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1 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO: 
ÓRGÃOS: 
 Rins. 
 Ureteres. 
 Bexiga. 
 Uretra. 
Começa na região lombar se estendendo para a região pélvica e se exteriorizando 
na região da genitália externa. 
Os rins recebem 25% do débito cardíaco, passam cerca de 110ml/min de sangue 
filtrado, isso dá cerca de 180 ml em 24 hrs. Sem os rins não tem como sobreviver sem 
diálise. 
Ele é responsável por fazer a eliminação da ureia, eletrólitos e balanço da 
quantidade de sódio, glicose (diabético mal controlado quando a glicose ultrapassa 
170 ml a tendencia é eliminar a glicose) e potássio. Além disso os rins produzem 
renina (renina -> angiotensina I, angiotensina II que estimula a glândula suprarrenal a 
produzir aldosterona que atua nos receptores permitindo a retenção de sódio e 
água e eliminação de potássio -> aumenta a volemia -> aumenta a pressão arterial), 
eritropoietina (atua na medula óssea estimulando as células progenitoras de células 
sanguíneas a atuarem - quando tem a queda da eritropoietina, tem queda da 
produção das 3 séries sanguíneas, ou seja, eritrócitos, plaquetas e leucócitos) e 
prostaglandina (influencia na vasodilatação e vasocontrição). 
 
 
 
 
Muitas pessoas que tem insuficiência renal tem anemia. 
Paciente com insuficiência renal grau 5 fazem o uso da eritropoietina 
após a diálise. 
Muitos atletas fazem uso da eritropoietina para aumentar o desempenho 
porque a hemácia carreia o oxigênio, assim, se aumenta o número de 
hemácias, aumenta oxigenação. 
 
 
2 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
 
 
Os rins são órgãos cônicos, com formato de feijão, localizados na região lateral 
direita e lateral esquerda (flancos), são retroperitonizados, repousando sobre o 
diafragma e p músculo quadrado lombar, sendo protegido pela 11 e 12 costela, não 
estão nivelados horizontalmente. 
 
 
 
 
Tem pessoas que retiram a 11 e 12 costela para fins estéticos, mas não é 
vantagem porque acaba expondo os rins a traumas e isso pode ser fatal por 
causa de hemorragias e choque hipovolêmico. 
 
 
3 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
Sustentação dos rins: hilo renal, pressão intrabdominal exercida pelo 
posicionamento anterior do intestino, gordura perirrenal, fáscia renal (fáscia de 
gerota) e gordura pararrenal (em volta do rim e da glândula suprarrenal tem uma 
gordura perirrenal limitada por uma fáscia, envolvendo os rins, chamada de LOJA 
RENAL - por fora tem a gordura pararrenal). O seio renal é um espaço perto da 
gordura perirrenal. 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente magro se fizer um ultrassom pélvico pode ser que encontrar o rim 
mais para baixo. Porque a primeira fonte de consumo de energia é a 
glicose, depois glicogênio, gordura subcutânea, gordura abdominal e 
visceral, ocasionando uma ptose renal. Geralmente esses pacientes são 
desnutridos. 
Pode ser que pacientes que encontram com os rins na pelve nasceram com 
o rim ectópico. 
 
 
4 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Rim direito: tem íntima relação com o fígado, flexura cólica direita e duodeno. 
Rim esquerdo: intimo contato com estômago, baço, cauda do pâncreas e colo 
descendente do intestino grosso. 
 Apresenta 12 cm de comprimento. 
 
 
 
O rim de uma criança que está em desenvolvimento, tem aspecto lobular e conforme 
vai desenvolvendo-o se torna mais liso. 
Como o rim repousa no músculo quadrado lombar, a face posterior é mais lisa e a 
face anterior é mais abaulada. 
Existe uma capsula fibrosa de tecido conjuntivo revestindo o rim que é inervada por 
fibras somáticas podendo gerar dor em condições de infecção, inflamação ou pedra 
renal, isso porque são liberadas substancias nociceptivas, citocinas, substancia p e 
histamina gerando dor. O interior do rim não dói. 
 Margem medial: hilo renal. 
 Polo superior do rim é mais achatado e dá apoio a glândula suprarrenal. 
 Polo inferior é mais arredondada. 
RINS E NÉFRONS: 
Unidade morfofuncional dos rins. 
Função de absorver e filtrar, excretar, reabsorver e formar a urina. 
Hidronefrose (rim cheio de urina): paciente com dor que começa na região 
lombar; pode ser porque tem um cálculo obstruindo a passagem da urina. 
 
 
5 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
Glomérulo (primeira filtração da urina) -> cápsula de Bowman -> túbulos 
contorcidos proximais -> alça de Henle -> túbulo contorcido distal -> ducto coletor -
> papila (gotejamento da urina) -> cálices renais menores -> cálices renais maiores 
(condução da urina para a bexiga) -> pelve renal (dilatação). 
A junção entre rim e ureter é a junção pieloureteral ( JUP ). 
Córtex renal (região mais superficial) -> medula (mais interna). 
Vasos sanguíneos entram e se ramificam na região dos néfrons, alças, ductos 
coletores e pirâmides. 
Na região da medula temos as colunas renais separando as pirâmides 
anatomicamente. Temos cerca de 7 a 14 pirâmides renais. 
 
 
 
 
Diferença entre pielonefrite e glomerulonefrite: 
ITU (infecção do trato urinário), baixo e alta. Baixa – mais comum em 
mulheres como uretrite e cistite porque o sistema urinário é estéril, mas a 
uretra externamente está próxima do canal anal e vagina que apresentam 
ampla flora bacteriana, então esses microrganismos podem adentrar a 
uretra e fazer uma uretrite ou cistite (bexiga). 
 
 
 
6 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As pielonefrites e glomerulonefrites são infecções urinárias altas e podem 
acontecer quando a infecção urinaria baixa está muito intensa, ocorrendo 
migração ascendente, mas geralmente acontecem por disseminação 
hematogênica. Podem ser fatais porque faz uma insuficiência renal aguda no 
paciente, inflama o rim, perde a capacidade filtração e equilíbrio eletrolítico. 
Paciente acelera o metabolismo acionando rapidamente o sistema imune, 
febre elevada, emagrecimento. 
A pielonefrite dica localizada próxima aos cálices e na medula adjacente aos 
cálices. 
Glomerulonefrite é uma inflamação mais interior nos glomérulos dos rins que 
acaba gerando um prejuízo maior porque afeta o início da filtração renal. O 
paciente deve ser internado e intervir rapidamente. 
 Litíase de via urinária é a formação de pedras, cálculos – cristalização 
de substancias da urina-, a grande maioria são formados por oxalato 
de cálcio nas papilas renais. 
 Quando ingerimos pouco líquido, passamos a reabsorver mais água 
para aproveitar o líquido, então forma urina cada vez mais 
concentradas, ocorrendo precipitação de sustâncias como o oxalato 
de cálcio. 
 Infecção por Proteus klebsiella faz um cálculo enorme de estruvita 
(fosfato de amônio e magnésio). 
 
 
 
 
 
7 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INERVAÇÃO: 
 
Primeiro passa a veia renal -> artéria renal (posterior a veia cava – mais comprida 
porque a aorta abdominal torácica está mais a esquerda) -> pelve renal. 
Quando temos diminuição do fluxo sanguíneo, geralmente o rim direito é mais 
afetado porque tem um caminho mais tortuoso e comprido com compressão da veia 
cava. A veia renal também é mais comprida. 
 
 
8 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
A artéria renal se divide em 4 ramos porque os rins são lobulados na infância 
(separados por tecido conjuntivo) e uma parte posterior. 
 Lobo superior do rim – artéria do segmento superior. 
 Lobo ântero-superior – artéria do segmento ântero-superior. 
 Lobo ântero-inferior – artéria do segmento ântero-inferior. 
 Lobo inferior – artéria do segmento inferior. 
 Lobo posterior do rim – artéria do segmento posterior. 
 Artérias interlobulares, interlobares e arqueadas.A drenagem venosa é feita por veias de mesmos nomes das artérias -> veia renal -> 
veia cava inferior. 
Drenagem linfática: linfonodos lombares (localizados paralelamente a veia cava 
inferior); rim direito -> linfonodos paracavais; rum esquerdo -> linfonodos paraóticos; 
 
 
9 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
tronco lombar direito e esquerdo -> cisterna do quilo -> ducto torácico -> ângulo 
venoso esquerdo. 
Inervação simpática: gânglio celíaco -> gânglio aórtico renal -> plexo paraórtico 
(plexo renal). 
Inervação parassimpática: vem de fibras do nervo vago que se distribuem dentro do 
plexo celíaco e se distribuem internamente nos rins. 
Cápsula fibrosa do rim é inervada por fibras dorsais dos nervos T12 a L2. 
ANOMALIAS: 
 
O rim em ferradura se desenvolve na região pélvica, migra para a região lombar e não 
se divide, formando uma junção entre rim direito e esquerdo na frente da aorta e da 
veia cava, levando a compressão do fluxo sanguíneo. Pode haver necessidade de 
cirurgia. 
 Rim ectópico se desenvolve e fica na região pélvica, a circulação desses rins 
se dá por meio de vasos mais inferiores como os ilíacos comuns. Geralmente, 
não nenhum problema. 
 Disgenesia renal: nasce sem um rim, geralmente também não tem nenhum 
problema porque o outro rim faz a função dos 2. Mas é diferente de retirar 
um rim porque perde a capacidade (tinha acostumado com os 2 a vida toda). 
 
 
10 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 Formação de 2 ureteres – é até bom porque quando um cálculo obstrui, o 
outro está livre. 
LITÍASE: 
O grande problema é quando atinge o ureter, porque a pedra prende. 
 Correlação: paciente com atrofia renal de um lado e insuficiência renal pós-
renal por obstrução de pedra, evolui para anúria (parou de urinar) e fez 
hidronefrose – cirurgia duplo J (cateter utilizado para drenagem de urina). 
Outro cuidado que tem que tomar com o paciente é com o pulmão, porque o 
líquido extravasa para o terceiro espaço. 
INSUFICIÊNCIA RENAL: 
Perda da capacidade de filtrar o sangue adequadamente. 
Taxa de filtração 80 ml/min – insuficiência grau 1 – pode ocorre em pessoas que 
ingerem pouca quantidade de líquido, diminui a volemia. 
Insuficiência renal grau 5 – diálise. 
Insuficiência realmente dentro do rim pode ser acontecer por uma pielonefrite ou 
glomerulonefrite. 
Insuficiência renal pós-renal pode ser por litíase e compromete a filtração e 
drenagem. Pré-renal é por falta de fluxo sanguíneo (hipovolemia). 
Quando filtra menos de 10% do que o organismo precisa, elimina pouca metabólicos, 
ou seja, retém escórias tóxicas – fatal. 
Fatores de risco: hipertensão e diabetes, por exemplo. 
Diálise – quando o problema renal é crônico, não consegue recuperar a função 
renal. 
 
 
11 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Indicações para diálise: alteração grande de potássio que não resolve com 
medicação, filtração menor que 5%, e quando o paciente está com muito volume 
(sobrecarregado – precisa poupar o rim). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A insuficiência renal faz hipovolemia porque a albumina sai na urina. O 
corticoide retém líquido e deprime o sistema imune – no caso de paciente com 
síndrome primária, pode ser uma boa escolha para parar o ataque das células 
renais contra os glomérulos renais. 
URETERES: 
Ureter é um órgão tubular, formado de musculatura lisa e conduz a urina até a 
bexiga. 
É um órgão retroperitonial, e seu trajeto tangencia o músculo psoas maior, é 
cruzado anteriormente pelas artérias e veias gonadais passa anteriormente na artéria 
ilíaca externa e adentra a região pélvica passando da região lateral para medial 
inferior da pelve até penetrar mergulhando a região póstero-inferior da bexiga. 
Tuberculose miliar: pode se infiltrar e, outros tecidos via hematogênica, 
ou seja, coluna, cérebro, músculos, rins – ocorre o processo inflamatório 
e afeta a função renal. 
- A função dos rins é reabsorver proteína, mas quando os rins estão 
agredidos (insuficientes), a tendência é deixar a proteína sair. Um dos 
sinais da tríade dos sintomas da síndrome nefrótica é o aumento da 
proteína urinária. A proteína acaba sobrecarregando mais e gerando 
mais lesões. 
- alguns antibióticos são altamente agressivos para os rins, quando o 
paciente que tem insuficiência, precisa recalcular a dose. 
 
 
12 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Dividido em 3 partes: parte abdominal – até os vasos ilíacos. 
Parte pélvica. 
Parte intramural – quando dentro da bexiga. 
Realiza contrações peristálticas acionadas pelo sistema nervoso parassimpático. 
 
Possui 3 constrições (pedras geram dor quando agarram nelas): junção piloureteral ( 
JUP ) – união entre pelve renal e ureter; segunda contrição – passa a nível de do 
ureter sobre a artéria ilíaca externa ou artéria ilíaca comum, além da compressão 
pelas alças intestinais; parte intramural (muita dor* e depois alivia). 
A uretra do homem começa dentro da pelve e passa dentro do pênis – a dor do 
homem é maior porque a pedra migra pelo ureter e depois sai pela uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
13 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
VASCULARIZAÇÃO, DREN AGEM E INERVAÇÃO: 
 
A vascularização renal na parte abdominal é por ramos da artéria renal – o último 
ramo é a artéria ureteral. As partes médias são irrigadas por ramos da artéria 
gonadal. A parte pélvica é irrigada por ramos do circuito ilíaco interno (vesical 
superior, retal média e vesical inferior). 
Drenagem: circuito ilíaco interno -> artéria ilíaca comum (parte mais inferiores e 
superiores por meio da renal e gonadal). 
Rim e ureter por meio da veia cava – não tem desvio para o circuito porta. 
Inervação simpática: contribuição do aórtico renal, plexo hipogástrico superior e 
inferior. 
Inervação parassimpática: nervo vago; parte inferior – nervos esplâncnicos sacrais 
S2 a S4 (oriundo da cauda equina). 
 
 
14 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Drenagem linfática: mesma dos rins. 
BEXIGA: 
Bolsa de musculatura lisa que armazena urina e procede com micção. 
Micção: reflexos de estiramentos (150ml) – resposta eferente de contração do 
músculo detrusor por meio do parassimpático, mas envolve controle cortical. 
Contração e relaxamento voluntário dos músculos levantador do ânus. 
Controle involuntário a nível de bexiga. 
Controle voluntário a nível de uretra. 
Bexiga do homem tem capacidade em torno de 800/900 ml – a bexiga feminina tem 
capacidade um pouco menor. 
 
 
 
 
 
 
 
- cauda equina: apesar da medula terminar ao nível da coluna lombar, a cauda quina 
se projeta dentro do canal vertebral lombar e sacral – inervação para pelve, glúteo e 
MMII. 
Quando a bexiga está muito cheia, ela se projeta na região do hipogástrico. 
Síndrome da cauda equina: pode causar bexiga neurogênica – porque 
comprime os nervos S2 e S4 que inervam a bexiga. 
O parassimpático faz contração do músculo detrusor para eliminar a urina. 
Se está comprimindo, a bexiga não contrai para micção. Se chegar na 
cicatriz umbilical é doloroso. 
- outra causa comum de bexigoma é o câncer de próstata porque a próstata 
comprime a uretra e dificulta a saída de urina. 
 
 
15 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Nas mulheres a bexiga fica posicionada entre a sínfise púbica e o útero, e nos 
homens fica entre a sínfise púbica e o reto. 
Na mulher grávida, o útero grande comprime a bexiga e a micção se torna mais 
frequente. 
 
 
Revestida parcialmente pelo peritônio formando escavações. Na mulher forma o 
recesso uterinovesical e no homem forma o recesso retovesical. 
 Em acidentes de carro, quando a pessoa está com a bexiga cheia, o trauma 
pode causar ruptura da bexiga e a acidez gera irritação peritoneal.16 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
- Ápice. 
- Fundo da bexiga. 
- Colo vesical – é formado por esfíncter vesical ou óstio vesical com óstio interno da 
uretra - (não existe pregas nessa região) – mucosa lisa simulando um funil para 
facilitar o escoamento da urina. Trígono vesical – delimitado pelos óstios e crista 
interuretérica. 
- no centro tem uma elevação – úvula da uretra que pode dificultar o escoamento da 
urina por estreitamento do canal, o paciente pode fazer retenção urinária. 
- Bexiga é sustentada pelos músculos do assoalho pélvico – músculo levantador do 
ânus (parte pubovesical, puborretal e coccígea) direcionando até o sacro e controle 
das contrações do estreitamento dos órgãos. 
 
 
17 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
 
Formação dos ligamentos: puboprostático medial (sai da região púbica e prende a 
próstata) /lateral (sai do púbis e ísquio até a parte lateral do colo da bexiga) – 
homem. E pubovesical medial/lateral (mulher). 
 
 
 
 
18 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Ligamento umbilicais mediais – localizadas na região abdominal, são as artérias 
umbilicais do feto que foram fibrosadas – sustenta o peritônio superiormente se 
prendendo a parede anterior do abdômen. 
Ligamento umbilical mediano – vestígio embrionário da alantoide (origina a bexiga), 
localizado também na parede anterior do abdômen e se abre na região do umbigo. 
 Cisto: quando existe uma má formação após o nascimento, o ligamento 
umbilical mediano não se fecha e forma-se uma fissura com gotejamento de 
urina quando a pessoa deita de barriga para baixo. 
IRRIGAÇÃO, INERVAÇÃO E DRENAGEM DA BEXIGA: 
 
A artéria umbilical é parcialmente funcional no individuo após o nascimento porque 
uma parte é obliterada virando ligamento umbilical medial direito e esquerdo e parte 
funcional que encaminha ramos no sexo masculino que chegam na bolsa escrotal 
como artéria vesical superior; 1, 2 ou 3 artérias vesicais inferiores que promovem a 
irrigação da bexiga através do circuito ilíaco interno. 
 
 
19 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Drenagem: plexo venoso vesical -> veias vesicais inferiores e superiores -> ilíaca 
interna -> ilíaca comum -> veia cava inferior. A drenagem venosa tem comunicações 
anastomoticas (bexiga, reto, ânus, prostata), por isso em neoplasias malignas, a 
disseminação é rápida. 
 
Anastomose entre plexo venoso retal, prostático e vesical. 
Inervação parassimpática: nervos esplâncnicos sacrais que saem da medula de S2 a 
S4 junto com fibras da cauda equina e plexo hipogástrico inferior (inerva útero, reto, 
ovário, tuba uterina e próstata). 
Inervação simpática: plexo paravertebral -> gânglio celíaco -> mesentérico superior -
> mesentérico inferior (fibras mesclam inferiormente formando o plexo hipogástrico 
superior – essa fibras mesclam simpática com parassimpática formando o plexo 
hipogástrico inferior. 
Drenagem linfática: linfonodos paravesicais -> ilíacos internos -> ilíacos comuns -> 
lombares -> tronco lombar -> cisterna do quilo -> ducto torácico -> ângulo venoso 
esquerdo. 
 
 
 
 
 
20 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Correlação medicamentosa: não pode dar anti-inflamatório para grávidas no 
primeiro trimestre porque fecha o ducto arterioso precocemente no bebê. 
URETRA: 
Tubo muscular que permite a eliminação da urina para o meio externo. 
 
 
INFECÇÃO URINARIA: urina fétida (identificado no EAS), dor em baixo 
ventre e região suprapúbica, queixa de desúria (dor ao urinar) e emergência 
miccional (acaba de urinar e vem a sesanção de querer urinar de novo). 
Orientação: beber bastante água para “lavar” os microrganismos + medicações 
(analgésicos e antibióticos). Passou de 3 infecções por ano é importante fazer 
investigação, pode ter correlação anatômica ou pode ser uma situação de 
imunossupressão. 
 Estenose de uretra (estreitamento): tem que fazer desobstrução, pois leva 
a recorrência de infecções urinarias. 
 As enterobactérias (presente no intestino) são as mais comuns da 
infecção urinaria. 
 Tem uma quantidade aceitável de células na urina, passou, pode ser 
sugestivo de infecção. 
 Infecção urinária de repetição – começa a tratar com antibiótico e é ineficaz, 
tem mais 3-6 dias de colonização da bactéria, assim, o risco sistêmico é 
muito maior. 
 
 
21 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
 
Musculatura envolta por músculos do trígono urogenital, principalmente o bulbo 
esponjoso, transverso superficial e profundo do períneo. 
 
 
22 Anatomia do sistema urinário – Brunele Alves – MED UNEC 
Voluntário: transverso profundo do períneo (ação de esfíncter). 
Involuntário: óstio interno da uretra, esfíncter interno da uretra. 
Uretra feminina: 3-4 cm. Óstio externo da uretra. 
Uretra masculina (sistema urinário e reprodutor): trajeto tortuoso porque passa no 
interior de estruturas pélvicas acompanhando o trajeto do pênis. Sonda vesical nos 
homens pode gerar lesão quando chega na volta do pênis. Tamanho variável. 
 
 
 
 
 
 
 
Prolapso retal: reto médio e inferior sai. Existe também prolapso uterino (grau 1 a 
5). 
Incontinência urinaria: incapacidade de segurar a urina voluntariamente. 
Posicionamento normal da bexiga: fundo póstero-inferior, o corpo tende a 
deitar sobre a sínfise púbica. 
Cistocele: fundo da bexiga com queda, fazendo sobrar urina, podendo 
proliferar bactérias que gostam de meio ácido, elas migram e ficam represadas. 
Mais comum em pessoas que tiveram o parto normal (útero cresce fazendo 
pressão no músculo levantador do ânus que envolve vagina, útero e reto). Pode 
fazer fisioterapia ou cirurgia. 
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	Órgãos:
	rins e Néfrons:
	irrigação, drenagem e inervação:
	Anomalias:
	litíase:
	insuficiência renal:
	ureteres:
	vascularização, drenagem e inervação:
	bexiga:
	irrigação, inervação e drenagem da bexiga:
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