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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
2º LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JOSÉ MAURICIO SILVA DA COSTA
 
A IMPORTÂNCIA DA APROXIMAÇÃO ENTRE OS PAIS E A ESCOLA
RODRIGUES ALVES/AC
2023
A IMPORTANCIA DA APROXIMAÇÃO ENTRE OS PAIS E A ESCOLA
JOSÉ MAURICIO SILVA DA COSTA
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
RESUMO - Em vista disso, é que destacamos a necessidade de uma parceria entre Família e Escola, visto que, apesar de cada uma apresentar valores e objetivos próprios no que se refere à educação de uma criança, necessita uma da outra e, quanto maior for à diferença maior será a necessidade de relacionar-se. Essas diferenças e necessidades ficaram evidentes durante as entrevistas e reuniões realizadas com as famílias para a realização deste trabalho. Porém, é importante ressaltar que nem a escola e nem a família precisam modificar a forma de se organizarem, basta que estejam abertos à troca de experiências mediante uma parceria significativa. A escola não funciona isoladamente, faz-se necessário que cada um dentro da sua função, trabalhe buscando atingir uma construção coletiva, contribuindo assim, para a melhoria do desempenho escolar das crianças. Diante dos resultados obtidos na entrevista reafirmamos nossa opinião de que a avaliação é parte do processo de ensino aprendizagem e não um aspecto isolado e afirmamos ainda, que para uma avaliação consciente é necessário que o educador esteja em constante processo de formação profissional para que realmente possam avaliar de forma justa a aprendizagem da criança.
PALAVRAS-CHAVE: Família, Escola, Criança 
INTRODUÇÃO
 Com o objetivo de analisar a ausência dos pais na escola, preocupa esta ausência, pois a escola depende dos pais e vice e versa. Assim como a escola, a família tem um papel importante e fundamental no desenvolvimento do indivíduo. A família em si é o principal estimulante para o indivíduo desenvolver suas capacidades, ou seja, a educação começa em casa e a escola é apenas um complemento. A família deve começar a estimular o indivíduo logo nos primeiros anos de vida, através de brincadeiras educativas, ler uma estória, conversa com a criança assuntos de interesse do indivíduo. O indivíduo precisa perceber que os pais estão sempre ao seu lado, necessita sentir-se seguro.
A Educação escolar é considerada a primeira etapa para o desenvolvimento intelectual dos seres humanos. Devido esta ausência dos pais na escola, muitos educandos não tem limites na escola há um problema novo nas escolas. A indisciplina nas salas de aula vem tomando proporções que muitos professores estão com medo dos alunos. Isso atinge alunos de todas as classes sociais, desde as escolas privadas até as escolas públicas. Muitos alunos ignoram a autoridade do professor.
Alguns alunos são os retratos da indisciplina, agridem professores tanto verbalmente como fisicamente. Muitos professores a cada dia que passa está se sentindo desestimulados e muitos deles acabam largando a profissão por medo, podendo chegar a uma fobia escolar. Ao dirigir-se a sua sala de aula, sente alterações físicas como palpitação e tremores e um pavor incontrolável. Pais, alunos e professores devem trabalhar em parceria, trocando experiências, discutindo soluções. Através disto com certeza o desenvolvimento do indivíduo será altamente positivo. Assim como essas atitudes, há também travessuras tradicionais como: colocar tachinhas na cadeira do professor, barbantes estendidos no chão da sala para vê-lo tropeçar. São tipos de comportamento que fazem parte do folclore escolar. A diferença agora é que muitas escolas os bagunceiros não são mais castigados.
Ter a família mais presente e corresponsável no ambiente escolar para que, juntamente com os professores, esteja mais envolvida na busca pela efetiva educação integral dos alunos, não apenas no aspecto cognitivo; Otimizar a manutenção de atividades escolares voltadas à família, onde esta possa encontrar um ambiente favorável para orientar-se no sentido de cumprir todos os seus deveres e usufruir, igualmente, de todos os seus direitos sociais." 
Promover, periodicamente, espaços e eventos voltados para a interação entre familiares e professores em torno do tema educação integral da criança e do adolescente; Pesquisar e implementar, envolvendo os responsáveis pelos alunos, ações focadas no amor incondicional, regras e limites e desenvolvimento sócio emocional; Gerar encontros para aplicação de atividades ou testes de avaliação dos estilos parentais; “Promover famílias conscientes da existência dos instrumentos legais que possuem para a garantia de soluções de problemas sociais que vivenciam, e que afetam direta ou indiretamente o desempenho escolar de seus adolescentes.
DESENVOLVIMENTO
 Sabe-se que a família é o pilar primordial na construção de uma boa educação dos filhos, ela é responsável pela formação da consciência cidadã do jovem e também apoio importante no processo de adaptação das crianças para a vida em sociedade. Quando existe a ausência familiar gera graves consequências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades. A família está mudando a sua identidade, são poucas as que  resguardam a família tradicional, a ausência familiar gera graves consequências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades. Este artigo teve o objetivo de analisar a ausência dos pais na escola.
 Foi muito importante para nós acadêmicos o desenvolvimento deste tema contribuiu para o enriquecimento entre família e escola, pois é formado um elo entre ambos, precisam andar lado a lado para que aja  um bom desenvolvimento na aprendizagem dos alunos. Nota-se que não é de hoje que se discute sobre  a família e escola, percebe-se que a Família cada vez mais está se distanciando da escola, jogando todos os deveres para a mesma, uma das expressivas mudanças, que se refletiu diretamente na escola, é a nova concepção de família. Atualmente, existem famílias dentro de famílias. 
A família é o principal espaço de referência, proteção e socialização dos indivíduos, independente da forma como se apresenta na sociedade. Ela exerce uma grande força na formação de valores culturais, éticos, morais e espirituais, que vêm sendo transmitidos de geração em geração. Tais valores vivenciados no ambiente familiar contribuem significativamente para a formação do caráter da criança, para a sua socialização e para o aprendizado escolar. Na sociedade atual, é cada vez mais significativa a participação dos pais na formação e na educação de seus filhos. Porém, observou-se que nos últimos anos a família está deixando para a escola a responsabilidade da educação das crianças, não esta havendo de fato, uma integração entre esses dois sistemas no que concernem as tarefas relativas ao aprendizado das crianças
Diversas pesquisas veem apontando para essa necessidade, descrevendo, entre outras ações, o quanto o trabalho com grupo de pais na escola pode fortalecer espaços democráticos de estudos que contribuem para aperfeiçoar a relação família e escola. Nesse sentido, o foco aqui proposto é a formação integral da criança e do adolescente e sua necessária experiência diária do amor incondicional. São ações preventivas que deverão se somar aos objetivos de projetos que combatem violências e desordens familiares. 
Uma das áreas de grande preocupação que ospais e a sociedade deveriam ter para com os jovens esta relacionada com a saúde emocional em que vários aspectos predominam. Entre eles, estaria o de educá-los desde a primeira infância para que tenham capacidade moral de discernir o certo e o errado, o bem e o mal. Isso porque nem todos têm autocontrole para tomar decisões certas, pois, a boa aparência moral não reflete os princípios e valores constituídos interiormente na personalidade do indivíduo. Ensinar o que é certo e o que devem fazer, em vez de ensinar somente o que é errado e o que não devem fazer, e restringir o erro, precisam ser acompanhados pela instrução da justiça e pelo encorajamento do viver virtuoso. Nesse processo, é necessário o resgate contínuo dos princípios da ética, do bem e das virtudes em busca de uma conduta adequada. 
Os pressupostos teóricos acerca dos limites ou do estabelecimento de regras a serem trabalhados no presente projeto, destacam a importância das mesmas para um bom ajustamento entre as pessoas nos contextos familiar, escolar ou profissional e em sociedade. Por outro lado, a disciplina relaxada em qualquer situação social, contribui para o desenvolvimento de comportamentos inadequados (a falta de comprometimento e manipulação emocional, por exemplo), sejam direcionados a pessoas ou instituições. Os estilos parentais positivos a serem estudados neste projeto são relevantes para o desenvolvimento de comportamentos pró-sociais, já os estilos parentais negativos contribuem para o desenvolvimento de comportamentos antissociais. Ambos são aprendidos inicialmente na relação com os pais e generalizados para outras situações ou outros contextos, a escola, por exemplo, (GOMIDE, 2003, 2004). 
Um trabalho quando é desenvolvido em parceria precisam dar-se as mãos, no caso, nesse trabalho, foi desenvolvido em parceria não apenas com a escola envolvida nessa empreitada, mas com a comunidade escolar, a família, principal parceira, a secretaria de educação e demais órgãos municipais que se interessou por essa questão. Nossa pesquisa foi desenvolvida através de reuniões com a família/comunidade/equipe pedagógica da escola, palestras, eventos sócio-culturais, visita aos lares; atividades intra e extra-classe para pais e alunos, gincanas, brincadeiras, oficinas, dramatizações, coreografias, dentre outras, fazendo com que os pais participassem do ambiente escolar e foi desta maneira que encontramos não o 100% de presença mais um número razoavelmente bom.
Ao desconhecer as pessoas, suas formas de vida, seus motivos, suas concepções, a escola não percebe as diferenças que existem entre o eu e o outro perdendo a chance de dialogar com quem a frequenta. Com base em Todorov (1983) pode-se dizer que o que a escola faz, por meio de seus professores, é uma projeção do sujeito enunciante sobre o universo, uma identificação entre meus valores e os valores. A escola não fala diretamente ao outro, mas para o outro, portanto, não reconhece nele uma qualidade de sujeito. (GARCIA, 2006)
Vimos que a relação família e escola é, sem dúvida, um dos temas mais discutidos na contemporaneidade, seja por pesquisadores, ou gestores dos sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo. A família é o principal espaço de referência, proteção e socialização dos indivíduos, independente da forma como se apresenta na sociedade. Ela exerce uma grande força na formação de valores culturais, éticos, morais e espirituais, que vêm sendo transmitidos de geração em geração. Tais valores vivenciados no ambiente familiar contribuem significativamente para a formação do caráter da criança, para a sua socialização e para o aprendizado escolar. Na sociedade atual, é cada vez mais significativa a participação dos pais na formação e na educação de seus filhos.
Porém, temos observado que nos últimos anos a família está deixando para a escola a responsabilidade da educação das crianças, não esta havendo de fato, uma integração entre esses dois sistemas no que concernem as tarefas relativas ao aprendizado das crianças. A parceria entre a família e a escola é de suma importância para o sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação do indivíduo na faixa etária escolar. Afinal, por que até hoje em pleno século XXI a escola reclama da pouca ou insignificante participação da família na escola, na vida escolar de seus filhos? Seria uma confusão de papéis? Onde estaria escondido o ponto central desse dilema que se arrastam anos e anos? (GARCIA, 2006, p. 12)
Para Garcia (apud Bianchinni, 2005, p.271). “O pensamento de lançar fora todo o passado configura-se como uma solução mágica e ao mesmo tempo assustadora” Hoje há uma confusão de papéis, cobranças para as duas instituições e novas atribuições profissionais. A escola, entretanto, tem uma especificidade-a obrigação de ensinar (bem) conteúdos específicos de ares de saber, entretanto, por ser considerado natural, expressão do amor e do dever dos pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do que explícito.
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de duas maneiras: (a) construindo o currículo (e o sucesso escolar) implicitamente com base no capital cultural similar herdado pelos alunos, isto é, com base no habitus ou sistema de disposições cognitivas adquiridas na socialização primária ou educação doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família (1977, PASSERON apud CARVALHO, 2005, p. 05) Entretanto, por ser considerado natural, expressão do amor e do dever dos pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do que explícito.
Hoje em dia, é impossível imaginar qualquer projeto de inovação e de mudança que não passe pelo investimento positivo dos poderes da família e das comunidades. É preciso pensar a escola como um todo inserido na sociedade, pensar na democratização do sucesso (dela e de todos os sujeitos) que passa pela participação de todos os agentes sociais, dentre eles os parceiros. 
E especialmente o protagonismo juvenil, tendo o jovem como principal fonte de mobilização das ações da escola, conhecendo e reconhecendo-se, saindo dos limites estreitos da sala de aula e indo além dos muros escolares, eliminando os rótulos e preconceitos existentes, abrindo-se para as novas possibilidades de ser do outro e de ser com o outro. Em nossa pesquisa percebemos que são poucas as famílias que estão acompanhando seus filhos de forma a contribuir para o seu aprendizado, pois um número significativo de famílias se omite em participar das reuniões de pais e mestres, algumas não se interessam em saber como está o desenvolvimento do filho, enfim, boa parte da família brasileira, sobretudo, das camadas populares está ausente do processo educativo das crianças.
A família assim como a escola desempenha papéis decisivos na educação da criança. Entretanto, para que a educação dada no lar, pela família, aconteça de forma satisfatória, se faz necessário haver uma integração entre a escola, é a partir dessa parceria que a criança se torna um adulto capaz de contribuir positivamente para a construção de uma sociedade mais justa, portanto, mais eqüitativa. A maioria dos pais acredita que a escola é a continuação do seu lar e cobra dela o que é de sua função, é nesse período que acontece o confronto, pois a partir da entrada do filho na escola, o sistema familiar tem seus valores colocados à prova e são expostos.
O mundo está se transformando num lugar cada dia mais perigoso. A tendência natural dos pais é procurar superproteger os filhos, mas esse é um erro grave. É possível, no entanto, proporcionar a segurança desejada sem sufocar o desenvolvimento da autonomia das crianças. (ARAUJO, 2005, p. 84) Com a mudança contínua da estrutura familiar moderna, pais e mães por sua vez apresentam atitudes negativas na educação de seus filhos; somente apontam defeitos e corrigem, são super protetores, impedindo a capacidade de autonomia, são pessimistas e desestimulam os filhos a sonhar com a realização pessoal.
Na verdade, os tempos mudaram, mas nãoas relações humanas que constituem as raízes da formação do caráter. Os filhos ainda precisam dos pais, porque as relações afetivas que mantém com eles desde o nascimento permitem que adquiram padrões que tornarão seres normais. As crianças precisam de direção, disciplina apoio e ânimo para crescer, amadurecer e tornarem-se pessoas independentes da família, adultos autônomos.
Dada à relevância dessas duas instâncias para o processo ensino-aprendizagem e desenvolvimento dos alunos é que elaboramos esse projeto com o objetivo de desenvolver atividades a fim de integrar e família. Nossa pretensão foi sensibilizar, pais e responsáveis sobre a importância da sua colaboração no processo educacional da criança. E que continuem participando dessa empreitada a Escola Municipal Flor do Amanhã.
“O envolvimento dos pais na educação das crianças tem uma justificativa pedagógica e moral, bem como legal [...] Quando os pais iniciam uma parceria com a escola, o trabalho com as crianças pode ir além da sala de aula, e as aprendizagens na escola e em casa possam se complementares mutuamente” (SPODEK; SARACHO, 1998, p. 167).
A família tem a função de complementar à formação do indivíduo, pois são os responsáveis diretos. No entanto a função de educar, de fornecer à educação formal é responsabilidade da escola, ou seja, ambas são co-responsáveis pela formação cognitiva, afetiva, social e da personalidade das crianças e adolescentes. Se a família tem responsabilidade com a educação da criança tanto quanto a escola, é necessário que as instituições família e escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade. A troca de idéias entre educadores e parentes trará soluções mais propicia e rápida aos problemas enfrentados pelas crianças, pois como afirma Tiba (2002, p.3) “quando a escola, o pai e a mãe falam a mesma língua e tem valores semelhantes, a criança aprende sem conflitos e não quer jogar a escola os pais e vice-versa”.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação juntamente com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) indica que uma das mais importantes dimensões explicativas do desempenho de estudantes encontra-se em sua origem familiar. Por isso, é de fundamental importância conhecer o capital cultural e econômico das famílias dos estudantes.
O cruzamento de dados do SAEB mostrou que a nota dos alunos é melhor quando pais e professores se conhecem. Foi comprovado que a nota dos alunos é mais alta quando os pais possuem maior escolaridade ou são mais atuantes na vida acadêmica de seus filhos. Mas apesar da relevância dessa parceria, verificamos que ainda existe certo distanciamento entre a família e a escola, principalmente, as de baixa renda. É bem verdade, que houve certa abertura da escola para a participação da família, entretanto, tem-se observado que não está havendo de fato, uma interação satisfatória e atuante entre a família e a escola no que concernem as tarefas relativas ao aprendizado das crianças.
O diagnóstico feito nos projetos políticos Pedagógicos das escolas ora mencionado. Nestes verificamos que dentre as metas, objetivos ou ações a serem alcançados a questão da integração desses dois sistemas ainda não foi efetivada de forma satisfatória. Quando a escola elaborou o Projeto Político Pedagógico, sobretudo, o da Escola Flor do Amanhã, este teve como objetivo melhorar a qualidade do ensino, através de todos os segmentos da comunidade escolar, inclusive da família. Desta forma, a construção do projeto leva em conta as reais necessidades, interesses e objetivos de todos que compõem a comunidade.
Em nossa pesquisa vimos que não cabe à escola e à família perpetrarem justiça social, participação política consciente e justa distribuição de bens simbólico-culturais, entre eles os epistêmicos, onde a economia não se faz justa, onde a política não é ancorada na soberania do povo e onde a cultura simbólica e os diversos conhecimentos humanos não são concretamente produzidos, disponibilizados e apropriados segundo os critérios eqüinânimes da igualdade nas diferenças e da liberdade responsável.
Os pais têm longa parcela de culpa no que se diz respeito à indisciplina dentro da classe. Pois os pais trabalham muito e tem menos tempo para dedicar a educação de seus filhos, evitam dizer não aos filhos e deixam a responsabilidade para professores e escola. A indisciplina pode ser combatida através do esforço dos professores e a compreensão dos pais e a boa vontade dos alunos. É muito importante a presença dos pais na escola como parceiros. Pois se sabe que o desenvolvimento de um indivíduo no contexto família e escola são uma fase muito importante para o desenvolvimento infantil a utilização dos recursos e o trabalho desenvolvido com a família assumem uma perspectiva dinâmica, onde a participação das crianças, dos pais e da comunidade em todo processo transformam a escola infantil num lugar vivo, a serviço da criança. A relação família e escola devem ser construídas com bases sólidas de confiança e respeito, administrando possível conflito de forma positiva, sem confronto e impasses, mas tirando proveito deles para enriquecer a relação num consenso satisfatório para ambas as partes, visto que a família e a escola formam uma equipe.
CONCLUSÃO
Consideramos que a ação pedagógica realizada pelo professor depende de inúmeros fatores, que devem agir conjuntamente para que o resultado desse trabalho seja positivo para alunos e professores. É certo que as dificuldades tanto na prática pedagógica quanto no processo avaliativo, serão inevitáveis, entretanto, o professor não pode jamais considerá-las obstáculos indestrutíveis. As dificuldades devem ser tomadas como ponto de partida para novas decisões e novos objetivos a serem traçados em uma busca incessante pela aprendizagem. 
O processo avaliativo ,quando realizado adequadamente é extremamente positivo ,já que a avaliação pode ser entendida como uma leitura que permite identificar o grau de aprendizagem, individual e coletivamente. É nesse momento que as capacidades e competências do educador serão postas a prova, assim como sua postura diante dos fatos. Entretanto, somos conscientes da distância existente entre discurso e prática, desse modo, torcemos para que todos os educadores se esforcem ao máximo para que a prática seja tão bela quanto à teoria.
Portanto é necessário dar continuidade à reflexão sobre a formação de educadores infantis e à prática docente, redefinindo os âmbitos a serem avaliados na educação infantil, incluindo a avaliação dos próprios educadores, além da avaliação das capacidades dos alunos e do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, novas pesquisas são necessárias para compor e ampliar o debate e as discussões acerca da complexa trama que forma o processo de avaliação na educação infantil. No âmbito das escolas infantis, podemos sugerir a redefinição da avaliação através dos próprios educadores e da equipe pedagógica e a parceria com os pais. 
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REFERÊNCIAS
ARANHA, M.L. DE A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1989.
ARAÚJO, Ceres Alves de. Pais que educam – uma aventura inesquecível. São Paulo: Gente, 2005.
CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000.
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.
DI SANTO, J. R. Família e Escola: uma relação de ajuda. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2006.
GARCIA, E. G. Veiga, E.C. e (2006). Psicopedagogia e a teoria modular da mente. São José dos Campos: Pulso.
SPODEK, Bernard; SARACHO, Olívia N. Ensinando crianças de 3 a 8 anos. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 2002.
__________________. Família enquanto objeto de política educacional: crítica ao modelo americano de envolvimento dos pais na escola. 2001. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br Acesso em: 24 jan. 2006.
TIBA, Içami. Ensinar aprendendo: novos paradigmas da educação.18 ed.rev. e atual. São Paulo: Integrare Editora, 2006.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva, Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas, 1987.
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