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Tipo Subjetivo 
 
● Dolo: 
a) dolo direto de 1º grau: é o objetivo, o propósito do agente. 
b) dolo direto de 2º grau: é o efeito colateral da ação principal que o 
agente aceita. 
 
● Dolo Eventual X Culpa Consciente: 
a) dolo eventual: o agente assume o risco do resultado, consentindo 
mentalmente com o evento. 
b) culpa consciente: o agente confia em uma grande habilidade, que NÃO 
possui, para evitar o resultado, NÃO consentido mentalmente com o 
resultado. 
 
● Teorias Subjetivas: 
 
1) Teoria da Vontade (Aprovação ou Consentimento): 
↳ É a teoria adotada pelo Tribunal Imperial Alemão. 
↳ O agente precisar APROVAR internamente o resultado previsto. 
⇘ agente consente mentalmente com o resultado. 
↳ Ou seja, o agente precisa QUERER o resultado. 
 
2) Toeira da Representação (Possibilidade): 
↳ É necessário apenas a REPRESENTAÇÃO MENTAL do sujeito ativo. 
⇘ o agente não precisa querer. 
↳ Dolo eventual: representação de que um resultado lesivo pode ocorrer 
e mesmo assim persiste na atuação. 
↳ Culpa consciente: representa a possível lesão e confia na não 
produção do resultado. 
⇘ representação: imagem que se faz dentro da cabeça. 
 
3) Teoria da Indiferença: 
↳ O sujeito considera possível a realização fo tipo e se CONFORMA com 
o resultado por mera INDIFERENÇA, frente ao bem jurídico protegido. 
 
4) Teoria Hipotética do Consentimento: 
↳ Em um cálculo de possibilidade, o resultado sendo previsto como 
certo, isso não teria impedido o agente de continuar com a sua atuação. 
⇘ antevendo o resultado como certo, CONTINUA agindo. 
 
5) Teoria Positiva do Consentimento: 
↳ “Seja como for, em qualquer caso, aconteça ou não o resultado”, NÃO 
DEIXA de atuar. 
 
6) Teoria da Motivação: 
↳ Nessa teoria deve-se indagar qual foi a posição doi agente frente ao 
provável resultado. 
⇘ concordou com o evento ou não? 
↳ Com isso, toma-se por base os seus motivos. 
 
 
 
7) Teoria da Não-Colocação em Prática da Vontade de Evitar o Evento: 
↳ Já nesta, nega-se o dolo eventual somente quando a vontade do 
sujeito ativo estiver dirigida à EVITAÇÃO do resultado. 
↳ Ou seja, o agente colocou em prática a vontade de EVITAR o resultado, 
mas criou um risco ACIMA do tolerável. 
● subjetiva: o que o réu sentiu ou pensou; 
● objetiva: o que realmente aconteceu e gerou o resultado; 
 
● Teorias Objetivas: 
 
1) Teoria da Probabilidade: 
↳ “A probabilidade é mais que a mera possibilidade”. 
↳ O agente contava com a alta probabilidade do resultado e mesmo 
assim continua agindo. 
⇘ antevê que produzirá um perigo concreto para o bem jurídico. 
 
2) Teoria do Risco: 
↳ Basta, para o dolo eventual, o CONHECIMENTO, pelo agente do risco 
NÃO PERMITIDO. 
 
3) Teoria da Habituação do Risco: 
↳ Somente aquilo que TRANSCENDE o risco habitua e que o sujeito ativo 
pratica tendo consciência da importância do bem jurídico afetado e da 
intensidade do risco. 
 
4) Teoria do Perigo não Aberto: 
↳ Desloca o dolo eventual para o âmbito do tipo objetivo. 
↳ O dolo eventual é reconhecido pelo ALTO NÍVEL DO RISCO criado em 
relação à vítima. 
 
● Teoria da Imputação Objetiva: 
↳ Afasta a tipicidade no tipo objetivo ao excluir o nexo de imputação, nos 
seguintes casos: 
a) quebra do princípio da confiança; 
b) cumprimento correto de uma regra atinente a determinada profissão ou 
atividade; 
⇘ como por exemplo o médico anestesista. 
c) causação de um risco permitido; 
 
● Erro de Tipo: 
↳ Recai sobre um ou mais elementos do tipo penal. 
↳ Acontece quando a pessoa não sabe o que faz. 
a) erro de tipo vencível: exclui o dolo, mas PERMANECE a culpa. 
 
● Culpa: 
↳ É a causação de um resultado não almejado pelo agente, por falta de 
CUIDADO OBJETIVO. 
⇘ dirigibilidade: capacidade do homem de dirigir seus atos com cuidado. 
 
➔ imprudência: conduta precipitada; prática de um fato arriscado. 
➔ negligência: omissão; falta de atenção devida; prática de um ato 
displicente. 
➔ imperícia: falta de habilitação técnica; falta de aptidão prática e teórica. 
 
↳ A culpa está embasada na previsibilidade objetiva, do homem médio, e no 
dever de cuidado objetivo. 
⇘ crítica: previsibilidade é um conceito muito amplo e impreciso. 
 
1) Espécies de Culpa: 
 
a) inconsciente: tinha o dever de ficar atento e não ficou. 
b) consciente: agente previu o resultado, mas espera, sinceramente, 
que ele não vai acontecer. 
c) própria: resulta de imprudência, negligência e imperícia. 
d) imprópria: derivada de erro de tipo invencível. 
⇘ derruba o dolo, prevalece a culpa.

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