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Urologia na graduação médica como é oferecida e quais fatores influenciam na escolha desta especialidade

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Prévia do material em texto

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
PUC-SP 
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde 
 
 
 
 
 
 
Rafael Pauletti Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
Urologia na graduação médica: como é oferecida e quais fatores influenciam 
na escolha desta especialidade 
 
 
 
 
 
 
Mestrado Profissional em Educação nas Profissões da Saúde 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2019 
 
 
Rafael Pauletti Goncalves 
 
 
 
 
 
 
 
Urologia na graduação médica: como é oferecida e quais fatores influenciam na 
escolha desta especialidade 
 
 
 
 
 
 
Mestrado Profissional em Educação nas Profissões da Saúde 
 
 
 
Trabalho Final apresentado à Banca 
Examinadora da Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo, como exigência 
parcial para obtenção do título de MESTRE 
PROFISSIONAL em Educação nas 
Profissões da Saúde, sob a orientação do 
Prof. Dr. Luiz Ferraz de Sampaio Neto. 
 
 
 
SOROCABA 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banca examinadora 
___________________________________ 
___________________________________ 
___________________________________ 
 
 
 
O que somos na vida é o reflexo do que aprendemos em nossa família, 
portanto dedico este trabalho à eles, que em nenhum momento duvidaram da minha 
capacidade mesmo quando por vezes eu duvidei, que nunca me abandonaram 
mesmo quando sem querer me afastei. Dessa forma eu dedico a você meu pai, 
Plinio, que é meu exemplo de dedicação ao estudo, a você minha mãe, Josmari, 
meu exemplo de amor ao próximo e carinho, a você minha irmã, Camila que é meu 
exemplo de caráter e a você minha esposa Emiliana que é meu exemplo de amor a 
família. Obrigado! 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Um trabalho nunca é a realização individual, mas sim de um grupo todo. 
Muitos participaram de alguma forma, mas alguns merecem serem lembrados pelo 
caráter, pelo estímulo e pelo empenho. Começo agradecendo ao meu eterno mentor 
o professor Antônio Alberto Ramos Argento, por um dia ter me mostrado e me 
guiado nas minhas primeiras cirurgias urológicas. Ao Dr. Paulo José de Medeiros, 
que tão prontamente me recebeu na cidade do Natal, e auxiliou ativamente como 
professor colaborador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ao 
professor Dr. Flavio Lobo Heldwein, por sua colaboração sem igual na Universidade 
Federal de Santa Catarina. Ao professor Prof. Dr. Ubirajara Barroso de Oliveira 
Junior, por me mostrar que não existem limites para o aprendizado. E finalmente ao 
professor e meu ilustre orientador Dr. Luiz Ferraz de Sampaio Neto, que me 
acompanha desde a graduação e além de me acompanhar durante todo esse 
processo nunca me deixou desistir, permitindo que eu chegasse até aqui e subisse 
mais este importante degrau na minha carreira acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O jovem estudante tem que ter em mente que ele não está na 
faculdade, num curso médico, mas num curso de vida, no qual 
o trabalho de alguns anos é apenas uma preparação.1” 
William Osler 
 
 
RESUMO 
 
Gonçalves, R P. Urologia na graduação médica: como é oferecida e quais fatores 
influenciam na escolha desta especialidade 
 
Introdução: O conhecimento médico aumentou no último século. A forma de ensino 
também evoluiu, porém nem todas as áreas de conhecimento se adaptaram, entre 
elas a urologia. Em vista da prevalência das doenças urológicas e que parte dos 
egressos atuará como médico generalista, é necessário bom conhecimento na área. 
Objetivos: Detalhar a forma que os conhecimentos da área de urologia foram 
ofertados na graduação e quais fatores podem ter influenciado na escolha da 
residência médica em urologia como especialidade médica. Metodologia: Estudo 
observacional, transversal, descritivo quantitativamente e qualitativamente, com 
médicos residentes dos programas de residência médica em urologia das 
faculdades de medicina da PUC-SP, UFSC e UFRN. A forma de contato e fatores 
que contribuíram para a escolha da especialidade foram obtidos através de 
questionário e entrevista individual. Resultados: A amostra teve 15 médicos 
residentes, sendo 40% provenientes de escolas com currículo tradicional e 60% com 
métodos ativos. Noventa e três porcento relataram contato a partir do 4º ano da 
graduação e 40% das primeiras atividades ocorreram na forma de atividades 
práticas. Identificou-se que 33,3% não foram treinados no cateterismo vesical. Na 
análise qualitativa, 80% relataram a complexidade cirúrgica como motivo de escolha 
e 60% relataram que a influência do professor motivou a escolha. Discussão: O 
ensino médico é algo difícil de ser avaliado e mensurado. Estudos publicados 
demonstram que o estágio durante a graduação na área de urologia se tornou 
optativo nas escolas americanas, porém muito se debate a respeito do impacto que 
isto tenha sobre os egressos. Conclusão: Nosso estudo demonstrou que 
independentemente do método de ensino, a exposição na área da urologia ocorre 
nos últimos anos da graduação, com ênfase na parte prática. E a complexidade 
cirúrgica e a influência do professor foram os fatores que influenciaram a escolha da 
residência médica em urologia como especialidade médica. 
Palavras-chave: educação médica. urologia. internato e residência. 
 
 
ABSTRACT 
 
Gonçalves, R P. Urology in medical graduation: how it is offered and what factors 
influence the choice of this specialty 
 
Introduction: Medical knowledge has increased in the last century. The form of 
teaching has also evolved, but not all areas of knowledge have adapted, including 
urology. Given the prevalence of urological diseases and which part of the 
graduates will act as a general practitioner, good knowledge in the area is required. 
Objectives: To detail how the knowledge of the field of urology was offered in 
undergraduate studies and which factors may have influenced the choice of medical 
residency in urology as a medical specialty. Methodology: This was an 
observational, cross-sectional, descriptive, quantitative and qualitative study with 
resident physicians from the urology residency programs of the medical schools of 
PUC-SP, UFSC and UFRN. The form of contact and factors that contributed to the 
choice of specialty were obtained through a questionnaire and individual interview. 
Results: The sample had 15 resident physicians, 40% from schools with traditional 
curriculum and 60% with active methods. Ninety-three percent reported contact from 
the 4th year of graduation and 40% of the first activities took place as practical 
activities. It was found that 33.3% were not trained in bladder catheterization. In the 
qualitative analysis, 80% reported surgical complexity as a reason for choice and 
60% reported that the influence of the teacher motivated the choice. Discussion: 
Medical education is difficult to evaluate and measure. Published studies show that 
undergraduate internship in the field of urology has become optional in American 
schools, but there is much debate about the impact this has on graduates. 
Conclusion: Our study showed that regardless of the teaching method, exposure in 
the area of urology occurs in the last years of graduation, with emphasis on the 
practical part. And the surgical complexity and the influence of the teacher were the 
factors that influenced the choice of medical residency in urology as a medical 
specialty. 
Keywords: medical education. urology. internship and residency. 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Ano da graduação em que os médicos residentes tiveram o primeiro 
contato com a disciplina de urologia. ...................................................................... 17 
Tabela 2 - Ano(s) do internato em quetiveram rodízio/estágio de Urologia. .......... 18 
Tabela 3 - Atividades práticas básicas realizadas durante a graduação. ................ 18 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
EUA Estados Unidos da América 
PUC-SP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina 
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
FCMS Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde 
CEP Comitê de Ética e Pesquisa 
RENASES Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde 
SUS Sistema Único de Saúde 
PSA 
UNIVAS 
UNIMAR 
UFPB 
UFRGS 
HMFC 
HCSL 
HEVA 
UFCG 
HCPA 
HRVP 
HCR 
HGC 
HNSC 
 Antígeno Prostático Específico 
Universidade do Vale do Sapucaí 
Universidade de Marília 
Universidade Federal da Paraíba 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Hospital Municipal Florence de Carvalho 
Hospital das Clínicas Samuel Libânio 
Hospital Estadual Vila Alpina 
Universidade Federal de Campina Grande 
Hospital de Clínicas de Porto Alegre 
Hospital Regional do Vale do Paraíba 
Hospital Carlos Ramos 
Hospital Geral de Carapicuíba 
Hospital Nossa Senhora da Conceição 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 
1.1 Contextualização ............................................................................................... 12 
1.2 O ensino da Urologia na graduação do curso de medicina ......................... 14 
2 OBJETIVO ............................................................................................................. 16 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 17 
3.1 Tipo de estudo ................................................................................................... 17 
3.2 Casuística .......................................................................................................... 17 
3.3 Critérios de Insclusão ....................................................................................... 17 
3.4 Método ............................................................................................................... 17 
3.4 Aspectos éticos ................................................................................................. 18 
4 RESULTADOS ...................................................................................................... 19 
5 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 22 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 25 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS ................................. 28 
APENDICE B - ENTREVISTAS COM RESIDENTES ............................................... 32 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Contextualização 
A elaboração e execução de um projeto acadêmico é sempre uma conquista; 
tendo em vista a vasta demanda de energia física e psíquica, tempo e 
consequentemente dinheiro; daqueles que por algum motivo desejam realizar este 
propósito. 
Posso hoje olhar para trás e vislumbrar toda a trajetória percorrida até este 
momento em que me encontro. E dele só poderei seguir adiante após analisar e 
repensar os passos anteriores, bem como corrigir as falhas existentes e as possíveis 
lacunas que ainda estão vazias. 
Minha trajetória até este ponto se iniciou há muito tempo, mais precisamente 
no ano de 2003 quando fui aprovado como aluno de graduação médica na 
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) de Sorocaba da PUC-SP. 
Todo o meu curso de graduação médica foi realizado com o currículo da 
graduação nos moldes tradicionais, porém me considero um felizardo, pois ingressei 
no curso de medicina na mesma época em que se iniciava o vigoroso processo de 
reformulação curricular dessa ilustre faculdade. 
O Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da 
PUCSP passou por diferentes fases com diferentes Projetos Pedagógicos ao longo 
de sua vetusta história que se iniciou em 1950, fazendo com que a cidade de 
Sorocaba se tornasse a primeira cidade do interior do país a ter um curso de 
medicina. Inicialmente o currículo da faculdade buscou contemplar as orientações do 
relatório Flexner, determinando que o curso de medicina tivesse um currículo mínimo 
cujas peculiaridades eram a rigidez de conteúdo, divisão em disciplinas e atribuição 
de carga horária fragmentada. A proposta original era centrada em aulas expositoras 
para grandes grupos de alunos (o que pode ser constatado pela arquitetura do 
prédio e dos laboratórios, com salas e anfiteatros que comportavam turmas inteiras 
com mais de 50 alunos) e fragmentação do ensino entre diferentes áreas e 
disciplinas. Uma das críticas que se faz a esta maneira de ensinar medicina é que 
práticas flexnerianas tornam o doente um ser dicotomizado a ser estudado, não 
visualizando o paciente como um todo. Ademais este currículo tinha caráter 
hospitalocêntrico e suas atividades práticas se faziam em grandes enfermarias. Tal 
13 
 
proposta pedagógica esteve vigente até o início do Século XXI, com poucas 
alterações significativas ao longo das primeiras cinco décadas de vida da Faculdade. 
Foi no ano de 2001, com a nomeação de uma comissão de reforma curricular, 
criada pela Diretoria da Faculdade de Medicina da PUCSP que se começou a pensar 
de maneira organizada e formal em uma nova forma de ensino médico, mais 
condizente com as necessidades atuais e mais integrada com as ações de 
promoção em saúde do Município de Sorocaba, em consonância com as 
necessidades da comunidade local. Os trabalhos frutificaram e, em 2005 se 
implantou o novo Projeto Pedagógico institucional; o qual visou formar um médico 
com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva; capacitado a atuar, pautado 
em princípios éticos, no processo de saúde–doença em seus diferentes níveis de 
atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, 
na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade 
social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser 
humano. 
Sendo assim pude não apenas observar, mais também participar das reuniões 
dos professores convidados da Holanda, das primeiras experiências de tutorias na 
disciplina de genética médica, além de conviver com os alunos de graduação mais 
novos, cujo currículo já estava modificado em relação ao meu. 
Minha jornada na PUC-SP se perpetuou até os dias atuais, pois tive a 
oportunidade de ingressar em dois programas de residência médica na mesma 
escola em que conclui a minha graduação. Realizei minha especialização médica em 
cirurgia geral e depois na área de urologia. Presumo que a permanência do meu 
contato com a FCMS-PUC-SP durante os 5 anos em que segui nos estudos para me 
tornar especialista na área de urologia, foi um dos grandes motivadores a me fazer 
ingressar no programa de Pós-Graduação em Educação nas Profissões de Saúde. 
Esse intenso convívio por mais de 11 anos com grandes mestres, 
professores, colegas e alunos despertou em minha pessoa uma vontade de querer 
entender mais sobre os métodos de ensino na área da saúde. 
 
14 
 
1.2 O ensino de urologia na graduação do curso de medicina 
O conhecimento médico aumentou de maneira exponencial no último século, 
em parte devido ao avanço das tecnologias médicas. Como exemplo disto, temos o 
aprimoramento do conhecimento genômico, a realização de cirurgias assistidas por 
robôs e a utilização de inteligência artificial no manejo clínico dos doentes. 
Associado a esse avanço, o ensino médico também passou por profundastransformações, de tal maneira que os métodos de ensino evoluíram para que esse 
novo conhecimento e novas tecnologias pudessem ser incorporados ao aprendizado 
médico. 
Nos últimos 20 anos o ensino médico no Brasil, vem se modificando, 
passando de um método tradicional de ensino, no qual o aluno possuía uma posição 
menos ativa (recebendo passivamente o conhecimento através de aulas 
expositivas), com matérias compartimentadas e o conhecimento médico dividido em 
subespecialidades, para um método mais moderno, muitas vezes denominado de 
métodos ativos de ensino no qual o aluno possui uma posição mais participativa 
(onde o aprendizado ocorre através de debates em grupos de pesquisa) e as 
disciplinas possuem maior interseção ao longo do curso.2,3 
Esta transição de método de ensino ocorreu não apenas devido ao avanço do 
conhecimento e das tecnologias médicas do último século, mas também em 
resposta a uma demanda cada vez maior em se formar médicos generalistas com a 
visão centrada no paciente e todo o contexto biopsicossocial do mesmo.4 Porém, 
como ocorre em toda mudança, alguns pontos necessitam ser aprimorados ou 
modificados, entre eles está o ensino na área de urologia para o médico generalista. 
Por muitos anos a urologia foi classificada erroneamente como uma 
subespecialidade unicamente cirúrgica, sem ênfase em sua parte clínica, com o 
conceito pré-concebido de que se tratava de uma disciplina que se restringia aos 
cuidados da genitália masculina.5 De maneira que a mesma é ofertada aos alunos 
da graduação apenas nos últimos anos do curso (dentro do rodízio de cirurgia), 
como uma forma de mostrar a especialidade aos estudantes, para que estes possam 
optar em cursá-la após a graduação caso adquiram algum interesse durante este 
breve período. 
Posto isto, a disciplina de urologia e o conhecimento a respeito das patologias 
urológicas têm sido cada vez mais reduzido nos cursos de graduação em todo o 
15 
 
mundo. Como bem demonstrado no trabalho de Slaughenhoupt et al, onde o rodízio 
obrigatório de urologia nas escolas médicas americanas passou de 99% no ano de 
1956, para 5% em 2014.6 Deste modo muitos alunos da graduação nos Estados 
Unidos da América (EUA), podem terminar o curso médico sem a obrigatoriedade de 
realizarem um estágio em urologia. 
É importante lembrar que a urologia trata de doenças prevalentes na 
população, entre elas o câncer de próstata, a disfunção erétil, a incontinência 
urinária (feminina e masculina), os cálculos renais, os defeitos de genitália ao 
nascimento e outros mais comuns como infecções urinárias e infecções sexualmente 
transmissíveis.7,8 
Além disso, parte dos alunos de graduação irá atuar como médico generalista, 
sendo importante que estes possuam um conhecimento adequado das patologias 
urológicas,9 de maneira a não se limitarem apenas ao diagnóstico clínico, mas 
muitas vezes para realizarem o tratamento adequado sem a necessidade de 
encaminhar o paciente para um centro de referência. 
Procurando avaliar o conhecimento dos egressos, Forsythe et al., 
evidenciaram que 40% dos alunos nunca haviam realizado cateterismo vesical em 
homens e quase metade (48%) nunca havia realizado cateterismo vesical em 
mulheres.10 Malde e Shrotri11, avaliaram os alunos de graduação do Reino Unido, 
com relação ao aprendizado, onde 90,7% deles referiram que o ensino da urologia 
não correspondeu às suas necessidades. 
Tendo em vista que apesar do avanço do conhecimento científico e dos 
métodos de ensino, existe um notório declínio do aprendizado na área de urologia 
durante a graduação. Decidimos elaborar este trabalho para detalhar de que forma o 
ensino na área de urologia foi ofertado durante a graduação e quais os possíveis 
fatores influenciaram na escolha da residência médica em urologia como 
especialidade médica a ser cursada. 
 
 
16 
 
2 OBJETIVO 
 
O objetivo do estudo foi detalhar de que forma os conhecimentos da área de 
urologia foram ofertados durante a graduação desses residentes e quais os 
possíveis fatores podem ter tido algum tipo de influência na escolha da residência 
médica em urologia como especialidade a ser cursada. 
17 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 Tipo de estudo - Trata-se de um estudo observacional, transversal, 
descritivo quantitativo e qualitativo. 
3.2 Casuística - Foram participantes os médicos residentes dos Programas 
de Residência Médica em Urologia das Faculdades de Medicina da Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade Federal de Santa 
Catarina (UFSC) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 
3.2 Critérios de Inclusão - Foram considerados critérios de inclusão a 
matrícula efetiva nos programas de residência médica nas instituições participantes 
da pesquisa, anuência em participar, preenchimento do questionário, concordância 
com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e habilidade de se recordar das 
atividades de urologia ao longo do curso de graduação, 
3.3 Método - A investigação foi realizada através de questionário aplicado aos 
médicos residentes dos programas de residência médica, enquanto frequentavam os 
serviços envolvidos (Apêndice A). Nestes questionários foram avaliados aspectos 
relativos àquilo que tiveram de contato com a disciplina de urologia (tipos de 
atividades, ano de contato, rodízio no internato e grau de satisfação com a 
disciplina), ao longo da graduação em medicina assim como os fatores que 
contribuíram para a escolha da residência médica em urologia como especialidade 
médica (complexidade cirúrgica, remuneração, qualidade de vida, influência familiar 
e de professores). 
Os dados quantitativos foram apresentados de forma descritiva com medidas 
de tendência central e de dispersão para descrever variáveis contínuas e racionais. 
Medidas de frequência foram utilizadas para a apresentação das variáveis nominais. 
Além do questionário, foi realizada uma entrevista individual com um terço dos 
médicos residentes do grupo de pesquisa, de maneira aleatória, para obtenção dos 
dados qualitativos dos fatores que contribuíram para a escolha da especialidade. 
Essas entrevistas foram registradas e, em seguida, foram destacados os pontos 
comuns aos entrevistados. 
Os dados qualitativos obtidos foram apreciados através do processo de 
análise temática, tendo sido adotado o critério semântico para a categorização das 
respostas. As entrevistas foram realizadas sem a utilização de estratégias 
18 
 
especificas em 5 participantes da amostra, com o objetivo de formar uma amostra 
aleatória. 
O ponto de partida foi uma pergunta aberta: o que você acha que influenciou 
a escolha da sua especialidade? 
A questão acima tinha como objetivo identificar um dos objetos da pesquisa: 
quais possíveis fatores possam ter influenciado na escolha da residência médica em 
urologia como especialidade médica a ser cursada. 
Foram realizadas 3 etapas operacionais na análise temática das respostas: 
1 – Pré-análise: leitura e constituição do corpus com formulação das 
hipóteses e objetivos com base nas respostas obtidas. 
2 – Exploração do material com a divisão em duas categorias - as que 
influenciaram a escolha (complexidade cirúrgica e influência do docente) e as que 
não influenciaram a escolha (qualidade de vida, remuneração e influência familiar). 
3 – Interpretação das respostas e análise da frequência absoluta das 
expressões em porcentagem. 
A análise qualitativa final considerou a categoria com a maior frequência 
absoluta como sendo aquela de maior significado e potencial para influenciar a 
escolha da especialidade, embora não se possa desconsiderar também a 
importância e a significação das categorias de menor frequência absoluta na análise 
deste estudo. 
3.4 Aspectos éticos – por se tratar de entrevista sobre recordatório da 
gradação, consideramos que não existiriam riscos aos sujeitos da pesquisa,contudo, 
o estudo somente foi iniciado após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
da FCMS (CEP-FCMS-PUC/SP), sob o número 2.141.737. 
 
 
19 
 
4 RESULTADOS 
 
Os Programas de Residência Médica em Urologia das Universidades 
estudadas (PUCSP, UFSC e UFRN) somavam 18 médicos-residentes. Deste 
universo potencial de 18 médicos que receberam o questionário durante as suas 
atividades, um total de 15 médicos preencheram os critérios de inclusão e tiveram 
seus dados avaliados na pesquisa. 
Assim, a amostra final ficou constituída por 15 médicos residentes de urologia, 
sendo a média de idade do grupo de 29,8 anos e constituída por 93,3% de homens. 
A respeito do tipo de método de ensino que os médicos residentes receberam 
na graduação e a origem escolar dos participantes, identificamos que os 
participantes eram provenientes de 11 escolas médicas diferentes e que 6 (40%) dos 
participantes vieram de escolas que se utilizam de métodos tradicionais de ensino, 
enquanto 9 (60%) eram provenientes de escolas que utilizavam métodos ativos. 
Acerca de como os médicos residentes classificaram o ensino da urologia no 
período da graduação (excelente, razoável e insuficiente), um total de 6 (40%) 
participantes responderam que o curso foi excelente, outros 6 (40%) participantes 
classificaram o curso como razoável e 3 (20%) membros referiram que o curso foi 
insuficiente. 
A primeira tabela mostra em qual ano da graduação os médicos residentes 
tiveram o primeiro contato com os conhecimentos da área de urologia, mostrando 
que 14 (93,3%) dos participantes tiveram o primeiro contato com a especialidade a 
partir do quarto ano do curso de graduação. 
 
Tabela 1 - Ano da graduação em que os médicos residentes tiveram o primeiro 
contato com a disciplina de urologia. 
 
 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 
 
 Médicos residentes 0 0 1 9 4 1 
 
 Fonte: Dados coletados através dos questionários 
 
20 
 
 
Sobre o tipo de atividade que foi o primeiro contato com a área de urologia, 
observamos que 6 (40%) participantes responderam que atividades práticas, 
realizadas durante as visitas de enfermaria e/ou durante cirurgias, foram as primeiras 
atividades realizadas ao iniciarem seus estudos na área da urologia. 
A Tabela 2 demonstra a distribuição da especialidade durante os anos do 
internato. Todos os médicos residentes participantes tiveram estágio obrigatório na 
área de urologia durante a graduação, porém na maior parte das vezes esse 
rodízio/estágio aconteceu em apenas um dos anos do internato. Apenas 3 médicos 
residentes (20%) tiveram oportunidade de acompanhar a as atividades na área de 
urologia nos dois anos do internato, sendo nesses casos como estágio optativo na 
área. 
 
Tabela 2 - Ano(s) do internato em que tiveram rodízio/estágio de Urologia. 
 
 5º. ano 6º. Ano Ambos 
 
 Médicos residentes 4 8 3 
 
 Fonte: Dados coletados através dos questionários 
 
Com relação aos tipos de atividades práticas realizadas durante o internato, 
avaliamos a participação em 4 atividades (anamnese, cateterismo vesical, toque 
retal e participação em cirurgia). Observamos que 5 (33,3%) participantes não 
realizaram a prática de cateterismo vesical durante o período da graduação médica, 
como demonstrado na tabela que segue abaixo. 
 
Tabela 3 - Atividades práticas básicas realizadas durante a graduação. 
 Anamnese* Cateterismo 
vesical 
Toque retal Cirurgia** 
Médicos residentes 14 10 12 14 
 * execução de anamnese na especialidade 
** participação nas cirurgias da especialidade (como instrumentador ou auxiliar) 
Fonte: Dados coletados através dos questionários 
21 
 
A respeito da análise qualitativa dos fatores que influenciaram na escolha da 
residência médica em urologia a ser cursada como especialidade médica pelos 
médicos residentes entrevistados. Foram observados dois tipos de respostas que 
foram agrupadas na categoria que tiveram influência na escolha da especialidade 
(complexidade cirúrgica e influência do docente), as quais se repetiram nas 
entrevistas. 
Identificamos que 4 (80%) entrevistados referiram que escolheram residência 
médica em urologia a ser cursada como especialidade médica devido a diversidade 
de tipos de procedimentos cirúrgicos (complexidade cirúrgica) que poderiam realizar 
após a especialização. 
“quantidade de procedimentos” 
“muitas cirurgias” 
“melhor habilidade técnica” 
“tipos de cirurgias” 
Ponto interessante da análise qualitativa se mostrou com relação a influência 
de um professor/preceptor da graduação na escolha da especialidade. Fato que foi 
relatado por 3 (60%) dos entrevistados. E sempre com uma referência especial ou 
sentimento de gratidão na fala dos entrevistados. 
“explicava bem” 
“me incentivou a estudar” 
“me mostrou o dia a dia” 
Com relação as respostas que foram agrupadas no grupo que não tiveram 
relevância ou influencia na escolha da especialidade. Obtivemos discursos 
discordantes, que não se repetiram na fala dos entrevistados e que na análise final 
foi desconsiderada uma vez que não se mostrava presente no discurso após a 
saturação das ideias. Como exemplo mostramos os achados abaixo: 
“paciente mais saudável” 
“menor concorrência” 
“melhor tabela” 
“melhor do que vascular” 
“sem urgência” 
 
22 
 
5 DISCUSSÃO 
 
O ensino médico é algo laborioso de ser avaliado e mensurado, a arte de 
aprender a atender, cuidar e tratar de pessoas é algo complexo e difícil de se colocar 
em palavras ou números. Devido ao fato de não possuirmos um grupo controle para 
compararmos os dados obtidos, optamos por realizar uma análise simples 
reportando o cenário atual em que se encontra a oferta dos conhecimentos da área 
de urologia durante a graduação e quais possíveis fatores podem influenciar na 
escolha da residência médica em urologia como especialidade medica a ser 
cursada. 
Estudos publicados a respeito da situação em que se encontra a oferta de 
conhecimentos da área de urologia no período da graduação, em todo o mundo, 
avaliando o tempo disponível, a forma em que é realizada e os métodos utilizados, 
mostra uma situação de redução do tempo e da qualidade da exposição que pode no 
futuro vir a comprometer o conhecimento dos médicos egressos.6,7,10 E apesar de já 
ter sido bem demonstrado que o rodizio na área de urologia se tornou opcional em 
escolas americanas, muito se debate a respeito do impacto que esta modificação 
possa ocasionar ao conhecimento dos médicos egressos dessas escolas bem como 
o futuro do espaço e do tempo destinado aos temas de urologia nos currículos que 
se utilizam de novos métodos de ensino.12,13 
Este aspecto é de extrema relevância para o debate atual em nosso país, 
tendo em vista que as diretrizes curriculares nacionais determinam que os conteúdos 
curriculares essenciais durante a graduação devem contemplar diagnóstico, 
prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano em 
todas as fases da vida.14 
Na publicação da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde 
(RENASES) pelo Ministério da Saúde, são estabelecidas todas as ações e serviços 
que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece para dar integralidade e assistência à 
saúde. Este documento determina que na atenção primária a equipe de saúde deve 
ser capaz de realizar pequenos procedimentos, tais como biópsias, drenagem de 
abcessos entre outros.15 Um ponto interessante deste aspecto se refere ao 
cateterismo uretral, referido como parte das ações na atenção primária pelo 
23 
 
RENASES e que em nosso trabalho identificamos que 33,3% dos entrevistados não 
tiveram treinamento durante o curso da graduação. 
Um ponto que causa viés na interpretação dos trabalhos que visam analisar o 
ensino da urologia durante a graduação é a tendência que o profissional responsável 
pelo ensino da área de urologiatem em supervalorizar o ensino de sua 
especialidade que faz com que alguns preceptores e professores da graduação 
tentem transformar os alunos em especialistas no período do rodízio, discutindo 
pequenos detalhes e deixando de abordar temas mais amplos e necessários para 
estes alunos. 
Neste aspecto Kerfoot e Turek16, publicaram que é necessário que as partes 
interessadas (sociedades de especialidades, diretores de escolas e órgãos públicos) 
se reúnam para estabelecerem quais são os principais tópicos da especialidade que 
deverão fazer parte do currículo. Em ordem de frequência foram apresentados os 
temas de cálculos renais, hematúria, infecção urinária, hiperplasia prostática 
benigna, incontinência urinária, câncer de próstata, rastreio de antígeno prostático 
específico (PSA) e torção testicular, como sendo os 8 principais temas presentes 
neste tipo de currículo. 
Um ponto observado em nosso trabalho se refere à distribuição da oferta de 
conhecimentos na área de urologia dentro da grade curricular pois 
independentemente do método de ensino (tradicional ou métodos ativos) esta oferta 
continua ocorrendo apenas nos últimos anos da graduação, durante o período 
historicamente denominado de internato. 
Além disso, 40% dos entrevistados relataram que a primeira forma de contato 
com a disciplina de urologia ocorreu na forma de atividade prática (visita à 
enfermaria ou participação em cirurgia) de maneira a enfatizar o desenvolvimento de 
habilidades técnicas. 
Visando identificar o melhor ambiente para o aprendizado dos alunos, Kerfoot 
e DeWolf17, bem como Teichmann et al.18, identificaram que os alunos da graduação 
preferem o ambulatório à sala de cirurgia, pois permite um maior contato com os 
pacientes, bem como uma diversidade maior de doenças que podem entrar em 
contato. 
Outro motivo de debate a respeito do ensino dos temas de urologia durante a 
graduação se dá no campo da escolha dessa especialidade médica pelos egressos, 
24 
 
uma vez que a ausência de um currículo bem definido, de ambiente adequado e a de 
bons professores pode vir a afetar o número de alunos que irão optar por cursar esta 
especialidade médica no futuro. 
Como bem demonstrado na publicação de Jones et al. 19, onde os 
participantes relataram que o programa de urologia das escolas do Reino Unido, não 
inspiravam os alunos a almejarem a urologia como a especialidade a ser cursada 
após a graduação, sendo que apenas 7% dos entrevistados relatou querer. 
Nessa mesma linha de pensamento Kim et al.20, identificaram em análise 
multivariada que a exposição prévia adequada à urologia na graduação e a presença 
de professores e preceptores que serviam como modelos de inspiração foram 
motivos para que estes alunos escolhessem a urologia como especialidade. 
Kutilov et al.21, na tentativa de determinar porque algumas escolas 
encaminham mais alunos para o programa de pós-graduação na área de urologia, 
identificaram que a figura do professor possuía um caráter central nessa escolha e 
que o carisma desse professor era mais importante do que a reputação nacional que 
este possuía dentro da sua especialidade, neste tipo de influência. 
Reconhecemos em nosso trabalho a existência do viés de uma pequena 
amostra, reduzindo o poder estático de nossas análises. Dessa forma ao avaliarmos 
os fatores que motivaram os alunos a escolher cursar a residência médica em 
urologia como especialidade médica após a graduação, optamos por realizar uma 
análise qualitativa, visando compreender melhor a motivação deste aluno. 
Portanto identificamos dois principais motivos que influenciaram na escolha 
dos aluno: o primeiro foi a complexidade cirúrgica da especialidade (possibilidade de 
realizar diferentes tipos de cirurgias) fato este que esteve presente no discurso de 
80% dos entrevistados, sendo esta resposta um possível reflexo do perfil de 
liderança e um desejo maior de reconhecimento de seus pares, uma vez que se 
dedicam a casos complexos e possuem um alto grau de responsabilidade. O 
segundo motivo identificado foi a presença de um professor que representou um 
instrumento de incentivo e admiração, fonte de exemplo e inspiração para a decisão 
de optar por cursar esta especialidade médica. 
 
25 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Nosso estudo demonstrou que independentemente do método de ensino 
utilizado na graduação médica, a oferta de conhecimentos na área da urologia é 
apresentada aos alunos apenas nos últimos anos da graduação e com ênfase em 
sua parte prática, fato este que não se encontra adequado para o novo método de 
ensino vigente em grande parte de escolas em nosso país. 
Também foi possível observar que os principais fatores que influenciaram a 
escolha da especialidade médica na área da urologia foi a presença do fator descrito 
como a complexidade cirúrgica desta especialidade médica, presente no discurso 
dos médicos residentes. Seguido da influência do professor/preceptor que estes 
médicos receberam na área da urologia durante o curso de graduação médica. 
 
26 
 
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https://doi.org/10.1097/00005392-200102000-00055 
 
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specialty by medical students. Can Urol Assoc J. 2016;10(9-10):349–54. 
http:/dx.doi.org/10.5489/cuaj.3621 
 
21. Kutikov A, Bonslaver J, Casey JT, Degrado J, Dusseault BN, Fox JA, et al. The 
gatekeeper disparity: why do some medical schools send more medical students 
into urology? J Urol. 2011;185(2):647–52. 
https://doi.org/10.1016/j.juro.2010.09.113. 
 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15514-pces116-14&category_slug=abril-2014-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15514-pces116-14&category_slug=abril-2014-pdf&Itemid=30192
28 
 
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS MEDICOS RESIDENTES 
 
1. RM: PUCSP___ UFRN___ UFSC ___ 
2. Ano de residência: r1 r2 r3 
3. Gênero: masc.____ fem.____ 
4. Idade: ________anos 
5. Faculdade em que me formei: _____________________ 
6. Ano em que me formei: __________________________ 
7. Onde fiz a residência médica de cirurgia geral? _____________________ 
8. Em minha faculdade, qual foi o ano em que comecei a ter contato com 
algum tema de urologia? 
 __1º __2º __3º __4º __5º __6º Não me lembro___ 
9. Em minha faculdade, em quais anos tive atividades com a disciplina de 
urologia? 
 __1º __2º __3º __4º __5º __6º Não me lembro___ 
10. Descreva aquilo que você se recorda como a primeira atividade relativa a 
algum conhecimento de urologia. 
______________________________________________________________ 
Não me lembro___ 
11. Você sabe o que são métodos ativos de ensino? 
Não___ Sim___. 
12. Sua faculdade usou estes métodos no seu curso de graduação? 
Não___ Sim___ não me lembro___ 
29 
 
13. A urologia estava envolvida nestas atividades? 
Não___ Sim____ não me lembro___ 
Como se fazia isso? __________________________________ 
Não me lembro___ 
14. Como você avalia o seu curso de urologia na graduação? 
Excelente ____ 
Muito bom ____ 
Bom ____ 
Médio ____ 
Razoável ____ 
Ruim ____ 
Péssimo ____ 
 Não me lembro ____ 
15. Você teve urologia no internato? 
 Não___ sim___ não me lembro___ 
16. Em qual ano do internato? 
 5º ano___ 6º ano___ ambos___ 
17. Você atendeu (fez anamnese e exame físico) pacientes quando passou no 
estágio da urologia? 
 Não___ Sim___ Não me lembro___ 
30 
 
18. Você fez algum cateterismo vesical durante o estágio de urologia na 
graduação? 
 Não___ Sim___ Não me lembro___ 
19. Você fez algum toque retal para avaliar a próstata durante o estágio de 
urologia na graduação? 
 Não___ Sim___ Não me lembro___ 
20. Você participou de alguma cirurgia na urologia? 
 Não____ Sim____, Como? 
 Instrumentador. ____ 1º auxiliar____ 2º auxiliar____ 
21. Que nota você daria a sua formação como médico geral (ao final de sua 
graduação) na especialidade urologia? 
 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
22. Assinale quais fatores fizeram você escolher a residência médica em 
urologia. (Pode assinalar mais de um desses itens) 
A. gosto da especialidade 
B. tenho parentes que são urologistas 
C. e uma especialidade cirúrgica 
D. permite uma remuneração maior do que outras especialidades 
E. fiquei muito bem impressionado com o estágio de urologia em meu curso de 
graduação 
31 
 
F. tem atividades/exames subsidiários que permitem outras formas de contato 
com o paciente (L.E.C.O., transplantes, estudo urodinâmico, etc.) 
G. outra razão (escreva qual);________________________________ 
23. Coloque em ordem decrescente de importância os itens da pergunta 22 (do 
mais importante para a menos importante): 
1_____ (mais importante) 
2_____ 
3_____ 
4_____ 
5_____ 
6_____ 
7_____ (menos importante) 
24. Fique à vontade para fazer outros comentários e o desejar: 
 
 
 
 
32 
 
APENDICE B. ENTREVISTAS COM OS RESIDENTES 
 
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