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Princípios Contratuais 
 
● Principiologia Contratual: 
↳ Os princípios podem ser explicados como regramentos básicos que são 
aplicados a um determinado instituto jurídico, nesse caso os contratos. 
↳ Eles são “gerados” das normas, costumes, doutrinas jurisprudência e aspectos 
sociais, políticos e econômicos. 
↳ Podem estar expressos na norma ou não. 
↳ São elementos caracterizadores do pós-constitucionalismo: 
a) força normativa da CF; 
b) força normativa dos princípios; 
c) cláusula gerais (conceitos abertos) para a formulação do ordenamento. 
↳ Desses caracterizadores, decorre a teoria da aplicação horizontal dos 
direitos fundamentais, ou seja, a aplicação desses às relações privadas. 
↳ Os princípios do Código Civil não são aplicados somente aos contratos, mas 
no ordenamento como um todo. 
 
● Princípio da Autonomia Privada: 
↳ A declaração de vontade é o elemento central e mais característico do 
negócio jurídico. 
↳ Liberdade de contratar: liberdade plena para celebrar pactos e avenças com 
determinadas pessoas; ligado com a escolha do indivíduo com quem o 
contrato será celebrado. 
↳ Liberdade contratual: autonomia para escolher o conteúdo do negócio 
jurídico. 
↳ Liberdade de contratar + Liberdade contratual = AUTONOMIA PRIVADA → 
liberdade para regular seus próprios interesses (não é absoluta). 
↳ Dessa forma, autonomia privada é o poder que os particulares possuem de 
regular, pelo exercício de sua vontade, as relações que participam, 
estabelecendo o conteúdo e a disciplina jurídica - Francisco Amaral. 
↳ É o princípio mais importante do Código Civil. 
↳ Como dito anteriormente, não é absoluto, pois a função social reduz o 
alcance desse princípio. 
↳ “ A função social do contrato prevista no art. 421 do novo Código Civil, não 
elimina o princípio da autonomia privada, mas atenua ou reduz o alcance 
desse princípio quando presentes interesses metaindividuais ou interesse 
individual relativo à dignidade da pessoa humana.” - Enunciado 23, IJDC. 
↳ “O descumprimento de contrato pode gerar dano moral quando envolver 
valor fundamental protegido pela CF de 1988.” - Enunciado 411, VJDC. 
 
● Princípio da Função Social dos Contratos: 
⇘ Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do 
contrato. 
Parágrafo único. Nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio 
da intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão contratual. 
⇘ Art. 2.035. 
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de 
ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a 
função social da propriedade e dos contratos. 
↳ Nosso Código Civil é o único no mundo a prever a função social do contrato. 
↳ A liberdade contratual só pode ser exercida em consonância com os fins 
sociais do contrato, implicando os valores da boa-fé e probidade. 
↳ É um preceito fundamental. 
↳ Os contratos devem ser interpretados tendo em vista o meio social em que 
estão inseridos para que não se tenha onerosidade excessiva para as partes 
envolvidas, e que sejam tratadas com igualdade. 
↳ Dessa forma, entende-se que a função social visa proteger a parte vulnerável 
da relação contratual. 
↳ “A lei aplicável aos efeitos atuais dos contratos celebrados antes do Novo 
Código Civil será vigente na época da celebração; todavia, havendo alteração 
legislativa que evidencia anacronismo da lei revogada, o juiz equilibrará as 
obrigações das partes contratantes, ponderando os interesses traduzidos pela 
regra revogada e revogadora, bem como a natureza e a finalidade do negócio.” 
- Enunciado 300, IVJDC. 
 
1) Eficácia interna e externa da função social: 
↳ Função social: princípio contratual de ordem pública, pelo qual o 
contrato deve ser interpretado de acordo com o contexto atual da 
sociedade. 
↳ “O princípio da função social dos contratos também tem eficácia 
interna entre as partes contratantes.” - Enunciado 360, IVJDC. 
↳” A violação do art. 421 conduz à invalidade ou à ineficácia do contrato 
ou de cláusulas contratuais.” - Enunciado 431, VJDC. 
↳ Eficácia Interna: relacionado a efeitos quanto às partes contratantes. 
↳ Eficácia Externa: relacionado a efeitos além das partes contratantes. 
 
2) Dinâmicas legais: 
↳ Diálogo das Fontes. 
↳ É necessário interpretar o contrato de acordo com o meio que o cerca, 
não podendo mais ser concebido como uma “bolha” que envolve 
somente as partes envolvidas. 
⇘ Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas 
ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao 
aderente. 
⇘ Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que 
estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da 
natureza do negócio. 
⇘ Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as 
normas gerais fixadas neste Código. 
⇘ Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 
 
3) Lei de Liberdade Econômica: 
⇘ Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários 
e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o 
afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos 
previstos em leis especiais, garantido também que: 
I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos 
para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de 
revisão ou de resolução; 
II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e 
observada; e 
III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e 
limitada. 
 
● Princípio do “Pacta Sunt Servanda”: 
↳ Decorre do princípio da autonomia privada. 
↳ Força obrigatória dos contratos. 
↳ Esse principio prevê que o que foi estipulado pelas partes no contrato tem 
força de lei, constrangendo os contratantes à cumprir o conteúdo completo do 
contrato. 
↳ Não há previsão expressa no Código Civil, mas alguns artigo tratam do 
cumprimento obrigacional e das consequências do inadimplemento. 
⇘ Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e 
danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais 
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
⇘ Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente 
desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. 
⇘ Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do 
devedor. 
 
● Princípio da Boa-Fé Objetiva: 
⇘ Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do 
contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. 
↳ A boa-fé objetiva ganha força de princípio contratual com base no princípio 
da eticidade que fundamente o nosso Código Civil. 
↳ boa intenção (boa-fé subjetiva) + lealdade contratual (probidade) = boa-fé 
objetiva. 
↳ Em resumo, é agir corretamente na prática contratual. 
↳ Álvaro Villaça diz que esse princípio “assegura o acolhimento do que é lícito e 
repulsa ao ilícito.” 
↳ As partes precisam manter, em todas as fases contratuais, sua conduta de 
probidade e lealdade 
↳ Quem contraria a boa-fé comete abuso de direito, respondendo no campo da 
responsabilidade civil. 
↳ “Na interpretação da cláusula geral da boa-fé objetiva, deve-se levar em 
conta o sistema do CC e as conexões sistemáticas com outros estatutos 
normativos e fatores metajurídicos.” - Enunciado 27 CJF/STF. 
 
1) Tese dos deveres anexos: 
↳ A boa-fé enseja deveres anexos, que se forem descumpridos acarretam 
em violação positiva do contrato, que leva à responsabilização. 
↳” Os princípios da probidade e da confiança são de ordem pública, 
sendo obrigação da parte lesada apenas demonstrar a existência da 
violação.” - Enunciado 363 IVJDC. 
↳ Esse princípio possui três funções essenciais: 
 
a) Função Interpretativa: 
↳ serve como auxílio na interpretação da norma contratual. 
⇘ Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados 
conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. 
§ 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o 
sentido que: 
III - corresponderà boa-fé; 
⇘ Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas 
ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação 
mais favorável ao aderente. 
 
b) Função de Controle: 
↳ atos que forem contra a boa-fé serão compreendidos como 
abuso de direito, passível de responsabilização. 
⇘ Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu 
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
↳ “A responsabilidade decorrente de abuso de direito será 
objetiva” - Enunciado 37, IJDC 
 
c) Função de Integração: 
⇘ Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na 
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de 
probidade e boa-fé. 
↳ integração da boa-fé em todas as fases contratuais. 
↳ “O art.422 não inviabiliza a aplicação pelo julgados do princípio 
da boa-fé nas fases pré-contratual e pós´-contratual.” - 
Enunciado 25,IJDC. 
↳ “A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes nas fases de 
negociações preliminares, e após a execução do contrato, 
quando tal exigência decorrer da natureza do contrato.” - 
Enunciado 170, IIIJDC. 
 
2) Fases contratuais e a aplicação da boa-fé: 
↳ apesar de existir uma lacuna legislativa sobre o tema, a doutrina e a 
jurisprudência estão de acordo na necessidade da boa-fé em todas as 
fases. 
a) fase preliminar: frustação de expectativa dos contratantes no 
caso concreto. 
b) fase contratual: caso Zeca Pagodinho. 
c) fase pó contratual: lealdade sobre a venda e concorrência. 
 
3) Função de integração e o direito comparado: 
↳ “A cláusula geral contida no art.422 do novo Código Civil impõe ao juiz 
interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a 
boa-fé objetiva, entendida como a exigência de comportamento leal dos 
contratantes.” - Enunciado 26, IJDC. 
↳ Os conceitos que serão apresentados abaixo devem ser usados de 
forma integrativa, suprindo lacunas do contrato e trazendo deveres 
implícitos às partes contratuais. 
 
a) “supressio”: supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de 
uma posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar do 
tempo. 
 
b) “surrectio”: surgimento de um direito diante de práticas, usos e 
costumes para a outra parte. 
↳ decorre da supressio. 
 
c) “tu quoque”: quem viola a norma jurídica não pode, sem 
caracterizar abuso de direito, se aproveitar dessa situação 
anteriormente criada por seu desrespeito. 
↳ regra de ouro: não fazer com o outro o que não faria consigo. 
 
d) “exceptio doli”: defesa do réu contra ação dolosa, contrária a 
boa-fé, de um dos contratantes. 
⇘ Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, 
antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da 
do outro. 
⇘ Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de 
negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a 
extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele 
dispusesse o devedor. 
 
e) “venire contra factum proprium”: 
↳proíbe que a parte contratante exerça direito próprio que 
contrarie um comportamento anterior. 
↳ a confiança e o dever de lealdade devem ser mantidos. 
↳ vedação do comportamento contraditório nas relações 
jurídicas. 
⇘ Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados 
conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. 
§ 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o 
sentido que: 
III - corresponder à boa-fé; 
 
f) “duty to mitigate the loss”: 
↳ também chamado de mitigação do prejuízo pelo próprio credor. 
↳ dever das partes de não agravar os riscos, sobretudo do credor. 
↳ “O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o 
agravamento do próprio objetivo” - Enunciado 169, IIIJDC 
↳ de acordo com a professora Vera Fradera, essa função 
constituiria um dever de natureza acessória, derivado da boa 
conduta que deve existir entre as partes negociantes. 
 
g) “nachfrist”: 
↳ é figura comum nos contratos internacionais, mas não é muito 
explorada no Brasil. 
↳ é basicamente a concessão de um prazo maior para a entrega 
da coisa no contrato de compra e venda, com a finalidade de 
manter o que foi acordado entre as partes. 
⇘ Art, 47. [...] (1) O comprador poderá conceder ao vendedor 
prazo suplementar razoa´vel para o cumprimento de suas 
obrigações - Convenção de Viena sobre Compra e Venda. 
 
● Princípio da Relatividade dos Efeitos Contratuais: 
↳ O negócio jurídico celebrado, EM REGRA, só atinge as partes contratantes, 
não prejudicando ou beneficiando terceiros estranhos a ele. 
↳ Porém, em algumas situações é possível afirmar que o contrato também irá 
gerar efeitos perante terceiros.. 
 
1) Exceções ao princípio: 
a) estipulação em favor de terceiros: 
↳ possui um efeito exógeno, ou seja, efeito de dentro para fora do 
contrato. 
↳ a conduta do contratante repercute ao estranho. 
↳ exemplo: seguro de vida - “A” (mãe) estipula com “B” (seguradora) 
um contrato de seguro de vida para “C” (filho) 
⇘ Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o 
cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a 
obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito 
às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante 
não o inovar nos termos do art. 438. 
⇘ Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se 
deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o 
estipulante exonerar o devedor. 
⇘ Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir 
o terceiro designado no contrato, independentemente da sua 
anuência e da do outro contratante. 
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos 
ou por disposição de última vontade. 
 
b) promessa de fato de terceiro: 
↳ possui um efeito endógeno,ou seja, de fora para dentro do 
contrato. 
↳ uma pessoa promete que uma determinada conduta será 
praticada por outra, sob pena de responsabilização civil. 
↳ exemplo: contrato de promoter - “A” (promoter) promete à “B” 
(noiva) que o cantor “C” irá performar em seu casamento. Nesse 
caso, se “C” não comparecer ao casamento, “B” responderá; 
porém, se “C” assumiu o compromisso e mesmo assim não 
compareceu, ele responderá pelo prejuízo. 
⇘ Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro 
responderá por perdas e danos, quando este o não executar. 
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro 
for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato 
a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a 
indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. 
⇘ Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se 
comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, 
faltar à prestação. 
 
c) contrato com pessoa a declarar: 
↳ é muito comum no contrato preliminar, em que existe uma 
cobrança muito grande em razão de uma parte específica, 
inserindo-se a “cláusula de pessoa a declarar”. 
↳ uma das partes contratantes pode reservar-se a faculdade de 
indicar a pessoa que irá adquirir os direitos e assumir as 
obrigações, ou seja, um terceiro representa a pessoa que não 
quer se identificar, na fase do contrato preliminar. 
↳ exemplo: “meu cliente prefere não se identificar”. 
⇘ Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das 
partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve 
adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. 
⇘ Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no 
prazo de cinco dias da conclusão do contrato, se outro não tiver 
sido estipulado. 
Parágrafo único. A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz 
se não se revestir da mesma forma que as partes usaram para o 
contrato. 
 
 
 
d) consumidor equiparado (bystander): 
↳ é o consumidor que, mesmo não fazendo parte da relação de 
consumo, a ela será equiparado para fins de indenização. 
↳ exemplo: o fornecedor “A” irá entregar 1.000 sorvetes para o 
supermercado “B”, mas durante o trajeto o caminhão de “A”atropela a pessoa “C”, que acaba ficando com sequelas graves. “C” 
mesmo não sendo parte da relação de consumo, será 
considerada parte dela para fins de indenização. 
⇘ SEÇÃO II 
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço 
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos 
consumidores todas as vítimas do evento. 
 
e) tutela externa ao contrato: 
↳ forma de responsabilizar o terceiro que, de alguma forma, 
atravessou o contrato das partes a fim de prejudicar uma delas. 
↳ o contrato entre o contratante e o prestador de serviço é 
dissolvido e o terceiro aliciador é responsabilizado. 
↳ exemplo: a empresa de maquiagem “A” fecha um contrato de 
parceria com a blogueira “B” por seis meses e com pagamento de 
R$ 650.000, a concorrente “C” oferece um contrato de quatro meses 
por R$ 1.500.000,00 para “B”, que acaba aceitando, após muita 
insistência de “B”, e contraria o contrato já existente com “A”. Veja 
que, a empresa “C” apenas fez isso com o intuito de prejudicar a 
empresa “A”. 
⇘ Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato 
escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância 
que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de 
caber durante dois anos.

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