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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA EM ESTÁGIO – 8º SEMESTRE
Estágio apresentado à Universidade
Paulista – UNIP, curso de Farmácia.
NOME COMPLETO:
RA:
NOME DA DISCIPLINA: Estágio em Atividades Farmacêutica
AVALIAÇÃO: ( ) APROVADA ( ) REPROVADA
DATA DE ENTREGA:
Concedentes de estágio:
SÃO PAULO
2024
ESTÁGIO EM ATIVIDADES FARMACÊUTICA
A atividade realizada pela aluna do curso de
Farmácia por meio de pesquisas bibliográficas
aborda informações sobre a importância do
boletim epidemiológico disponibilizado pelo
Ministério da Saúde para monitorar e controlar
a saúde pública através das Políticas Públicas
de Saúde para grupos específicos da
população que são usuários dos serviços do
SUS.
Concedentes e Orientadoras:
SÃO PAULO
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
Parte 1 – HEPATITE C ...............................................................................................5
Parte 2 – TUBERCULOSE.........................................................................................13
Parte 3 – PREVENÇÃO COMBINADA – HIV............................................................21
CONCLUSÃO............................................................................................................24
REFERÊNCIAS..........................................................................................................25
RESUMO
O objetivo do trabalho é demonstrar a atuação de farmacêutico em parceria
com departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis no combate a essas enfermidades infecciosas e a
melhoria da saúde pública. Reforçando o papel vital dos farmacêuticos, abrangendo
desde a gestão de medicamentos até a educação e o suporte aos pacientes.
Sugerindo a discussão e elaboração de atividades focadas no papel do farmacêutico
na prevenção e tratamento dessas doenças. A colaboração e o envolvimento dos
destes profissionais são fundamentais para alcançar os objetivos de reduzir a
disseminação das infecções, melhorar o acesso ao tratamento e proporcionar uma
melhor qualidade de vida às pessoas afetadas por essas enfermidades. A
contribuição proativa e colaborativa é primordial para desenvolver um impacto
positivo na saúde das comunidades afetadas por essas infecções.
Palavras-chave: HEPAPITE C., TURBECULOSE, PREVENÇÃO COMBINADA, HIV
4
INTRODUÇÃO
Segundo as diretrizes políticas, são disponibilizados protocolos clínicos e
diretrizes terapêuticas para tratamento de doenças crônicas e infeciosas no SUS.
Estes protocolos e diretrizes são utilizados pelos departamentos, como por exemplo,
o Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis que segue os Protocolos e Diretrizes para realizar o
tratamento destas doenças, isto sendo uma divisão crucial de órgãos de saúde
pública dedicada à prevenção, controle e tratamento (Brasil, 2023).
O departamento exerce uma função crucial na gestão e enfretamento dessas
enfermidades infecciosas, encarregando-se de melhorar a saúde pública e promover
a qualidade de vida das pessoas afetadas. Suas ações englobam campanhas
educativas, atendimentos, exames, diagnósticos, tratamentos, prevenção, estudos e
vigilância, além de colaborações com entidades da sociedade civil (Brasil, 2023).
Os farmacêuticos têm um papel essencial no combate a estas doenças,
pois participam do controle de medicamentos para pacientes com HIV/AIDS,
tuberculose e hepatites virais, assegurando a correta prescrição e distribuição dos
remédios. Além disso, oferecem educação relevante aos pacientes ressaltando a
importância da adesão ao tratamento (Brasil, 2023).
Ademais, os farmacêuticos exercem uma função vital no gerenciamento de
estoques de medicamentos, em pesquisa e desenvolvimento de fármacos, de novas
terapias e na oferta de serviços clínicos farmacêuticos. Portanto, estes profissionais
se tornam indispensáveis na equipe de saúde que trata dessas enfermidades (Brasil,
2023).
Baseado no exposto, o objetivo principal deste trabalho é realizar revisão
bibliográfica de trabalhos, artigos e normas cuja temática envolva a atuação do
farmacêutico nesse contexto todo, assim contribuindo para elevar o bem-estar dos
pacientes e para o controle da propagação das doenças (Brasil, 2023).
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Parte 1 – HEPATITE C (HCV)
Hepatites virais são doenças provocadas por vírus e afetam diretamente o
fígado, casando doenças hepáticas que podem ter características epidemiológicas
distintas, isto devido a sua evolução, mas os aspectos clínicos e laboratoriais são
semelhantes (BRASIL, 2019).
Segundo o Ministério da Saúde as hepatites virais A, B e C afetam milhões de
pessoas no Brasil e no mundo, tornando-se um problema muito sério de saúde
pública, podendo a infecção pelo vírus não apresentar sintomas, assim sendo, na
maioria das vezes, uma doença silenciosa, uma vez que quando esta infecção
atinge o fígado e causa modificações que variam de leves a graves (BRASIL, 2019).
Dentre as hepatites virais, destacamos a Hepatite C (HCV), que
constantemente se torna crônica, isto por não apresentar sintomas significativos,
levando as pessoas a não terem conhecimento de que possuem a infecção. A
doença inicia-se na fase aguda, mas evolui por décadas, devido os casos serem
difíceis de diagnosticar. O processo da evolução da doença acaba acometendo o
fígado, causando fibrose avançada ou cirrose hepática (BRASIL, 2023)
A transmissão da Hepatite C (HCV) ocorre por meio percutâneo, que
acontece por contato com sangue e outros líquidos corporais contaminados, algo
comum no compartilhamento de lâminas, agulhas ou outros objetos para uso de
drogas, ferramentas de manicure com falha na esterilização ou a transmissão
vertical que é em menor proporção, mas acaba acontecendo (BRASIL, 2019).
O diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou teste sorológico, que
indicam a presença dos anticorpos anti-HCV. Caso um destes testes apresente
resultado positivo, será necessário realizar o exame de carga viral (HCV-RNA) para
confirmação da infecção (BRASIL,2019).
Abaixo a figura apresenta um fluxograma laboratorial para investigar e
diagnosticar se o paciente foi infectado pelo vírus da hepatite C.
6
Segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2023, no mundo, 71
milhões de pessoas vivem com Hepatite C.
No Brasil o Boletim Epidemiológico apresenta um parâmetro da doença com
298.738 casos diagnosticados entre os anos de 2000 e 2022. O ranking apresentado
das capitais em 2022 com as maiores taxas de detecção, apresentou 11 capitais,
sendo o segundo lugar ocupado pelo Estado de São Paulo com 26,8 casos por 100
mil habitantes (BRASIL, 2023).
Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Hepatite C e coinfecções – 2019 – Mistério da Saúde – p.17
• Fluxograma laboratorial para diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite C
7
Figura: Taxa de detecção de casos de hepatite C (por 100.000 habitantes) segundo UF e capital de
residência. Brasil, 2022('ʾ²).
Conforme a figura abaixo, em 2022 São Paulo foi o estado na região sudoeste
com a maior taxa de casos diagnosticados de hepatite C, registrando 5.888 casos no
ano (BRASIL. 2023).
Fonte: Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais 2023.
Fonte: Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais 2023. Número Especial | jul. 2023 - versão eletrônica – p. 57
Fonte: Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais 2023. Número Especial | jul. 2023 - versãoeletrônica – p 28
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Os sintomas da hepatite C variam em intensidade e em muitos casos a
infecção se manifesta de forma assintomática. Os sinais mais frequentes englobam
febre, icterícia e colúria. A icterícia se manifesta como a coloração amarelada da
pele e dos olhos devido ao aumento de bilirrubina no sangue (BRASÍLIA, 2018).
Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatites C e
coinfecções, a cronificação da doença ocorre em 60% a 85% dos casos e em média
evolui para formas graves ao longo do tempo. O estado crônico pode progredir para
cirrose e hepatocarcinoma, resultando no HCV sendo a principal causa dos
transplantes de fígado (BRASÍLIA, 2018).
Na figura abaixo pode ver um fígado saudável e um fígado com cirrose
hepática. O fígado saudável não apresenta sinais de cicatrizes, ao contrário do
fígado com cirrose que apresenta um tecido cicatricial, devido o avanço da doença
(CLINIC, 2023).
Visto que cirrose nas fases iniciais são detectáveis somente pela biopsia
hepática, para avaliar a gravidade ou a atividade da doença e/ou aguda ou crônica,
foi criado um sistema de pontuação chamado Child-Pugh. São utilizados 5 critérios
clínicos para a avaliação, como constatação de bilirrubina sérica, albumina sérica,
presença de ascite, distúrbio neurológico e tempo de protrombina (BRASIL,2019).
A partir da avaliação e soma dos cinco fatores será calculado o escore de
Child-Pugh, que varia de 5 a 15 pontos e a classificação varia de A a C, sendo A a
categoria mais branda e C a mais grave (BRASIL,2019).
Conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatites C e
coinfecções a classificação e identificação da doença e apresentada conforme
abaixo.
Fonte: site Mayo Foundation for Medical Education and Research
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• Cirrose Child-Pugh A: apresenta escores de 5 a 6 e em geral, desfrutam de
uma expectativa de vida mais longa e experimentam menos complicações
hepáticas, tendo uma “cirrose compensada”.
• Cirrose Child-Pugh B: apresenta escores de 7 a 9 e eles tendem a vivenciar
mais sintomas e complicações hepáticas em comparação àqueles com
cirrose Child-Pugh A.
• Cirrose Child-Pugh C: acumulam uma pontuação maior com escores acima
de 10 e normalmente têm uma expectativa de vida substancialmente
reduzida, enfrentando sintomas e complicações hepáticas graves.
Para o tratamento escolhido para cada paciente, depende da condição que o
fígado se apresenta, a idade, o peso, e se já realizou ou não o tratamento com
antivirais. Conforme apresentado no Ofício Circular n°6 de 2022
CGAHV/DCCI/SVS/MS, existe uns esquemas terapêuticos para cada tratamento de
hepatite C disponíveis no SUS.
Esquema Terapêutico 1: indicado para pacientes pediátricos (12 a 17 anos)
com peso maior que 30kg ou pacientes adultos (maiores de 18 anos) que não foram
tratados previamente com antivirais de ação direta e que apresentam clearance de
creatinina superior a 30 mL/minutos.
Esquema Terapêutico 2: para pacientes pediátricos com peso maior que
30kg ou adultos (maiores de 18 anos) com doença renal crônica grave que
apresentam clearance de creatinina inferior a 30 mL/min sem tratamento prévio com
antivirais de ação direta.
Fonte: Ofício circular nº6 de 2022CGAHV/. DCCI
/SVS/MS
Fonte: Ofício circular nº6 de 2022CGAHV/. DCCI
/SVS/MS
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O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e coinfecções
recomenda que todos os pacientes infectados pelo HCV ou coinfectados procure o
SUS para realizar o tratamento definido por meio do esquema terapêutico mais
adequado.
O SUS disponibiliza os medicamentos citados acima, segundo os esquemas
terapêuticos Ofício Circular n°6 de 2022 CGAHV/DCCI/SVS/MS que são aprovados
para o tratamento da Hepatite C, isto gerando um impacto orçamentário estimado
para os cofres públicos do governo de São Paulo, conforme tabelas abaixo.
Tabelas - Medicamentos para o tratamento de Hepatite C e impacto orçamentário
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Desta forma, suponhamos que 20% dos pacientes que possuem o vírus da
hepatite C do Estados de São Paulo estão dentro dos 5.888 casos apresentados
pelo Boletim Epidemiológico no período de janeiro a dezembro do ano de 2022.
Portanto, destes 20%, uma porcentagem de 65% dos pacientes não
apresenta cirrose, 25% apresentam cirrose child-A e somente 10% apresentam a
cirrose child-B ou child-C.
Então podemos realizar uma estimativa detalhada do impacto orçamentário
para o estado de São Paulo.
Abaixo o quadro apresenta uma simulação do impacto orçamentário para o
tratamento de pacientes com hepatite C no Estado de São Paulo.
A seleção dos medicamentos apresentados acima tem umas vantagens
relevantes que é a possibilidade de empregar a mesma terapia para vários
diagnósticos clínicos, o que pode resultar em redução de custos nos tratamentos e
simplificação na padronização dos protocolos de atendimento. No entanto, é
importante considerar uma desvantagem potencial, que é a alta demanda por essas
medicações, o que pode levar a falta no SUS em determinadas circunstâncias.
Fonte: Ofício circular nº6 de 2022CGAHV/. DCCI /SVS/MS – adaptado.
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O Ofício Circular n°6 de 2022 CGAHV/DCCI/SVS/MS também apresenta um
esquema terapêutico para pacientes adultos, maior de 18 anos, que já foram
tratados previamente com antivirais de ação direta (DAA). Veja esquema abaixo.
Caso Clínico Fictício
Podemos simular um caso clínico fictício de um jovem paciente de 18 anos
com hepatite C, tratado previamente com DAA, com cirrose child-A e depuração de
creatinina 25 ml/min.
Após realizar teste anti-HCV, conforme o fluxograma apresentado
anteriormente e identificado a infecção pelo vírus da Hepatite C, encaminhar para o
tratamento (BRASIL, 2019).
Para este paciente fictício, o tratamento é de 16 semanas com o uso da
combinação dos medicamentos Glecaprevir + Pibrenstavir de 100mg / 40mg
respectivamente, apresentado no esquema do Ofício Circular n°6 de 2022
CGAHV/DCCI/SVS/MS citado acima. Deve tomar 3 comprimidos uma vez ao dia
acompanhado de alimentos, sem mastigar ou tritura-los. Também pode contar com o
uso de Ribavirina de 250mg, tomando 1 capsula por via oral uma vez ao dia
(BRASIL, 2019).
E em caso de esquecimento da administração do combo de medicamentos
glecaprevir/pibrenstavir, cujo nome comercial é Maviret, deve seguir as orientações
conforme é descrito na bula farmacêutica (ABBVIE, 2015).
Veja abaixo a transcrição das orientações que constam no item 7 da bula.
“Caso você se esqueça de tomar uma dose de MAVIRET
(glecaprevir/pibrenstavir) e:
- Tiverem passado menos de 18 horas do horário em que normalmente
administra o medicamento, tome a dose esquecida, com alimentação, assim
que possível. A próxima dose deve ser tomada normalmente em seu horário
habitual.
- Tiverem passado mais de 18 horas do horário em que normalmente
administra o medicamento, NÃO tome a dose esquecida. A dose seguinte
deve ser tomada normalmente em seu horário usual.”
Fonte: Ofício circular nº6 de 2022CGAHV/. DCCI
/SVS/MS
Fonte: Bula de medicamento - glecaprevir/pibrenstavir – ABBVIE – Farmacêutica, São Paulo - 2019.
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E para o ribavirian, cujo nome comercial é Raibavirin, também deve seguir
as orientações que constam no item 7 da bula farmacêutica do medicamento
(BLAU).
Veja abaixo a transcrição das orientações que constam no item 7 da bula do
medicamento.
“Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Caso você esqueça de
administrar uma dose, esta deverá ser tomada assim que possível,
respeitando e seguindo, o intervalo determinado pelo seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu
médico ou cirurgião-dentista.”
Um fator essencial que deve ser informado ao paciente é sobre possíveis
interações medicamentosas que podem interferir no tratamento ou até mesmo
desencadearproblemas sérios. Diversas substâncias têm o potencial de intensificar
ou diminuir o efeito da terapia, tais como atorvastatina, lovastatina, sinvastatina,
dabigatrana e vários outros fármacos, como os antirretrovirais utilizados para
tratamento de HIV (BRASIL, 2019).
E conforme sempre apresentado nos informativos de Assistência
Farmacêutica, é fundamental fornecer orientações ao paciente sobre o horário de
administração e se houver caso de desconforto ou alterações, o paciente deve
procurar assistência médica ou um serviço de saúde. Após concluir o tratamento, é
fundamental realizar a dosagem da carga viral para avaliar a eficácia da terapia
(BRASIL, 2019).
Parte 2 – TUBERCULOSE
No Brasil, a tuberculose está estreitamente relacionada a grupos
populacionais vulneráveis, à pobreza e às áreas urbanas densamente povoadas, e
apesar de ser passível de prevenção, persiste e ocupa a segunda posição no
ranking de principais causas de óbito entre as doenças infecciosas. No município de
São Paulo, que representa uma área prioritária para o controle da tuberculose,
contata-se tratar-se de vasta metrópole caracterizada por disparidades sociais
significativas, onde uma parcela significativa da população vive em condições
Fonte: Bula de medicamento - BLAU - Farmacêutica S.A, São Paulo. RIBAVIRIN®: ribavirina. [2010].
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urbanas precárias, na qual se enfrenta desafios no acesso aos serviços públicos
(BRASIL, 2023).
A transmissão ocorre pelas vias respiratórias pela inalação de gotículas
expelidas da pessoa contaminada com a bactéria Mycobacterium tuberculosis,
através da tosse, fala ou espirro. Segundo o Manual de Recomendações para o
controle da Tuberculose no Brasil, estima que uma pessoa com baciloscopia positiva
infecte de 10 a 15 pessoas em média, em uma comunidade, durante um ano.
Em resumo, uma pessoa contaminada tem os seguintes sintomas: tosse seca
ou produtiva (com catarro) por três semanas ou mais, febre, sudorese noturna e
emagrecimento (BRASIL, 2019).
Conforme o Boletim Epidemiológico, existem alguns grupos vulnerais que tem
o risco de adoecimento por tuberculose, sendo eles: a população privada de
liberdade (PPL), a população em situação de rua (PSR), os profissionais de saúde
(PS), imigrantes e indígenas (BRASIL, 2023).
A figura abaixo apresenta os números de casos de tuberculose
diagnosticados nestes grupos de vulnerabilidade de 2015 a 2022 no Brasil (BRASIL,
2023).
Nota-se no gráfico acima que o nível de contaminação na população privada
de liberdade reduziu a partir de 2019, mas os outros grupos tiveram um aumento
expressivo a partir de 2021.
Fonte: Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente | Ministério da Saúde Número Especial | Mar. 2023 – p.27
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No Estado de São Paulo o Boletim Epidemiológico apresentou um total de
6.406 casos novos no ano de 2022 (COVISA, 2023).
É de supra importancia fazer a detecção dos contaminados e oferecer o
tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão e controle da
tuberculose, para isto existe duas formas de estratégias que é a busca ativa de
sintomáticos respiratórios e busca passiva de casos (BRASIL,2019).
Na busca ativa o intuito é identificar os casos precocemente, através de
pessoas com tosses persistentes por 3 semanas ou mais, baseado nos sintomas ou
exame. A estratégica precisa ser executada em todos os serviços de saúde do
município, por meio de programas de controle da doença, serviços de diagnósticos e
visitas domiciliares da equipe multidisciplinar das UBS (BRASIL, 2019).
Abaixo os dois quadros apresentam as estratégias utilizadas na busca ativa
para identificar um paciente com a doença.
Fonte: quadro adaptado do Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 2019
2ª edição atualizada. Ministério da Saúde – p. 196 - 197
16
Os exames clínicos que são realizados são o de radiologia em casos de
suspeita de tuberculose pulmonar. O exame clínico utilizado é a baciloscopia de
escarro, sendo essa a melhor estratégia para detectar a tuberculose no início da
doença e os exames radiológicos, como o próprio raio-x, é realizado para verificar a
intensidade da infecção nos pulmões (BRASIL.2019).
Outro exame é o baciloscopia que é realizado em duas coletas, em dias
seguidos, sendo que a segunda coleta e preferencialmente pela manhã. O exame é
para identificar a própria bactéria na amostra. Caso o resultado da baciloscopia e do
raio -x retornem negativos, pode-se solicitar outros exames clínicos, caso o paciente
apresente sinais e sintomas de tuberculose. E se constatar que o paciente está
contaminado com a bactéria, deve encaminha-lo para o tratamento (BRASIL, 2019).
Em caso de suspeita, pode usar outra forma para identificar-se a bactéria, por
meio da cultura de escarro, um teste de alta especificidade e sensibilidade, mas não
é o primeiro a ser utilizado em casos de suspeita, por ser um exame mais demorado,
já que depende do tempo de crescimento da cultura das bactérias. Após os
crescimentos dos microrganismos, são realizados testes biomoleculares de
identificação das espécies, para verificar o melhor tratamento a ser escolhido
(BRASIL, 2019).
E a busca passiva é quando o paciente tem consciência de seus sintomas e
procura de forma espontânea os cuidados à sua saúde, porém essa estratégia não é
tão eficaz quanto a busca ativa na detecção de novos casos. (BRASIL, 2019).
Após identifica por meio de exames laboratoriais ou clínicos a doença, a
unidade de saúde pública, privada e qualquer outros estabelecimentos de saúde,
como os laboratórios, devem se notificar o caso de tuberculose ao órgão
responsável pelo registro destes dados, o SINAN- Sistema de Informação de
Agravos de Notificação. A notificação deve ser por meio do preenchimento da
“Ficha de Notificação/Investigação de Tuberculose”, que fica disponível no site
do órgão. Outra recomendação as unidades de saúde ao identificar a doença é de
realizar o registrado no Livro de Registro de Pacientes e Acompanhamento de
Tratamento dos Casos de Tuberculose (BRASIL, 2019).
Depois de todos os procedimentos realizado, o paciente tem inicio ao
tratamento que é padronizado e está disponível em toda rede pública do país. O
tratamento pode ser TDO-Tratamento Diretamente Observado ou
Autoadministrado (BRASIL, 2019).
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O TDO é o utilizado no SUS, sendo aplicado por profissionais da saúde ou
outros profissionais capacitados. Este tratamento é destinado a todos os pacientes
diagnosticados com a doença e possibilita o monitoramento mais de perto da
administração dos medicamentos, as interações medicamentosas e os riscos de
efeitos adversos que podem ocorrer durante o procedimento da terapia
farmacológica (BRASIL, 2019).
A tuberculose é uma doença que pode ser curada, dependendo do caso.
Portanto, as politicas publicas voltadas para os serviços de saúde oferecem
esquemas terapêuticos para os diversos casos de tuberculose diagnosticados, como
os quatros apresentados abaixo (BRASIL, 2019).
1- Esquema Básico (EB) - para o tratamento de adultos e adolescentes (≥
10 anos de idade): 2RHZE/4RH (BRASIL, 2019).
Fonte: Esquema Terapêutico do Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 2019
2ª edição atualizada. Ministério da Saúde – p. 106
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2- Esquema Básico (EB) - para o tratamento da Tuberculose
Meningoencefálica e Osteoarticular em adultos e adolescentes (≥ 10 anos
de idade) (BRASIL, 2019).
3- Esquema Básico (EB) - para tratamento da Tuberculose em crianças (>
10 anos de idade): 2RHZ/4RH (BRASIL, 2019).
Fonte: Esquema Terapêutico do Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 2019
2ª edição atualizada. Ministério da Saúde – p. 107
Fonte: Esquema Terapêutico do Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 20192ª edição atualizada. Ministério da Saúde – p. 108
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4- Esquema Básico (EB) - para tratamento da Tuberculose
Meningoencefálica e Osteoarticular em crianças (> 10 anos de idade)
(BRASIL,2019).
Os esquemas terapêuticos devem ser seguidos rigorosamente para que
ocorra a cura da tuberculose, mas pode ocorrer o abandono do tratamento, que é
considerado a ausência do paciente por 30 dias sem comparecer na unidade de
saúde. Os fatores referentes ao abandono estão associados ao paciente, como o
esquema do tratamento empregado ou a operacionalização dos serviços de saúde.
Estes fatores caracterizam-se como: a falta dos medicamentos, surgimento de
efeitos adversos, intolerância ou resistência a medicação, difícil acesso a uma
unidade de saúde, dentre outros diversos que podem contribuir para a interrupção
do tratamento (BRASIL, 2019).
Nos casos de abandono causado pela intolerância ou resistência aos
fármacos, é recomendado um esquema terapêutico com quatros medicamentos
efetivos, com pelo menos dois medicamentos essenciais com ação bactericida e
esterilizante, enquanto os outros dois são acompanhantes, agem impedindo a
resistência contra os medicamentos essenciais. A escolha de qual o esquema
terapêutico utilizar, é decido por uma equipe multidisciplinar, que deverá analisar a
escolha para cada paciente (Brasil, 2019).
Abaixo o quadro apresenta a classificação racional dos esquemas
terapêuticos com os medicamentos essenciais e acompanhantes.
Fonte: Esquema Terapêutico do Manual de Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 2019
2ª edição atualizada. Ministério da Saúde – p. 109
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5- Esquemas Terapêuticos para Intolerância / Resistente – para o
tratamento de tuberculose.
Mas se identificar que o nível de adesão está baixo, provocando o abandono
do tratamento de TB, a equipe de profissionais deve usar estratégicas de busca por
meio de correio eletrônico (e-mail); telefones fixos e celulares próprio ou para deixar
recados (com quem falar e o horário melhor para ligar) e avaliar a possibilidade de
realizar visita domiciliar (BRASL, 2019).
Outra ação que as equipe multidisciplinar deve realizar é o controle de contato
após o diagnóstico confirmado da tuberculose de um paciente. Este controle de
contato acontece logo de início por meio da Atenção Primária. O controle é realizado
com anamnésia do paciente e entrevistas a partir dos nomes e contatos fornecidos
pelo contaminado, inicialmente identificado com o vírus da tuberculose. Deve
investigar pessoas com os sintomas respiratórios e sugestivos a tuberculose,
principalmente crianças com menos de cinco anos, pois são propícios a
desenvolverem a doença com maior facilidade após contato com adulto infectado,
pessoas de alto risco, com comprometimento de seu sistema imunológico (BRASIL,
2019).
E para o combate e/ou redução da transmissão do Mycobacterium
tuberculosis, existe medidas preventivas que são utilizadas pelos serviços de saúde,
Fonte: Esquema Terapêutico para Intolerância / Resistência aos medicamentos para Tuberculose do Manual de
Recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil 2019 - 2ª edição atualizada. Ministério da Saúde. - p.142
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como vacina BCG, aplicada em crianças até cinco anos de idade, que imuniza
contra as formas mais agressivas da tuberculose e a busca ativa de pessoas
contaminadas que contribui para um tratamento precoce da doença (BRASIL, 2019).
Abaixo um fluxograma de autoria própria baseado nas recomendações
apresentadas no Manual para controle da tuberculose na cidade de São Paulo.
Parte 3 – PREVENÇÃO COMBINADA - HIV
Na década de 1980 o HIV era uma das doenças mais letais existentes,
chamada de “peste do século” e com isto veio o medo de contato com os infectados
com o vírus, baseado no preconceito e nas opiniões equivocadas devido o
desconhecimento sobre a doença (WESTIN, 2023).
Na época a prevenção era feita basicamente com o uso do preservativo, a
camisinha, que ainda hoje é uma estratégia de proteção contra o vírus e consta na
prevenção combinada, mas na época ela não era a solução para eliminar
completamente a contaminação pelo vírus. O medicamento chamado AZT era o
único disponível para o tratamento e que garantia um tempo maior aos doentes
infectados (MALTA E BASTOS, 2012).
Mas em 1996, uma combinação de medicamentos foi lançada para combater
o vírus e proteger o sistema imunológico, cujo o nome foi denominado “coquetel
antiaids”. E neste mesmo ano a Lei nº 9.313 foi revogada para que fosse obrigatória
a distribuição gratuita do coquetel de medicamentos antiaids no SUS (MALTA E
BASTOS, 2012).
Fonte: Autoria própria de um fluxograma para controle da
tuberculose.
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Com a lei que rege a distribuição do coquetel antiaids os métodos de
prevenção se ampliaram e em 2012 os medicamentos antirretrovirais para profilaxia
pós-exposições (PEP) tornaram-se disponíveis com possibilidade de distribuição
gratuita pelo SUS para as pessoas que tiveram qualquer tipo de contato com o HIV
em situações decorrentes de acidente com material biológico infectado, relação sem
proteção (preservativo) ou violência sexual (estupro), por exemplo. Em 2017 os
medicamentos antirretrovirais para profilaxia pré-exposição (PrEP) também
começaram a ser distribuídos para as pessoas que porventura pudessem ter entrado
em contato com o vírus, assim reduzindo a probabilidade da infecção. (WESTIN,
2023).
As estratégias para a prevenção surgem com as ferramentas PEP e PrEP
citadas acima e um esquema terapêutico em forma de um círculo, onde consta todos
os métodos disponíveis no SUS para prevenir e evitar a contaminação, cujo o nome
do diagrama é Mandala da Prevenção Combinada (LUCAS et al, 2023).
Figura: Mandala de Prevenção Combinada
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde
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A Prevenção Combinada é uma estratégica que abrange várias ações para
controlar a transmissão do vírus. Os tratamentos do PEP e PrEP são cruciais nesta
prevenção. Conforme informação do Ministério da Saúde, o tratamento com os
antirretrovirais na PEP deve ser utilizado até 72 horas após o evento de risco e por
28 dias, sendo diferente do tratamento da PrEP (BRASIL, 2022).
O esquema posológico apresenta os seguintes antirretrovirais: Dolutegravir
(DTG) + Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) (FLORIANÓPOLIS, 2016).
Figura 1: Posologia dos antirretrovirais via oral da PEP.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
Para a PrEP, também apresenta 2 comprimidos, o Tenofovir de 300 mg
associado ao Entricitabina de 200 mg (SANTOS, 2022).
A PrEP se apresenta em 2 esquemas de posologia: a PrEP uso diário ou sob
demanda (SÃO PAULO, 2020).
A PrEP de uso diário apresenta a combinação dos antirretrovirais fumarato de
Tenofovir desoproxila (TDF) e Entricitabina (FTC) para o esquema posológico
(FLORIANÓPOLIS, 2016).
Figura 2: Posologia dos antirretrovirais via oral da PrEP uso diário.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
A PrEP sob demanda segue o esquema posológico (2+1+1) conforme a figura
apresentada no Guia Rápido sobre HIV e AIDS da Secretaria de Saúde do rio de
Janeiro.
Figura 3: Posologia dos antirretrovirais via oral da PrEP sob demanda.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
24
Os medicamentos da PEP e PrEP para a prevenção da infecção pelo HIV são
voltados para a população em geral, mas tem um foco maior para uma população
específica, como gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH),
pessoas trans e travestis, pessoas que usam drogas injetáveis, pessoas privadas de
liberdade e profissionais do sexo (RIO DE JANEIRO, 2022).
A Portaria 344 de 12 de maio de 1998 impõe que tais medicamentos são
dispensados somente no SUS, com registro em formulário próprio determinado pelo
programa de IST/AIDS. Estes antirretrovirais só podem serprescritos e liberados por
um médico e entregue ao paciente que poderá retirar os medicamentos para iniciar o
tratamento com a PEP e PrEP na Rede Municipal Especializada em IST/AIDS, onde
a receita ficará retida no ato da dispensação (BRASIL, 1998).
Outra ação é o incentivo do uso do preservativo que esta associada as
medidas de prevenção como o PEP e PrEP citadas no texto acima.
Portanto, para adesão destas medidas e outras da Prevenção Combinada,
faz-se necessário amentar a divulgação por meio campanhas educativas,
envolvimento da comunidade na estratégia do cuidado contínuo as PVHIV, palestras
em escolas, hospitais, unidades de saúde para conscientizar sobre a importancia da
adesão a TARV - Terapia antirretroviral e programas de apoio com equipes
multidisciplinares de profissionais, educadores e voluntários da saúde (BRASIL,
2017).
O aumento das iniciativas mencionadas no parágrafo anterior pode influenciar
nos custos municipais, mas, a longo prazo, deverá contribuir para a redução do
número de novas infecções por HIV, resultando assim, na diminuição dos gastos
com tratamento e compensando os investimentos iniciais do programa.
CONCLUSÃO
Como visto, todos os tópicos apresentados no trabalho são de suma
importância e possuem grande relevância da atuação do farmacêutico no SUS, pois
referem-se a papéis essenciais no atendimento à população usuária do sistema de
saúde.
Conforme explanado, Hepatite, tuberculose e AIDS têm em comum vários
aspectos, incluindo a natureza infecciosa, os impactos na saúde pública e os
25
desafios no tratamento e prevenção. Todas elas são doenças que têm um grande
impacto na saúde pública global, causando milhares de mortes, afetando milhões de
pessoas, perfazendo assim prioridades para programas de saúde pública devido à
sua gravidade, potencial de disseminação e de complicações à saúde pessoal
inerentes a cada uma das doenças.
Os farmacêuticos desempenham um papel crucial na prevenção e tratamento
de doenças infecciosas. Suas responsabilidades abrangem desde a educação e
aconselhamento de pacientes até a garantia de uma utilização segura e eficaz de
medicamentos, sendo essenciais na cadeia de cuidado das doenças infecciosas,
tanto na prevenção quanto no tratamento. Sua contribuição vai além da simples
dispensação de medicamentos, envolvendo educação, monitoramento,
acompanhamento da adesão e apoio contínuo aos pacientes, além de colaborar
com outros profissionais de saúde para garantir um manejo eficaz dessas doenças.
Assim, conforme exposto, políticas públicas voltadas à prevenção e
tratamento de doenças de natureza infecciosa podem melhorar os resultados de
saúde, garantir acesso equitativo a tratamentos e promover a eficiência dos recursos
nos sistemas de saúde desde que sejam cuidadosamente planejadas e monitoradas
quanto aos custos, algo preponderante na atuação do farmacêutico.
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