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Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 1/10 EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online - Automático) Atividade finalizada em 16/02/2025 15:11:38 (3473306 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS [1508959] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6] Turma: Segunda Graduação: Licenciatura em História p/ Licenciados - Grupo: JANEIRO/2025 - SGice0A310125 [159564] Aluno(a): 91226737 - EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA - Respondeu 18 questões corretas, obtendo um total de 45,00 pontos como nota [355760_557 26] Questão 001 Leia a frase. “O conhecimento histórico é considerado legítimo por ter uma dimensão humanista, no que se refere à compreensão do gênero humano e das suas diversidades no mundo em que está inserido. ” Pode-se afirmar que ela destina-se à valorização das formas de entretenimento que se pode obter com o conhecimento do passado. está certa em sua primeira parte, mas confunde pluralidade e diversidade. X está correta em suas duas partes. apresenta uma visão enviesada e politicamente partidária do passado. está equivocada em suas duas partes. [355760_556 77] Questão 002 Sobre as relações entre passado e presente, avalie os itens. I. A ignorância em relação ao presente implica uma ignorância em relação ao passado. II. A função do passado atualmente consiste em fornecer todos os modelos de conduta dos seres humanos no presente. III. A relação entre passado e presente se dá de maneira fluída, rejeitando mecanicismos. Os itens corretos são: X I e III. I II e III II. I e II [355760_556 70] Questão 003 Marque a alternativa que contém a primeira forma de contar o tempo usada pelos seres humanos. Calendários Relógios de pulso X Natureza Máquinas Ampulhetas Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 2/10 [355760_557 45] Questão 004 Leia. Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade - daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza [afabilidade] no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes expressões de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, pp. 146-147. Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda utiliza o conceito de “homem cordial para descrever o modo de ser de todo brasileiro, isto é, um indivíduo afetuoso e acolhedor, características elogiadas pelos estrangeiros que visitam o país. para indicar como a cordialidade foi imprescindível para a consolidação da democracia no Brasil, criando instituições marcadas pelas relações familiares e pessoais. X como um tipo ideal, sem existência efetiva; com esse conceito, busca compreender a conduta dos agentes sociais sem pretender fixar um caráter nacional. como fruto da análise da psicologia do brasileiro, por meio da qual busca estabelecer os traços genéricos da cultura nacional. para definir o caráter nacional brasileiro, cuja origem encontra-se em nossos ancestrais ibéricos. [355760_556 72] Questão 005 Leia o trecho. “Na ilha, o conhecimento geral do tempo depende, bastante curiosamente, da direção do vento. Quase todas as cabanas construídas [...] com duas portas uma em frente da outra. […] Se o vento é norte, a porta do sul fica aberta, e o movimento da sombra do umbral sobre o chão da cozinha indica a hora; porém, assim que o vento muda para o sul, a outra porta é aberta […] Quando o vento é do Norte, a velha senhora prepara as minhas refeições com bastante regularidade; mas, nos outros dias, ela frequentemente prepara meu chá às três horas em vez das seis. ” (THOMPSON, 1998, p. 270-271) O trecho acima, assinala uma forma de contar o tempo ligada relógios sinos máquinas industriais ampulhetas X natureza Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 3/10 [355760_596 19] Questão 006 Leia o texto para responder às questões 6 e 7. “O desenvolvimento de diferentes áreas de estudo e a sofisticação das pesquisas elaboradas tornam complexa a tarefa de mapear as diversas tendências históricas que se entrecruzam no país, marcadas por uma grande variedade e riqueza, desde então. Das questões femininas e do gênero à masculinidade, da sexualidade às relações raciais, da história do público ao privado, da ciência à religiosidade e à magia, da cultura erudita à cultura popular e à mídia, da história social à história cultural, assistimos a uma crescente produção acadêmica, criativa, instigante e polêmica, nas últimas décadas. De modo geral, essa produção acadêmica procura acompanhar e atualizar-se com os desenvolvimentos teóricos e temáticos que se produzem no exterior, em especial, na França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos, de onde vêm nossas principais referências teóricas, metodológicas e temáticas. Contudo, também fica clara a preocupação de trabalharem-se as especificidades locais das experiências históricas tal qual se constituem no país, nos diferentes estados, cidades e municípios e outras regiões, diferindo radicalmente, daquelas vivenciadas em outros contextos históricos. Segundo o texto, a pluralização das abordagens e temáticas que a historiografia brasileira passou nos anos 1990 se deveu ao fato de os historiadores perceberem que seria impossível produzir conhecimento histórico sem dialogar com cidades, regiões e estados haver uma demanda por diversidade e novas narrativas advindas dos movimentos sociais X os historiadores brasileiros procurarem se atualizar e acompanhar as mudanças ocorridas na historiografia produzida em outras partes haver internacionalização das instituições de ensino superior no Brasil, grandes produtoras de conhecimento histórico. modelos historiográficos desenvolvidos pelos próprios historiadores brasileiros terem sido apropriados pela historiografia estrangeira [355760_569 83] Questão 007 Leia o texto. “Tucídides é quem começa a estabelecer a necessidade, para o pensamento histórico, de documentos escritos e relatos oficiais para dar organicidade à narrativa da História. Na Guerra do Peloponeso, escrita pelo autor, notamos a emergência do uso de documentos escritos na constituição das histórias propostas. Ressaltamos, contudo, que esse processo é peculiar do mundo grego clássico, e não devemos generalizá-lo para período semelhante. Na Ásia, especialmente na China, o processo é diferente.” FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.45. Segundo o texto, Tucídides passa a usar os documentos escritos pois havia aprendido com outros povos com os chineses valorizava as narrativas orais e fontes iconográficas era uma experiência compartilhada em todo o mundo antigo considerava as narrativas míticas excelentes para a escrita da história. X era preciso dar mais credibilidade ao relato histórico Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 4/10 [355760_557 02] Questão 008 Observe os calendários abaixo. Quadro comparativo de diferentes calendários, criado a partir de marcos importantes para cada uma das religiões. Disponível em: https://www.slideshare.net/jfernandesaquino/introduo-a-histria-52820882/2. Acesso em: 15 mar. 2020. Marque a alternativa correta. X Eles revelam que existem múltiplas formas de contar o tempo. Eles indicam que nascimento de Cristo é evento central em várias culturas. Eles evidenciam queos calendários religiosos são as melhores formas de contar o tempo. Eles questionam a existência de múltiplas formas de contar o tempo. Eles mostram que inexistiam formas de contar o tempo antes do surgimento de Maomé. [355760_569 77] Questão 009 Leia o trecho. “Realidade concreta e viva, submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade.” (BLOCH, 2001, p.55) Sobre o tempo histórico, o trecho acima diz que X é onde se tecem os acontecimentos humanos. é onde se inserem os fenômenos naturais. é passível de repetição. engloba também o tempo geológico e da terra. sempre foi de difícil inteligibilidade. https://www.slideshare.net/jfernandesaquino/introduo-a-histria-52820882/2 Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 5/10 [355760_569 79] Questão 010 Leia o texto. (ENADE) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que já diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmo-nos a uma temporalidade única. ROSSI, V.L.S; ZAMBONI, E. (Org.). Quanto tempo o tempo tem! 2 ed. Campinas: Editora Alínea, 2005 (adaptado). O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época. Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmações a seguir. I. Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único. II. A história se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração. III. Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades. IV. O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas. É correto apenas o que se afirma em II e III. X I e III. II e IV. I, II e IV. I, III e IV. [355761_569 73] Questão 011 Leia o texto para responder a questão. “Percebe-se, portanto, que os historiadores estão ligados à sua realidade mais imediata, espelhando a preocupação com questões do momento. Não vemos mais uma preocupação com uma origem distante, remota, atemporal (como existia no mito), mas sim a tentativa de entender um momento histórico concreto, presente ou proximamente passado. Há uma narração temporal cronológica, referente a uma realidade concreta. Não procuram mais conhecer uma realidade atemporal, mas a realidade específica que vivem, a de um determinado tempo e de um determinado espaço” (BORGES, 1993, p. 20) A leitura do texto sugere que os historiadores só produziram história a partir do momento em que valorizam a diversidade de povos distintos registraram acontecimentos de um passado distante se preocuparam com os acontecimentos mais remotos X romperam com a tradição mítica de explicação dos fenômenos passaram a registrar a verdade Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 6/10 [355761_570 01] Questão 012 Leia o texto. O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela constituição de um sujeito. Em seguida, amplia-se para o conhecimento de um “Outro”, às vezes semelhante, muitas vezes diferente. Depois, alarga-se ainda mais em direção a outros povos, com seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo, sempre em movimento e transformação. Em meio a inúmera combinações dessas variáveis – do Eu, do Outro e do Nós –, inseridas em tempos e espaços específicos, indivíduos produzem saberes que os tornam mais aptos para enfrentar situações marcadas pelo conflito ou pela conciliação. (BRASIL, BNCC, 2017, p. 347). O valor social da história ao conhecer e reconhecer o “outro”, segundo o texto, é o de a valorização da diversidade e da alteridade a construção da identidade individual o controle sobre o processo de construção da história universal X o conhecimento dos fatos distantes espacialmente a busca pelo deleite e lazer com o passado [355761_569 66] Questão 013 Leia os textos. Texto 1 “No século XVIII, com os iluministas e o contexto da Revolução Industrial, a noção de progresso tomou conta dos estudos históricos. Nesse sentido, a História era concebida como uma evidência do progresso humano, oriundo das mudanças nos modelos de produção e sistemas da sociedade.” ARAÚJO, Sandra. Introdução aos estudos históricos. Recife: 2017, p. 8. Texto 2 “Assim, os pensadores iluministas como Montesquieu, Voltaire e Rousseau buscam na história dos povos, não apenas o espetáculo das diferentes religiões e dos costumes, mas o significado de um mundo liberto da sagrada escritura e livre ao progresso.” FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P9. Segundo os textos, um elemento central nos estudos históricos durante o século XVIII foi a evidência do papel fundamental das religiões. a valorização das sagradas escrituras. X a noção de progresso contínuo. a compreensão dos diferentes tipos de sociedade. a continuidade com um passado de gregos e romanos. Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 7/10 [355761_570 16] Questão 014 Leia o texto. Essa também foi a década (1980) em que começaram a se expandir e a dar frutos os programas de pós-graduação de várias instituições universitárias, que cresceram em função das políticas do governo do general Geisel (1974-79), também responsável pelo início de um processo de "abertura lenta e gradual" que, contudo, não excluiu a permanência de procedimentos de repressão dura e violenta. Mas, de toda forma, a década de 1980, no Brasil, foi a da anistia (1979), a do desenvolvimento dos movimentos sociais e a de uma luta vigorosa pelo fim do regime militar, presidida pela palavra de ordem da redemocratização e materializada na expressiva manifestação que foi a campanha pelas "Diretas já", em 1984. GOMES, Ângela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para um debate. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nl) 34, julho-dezembro de 2004, p. 157-186. A tese central da autora é de que houve crescimento dos programas de pós-graduação em história. X as mudanças sociais ocorridas nos anos 1980 pressionaram às mudanças no campo da história. havia luta vigorosa dos movimentos sociais pela abertura política. ainda havia censura na historiografia feita nos anos 1980. houve retrocessos nos movimentos sociais e avanços no campo da história nos anos 1980. [355761_569 72] Questão 015 Leia o texto. É que formular um problema é precisamente o começo e o fim de toda a história. Se não há problemas, não há história. Apenas narrações, compilações. Lembrem-se: se não falei de “ciência da história, falei de “estudo cientificamente conduzido”. Estas duas palavras não estavam lá para compor a frase. A fórmula cientificamente conduzida implica duas operações, as mesmas que se encontram na base de qualquer trabalho científico moderno: indicar problemas e formular hipóteses. Duas operações que já os homens do meu tempo se revelavam especialmente perigosas. Porque pôr problemas, ou formular hipóteses, era muito simplesmente trair. Nesse tempo, os historiadores viviam num respeito pueril e devoto pelos “fatos”. Habitava-os a convicção ingênua e tocante de que o sábio era um homem que, ao olhar pelo seu microscópio, aprendialogo uma braçada de fatos (FEBVRE, 1989, p. 31-32). A corrente historiográfica a que pertence o texto acima é Marxista. Iluminismo. Humanista. escola positivista. X escola dos Annales. Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 8/10 [355762_569 78] Questão 016 Leia o texto. “Uma segunda característica do trabalho dos historiadores é que este se faz em três momentos diferentes. Não é o mesmo momento. O primeiro é investigar. É possível passar anos nos arquivos como muitos de vocês estão fazendo, buscando coisas, desordenadamente, porque a documentação não é organizada pelos historiadores. Para o historiador, é uma quantidade de notas e informações com muitos problemas. Depois, deve-se transformar isso em algo comunicável, que possa ser informado ao leitor. E, antes, é preciso resumir milhares de páginas de anotações, feitas em arquivos, a 200, 250 páginas. São três tarefas: pesquisar, resumir e comunicar.” LEVI, Giovanni. O trabalho do historiador: pesquisar, resumir, comunicar. Revista Tempo, vol. 20 – 2014:1-20. A leitura do texto sugere que o trabalho do historiador inexiste um processo de seleção e escolha pressupõe a inexistência dos arquivos requer neutralidade no manejo das fontes X é desenvolvido a partir de consistente método dispensa na atualidade o papel narrativo [355762_569 74] Questão 017 Leia o texto. [...] realidade social é mutável, dinâmica, em todos os seus níveis e aspectos; as mudanças do social são regidas por leis cognoscíveis que, num mesmo movimento de análise, permitem explicar tanto a gênese ou surgimento de um determinado sistema social quanto suas posteriores transformações e por fim a transição a um novo sistema qualitativamente distinto; o anterior implica afirmar que as mudanças do social conduzem a equilíbrios relativos ou instáveis, ou seja, a sistemas histórico-sociais cujas formas e relações internas (a estrutura de cada sistema) se dão segundo leis cognoscíveis (CARDOSO, 1981, p. 35). A concepção de história acima se refere à qual escola Annales. X Marxista. Positivista. Iluminista. Metódica. Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 9/10 [355762_569 90] Questão 018 Leia o texto para responder a questão. “Entre o final do século XIX e as primeiras três décadas do século XX, a noção de História foi sacudida, construída e reconstruída a partir de preocupações teórico- metodológicas e temáticas. Frente ao objetivismo e à defesa exacerbada da história política, voltada à exaltação de indivíduos e laudatória, alguns pensadores como François Simiand, Marc Bloch, Lucien Febvre pejoravam a história que era baseada em três ídolos (expressão de Simiand): o indivíduo, a data e o fato. Foram eles que, lançando uma revista nova de história, intitulada Annales d’Histoire Économique et Social, acabaram por articular uma nova forma de se fazer história, a ser difundida pelo grupo designado, posteriormente, de Escola dos Annales. As críticas sobre o documento, dentro desse grupo, seriam feitas por Fernand Braudel, que propunha a expansão ou dilatação do conceito, afirmando que o historiador não deveria apenas se pautar por documentos oficiais para construir seus enredos, mas por documentos diversos que emergiam do todo social. Civilização material, economia e capitalismo, uma coleção de três livros produzia por Braudel representa, certamente, um bom exemplo do que é o historiador, a partir da visão historiográfica dos Annales. Nela, Braudel faz uso de receitas, anotações, mapas, croquis.” FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48. A escola histórica responsável pela guinada nas concepções de fonte histórica entre o final do século XIX e início do século XX foi Marxista X Annales Metódica Materialista Romântica [355762_596 18] Questão 019 “O desenvolvimento de diferentes áreas de estudo e a sofisticação das pesquisas elaboradas tornam complexa a tarefa de mapear as diversas tendências históricas que se entrecruzam no país, marcadas por uma grande variedade e riqueza, desde então. Das questões femininas e do gênero à masculinidade, da sexualidade às relações raciais, da história do público ao privado, da ciência à religiosidade e à magia, da cultura erudita à cultura popular e à mídia, da história social à história cultural, assistimos a uma crescente produção acadêmica, criativa, instigante e polêmica, nas últimas décadas. De modo geral, essa produção acadêmica procura acompanhar e atualizar-se com os desenvolvimentos teóricos e temáticos que se produzem no exterior, em especial, na França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos, de onde vêm nossas principais referências teóricas, metodológicas e temáticas. Contudo, também fica clara a preocupação de trabalharem-se as especificidades locais das experiências históricas tal qual se constituem no país, nos diferentes estados, cidades e municípios e outras regiões, diferindo radicalmente, daquelas vivenciadas em outros contextos históricos. RAGO, Margareth. A ‘nova’ historiografia brasileira. Anos 90, Porto Alegre, nº11, julho 1999. P. 74. O texto acima, de Margareth Rago, analisa a historiografia brasileira dos anos 1990. A ideia central defendida pela autora é a de que a historiografia dos anos 1990 no Brasil promoveu ampliação das temáticas ligadas à diversidade e o recrudescimento dos objetos de estudo advogou uma especificidade nas suas temáticas e objetos de estudo frente ao que era feito em outros países Pincel Atômico - 18/06/2025 07:46:28 10/10 X caracterizou-se por uma pluralidade de temas, perspectivas teóricas e influências militou junto aos movimentos sociais ao defender determinadas pautas e temas historicamente negados aos estudos históricos ampliou seu repertório de temas e abordagens, a partir de um desenvolvimento isolado dos historiadores nacionais [355762_569 93] Questão 020 Leia o texto para responder à questão: “O ano de 2014 é o nosso presente. Mas, baseando-se em Agostinho, concluo que este ano está subdividido em meses, semanas, dias, horas... como dizemos, o presente existe, mas é muito curto. Qual seria o limite para considerarmos algo como presente? Agostinho elabora uma explicação que é ao mesmo tempo simples e genial para estabelecer relações entre passado, presente e futuro: para ele, tanto passado como o futuro só existem em função do presente. O passado é somente rememorado no presente e o futuro só é projetado também no presente. Sabemos o que está ou não está distante de nós temporalmente a partir da comparação com a nossa realidade atual. Agostinho é um dos primeiros filósofos a compreender que o tempo não é algo que está fora do ser humano, ou da sociedade como um todo. O tempo é a sociedade, faz parte dela, não é algo externo, que acontece aleatoriamente. ” FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.126. Segundo o texto, o passado e o futuro, para Santo Agostinho, X existem em função do tempo presente. são externos às sociedades. pressupõem que o historiador se livre desses referenciais. evidenciam o quanto o presente é curto. são significativamente os mesmos em todas as sociedades.