao contrário dos clássicos, o pensamento keynesiano se volta para o ceticismo em relação à mão invisível,
em defesa do papel ativo do governo em prol da melhoria do desempenho da macroeconomia (ABEL;
BERNANKE; CROUSHORE, 2008).
Figura 1 - Os keynesianos acreditam no papel do Estado na economia
Fonte: CarlaNichiata, iStock, 2021.
#PraCegoVer: na foto, sobre uma mesa de madeira há moedas de real em várias pilhas. No centro, uma moeda
de um real está em pé. No alto da imagem, aparecem as linhas de um gráfico na cor branca. Do lado direito, há
alguns valores (dólar, euro, Ibovespa, CDI e Selic) escritos em branco; do lado esquerdo, há um gráfico de barras
na cor branca.
De acordo com Tebchirani (2008, p. 25), na escola neoclássica, “[…] a abordagem teórica dos princípios
econômicos básicos considera a nova realidade”. Nesse meio, têm destaque alguns fatores. Veja a seguir para
conhecê-los.
Concentração econômica com forte tendência monopolística.
Interferência estatal.
Crescimento real dos salários.
- -4
Crescimento real dos salários.
Fortalecimento dos sindicatos.
Notória prosperidade das economias ocidentais.
Contrariedade ao pessimismo das previsões dos clássicos em relação à notável prosperidade das economias
ocidentais.
Ademais, na escola neoclássica, há a introdução de novos conceitos teóricos, além de haver instrumental
quantitativo refinado alterado com bastante relevância. Segundo Tebchirani (2008), nesse modelo, a teoria
econômica destacava o homem econômico como racional e calculador, empenhando-se na maximização de sua
satisfação.
2.1.2 Crítica à teoria neoclássica e Keynes
A abordagem clássica da macroeconomia destaca-se pelo conceito da mão invisível da economia de livre
, com limitada intervenção do governo, enquanto a abordagem keynesiana pressupõe com maior ênfasemercado
que a interferência do Estado ajuda no desempenho econômico.
Em sua abordagem, Keynes define as demandas de moeda por motivos de precaução e de especulação, em
função da incerteza futura. Três contribuições teóricas reformularam as proposições desse estudioso. Veja a
imagem a seguir.
Figura 2 - Contribuições teóricas que reformularam as proposições de Keynes
Fonte: Adaptada de Carvalho ., 2015, p. 59.et al
#PraCegoVer: trata-se de uma imagem com três retângulos arredondados nas bordas colocados lado a lado. A
parte de cima deles é cinza-claro e tem escritos em cinza; embaixo, a cor é laranja e os escritos são brancos. Do
retângulo da esquerda para a direita, está escrito, respectivamente, em cima: modelo de composição de carteiras
de Tobin; embaixo: demanda especulativa; em cima: abordagem de estoques de Baumol-Tobin; embaixo:
demanda transacional; em cima: modelo de racionamento de crédito de Stiglitz e outros; embaixo: relacionado à
oferta de crédito bancário.
- -5
De acordo com Carvalho . (2015, p. 59), as contribuições teóricas de Tobin (1919-2002) e de Baumol (1922-et al
2017), “[…] mais do que um simples detalhamento da formulação original de Keynes, constituem-se na realidade
em uma reformulação profunda de suas proposições”.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A abordagem clássica é tida como uma escola tradicional da macroeconomia, assim como a escola keynesiana.
Enquanto a abordagem clássica teve origem há mais de dois séculos, a escola keynesiana mostrou a incapacidade
das economias capitalistas na promoção do pleno emprego de forma automática, resultando na abertura do uso
da política econômica. A escola neoclássica tem uma abordagem na qual os princípios econômicos básicos
consideram uma nova realidade.
Com base nesse contexto, avalie as afirmativas, considerando os fatores destacáveis da escola neoclássica.
I. Concentração econômica com forte tendência monopolística.
II. Interferência estatal.
III. Fortalecimento dos sindicatos.
IV. Otimismo das previsões dos clássicos em relação à notável prosperidade das economias ocidentais.
São fatores ligados à escola neoclássica os citados em:
• a. I, II e III.
• b. I, II e IV.
• c. I e IV.
• d. II e III.
• e. II, III e IV.
Resposta(s) correta(s):
• a. I,II e III.
James Tobin, em seu , destacou que os agentes podem tomar suas decisõesmodelo de composição de carteiras
com base em cálculos probabilísticos de risco. Considerando a demanda transacional, o modelo Baumol-Tobin
destaca que os agentes podem aplicar, em parte, os seus recursos em títulos que rendem juros. Assim, no caso de
haver demanda por moeda com vistas à transação, as alterações na taxa de juros tornam-se sensíveis. Enquanto
isso, Keynes baseia-se em um pensamento dicotômico, em que os agentes decidiam reter moeda ou adquirir
títulos, de forma alternativa.
Além disso, a teoria keynesiana neoclássica manteve-se focada no estudo da demanda por moeda até os anos de
1960, enquanto “[...] a teoria de assimetria de informações e racionamento de crédito, elaborada por Stiglitz,
Weiss, Jaffee e outros autores nos anos 70 e 80 (CARVALHO ., 2015, p. 59)” tinha uma nova visão econômica.et al
•
•
•
•
•
•
- -6
Weiss, Jaffee e outros autores nos anos 70 e 80 (CARVALHO ., 2015, p. 59)” tinha uma nova visão econômica.et al
2.1.3 Modelo de demanda de moeda e a teoria do portfólio
Com as limitações do modelo de Keynes, surgiu a de Tobin, cujasabordagem de escolha de carteira de ativos 
características estão relacionadas na figura a seguir.
Figura 3 - Características básicas do modelo de composição de carteira
Fonte: Adaptada de Carvalho ., 2015, p. 63.et al
#PraCegoVer: a imagem apresenta, em caixas horizontais de cor cinza-claro, as características básicas do
modelo de composição de carteira. São sete retângulos, entre os quais há uma pequena separação branca. Do
lado esquerdo, em cada retângulo há um círculo de cor cinza-chumbo. Eles estão ligados entre si por um fio
também na cor cinza-chumbo.
De acordo com Carvalho . (2015, p. 64), o modelo idealizado por Tobin “[…] pretende descrever como umet al
investidor individual faz sua escolha entre dois tipos de ativos líquidos: moeda e títulos”. Cabe citar outra vez
que Keynes baseava-se em um pensamento dicotômico, em que os agentes decidiam reter moeda ou adquirir
títulos, mas de forma alternativa. A proposição de problema de Tobin, por sua vez, consiste em saber “[…] em
que proporções este investidor dividirá sua carteira de ativos entre moeda e títulos, ou, em outras palavras,
entre o ativo seguro, mas sem remuneração e o ativo pagante mas arriscado” (CARVALHO ., 2015, p. 63).et al
- -7
Destaca-se, enfim, que o ativo moeda não gera incerteza para o investidor e, por isso, o retorno será zero, haja
vista que não há riscos. Por outro lado, o segundo ativo, formado por títulos, enseja ao investidor o esperado
rendimento, que, por sua vez, implica risco.
2.2 Demanda de moeda no modelo monetarista: a nova 
teoria quantitativa da moeda
O (ou modelo de demanda por moeda), formulado pelos monetaristas, é uma continuidademodelo monetarista
da teoria quantitativa da moeda (TQM). Suas ideias surgiram nos anos de 1950, tendo o norte-americano Milton
Friedman (1912-2006) como um dos monetaristas mais conhecidos. Nesse modelo, há a inclusão de novas
variáveis, como taxa de juros dos títulos (CARVALHO ., 2015). Friedman dá destaque à autorregulação daet al
economia de mercado e defende que o segredo da estabilidade macroeconômica é a oferta monetária estável.
2.2.1 Demanda de moeda no modelo monetarista
O modelo monetarista de demanda de moeda nada mais é do que uma continuidade das discussões e reflexões
da TQM, com o economista Milton Friedman considerado como fundador da então denominada escola
monetarista. Portanto, inicialmente, destaca-se que o modelo monetarista tem bases ou sustentações na TQM.
Desse modo, conforme Carvalho . (2015, p. 79), o modelo de demanda por moeda de Friedman “[...] é umet al
ressurgimento, em bases teóricas mais sofisticadas, da tradicional abordagem quantitativa na sua versão de
Cambridge”. Veja na figura o que Friedman estabelece para a TQM.
Você sabia?
As escolhas de portfólio podem ser realizadas levando-se em conta três perfis
individuais: diversificador, jogador e amante do risco (CARVALHO ., 2015).et al
Vamos Praticar!
Tobin propôs um dilema que consiste em explicar o seguinte: em que proporções um
investidor fará a composição de sua carteira de ativos entre moeda (ativo sem risco e
sem remuneração) e títulos (ativo com risco e com remuneração). Exponha, com base
no que foi estudado e por meio de pesquisas adicionais, quais foram as explicações
alcançadas por Tobin.
- -8
Figura 4 - TQM: visão de Friedman
Fonte: Adaptada de Corazza e Kremer, 2003.
#PraCegoVer: a imagem apresenta duas caixas, uma ao lado da outra, na cor cinza-claro. Em cima delas, do lado
esquerdo, há um círculo laranja com os números 1 e 2, respectivamente, escritos em branco. Na primeira, do
lado esquerdo, está escrito: “é a quantidade real de moeda, mais do que a quantidade nominal de moeda, o que
realmente importa para os agentes econômicos”. Na segunda caixa, do lado direito, está escrito: “em qualquer
situação, os agentes querem reter uma bem definida quantidade real de moeda”.
Por sua vez, Carvalho . (2015) destacam dois aspectos distintos na análise de Friedman acerca da demandaet al
por moeda. O primeiro aspecto ditado por Friedman é que a análise da demanda por moeda, feita pelas unidades
básicas detentoras de riqueza na sociedade, é realizada comparativamente à análise da demanda por um bem de
consumo. Dessa forma, segundo Carvalho . (2015), para Friedman, a moeda é um ativo que produz um fluxoet al
de serviços para o seu possuidor, o que resulta na importância de se considerar a restrição orçamentária do
agente detentor de riqueza, os preços e retornos dos ativos, além dos gostos e preferências dos agentes.
O segundo aspecto é que o modelo de demanda por moeda de Friedman parte inicialmente da ideia de que a
manutenção de uma forma de riqueza em lugar de outra no portfólio do indivíduo envolve uma diferença na
composição dos fluxos de renda gerados por determinado portfólio. Nesse caso, “[…] são essencialmente essas
diferenças que são fundamentais para determinar o nível de utilidade oferecido por uma estrutura qualquer de
carteira” (CARVALHO ., 2015, p. 79).et al
Você quer ver?
Mas quem foi Milton Friedman? Onde viveu e quais foram as suas contribuições para a
área econômica? Assista a um vídeo que apresenta informações a respeito da vida
desse renomado economista norte-americano. Clique e aproveite.
Acesse
https://www.youtube.com/watch?v=8KW-iV_SMiU
- -9
Finalmente, Carvalho . (2015, p. 79) mencionam que Friedman se propõe “[...] a construir uma teoria daet al
demanda por moeda como se ela fosse um ramo da teoria do capital: trata-se de abordar a moeda como uma
forma de riqueza, a ser retida da mesma forma que outras formas de riqueza”.
2.2.2 Demanda de moeda em Keynes e a demanda dos monetaristas
Segundo Corazza e Kremer (2003), as conclusões monetaristas contrapõem-se à teoria keynesiana, no sentido de
negarem a tese de que a política fiscal seja um instrumento eficiente na estabilização da demanda agregada e,
além disso, defenderem o uso da política monetária como instrumento mais adequado.
Nesse sentido, Carvalho . (2015) destacam diferenças entre os keynesianos, considerando a abordagemet al
neoclássica de Tobin-Baumol, e os novos quantitativistas. Veja a seguir, as ideias dos keynesianos.
Uma mudança na quantidade de moeda afeta primeiro a taxa de juros, que é uma taxa de mercado sobre uma
classe estreita de obrigações financeiras. O gasto é impactado indiretamente, porque a nova taxa de juros altera
os rendimentos. Isso muda o gasto em investimentos reais e afeta o gasto total.
Direcionam o foco em um conjunto específico ou limitado de ativos negociáveis (moeda e títulos de renda fixa) e
taxa de juros.
Quanto ao papel da taxa de juros na função demanda por moeda, criticam a TQM, porque as mudanças na oferta
e na demanda por moeda não são independentes. A mudança na oferta de moeda altera a quantidade de moeda
demandada, provocada por mudanças na taxa de juros.
Agora, veja a seguir, o pensamentodos novos quantitativistas.
Consideram um impacto direto mais amplo do gasto, em que indivíduos disponibilizam seus saldos monetários
excedentes pagando uma soma maior para compra de títulos, bens e serviços, além da quitação de suas dívidas.
Acreditam que uma gama maior de ativos e de taxa de juros devam ser levados em conta, podendo ser bens
duráveis e semiduráveis e outros ativos reais.
Geralmente, não enfatizam o papel da taxa de juros e a consideram como insignificante ou com pequeno papel na
função demanda por moeda.
Percebe-se que o foco dos keynesianos consiste em analisar as elasticidades-juros da demanda por moeda e do
gasto de investimento, enquanto os monetaristas já não enfatizam a taxa de juros na análise da função da moeda.
Para Carvalho . (2015, p. 85), a diferença entre teóricos quantitativistas e keynesianos é “[…] menos deet al
concepção da natureza do processo e mais do espectro de ativos considerados”.
2.2.3 Nova teoria quantitativa de Milton Friedman
As bases da TQM estão presentes na teoria monetarista de Milton Friedman. Economista norte-americano,
Friedman é o principal personagem da escola monetarista. Entretanto, cabe destacar o papel de outros
importantes economistas que fizeram parte das discussões e reflexões que surtiram na nova teoria quantitativa:
Karl Brunner, Allan Meltzer, Philip Cagan, David Laidler. Ademais, anteriormente a Friedman, Lloyd Mints (1888-
- -10
Karl Brunner, Allan Meltzer, Philip Cagan, David Laidler. Ademais, anteriormente a Friedman, Lloyd Mints (1888-
1989) e Henry Simons (1899-1946) defendiam uma política monetária a fim de estabilizar os índices de preços.
No monetarismo de Milton Friedman, de acordo com Tebchirani (2008, p. 26), tem-se que:
A contrarrevolução de Friedman propõe que a instabilidade dos preços (inflação) é um fenômeno
monetário, exigindo o controle efetivo do estoque de moeda. Ele argumenta que a economia de
mercado é autorregulatória e estabelece que uma oferta monetária estável é o verdadeiro segredo da
estabilidade macroeconômica. Além disso, Friedman prega que, a longo prazo, os níveis de produto e
de emprego dependem das condições de produtividade e da disponibilidade dos fatores de produção.
Três pontos podem ser observados na visão de Friedman. Veja a seguir.
Crença na autorregulação da economia de mercado.
Oferta monetária estável como segredo para a estabilidade macroeconômica.
Produtividade e fatores de produção disponíveis como condicionantes para os níveis de produto e de emprego.
Os monetaristas negam a tese de que a política fiscal seja a mais eficiente ferramenta de estabilização da
demanda agregada e defendem a utilização da política monetária como instrumento mais apropriado para esse
fim (CORAZZA; KREMER, 2003). Nesse sentido, aquilo que os monetaristas concluem é contrário à teoria
keynesiana.
Carvalho . (2015, p. 87), por sua vez, destacam que Friedman:et al
[...] sustenta que a teoria quantitativa da moeda deve ser vista como uma teoria da demanda por
moeda e que esta está relacionada a um conjunto limitado de variáveis econômicas de uma forma
previsível e estável, entre as quais a renda permanente é a mais importante.
Desse modo, a teoria monetarista de demanda da moeda pode ser considerada como uma abordagem teórica
simplificada. Corazza e Kremer (2003, p. 83) ressaltam que a “[…] receita monetarista é simples: a adoção de
uma regra clara e objetiva de política monetária é mais eficiente do que o uso de práticas discricionárias por
parte das autoridades monetárias”.
Você o conhece?
O Conselho Federal de Economia foi criado por meio da Lei n. 1.411/1951, que dispõe
sobre a profissão de economista. Trata-se de uma autarquia responsável pela
fiscalização profissional dos economistas brasileiros, tendo como atribuição assegurar
o exercício legal e ético da profissão. Clique no ícone para conhecer mais a respeito
dessa instituição.
Acesse
https://www.cofecon.org.br/apresentacao/
- -11
2.3 Teoria da política monetária no modelo de Keynes
Para Keynes, a política monetária é um eficiente instrumento de redução do desemprego. Entretanto, nem entre
os keynesianos isso é consenso: há um grupo de economistas defensores dessa teoria que não acreditam que a
política monetária seja capaz de reduzir a taxa de desemprego. Vamos analisar essa controvérsia juntos!
2.3.1 Eficiência da política monetária para Keynes e os keynesianos
A política monetária, para John Maynard Keynes, é um importante dispositivo capaz de auxiliar na redução do
desemprego (CARVALHO ., 2015). Entretanto, isso não é consenso entre os próprios seguidores de Keynes,et al
os keynesianos.
Uma das preocupações de alguns dos economistas keynesianos reside na crença de Keynes em relação à
importância da política monetária como auxílio na redução do desemprego. Alguns seguidores de Keynes não
acreditam na eficiência da economia como redutora do número de desempregados.
Vamos Praticar!
A teoria monetarista se contrapõe à teoria keynesiana. Por sua vez, a escola
monetarista tem suas bases na TQM. Desse modo, explique os motivos dos pontos de
conflito entre as teorias monetarista e keynesiana, além de destacar por que a escola
monetarista se baseia nas reflexões da TQM. Consulte os materiais bibliográficos
indicados na disciplina.
Caso
Há seguidores de Keynes descrentes quanto à eficiência da política monetária como instrumento de
arrefecimento da taxa de desemprego. Carlos, que é estudante de Economia, está com dúvidas acerca
dos motivos que levam keynesianos a discordarem do raciocínio de Keynes nesse ponto. Afinal, quais
são bases de fundamentação para o pensamento da ineficácia da política monetária como instrumento
de redução do desemprego para alguns dos keynesianos? Se preciso, estude novamente o material
bibliográfico disponibilizado e indicado na disciplina e, caso necessário, complemente seus estudos
com pesquisas adicionais.
- -12
Os keynesianos que não acreditam na eficiência da política monetária como Keynes são chamados de velhos
keynesianos e de keynesianos horizontalistas. Entre eles, conforme Carvalho . (2015), têm destaque oset al
ganhadores do Prêmio Nobel Paul Samuelson (1915-2009) e Lawrence Klein (1920-2013).
Figura 5 - Keynes acredita no poder da política monetária sobre a taxa de emprego
Fonte: baranq, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer: na foto, há cinco pessoas sentadas lado a lado com roupas sociais e pastas nas mãos enquanto
esperam por uma entrevista de emprego. A imagem não mostra o rosto delas. O assento das cadeiras tem a cor
verde-claro; a parede atrás é bege; o carpete do chão tem tons de azul e cinza. Da esquerda para a direita, as
pessoas são: um homem vestindo terno cinza, gravata azul e segurando uma pasta preta; uma mulher vestindo
um casaco bege, camisa e saia pretas e segurando uma pasta laranja; um homem vestindo terno preto, gravata
preta e segurando uma pasta azul; uma mulher vestindo blusa e saia pretas, camisa branca e segurando uma
pasta cinza; uma mulher vestindo blusa e saia pretas, camisa branca e segurando uma pasta verde.
Aqueles keynesianos que pensam como Keynes acerca da eficiência da política monetária estão no grupo dos
pós-keynesianos, com destaque para os seguintes nomes: Hyman Minsky, Paul Davidson, Jan Kregel e Victoria
Chick.
Você sabia?
Há keynesianos que discordam da crença de Keynes acerca da eficiência da política
monetária para reduzir a taxa de desemprego. Esses pensadores foram denominados
de “velhos keynesianos” e de “keynesianos horizontalistas”.
- -13
2.3.2 Política monetária em Keynes
A abordagem keynesiana é indiscutivelmente intervencionista. Segundo Carvalho (1994, p. 54):
[...] para a visão keynesiana, a política monetária é elemento das políticas de governo desenhadas
com o objetivo de estabilizar a economia, entendendo-se estabilizar como a manutenção simultânea
dos grandes equilíbrios macroeconômicos, com pleno emprego, orçamento público e balanço de
pagamentos equilibrados e controle de pressões inflacionárias.
Desse modo, a políticamonetária não seria inferior ou superior a outras políticas – à fiscal, por exemplo. Ainda
nesse sentido, a política monetária não depende e nem independe de outras políticas em geral.
Segundo Sicsú (1997, p. 90), na visão de Keynes, “[…] a moeda joga um papel fundamental, afeta motivações e
decisões sobre preços, produção e investimento”. Segundo esse autor, na teoria keynesiana, a política monetária
é considerada potente para alterar estados reais da economia. Cabe destacar que a eficiência da política
monetária consiste na redução maximizada das incertezas do ambiente econômico para que os agentes possam
realizar a tomada de decisões.
Portanto, aquilo:
[...] que se propõe na visão keynesiana é que as autoridades de governo devem estabelecer a
controlabilidade possível do futuro para que os agentes privados possam tomar as decisões de
natureza alocativa, microeconômicas, que melhor correspondam a seus interesses, sem os temores e
as hesitações que a incerteza fundamental do futuro lhes causaria. (CARVALHO, 1994, p. 54)
Por sua vez, Keynes condiciona a tomada de decisões dos agentes privados à conduta do governo, ou de suas
autoridades, a fim de minimizar efeitos da incerteza futura, corroborando para que os anseios desses agentes
sejam atingidos, ou que sejam viabilizados o máximo possível.
2.3.3 Postulados da teoria monetária em Keynes
A teoria monetária em Keynes, conforme Carvalho (2015), pode ser destacada em dois pontos. Veja aet al.
seguir.
Tanto Keynes quanto os pós-keynesianos possuem a crença de que a moeda impacta tanto motivos como
decisões, sendo um dos elementos de cunho principal em uma economia, não existindo uma única posição de
equilíbrio de longo período igualmente válida que não venha a considerar a política monetária.
Há diversas posições que correspondem a políticas monetárias distintas.
De acordo com Carvalho . (2015, p. 93), de forma resumida, podemos dizer que, tanto Keynes quanto os pós-et al
keynesianos “[…] defendem a ideia de que a moeda não é neutra nem no curto nem no longo período e que,
consequentemente, a política monetária pode ser eficaz para alterar variáveis reais”.
- -14
2.4 Teoria da política monetária no modelo keynesiano
Keynes dá uma grande importância à política monetária na redução do desemprego. A clara visão keynesiana
intervencionista do Estado ressalta o papel fundamental da política monetária para fins de controle da taxa de
desemprego. Entretanto, os denominados velhos keynesianos discordam de Keynes; eles não acreditam que a
política monetária possa ser capaz de arrefecer o desemprego. Vamos estudar um pouco mais a respeito desse
impasse?
2.4.1 Teoria política monetária dos velhos keynesianos
Os velhos keynesianos não acreditam que a política monetária altere variáveis reais da economia. Os ganhadores
do Prêmio Nobel Paul Samuelson e Lawrence Klein são destacáveis adeptos dessa abordagem quanto à eficiência
da política monetária.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Tanto Keynes quanto os pós-keynesianos “[...] defendem a ideia de que a moeda não é neutra nem no curto nem
no longo período e que, consequentemente, a política monetária pode ser eficaz para alterar variáveis reais
(CARVALHO ., 2015, p. 93)”. Por outro lado, há os velhos keynesianos, que discordam de Keynes.et al
Com base no contexto apresentado, avalie as afirmativas a seguir.
I. Para os velhos keynesianos e pós-keynesianos, a política monetária não altera as bases do desemprego.
II. Há discordância dos velhos keynesianos acerca da capacidade real de interferência potencial da política
monetária no desemprego.
Vamos Praticar!
Vamos refazer uma pergunta: por que não há consenso entre os keynesianos a
respeito da real capacidade da política monetária sobre o desemprego?
Enquanto há seguidores de Keynes que acreditam na eficiência da política monetária
na taxa de desemprego, um grupo de keynesianos não acredita nesse poder. Assim,
destaque quais são as bases desses dois lados.
- -15
III. Os velhos keynesianos não corroboram com a premissa de Keynes de que a política monetária arrefece o
desemprego.
IV. Keynes entende que a política monetária é neutra em relação ao desemprego e que, por isso, a intervenção
estatal é nula.
Está correto o que se afirma em:
• a. I e II.
• b. I, II e III.
• c. I, III e IV.
• d. II e III.
• e. II e IV.
Resposta(s) correta(s):
• d. II e III.
Carvalho . (2015, p. 103) explicam que “[...] o receituário proposto pelo velho-keynesianismo advém daet al
constatação empírica de que a função demanda por bens de capital exibe uma baixa elasticidade-juros”.
2.4.2 Política monetária e fiscalismo
Carvalho . (2015) destacam que os velhos keynesianos não consideram que a moeda e a política monetáriaet al
tenham papel secundário no que se refere à política fiscal de gastos governamentais. Além disso, os autores
mencionam que uma política monetária expansionista, que reduzisse a taxa de juros drasticamente, teria um
impacto desprezível sobre as decisões empresariais de investimento e, portanto, um reduzido efeito sobre o
nível de emprego e renda.
A política monetária, como dito, não é inferior, tampouco superior às outras políticas, como a política fiscal. Por
isso, ela não depende e nem independe de outras políticas em geral. A título de exemplo, se pensarmos que uma
política de gastos públicos impacta diretamente variáveis como a taxa de juros, a política fiscal, se comparada à
•
•
•
•
•
•
Você quer ler?
Em seu trabalho Uma contribuição ao debate em torno da eficácia da política
, o professor Fernando J.monetária e algumas implicações para o caso do Brasil
Cardim de Carvalho apresenta uma visão alternativa do processo de política
monetária baseada na economia de Keynes – portanto, supondo a não neutralidade da
moeda, mesmo no longo período. Clique no ícone para ter acesso a essa publicação.
Boa leitura!
Acesse
https://www.scielo.br/pdf/rep/v25n4/28286.pdf
- -16
política de gastos públicos impacta diretamente variáveis como a taxa de juros, a política fiscal, se comparada à
monetária, sempre terá a preferência, porque a política monetária requer maior esforço (de redução da taxa de
juros) para obter resultados insignificantes sobre o produto (CARVALHO ., 2015).et al
2.4.3 Política monetária em Keynes e dos keynesianos
Com base em Carvalho . (2015), podemos escrever um resumo acerca da relevância da política monetáriaet al
para Keynes. Veja a seguir.
É uma ferramenta importante para a redução do desemprego.
Produz resultados eficazes para alterar variáveis reais.
A moeda impacta motivos e decisões e é um dos elementos que operam na situação.
Percebe-se que Keynes centraliza na moeda um papel de dinamismo econômico. Baseado nas funções da moeda
(instrumento de troca, reserva e medida de valor), Keynes contrapõe-se ao pensamento clássico do papel da
moeda como mero meio de trocas. Desse modo, esse estudioso destaca a moeda como um ativo peculiar, que
conduz a riqueza ao longo do tempo, e com liquidez absoluta. Tanto Keynes quanto os denominados pós-
keynesianos consideram que a política monetária pode ter influência no lado real da economia, o que, para
todos, acontece em curto e em longo prazos.
Conclusão
A política monetária tem um papel importantíssimo nas proposições de Keynes. Apesar disso, mesmo entre os
seus seguidores, não há consenso acerca da eficiência da política monetária que Keynes preconiza.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer os modelos neoclássicos keynesianos de demanda de moeda;
• compreender a nova teoria quantitativa da moeda;
Vamos Praticar!
Podemos perceber claramente a relevância da política monetária para Keynes.
Intervencionista, ele propõe que a política monetária afeta os níveis de emprego da
economia. Com base nisso, explique, de acordo com as proposições de Keynes e de
seus seguidores, o motivo de a política monetária auxiliar na redução do desemprego.
Se necessário, utilize o material bibliográfico da disciplina e complemente seus
estudos com outraspesquisas, sempre em fontes confiáveis. Tenha um ótimo
trabalho!
•
•
- -17
• compreender a nova teoria quantitativa da moeda;
• conhecer a teoria da política monetária no modelo de Keynes;
• entender a teoria da política monetária no modelo keynesiano.
Referências
ABEL, A. B.; BERNANKE, B. S.; CROUSHORE, D. . 6.Macroeconomia
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
ALMEIDA, J. R. N. de. : uma abordagemEconomia monetária
brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
ASSAF NETO, A. . 14. ed. São Paulo: Atlas, 2018.Mercado financeiro
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. . 4.Curso de administração financeira
ed. São Paulo: Atlas, 2019.
BLANCHARD, O. . 5. ed. São Paulo: Pearson PrenticeMacroeconomia
Hall, 2011.
BRASIL. . Dispõe sobre a profissão de Economista. Brasília, DF:Lei n. 1.411, de 13 de agosto de 1951
Presidência da República, 1951. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/lei-1411-
. Acesso em: 15 fev. 2021.13-agosto-1951-361899-publicacaooriginal-1-pl.html
CARVALHO, F. J. C. de. Temas de política monetária keynesiana. , v. 15, n. 1, p. 33-61, 1994.Ensaios FEE
CARVALHO, F. J. C. de. Uma contribuição ao debate em torno da eficácia da política monetária e algumas
implicações para o caso do Brasil. , São Paulo, v. 25, n. 4, p. 323-336, out.-dez.Revista de Economia Política
2005. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2021.https://www.scielo.br/pdf/rep/v25n4/28286.pdf
CARVALHO, F. J. C. de . : teoria e política. Rio de Janeiro: Grupo GEN,et al Economia monetária e financeira
2015.
CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA – Cofecon. Apresentação. , Brasília, [2021]. Disponível em: Cofecon
. Acesso em: 15 fev. 2021.https://www.cofecon.org.br/apresentacao/
CORAZZA, G.; KREMER, R. L. Friedman e o monetarismo: a velha teoria quantitativa da moeda e a moderna
escola monetarista. , Porto Alegre, v. 21, n. 40, p. 65-87, set. 2003. Análise econômica Disponível em: 
https://seer.ufrgs.br/AnaliseEconomica/article/view/10731/6341. Acesso em: 16 fev. 2021.
KERR, R. B. . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.Mercado financeiro e de capitais
KEYNES, J. M. . São Paulo: Saraiva, 2012.Teoria geral do emprego, do juro e da moeda
LIMA, G. T.; SICSÚ, J. (org.). : Keynes e o keynesianismo. Barueri:Macroeconomia do emprego e da renda
Manole, 2006.
MENDONÇA, M. J. Uma análise crítica da teoria quantitativa da moeda. , v. 7, n.Revista Economia & Tecnologia
2, 2011.
MODENESI, A. de M. : teoria e a experiência do real. Barueri: Manole, 2005.Regimes monetários
PEIXOTO, R. A. Q. : um olhar a partir dos artigos no Jornal do Comércio eMauá e a economia do Brasil Império
Correio Mercantil (1855-1884). Monografia (Bacharelado em Ciências Econômicas) – Instituto de Ciências
Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018. Disponível em: https://www.monografias.
. Acesso em: 27 jan.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
•
•
•
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/lei-1411-13-agosto-1951-361899-publicacaooriginal-1-pl.html
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/lei-1411-13-agosto-1951-361899-publicacaooriginal-1-pl.html
https://www.scielo.br/pdf/rep/v25n4/28286.pdf
https://www.cofecon.org.br/apresentacao/
https://seer.ufrgs.br/AnaliseEconomica/article/view/10731/6341
https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
- -18
Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018. Disponível em: https://www.monografias.
. Acesso em: 27 jan.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
2021.
QUEM FOI MILTON FRIEDMAN? Fala, Dudu! #13. [ .], 27 fev. 2019. 1 vídeo (9 min). Publicado pelo CanalS. l.: s. n
do Por quê? Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2021.https://www.youtube.com/watch?v=8KW-iV_SMiU
SICSÚ, J. A negação da ineficácia da política monetária: a alternativa de Keynes e dos pós-keynesianos. Análise
, v. 15, n. 28, 1997.Econômica
SMITH, A. . São Paulo: Nova Fronteira, 2017.A riqueza das nações
TEBCHIRANI, F. R. : micro e macro. São Paulo: InterSaberes, 2008.Princípios de economia
https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1222/6/MONOGRAFIA_Mau%C3%A1EconomiaBrasil.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=8KW-iV_SMiU
	Introdução
	2.1 Modelos neoclássicos keynesianos de demanda de moeda
	2.1.1 Postulados da teoria neoclássica
	2.1.2 Crítica à teoria neoclássica e Keynes
	Teste seus conhecimentos
	Correto!
	Incorreto!
	2.1.3 Modelo de demanda de moeda e a teoria do portfólio
	Você sabia?
	Vamos Praticar!
	2.2 Demanda de moeda no modelo monetarista: a nova teoria quantitativa da moeda
	2.2.1 Demanda de moeda no modelo monetarista
	Você quer ver?
	2.2.2 Demanda de moeda em Keynes e a demanda dos monetaristas
	2.2.3 Nova teoria quantitativa de Milton Friedman
	Você o conhece?
	Vamos Praticar!
	2.3 Teoria da política monetária no modelo de Keynes
	2.3.1 Eficiência da política monetária para Keynes e os keynesianos
	Caso
	Você sabia?
	2.3.2 Política monetária em Keynes
	2.3.3 Postulados da teoria monetária em Keynes
	Vamos Praticar!
	2.4 Teoria da política monetária no modelo keynesiano
	2.4.1 Teoria política monetária dos velhos keynesianos
	Teste seus conhecimentos
	Correto!
	Incorreto!
	2.4.2 Política monetária e fiscalismo
	Você quer ler?
	2.4.3 Política monetária em Keynes e dos keynesianos
	Vamos Praticar!
	Conclusão
	Referências
	questao01: Off
	questao01: Off

Mais conteúdos dessa disciplina