Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
Centro Universitário Facvest – UNIFACVEST 
Pedagogia 
 
Dara Iohana Carpes Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclusão Escolar: Promovendo Uma Educação Para Todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osório 2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
RESUMO 
A pesquisa aqui apresentada tem como tema a educação inclusiva, baseado na inclusão 
de alunos com deficiência em contextos escolares. 
 A seguinte pesquisa tem como objetivo compreender um pouco mais sobre os aspectos 
de educação inclusiva, falar sobre a educação inclusiva de um modo geral citando sobre 
as leis que regem tal direito e citar a importância do acolhimento escolar para as crianças 
com deficiência. 
Sendo assim, a problemática abordada na pesquisa será: como as escolas estão se 
preparando para trabalhar com a educação inclusiva? É importante quando se chega a um 
lugar ser bem recebido, for auxiliado de forma correta, é assim que o aluno com deficiência 
gostaria de ser tratado na escola, ou seja, ter um atendimento apropriado para ele é dessa 
forma a educação inclusiva deve receber esses alunos. Para essa pesquisa foi necessário 
dias em campo de trabalho e algumas conversas com professores, equipe diretiva e alguns 
pais do ambiente escolar. As leis foram feitas a partir de que a educação deve ser igual 
para todos, pois todos têm o direito de aprender e conviver em sociedade. Os profissionais 
que trabalham nesta área devem ser capacitados e muito respeitados, pois são eles que 
ajudam no processo de aprendizagem desses alunos, é preciso que as escolas estejam 
bem equipadas, que haja salas e materiais para se obter uma melhor aprendizagem, que a 
diversidade seja trabalhada com respeito, pois é fundamental dentro do espaço escolar. 
Por fim, conclui-se que, a educação inclusiva procura responder às necessidades de 
aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos transformando os sistemas 
educacionais, priorizando ações de ampliação da educação infantil, programas para a 
formação de professores e organização de recursos e serviços pedagógicos, fazendo 
crescer o direito daqueles que apresentam deficiência no processo educacional, exigindo 
mudanças na formação de professores e planejamento adaptados para efetivar a 
educação inclusiva, oferecendo alternativas de atendimento, de forma a estruturar uma 
nova forma de olhar a Educação, onde acaba por criar uma escuta mais precisa de cada 
criança. 
 
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Escola. Estudante com Deficiência. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
3 
The research presented here has as its theme inclusive education, based on the inclusion 
of students with disabilities in school contexts. The following research aims to understand 
a little more about the aspects of inclusive education, talk about inclusive education in 
general, citing the laws that govern this right and mention the importance of school support 
for children with disabilities. 
Therefore, the problem addressed in the research will be: how are schools preparing to 
work with inclusive education? It is important when you arrive at a place to be well 
received, to be helped correctly, this is how students with disabilities would like to be 
treated at school, that is, to have appropriate care for them, this is how inclusive education 
should receive these students. This research required days in the field and some 
conversations with teachers, the management team and some parents in the school 
environment. The laws were made based on the idea that education must be equal for 
everyone, as everyone has the right to learn and live in society. The professionals who 
work in this area must be trained and highly respected, as they are the ones who help in 
the learning process of these students. It is necessary that schools are well equipped, that 
there are rooms and materials to obtain better learning, that diversity is worked with 
respect, as it is fundamental within the school space. 
Finally, it is concluded that inclusive education seeks to respond to the learning needs of 
all children, young people and adults by transforming educational systems, prioritizing 
actions to expand early childhood education, teacher training programs and organization 
of resources and services pedagogical, increasing the rights of those with disabilities in the 
educational process, demanding changes in teacher training and adapted planning to 
implement inclusive education, offering service alternatives, in order to structure a new 
way of looking at Education, which ends up creating more accurate listening to each child. 
 
Keywords: Inclusive Education. School. Student with Disabilities. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
4 
O presente trabalho está baseado na área de concentração Educação Inclusiva, e seu 
tema escolhido foi: inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares. Esse 
sistema pedagógico garante que todas as crianças sejam respeitadas e se sintam parte 
do todo. 
 
Lidar com as diferenças, é algo que qualquer sociedade precisa fazer, afinal nenhum 
indivíduo é igual ao outro, pessoas com deficiência tem algum tipo de impedimento, seja 
de natureza física, sensorial ou mental e muitas vezes são estigmatizadas. Por isso a 
inclusão é um processo de mudança, que está cada vez mais urgente e tão importante. 
 
A escola é o embrião da sociedade, e é o primeiro lugar onde esta transformação precisa 
acontecer. Partindo desse pressuposto, de que a escola é muito importante para a 
formação social, tornou-se peculiar a seguinte questão: Como as escolas estão se 
preparando para trabalhar com a inclusão? 
 
A seguinte pesquisa tem como objetivo compreender um pouco mais sobre os aspectos 
de educação inclusiva, falar sobre a educação inclusiva de um modo geral citando sobre 
as leis que regem tal direito e citar a importância do acolhimento escolar para as crianças 
com deficiência. 
 
Assegurando que é no convívio que as crianças ampliam sua visão de mundo, 
desenvolvendo empatia, respeito, engajamento e muito mais. 
 
Diante disso, o seguinte trabalho será estruturado da seguinte forma: será escrito sobre a 
educação inclusiva, seguido de leis que regem tal direito, da onde vem e seus devidos 
fundamentos, após será relatado sobre a escola e a inclusão, partindo do pressuposto 
das condições ao qual a escola está para receber a educação inclusiva, um pouco sobre 
o conceito de diversidade e a importância do mesmo ao ser trabalhado na escola. 
 
 
 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
5 
2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Entender a formação da criança desde o início de sua vida, e numa formação que a 
preocupação central é de que e como que a gente faz, pensando em educação inclusiva 
para formar pessoas que tem uma abertura e uma disponibilidade, para se relacionar com 
as pessoas diferentes. 
 
Vivemos em uma sociedade extremamente competitiva, onde o tempo inteiro cada um de 
nós tem que lutar para sobressair mediante discriminação em geral, daquele que é 
diferente vira um alvo privilegiado de preconceito nas relações sociais. 
 
Os alunos com deficiência necessitam de uma atenção maior, ou seja, de profissionais 
atualizados e que estão aptos a lidar com esses tipos de diferenças. Por isso, aquele 
professor ou profissional deve buscar auxílio com outro profissional, se especializar em 
cursos que o atualizem ou que lhe preparem melhor. 
Tratando assim Sanchez (2005, p.12) nos afirma: 
 
Esta visa apoiar as qualidades e necessidades de cada um e de todos os alunos da 
escola. Enfatizando a necessidade de se pensar na heterogeneidade do alunado 
como uma questão normal do grupo / classe e pôr marcha um delineamento 
educativo que permita aos docentes utilizar os diferentes níveis instrumentais e 
atitudinais como recursos intrapessoais e interpessoais que beneficiem todos os 
alunos. 
 
Nas escolas brasileiras, existe uma proposta de inclusão referentes a alunos especiais 
juntamentecom as demais crianças no mesmo ambiente de aprendizagem, ou seja, 
educação inclusiva, uma mistura de culturas e diversidades, mas que ainda sim é um 
processo delicado e que vem sofrendo transformações conforme sua aceitação. 
 
 Segundo MEC (2006 apud BERSCH, p. 132-133): 
 
A educação inclusiva, a partir do reconhecimento e valorização da diversidade como 
fator de enriquecimento do processo educacional, tem provocado mudanças na 
escola e na formação docente, propondo uma reestruturação da escola que 
beneficie a todos os alunos. A organização de uma escola para todos prevê o 
acesso à escolarização e o atendimento às necessidades educacionais especiais. 
 
 
As pessoas que apresentam diferenças na sua forma de ser precisam ser aceitas assim 
como elas são, o que se deve buscar é dar respostas para que essas pessoas possam de 
verdade aprender. 
 
6 
A inclusão chega e trás a necessidade de transformação do espaço, por isso foi preciso 
que se instrumentalizasse o espaço da escola, para que o mesmo passe a dar esta 
resposta. 
 
O processo de inclusão vem sendo um tema de rotina em diversas escolas, tanto para os 
professores, quanto para os alunos e até mesmo para os pais ou responsáveis que 
também fazem parte deste processo. 
 
Levando em consideração a Legislação Brasileira, devemos ressaltar o processo de 
inclusão escolar, o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente e a LDB – 9.394/96 Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, esses são documentos que esclarecem o 
direito, à igualdade, o respeito e o acesso à escola para todos. 
 De acordo com UNESCO (1994): 
 
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de 
seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e 
assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, 
modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias 
como a comunidade (...) 
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais 
especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se 
lhes assegure uma educação efetiva (...) 
 
As crianças com deficiência são os principais autores da Educação Inclusiva, ou seja, são 
eles que fazem com que o ambiente escolar seja expandido e se abra para coisas novas. 
 
São inúmeras as deficiências encontradas nas crianças, a educação inclusiva recebe 
essas crianças com intuito delas se sentirem bem, se sentirem à vontade e que possam 
também ser criadoras de suas próprias histórias. 
 
Cada deficiência tem o seu conceito e sua causa pode-se então ressaltar as mais 
comuns, entre elas: síndrome de Down, deficiência auditiva, deficiência visual e 
cadeirantes que se incluem nas pessoas com deficiência física. 
 
Essas crianças exigem do profissional de educação uma responsabilidade maior em 
relação às atividades propostas, pois o objetivo da educação inclusiva é de manter a 
igualdade, ou seja, o mesmo direito de aprender, porque o aluno com deficiência também 
pode aprender as mesmas coisas que os outros, mas de sua forma adaptada. 
 
7 
Conforme a Resolução CNE/CBE nº. 2 de 11 de setembro de 2001 que institui as 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a educação especial, 
um dos elementos de atuação da inclusão escolar, é entendida como: 
 
[...] um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure 
recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para 
apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços 
educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o 
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam 
necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da 
educação básica. (BRASIL, 2001, p. 01). 
 
Deste modo, a inclusão escolar visa dar condições para que estes alunos com 
necessidades especiais possam exercer seus direitos como qualquer outro cidadão. Os 
direitos relativos à educação assim como das demais áreas sociais estão garantidos nas 
legislações vigentes. A educação está adequada e adaptada às condições e ritmos 
especiais do aluno. 
 
Atualmente, discute-se muito sobre inclusão escolar, formas de construir um 
ambiente acolhedor em sala de aula em que não haja espaço para preconceitos e 
discriminações, porém, nem sempre foi assim. 
Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial, organizada 
de forma paralela à educação comum, seria a forma mais apropriada para o 
atendimento de estudantes que apresentavam deficiência ou que não se 
adequassem à estrutura rígida dos sistemas de ensino. (BRASIL, 2008, p. 10). 
 
Este pensamento marcou o percurso da educação especial por um longo período, 
fazendo com que estudantes com deficiência recebessem uma educação separada dos 
demais. Todavia, hoje se sabe que isolar pessoas com necessidades especiais não é o 
melhor caminho para o desenvolvimento das mesmas e que dificulta sua posterior 
integração em sociedade. 
 
Conforme a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação 
Inclusiva (BRASIL, 2008), foi somente em 1994 com a Declaração de Salamanca que a 
ideia da inclusão foi mais precisamente levantada. Esta Declaração revelou um novo olhar 
sobre a temática da educação especial, defendendo que as escolas regulares com 
orientação inclusiva representam os caminhos mais eficazes de combater a discriminação 
e que estudantes com deficiência e altas habilidades deveriam ter acesso à escola 
regular. Desde então, os discursos sobre inclusão, sobre aprender com a diferença e 
sobre diferentes ritmos de aprendizado foram ganhando força, sendo alvo de leis, 
8 
decretos e pareceres. Os resultados destas discussões estão expressos nos mais 
variados documentos oficiais vigentes atualmente. 
 
Na Constituição Federal (BRASIL, 1988), por exemplo, a educação é vista como um 
direito de todos, visando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a 
cidadania e qualificação para o trabalho. Também estabelece como um dos princípios do 
ensino a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, deixando 
claro o direito igualitário de todos à educação, assim como atribui ao Estado o dever de 
realizar o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência de 
preferência na rede regular de ensino. A atribuição de incluir estudantes com 
necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino exige a presença de 
professores capacitados para fazer com que a inclusão ocorra de fato e que este 
estudante tenha condições de desenvolver-se plenamente conforme suas capacidades e 
limitações. Este pensamento é defendido nas Diretrizes Nacionais de Educação Especial 
(BRASIL, 2001, p. 02) que estipulam às escolas proverem ‟ professores das classes 
comuns e da educação especial capacitados e especializados, respectivamente, para o 
atendimento às necessidades educacionais dos alunos”. 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 1996 (BRASIL, 1996) 
também trouxe diversas contribuições para a temática da inclusão. Uma delas foi encarar 
o atendimento educacional especializado como transversal a todos os níveis de ensino, 
etapas e modalidades. Além disso, determinou como incumbência dos sistemas de ensino 
assegurar currículos, métodos, técnicas, recursos e organização específicos perante as 
necessidades dos educandos e a possibilidade de terminalidade específica para os que 
não conseguirem atingir os níveis exigidos para o término do ensino fundamental. 
Igualmente determinou a presença de professores especializados e capacitados, incluindo 
também uma educação para o trabalho, visando à efetiva integração na vida em 
sociedade e acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares. 
 
Em contraposição a todas as determinações e idealizaçõespresentes nas legislações e 
documentos oficiais, na prática a inclusão nem sempre acontece, fazendo com que os 
alunos com necessidades especiais sejam literalmente jogados em uma sala de aula, sem 
nenhuma preparação antecipada e organização específica, contribuindo para que os 
mesmos não se sintam incluídos e não consigam desenvolver-se como o esperado. Este 
dilema também é ressaltado por Melo, Lira e Facíon (2012, p.60): 
9 
 
Certamente que os princípios emanados pelas políticas inclusivas constituem um 
passo à frente na conquista de uma sociedade igualitária e de uma escola mais 
democrática. Todavia, a realização total dessas metas está, no momento, distante, 
pois convivemos com uma realidade de ensino carente de recursos (materiais e 
humanos), com professores desmotivados por inúmeras causas (formação 
inadequada, baixos salários, péssimas condições de trabalho...) e com um 
crescente número de alunos que abandonam o ensino escolar ainda nas séries 
iniciais. 
 
Sob uma perspectiva geral, pode-se notar que a figura do professor está presente 
em todos os processos que envolvem a prática de inclusão na escola, inclusive nos 
problemas relacionados à execução da mesma, ‟[...] o professor deve ser considerado uma 
peça fundamental desse movimento já que é por intermédio de suas ações educativas que 
a inclusão pode ser efetivada” (LEVY; FACION, 2012, p. 152). Desta maneira, preparar 
melhor os profissionais da educação, além de melhores condições de trabalho parece ser 
um passo em direção à melhoria do ensino como um todo e consequentemente, da prática 
inclusiva. 
 
As Crianças com Deficiência são os principais autores da Educação Inclusiva, ou seja, 
são eles que fazem com que o ambiente escolar seja expandido e se abra para coisas 
novas. 
 
São inúmeras as deficiências encontradas nas crianças, a educação inclusiva recebe 
essas crianças com intuito delas se sentirem bem, se sentirem à vontade e que possam 
também serem criadoras de suas próprias histórias. 
 
Essas crianças exigem do profissional de educação uma responsabilidade maior em 
relação às atividades propostas, pois o objetivo da educação inclusiva é de manter a 
igualdade, ou seja, o mesmo direito de aprender, porque o aluno com deficiência também 
pode aprender as mesmas coisas que os outros, mas de sua forma adaptada. 
 
 
2.2 ESCOLA E INCLUSÃO 
O sistema de ensino deve ser inclusivo a partir do momento em que ele oferece o 
atendimento educacional especializado ao estudante que tem uma especificidade, uma 
necessidade que deve ser atendida. 
 
10 
A partir do momento em que o estudante entrar no ambiente escolar, vai requerer daquele 
local certa organização, como por exemplo: se o aluno é cadeirante, ele vai precisar de 
uma rampa para chegar a certos lugares na escola, então é necessário que a equipe 
diretiva da escola saiba quais os documentos e normativas que promovam o acesso para 
o aluno naquele ambiente escolar. 
Rossetto nos diz que: 
 
A inclusão é um programa a ser instalado no estabelecimento de ensino a longo 
prazo. Não corresponde a simples transferência de alunos de uma escola especial 
para uma escola regular, de um professor especializado para um professor de 
ensino regular. O programa de inclusão vai impulsionar a escola para uma 
reorganização. A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa 
maximizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades 
educativas especiais (2005, p. 42). 
 
E para isso é importante, conhecer e informar tanto a equipe pedagógica e a comunidade, 
de que aquela escola oferece em seu Projeto Político Pedagógico (PPP) uma ideia de 
inclusão, ou seja, a partir daí ela passa a ser uma escola inclusiva, pois se organiza na 
preparação de eliminar todas as barreiras, seja ela as atitudinais, arquitetônicas, de uma 
prática pedagógica que realmente venha atender as necessidades individuais de cada 
estudante com deficiência, altas habilidades e superdotação, porque cada um tem sua 
especificidade, sua singularidade, esses alunos requerem do próprio contexto escolar 
uma organização em sua proposta pedagógica, ações que atendam a essas 
necessidades. 
 
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É possível 
fazer uma pedagogia que não tenha medo de estranheza, do diferente, do outro. A 
aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas 
que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre sempre. 
Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o 
conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos 
(com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dóceis e 
disciplinados. ABRAMOWICZ (1997, p. 89) 
 
 
Por tanto o sistema deve ser um sistema educacional inclusivo, mas a escola também 
deve trabalhar diariamente para que ela possa ser este modelo, aquela que assegura o 
acesso à matrícula, desenvolve ações para que o aluno participe e para que o aluno 
possa ter uma cultura inclusiva naquela escola, ou seja, mudar a cultura da escola para 
uma cultura “na” escola. Pois só assim teremos uma sociedade escolar mais inclusiva. 
 
 
11 
2.3 A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DAS SALAS MULTIFUNCIONAIS NA 
REDE REGULAR DE ENSINO 
De acordo com os números das últimas edições do Censo Escolar, a educação da grande 
maioria das crianças portadoras de necessidades especiais tem se dado nas escolas 
regulares, conforme MONROE (2010), “seis em cada dez alunos nessa condição estão 
matriculados em salas comuns- em 2001, esse índice era de apenas dois em cada dez 
estudantes”. 
 
É um aumento significativo e positivo para a Educação Inclusiva, pois até então, esses 
alunos tinham sua educação realizada, na maioria, nas chamadas escolas especiais, 
sendo então privados do convívio social. 
 
No Brasil, houve, na década de 60, uma explosão de instituições segregativas 
especializadas, eram as escolas especiais, centros de reabilitação, oficinas 
protegidas, entre outras. Esta expansão da educação especial no Brasil estava 
ligada ao atendimento clínico às pessoas com necessidades especiais, e 
apresentavam um caráter filantrópico em suas atividades. (SILVEIRA; 
NASCIMENTO, 2013, P. 7) 
 
Sabemos, porém, que não basta apenas integrar o aluno com necessidades especiais 
nas classes regulares, é preciso que haja a inclusão de fato, que “garante o acesso, a 
permanência e a efetiva participação em prol da educação para a diversidade. Considera 
as necessidades de todos os alunos.” (SILVEIRA; NASCIMENTO, 2013, P.10) 
 
As salas multifuncionais, também chamadas de salas de AEE (Atendimento Educacional 
Especializado), são importantes para dar suporte ao trabalho do professor titular da classe 
comum e não como substituição às mesmas. Diferentemente do trabalho realizado nas 
escolas especiais, onde o foco era o atendimento clínico, o que se desenvolve nas salas 
de AEE, é o atendimento pedagógico, feito por um professor especializado em educação 
inclusiva. Vejamos alguns exemplos de atividades realizadas nas salas de AEE: 
estudantes cegos aprendem braile para leitura; alunos surdos estudar Libras para se 
beneficiar do intérprete em sala; crianças com deficiência intelectual utilizam jogos que 
complementam a aprendizagem e jovens com paralisia descobrem como usar uma 
prancheta de figuras com ações como “beber água” e “ir a banheiro”, apontando-as 
sempre que necessário. 
 
Para que as salas multifuncionais de AEE tenham um resultado positivo no processo de 
ensino- aprendizagem dos alunos, é necessário então, que seu trabalho não seja 
12 
realizado de forma isolada, ou seja, o professor titular da classe regular e o professor 
especializado devem se manter em permanente contato para ajustar as atividades e 
alcançar os objetivos traçados. 
2.4 OS BENEFÍCIOS DAS SALAS MULTIFUNCIONAIS NO DESENVOLVIMENTO 
DOS ALUNOS PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS 
Como já dito, a presença de crianças portadoras de necessidades especiais é uma 
realidade nas escolas e classes regulares, porém se faz necessário ir além das simples 
garantia de acesso desses alunos às escolas, é preciso garantir que eles se sintam 
acolhidos como parte do grupo, e que se desenvolvam social, afetiva e cognitivamente, 
ocorrendo assim a inclusão escolar a que esses alunos têm direito. 
 
Para isso precisa-se entender que “a inclusão também é processo, implicando em 
dinamismo, mudanças de atitudes e muitas reflexões em torno de sua operacionalização, 
na escola e na sociedade” (CARVALHO, 1998, p.161). As salas de recursos 
multifuncionais surgem como essas mudanças na operacionalização da inclusão, na 
medida em que oferecem não somente um suporte, um apoio ao professor titular da 
classe regular, mas também instrumentos para que esses alunos possam desenvolver 
ainda mais suas capacidades, estando assim mais preparados para acompanhar seus 
colegas ditos normais. 
 
O aluno que apresenta a necessidade de frequentar essas salas multifuncionais 
deve fazê-lo em turno inverso ao que frequenta a classe regular, garantindo assim uma 
atenção específica à sua dificuldade sem deixar de conviver, de estarem incluídos aos 
demais colegas fortalecendo os vínculos e relações sociais também tão importantes para 
seu desenvolvimento. 
 
 
2.5 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR A DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO 
A escola é um espaço onde a diversidade se encontra com uma finalidade em comum, o 
ensino e a aprendizagem, sendo tal espaço multicultural e social, cada aluno é único e 
traz consigo uma história, uma forma de ver o mundo, o que envolve diversos aspectos 
que ao se encontrarem no espaço escolar se forem ignoradas podem gerar muitos 
conflitos e exclusão. Cabe a escola, agregar a diversidade, valorizar as diferenças 
culturais e raciais. 
 
13 
A partir disso ponderamos na escola a responsabilidade de reconhecer e valorizar 
os sujeitos negados,tornando possível o respeito às diferenças.Todavia, o desafio 
de articular currículos e conteúdos a uma prática para a diversidade pode parecer 
uma tarefa complexa para alguns professores. (BARBOSA; 
FRANCA;SILVA;OFFICIAL;2014P.125) 
 
O modelo de escola que tivemos até pouco tempo ignorava essa questão da diversidade 
de forma que os alunos eram moldados a uma metodologia e a uma cultura dominante. 
 
Diante da realidade torna-se mister o cuidado com postura do profissional da 
educação, em especial aquele que está diariamente com aluno colaborando ( 
positivamente) ou não para a construção da sua identidade, essa identidade implica 
uma relação com as diferenças,(BARBOSA,FRANÇA,SILVA,OFFIAL, 2014 P. 18) 
 
Trabalhar essas culturas, essas questões valorizando a diversidade é de grande 
importância, pois quando o aluno se sente incluído e se identifica com o ambiente escolar 
o seu aprendizado torna-se mais significativo, sendo assim envolvidos no sistema e no 
processo de ensino e aprendizagem. 
Nosso país é formado por uma grande diversidade de culturas, de raças e religião, 
diferenças estas que caso não sejam valorizadas e trabalhadas desde os primeiros anos 
escolares, podem gerar conflitos e até mesmo a exclusão dos alunos tidos como 
diferentes. Sabemos que, o ensino deve ser significativo para o indivíduo, que ele deve 
ver-se refletido no ensino que recebe, e não é apenas uma questão de bom senso das 
escolas e professores, está garantido por lei, que a diversidade cultural e racial deve ser 
respeitada e trabalhada nos conteúdos escolares sem que haja tratamento de uma forma 
de cultura em detrimento da outra. O caminho para uma educação de qualidade que 
prepare os indivíduos para serem cidadãos atuantes e críticos passa pelo respeito às 
diferenças. 
Vivemos em uma sociedade multicultural, étnica e racial, o que nos leva diariamente a 
conviver com as diferenças, e essa relação destaca-se no ambiente escolar onde toda 
essa diferença se encontra. A escola, como espaço que abriga essas diferenças, também 
tem a função de preparar esses indivíduos para serem cidadãos, para darem continuidade 
a seus estudos e ocuparem seus lugares na sociedade. 
O respeito à diversidade torna-se então, fundamental dentro do espaço escolar desde os 
primeiros anos, para que os alunos se sintam realmente fazendo parte do sistema e da 
sociedade sem que se perca sua identidade. 
 
14 
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um 
ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos 
mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de 
coletividade. 
 
É essencial que os professores reconheçam sua própria importância no processo 
de inclusão, pois a eles cabe planejar e implementar intervenções pedagógicas que 
dêem sustentação para o desenvolvimento das crianças (LIMA, 2006, p. 123). 
 
Quem tem um filho especial sabe que é um desafio encontrar escolas na rede regular de 
ensino capacitado e habilitado para receber alunos com necessidades especiais. É 
importante ressaltar que antes de se praticar a inclusão, necessariamente se praticou a 
exclusão, dessa forma tão importante quanto praticarmos efetivamente a inclusão é 
deixarmos de praticar a exclusão. Mães que têm filhos com algum tipo de deficiência 
sabem o quanto é difícil o processo de inclusão. 
Blanco (2005, p. 07): 
Os sistemas educacionais seguem oferecendo respostas homogêneas, que não 
satisfazem às diferentes necessidades e situações do alunado, o que se reflete em 
altos índices de reprovação e evasão escolar, que afetam em maior medida às 
populações que estão em situação de vulnerabilidade. 
 
Quando se tem uma escola que não está fisicamente adaptada para receber aquelas 
pessoas que têm dificuldades, necessariamente assim está se praticando sim a exclusão, 
pois essas pessoas não tem como acessar e se movimentar dentro de um ambiente 
escolar. É preciso que se entenda que estamos em um mundo diverso, onde se tem 
pessoas com necessidades especiais que precisam ter a capacidade de acessar a escola. 
 
Antes de se falar em educação inclusiva, ou seja, a educação dentro da sala de aula é 
preciso garantir que a criança consiga chegar até ela. Por isso então se não se tem uma 
rampa de acesso, ou elevadores como essa criança vai entrar na escola, a questão 
básica nesses casos é pensar na hipótese de como levar esta criança cadeirante, ou até 
mesmo aquelas que utilizam de muletas, andadores ou semelhantes, para daí sim se 
pensar em uma educação dentro de sala de aula. 
 
Segundo o Censo escolar feito em 2014, menos de 10% das escolas no Brasil estão 
efetivamente e fisicamente adaptadas para receber alunos cadeirantes em suas escolas, 
15 
tendo como exemplo as escolas que possuem dois ou três andares e possuem apenas as 
escadas como meios de chegar a salas de aula e as demais dependências deste local, 
uma vez que a criança ou adolescente consiga acessar o meio onde ela vai estudar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
16 
A metodologia de ensino para a construção deste trabalho constituiu-se em uma pesquisa 
qualitativa de cunho bibliográfico onde foram pesquisados vários autores, sendo baseado 
na área de concentração: educação inclusiva. 
 
Os instrumentos utilizados para coleta de dados constam inicialmente de: Observação e 
docência na educação infantil, a partir de um projeto elaborado e relacionado ao assunto 
da pesquisa, e depois aplicado na turma na qual foi realizado o estágio e ainda uma 
passagem relevante pela área da gestão escolar onde se observou o cotidiano da equipe 
diretiva, o dia a dia da orientação com os profissionais que formam a equipe e pra finalizar 
uma entrevista com um desses profissionais, no caso desta pesquisa umasupervisora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
17 
A pesquisa aqui proposta partiu com a problemática de que: como as escolas estão se 
preparando para trabalhar com a inclusão, da qual tem sido traçado como objetivo 
principal: compreender um pouco mais sobre os aspectos de educação inclusiva. 
 
Ao final de todas as coletas de dados e pesquisa pode-se ter como análise que a 
educação inclusiva não é apenas incluir, socializar, ensinar, mas sim observar, 
compreender e aceitar o aluno com necessidades especiais em contextos escolares, que 
este aluno possa ter acessibilidade para chegar à escola, que tenha salas adaptadas e 
materiais úteis de aprendizagem e que haja profissionais qualificados para receber este 
aluno, que a diversidade seja trabalhada e aceita tanto na sala de aula quanto na 
sociedade em si, que existem leis e constituições para receber estes alunos, mas que 
sabemos que nos dias de hoje ainda tem muito que se fazer para que isso seja visto e 
aproveitado de uma maneira melhor, que o preconceito vire respeito para com aqueles 
que precisam e que eles sejam vistos como criadores e transformadores de conhecimento 
e não como obstáculos na educação e na sociedade escolar. 
 
As leis que amparam a educação inclusiva foram criadas com o intuito de que a educação 
deve ser igual para todos, ou seja, a escola precisa ser diversificada o bastante para que 
as oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais sejam 
maiores. A inclusão chega às escolas para que a mesma se reorganize e se adapte a 
essas pequenas mudanças, mas que são importantes e necessárias para receber alunos 
especiais. É importante ressaltar que a escola se mostre como inclusiva, que apresente 
um plano pedagógico adaptado para receber a inclusão, fazendo assim com que os pais 
ou responsáveis se sintam seguros para deixarem seus filhos na escola, lembrando 
também que a família tem grande papel para o desenvolvimento dessa criança, a família 
e a escola devem caminhar juntas para um crescimento e uma evolução na vida cotidiana 
do aluno, formando uma estrutura para ele não se sentir sozinho. 
 
 O educador é visto como alguém que transmite informação, que faz perguntas, mas 
também é alguém que ouve os alunos, os professores encontram dificuldades que muitas 
vezes são refletidas em seu rendimento no trabalho, como sala de aula que não estão 
equipadas devidamente, matérias que faltam para o uso diário, acessos que não existem, 
sobretudo um ambiente adequado e de fácil acesso, e isso acaba refletindo até mesmo no 
aluno de inclusão, pois o mesmo presencia estas coisas e acaba se sentindo inferior aos 
demais colegas. 
18 
 
Assim, devem-se preparar melhor os profissionais da educação, as condições de trabalho 
também devem melhorar, para que não haja um descontentamento do mesmo, pois afinal 
o professor deve ser considerado como uma peça-chave em relação às práticas 
educativas para que a inclusão aconteça. 
 
Seguindo um modelo de uma escola que esteja pronta para receber a inclusão a partir da 
pesquisa, o ideal seria: em primeiro lugar acessos para alunos cadeirantes, tanto nos 
banheiros, quanto nas dependências da escola, salas apropriadas e materiais que 
possam ser úteis para qualquer tipo de aluno, tanto deficientes visuais, quanto deficientes 
auditivos, quanto alunos que apresentam problemas neurológicos. Projetos para serem 
apresentados e desenvolvidos adequados para cada tipo de criança e referente à sua 
idade. Promover a inclusão, traçar um parâmetro que se possa ser trabalhado um 
determinado assunto com todos incluindo os demais colegas. 
 
Trabalhar a socialização com os pais dessas crianças promovendo palestras, mesas de 
debates para que sejam expostas as dificuldades e melhorias que a escola precisa de 
acordo com as necessidades de seus filhos, manter os pais sempre atualizados das 
programações que acontecem na escola assim, passando segurança e credibilidade a 
eles para com o ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
19 
Nos dias de hoje o desafio não se resume somente em inserir alunos com necessidades 
especiais dentro de uma mesma sala de aula, mas sim fazer com que a educação 
inclusiva ofereça a esses alunos um progresso no seu desenvolvimento educacional e 
pessoal e os faça se sentir incluídos numa sociedade que deveria ser igual para todos. 
Torna-se claro que a Educação Inclusiva é um desafio contínuo para os profissionais da 
educação e também para a sociedade no geral, pois a inclusão é o principal fundamento 
para a transformação humana desta sociedade. Continua-se acreditando em uma 
educação traçada na forma de cooperação, de criatividade, numa reflexão crítica, na 
solidariedade e pronta para receber a diversidade de alunos e tendo que se ajustarem às 
metodologias diversificadas na busca do reconhecer o outro independente de suas 
condições sociais, intelectuais ou físicas. 
A escola é um lugar onde se possibilita dividir experiências e que se está em constante 
movimento, por isso é preciso mudar com a escola em desenvolvimento. Se tem 
consciência do quanto é necessário e urgente enfrentar o desafio da inclusão escolar e de 
colocar em prática os meios aos quais ela realmente se concretiza. Ensinar não é sujeitar 
o aluno a um conhecimento pronto, mas dar liberdade e determinação, amplificar 
significados de acordo com seus interesses e capacidades, valorizando todo o seu 
esforço para adquirir conhecimento. 
Os profissionais que atuam na área da educação precisam estar ligados em relação às 
particularidades da aprendizagem de cada aluno com deficiência, sempre respeitando 
seus limites e atendendo-os como pessoas capazes, donos dos mesmos direitos que 
todos os demais alunos inseridos em uma sociedade igualitária. 
Pensar uma escola inclusiva é pensar em uma escola justa e democrática, que inclua a 
todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de 
sexo, idade, religião, origem étnica, raça, deficiência. Uma sociedade não apenas aberta 
e acessível a todos os grupos, mas que estimula a participação; uma sociedade que 
abrigue e aprecie a diversidade humana; uma sociedade cuja meta principal é oferecer 
oportunidades iguais para que todos desenvolvam seu potencial chegue à idade adulta 
como um ser feliz e socialmente útil, pois aprendeu no convívio em sociedade. 
Por fim, conclui-se que, a educação inclusiva procura responder às necessidades de 
aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos transformando os sistemas 
educacionais, priorizando ações de ampliação da educação infantil, programas para a 
formação de professores e organização de recursos e serviços pedagógicos, fazendo 
crescer o direito daqueles que apresentam deficiência no processo educacional, exigindo 
mudanças na formação de professores e planejamento adaptados para efetivar a 
20 
educação inclusiva, oferecendo alternativas de atendimento, de forma a estruturar uma 
nova forma de olhar a Educação, onde acaba por criar uma escuta mais precisa de cada 
criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
21 
 
ABRAMOWICZ, Jaqueline (org.) Para além do fracasso escolar. Campinas, SP: Papirus, 
1997. 
 
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº. 2, de 11 de setembro de 2001 - Diretrizes Nacionais para 
a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: Senado Federal, 2001. Disponível em: . Acesso em: 28 agosto 2021. 
 
BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura- SECADI. Política Nacional de Educação 
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC – SECADI, 2008. 
 
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 – Lei de diretrizes e bases da educação 
nacional – LDB. Brasília: Senado Federal, 1996. Disponívelem: . Acesso em: 28 de agosto de 2021. 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 
Senado Federal, 1988. 
BARBOSA, Ana Clarisse Alencar; FRANÇA, Cyntia Simioni; OFFIAL, Patrícia Cesário 
Pereira. Educação e Diversidade. Indaial: Uniasselvi, 2014. 
 
BLANCO, M. R.. Inclusão: um desafio para os sistemas educacionais. Ensaios 
pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: 2005. 
 
Disponível em: http://www.deolhonosplanos.org.br/censo-escolar-2014-dados-podem-ser-
utilizados-na-construcao-dos-planos-de-educacao/ 
 
Declaração de Salamanca sobre Princípios. Política e Prática em Educação Especial. 
Brasília. 1994. 
 
LEVY, Gisele C. T. de M; FACION, José Raimundo. O papel do professor na educação 
inclusiva. In: FACION, José Raimundo (Org) 
FACION, José Raimundo. (Org.). Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. p. 133-156. 
 
LIMA, Priscila Augusta, 1957. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: 
Avercampo, 2006. 
22 
 
MELO, Sandra Cordeiro de; LIRA, Solange Maria de; FACION, José Raimundo. Políticas 
inclusivas e possíveis implicações no ambiente escolar. In: FACION, José Raimundo. (Org.). 
Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: InterSaberes, 2012. p. 49-70. 
 
MONROE, Camila. Conheça as salas de recursos que funcionam de verdade para a 
inclusão. Nova Escola, 04 fev. 2014. Disponível em: http:// www. 
revistaescola.abril.com.br/formacao/conheca-salas-recurso-funcionam-verdade-para-
inclusao-deficiencia. Acesso em 04 de outubro de 2021. 
 
ROSSETO, M. C. Falar de inclusão... falar de que sujeitos? In: Lebedeff, T. B. Pereira. 
Educação especial – olhares interdisciplinares. Passo Fundo: UPF Editora, 2005. P. 41-
55 
 
SANCHEZ, P. A. A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no 
século XXI. Revista Inclusão. Brasília, v.1, n.1, out.\ 2005, p. 718. 
 
SILVEIRA, Tatiana dos Santos da; NASCIMENTO, Luciana Monteiro do. Educação 
Inclusiva. Indaial: Uniasselvi, 2013.

Mais conteúdos dessa disciplina