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Priscila Ellen de Brito Falcão 
Oliveira 
 Educação Física 
 Matricula: 124260001 
 
 
1. Apresentar os movimentos de acordo com os planos e eixos de segmento. 
Práticas de Bases e Métodos de Avaliação 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os ossos se movem ao redor de articulações em relações aos eixos anatômicos 
principais, onde é chamado de movimentos do corpo. Além disso, a organização do 
movimento se tem por eixos, direção e estruturação anatômica. 
No corpo humano, os eixos são divididos em duas partes: Direita e esquerda, onde 
é chamado de sagital. Os movimentos que ocorrem geralmente entre os eixos são, 
na maioria das vezes, flexões e extensões. 
Quando ocorre a divisão do corpo no plano, em partes de posterior e anterior, é 
chamado de frontal. No caso, no plano frontal ocorrem os movimentos de abduções 
e aduções. 
Na divisão do corpo no plano, em partes superior e inferior, é chamado de 
transversal, onde ocorrem os movimentos de supinações e rotações do corpo. 
 
EXEMPLOS DE TIPOS DE MOVIMENTOS: 
 
Abdução- Afasta-se do eixo. 
Ex: Braços. Avaliando através da estrutura anatômica, o braço se move em direção 
ao ombro e ao tronco. O eixo acontece no plano frontal, quando o movimento do 
braço é causar uma direção de afastamento. 
 
Adução- Aproxima-se do eixo. 
Ex: Dedo. Avaliando através da estrutura anatômica, o dedo se move em relação ao 
eixo medial, na palma da mão. Durante a adução, os dedos são trazidos perto dos 
outros. 
 
Flexão- Um ato de dobrar. 
Ex: Joelho. Avaliando o movimento de flexão do joelho, através da estrutura 
anatômica, a tíbia se move em direção ao fêmur da coxa da perna. O eixo de 
referência ocorre quando o movimento, no plano sagital, é fornecido pela articulação 
do joelho, onde se passa ao eixo-transverso e durante esse movimento de flexão, o 
movimento é feito quando a perna tem a direção de se mover para trás, e para 
frente durante a extensão. 
 
Extensão- Um ato de esticar. 
Ex: Coluna Vertebral. Avaliando o movimento, através da estrutura anatômica, a 
coluna se move aos ossos do quadril, onde ocorre no plano sagital. O eixo 
transverso passa pelo quadril, onde durante a direção do movimento de extensão, a 
coluna se estica. 
 
Retrusão - Ir para trás. 
Ex: Mandíbula. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, a mandíbula 
se movimenta em relação ao crânio, onde ocorre no plano sagital. Durante o 
movimento de retrussão, a mandíbula se move, retornando para trás. 
 
Protusão- Ir para frente. 
Ex: Mandíbula. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, a mandíbula 
se movimenta em relação ao crânio, onde ocorre no plano sagital. Durante o 
movimento de retrussão, a mandíbula se move, indo para frente. 
 
Elevação (Superiormente ao eixo) e Depressão (Inferiormente ao eixo) 
Ex: Mandíbula. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, a mandíbula 
se movimenta em relação ao crânio, o movimento ocorre no plano frontal. O eixo é 
localizado no plano transverso entre as articulações de direita e esquerda. E na 
depressão ocorre o movimento inferior, e a elevação na superior. O movimento é 
realizando quando se abre e fecha a boca. 
 
Pronação e Supinação- Movimento de rotação. 
Ex: antebraço. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, o rádio roda 
sobre a ulna. O movimento ocorre no plano transverso. O eixo passa pela através 
da ulna. O movimento de supinação é a rotação lateral do rádio, onde termina com a 
palma da mão virada. Já na pronação, é uma rotação média do rádio, com a palma 
da mão terminando em direção oposta (Quando estamos supinando e 
pronando,podemos pega um copo de agua, é quando esvaziamos ele na pia por 
exemplo) 
 
Rotação lateral e medial: Rotação interna e externa. 
Ex: Cabeça. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, a cabeça se 
move ao tronco. Esse movimento ocorre no eixo transverso. O eixo longitudinal 
também pode ocorrer se fizermos uma modificação do movimento. Se viramos a 
cabeça pro lado, é uma rotação lateral, se voltarmos ela para frente, estamos em 
rotação medial. 
 
Hiperflexão e Hiperextensão: Movimento não permitido por uma articulação. 
Ex: Coluna Vertebral. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, o 
movimento ultrapassa. O eixo ocorre da extensão no plano sagital. Esse movimento 
de hiperextensão, é como se fosse dois braços para trás, como se tentasse causar 
um “estalo”da coluna. O movimento da hiperflexão ocorre fora da estrutura 
anatômica. 
 
Inversão e Eversão: Movimentos laterais. 
Ex: Pé. Avaliando o movimento, através da estrutura anatômica, ocorre na 
articulação do calcanhar. O eixo ocorre no plano longitudinal. O movimento de 
inversão ocorre quando a sola do pé gira para dentro, se apoiando no plano 
mediano. Já na eversão, a sola do pé gira para fora (lateral) afastando do plano 
medial. 
 
Oposição e Reposição: Agarrar e segurar Objetos. 
Ex: Dedos da mão. Avaliando o movimento, através da estrutura anatômica, a 
oposição ocorre na articulação carpometacarpal (entre os ossos do trapézio) 
movimento de tocar um dos dedos com o mesmo polegar, envolve flexão, abdução 
e rotação medial do polegar. Já reposição é o movimento de retorno do polegar a 
posição anatômica, envolve abdução, e rotação lateral do polegar. 
 
 
 
Circundação: Combinação e movimentos circulares. 
Ex: Ombro. Avaliando o movimento através da estrutura anatômica, a circundação 
ocorre através de movimentos circulares e cominados. Ex: abdução e flexão, onde 
descreve um círculo e o corpo de segmento utilizando os três eixos onde resulta em 
um movimento circular da extremidade. 
 
3. AVALIAR A ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E APRESENTAR AS 
PRINCIPAIS DISFUNÇÕES (EPICONDILITE MEDIAL E EPICONDILITE 
LATERAL) 
 
INTRODUÇÃO 
 
“O cotovelo funciona como um facilitador da movimentação do membro superior, 
regulando o seu comprimento e a sua altura a fim de otimizar a posição e função da 
mão”. Lasmar e Camanho (2002, p.256)“ 
Encontrada no membro superior (Entre o braço e o ante-braço) a articulação do 
cotovelo é localizada em três ossos do corpo humano: Úmero, rádio e ulna 
(Localizados no ante-braço) 
As articulações são classificadas em três tipos: Cartilaginosas, fibrosas e sinoviais. 
Estruturalmente falando, a articulação do cotovelo é classificada como sinovial, 
devido ter extremidade ósseas revestidas por uma cápsula articular (Para 
estabilizar, distribuir carga biomecânica e proteger a articulação). 
No interior, as superfícies articulares são revestidas por uma cartilagem hialina 
(Presente em várias partes do corpo, como articulações, as fossas nasais e as 
extremidades dos ossos) onde são banhadas por um líquido sinovial (Para reduzir o 
atrito entre a cartilagem articular das articulações sinoviais durante o movimento) 
Para permitir um movimento suave da articulação. 
A articulação do cotovelo também é composta (Articulações distintas: entre o úmero 
e a ulna, e entre o úmero e o rádio) além de ser uma articulação dobradiça 
(Permitindo o movimento de flexão e extensão em torno de um único eixo) 
 
ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS: 
 Umeroulnar: Localizada entre o úmero e a ulna. É uma articulação que 
possui apenas um único eixo, onde permite movimentos de flexão extensão e 
circundação. 
 Umeroradial: Localizada entre o úmero e a cabeça do rádio, no cotovelo. É 
uma articulação sinovial em dobradiça, onde permite a flexão, extensão e 
rotação. 
 Radioulnar: Duas articulações separadas, nas extremidades proximal e 
distal dos ossos. Localizadas entre a cabeça do rádio, e a incisura radial da 
ulna. 
 Colateral Ulnar: Ligamento triangular que possui uma banda anterior, uma 
posterior e uma oblíqua.Ele se estende do epicôndilo medial ao processo 
coronoide e ao olécrano da ulna. 
 Colateral Radial: Entre o epicôndilo lateral, o ligamento anular e as margens 
anterior e posterior da incisura radial da ulna. 
 Anular: Desde a margem da incisura radial da ulna, envolvendo a cabeça do 
rádio. Sua função é manter a posição da cabeça do rádio durante a pronação 
e a supinação. 
 
 
DISFUNÇÕES (EPICONDILITE MEDIAL E EPICONDILITE LATERAL) 
INTRODUÇÃO 
 Epicondilite Medial 
A inflamação que ocorre nos tendões é chamada de tendinite, como essa tendinite 
se manifesta nos epicôndilos do cotovelo, nomeamos ela de epicondilite. Quando 
ocorre dos tendões ficarem inflamados por um longo período, acabam sofrendo 
alterações estruturais, essa fase mais avançada da tendinite nomeamos de 
tendinose. 
A epicondilite medial é popularmente conhecida como “Cotovelo de Golfista” sendo 
o Golf umas das causas mais comuns da epicondilite medial, mas também, essa 
doença pode ocorrer em pessoas que não fazem nenhum movimento com 
frequência. Atividades repetitivas causam epicondilite medial devido o uso excessivo 
da musculatura do pronador flexor provocando dor ao longo do lado medial do 
cotovelo. Assim, resulta de um mecanismo de sobrecarga tênsil na origem flexora 
comum no epicôndilo medial. 
 
Figura disponÌvel em: https://www.drguilhermenoffs.com.br/epicondilite-medial 
 
O DIAGNÓSTICO 
 
Como foi dito por Movite (2013, p.02) “O paciente com epicondilite lateral 
ou medial apresenta dor para levantar e abaixar o punho, para digitar, perda de 
força, dor que piora com o decorrer das atividades durante o dia e dor noturna. 
A dor pode se iniciar no cotovelo, mas normalmente estende-se por todo 
Antebraço”. 
O diagnostico para causa de epicondilite medial é clínico, com exames solicitados e 
complementares. O ultrassom e a ressonância são os mais utilizados, pois ajudam 
na avaliação precisa dos tendões. 
É recomendado muito repouso, gelo, e uso de anti-flamatórios, além de fisioterapia. 
Caso a dor permaneça, pode ser recomendado o uso de injeção, para o alívio de 
sintomas. 
Se após esses tratamentos, durante um período entre 6 meses, não houver uma 
melhora significativa, é necessário ser feita uma cirurgia, Ela pode ser feita por via 
aberta, com pequenos cortes, ou por via artroscopia, onde o tecido degenerado é 
removido tendo muita eficaz no tratamento, com a maioria dos pacientes tendo uma 
melhora significativa. 
 
 Epicondilite lateral 
Uma doença afetada pela maioria dos adultos, a epicondilite é uma infecção 
degenerativa que compromete os tendões extensores originários do epicôndilo 
lateral, com extensão pouco frequente a articulação. A epicondilite lateral ocorre 
https://www.drguilhermenoffs.com.br/epicondilite-medial
inicialmente por microlesões na origem da musculatura extensora do antebraço, 
sendo mais frequente o acometimento do tendão extensor radial curto do carpo 
(ERCCC) onde se localiza abaixo do extensor radial longo do carpo (ERLC) 
 
 
Figura DisponÌvel em: https://www.veronicachang.com.br/epicondilite-lateral/ 
É a parte óssea mais proeminente no aspecto lateral do cotovelo, de origem há 
vários músculos e do ligamento colateral lateral. A origem do extensor radial curto 
do carpo localiza-se no aspecto anterior do epicôndilo lateral, profundamente à 
origem do extensor comum dos dedos e inferior à origem do extensor radial longo 
do carpo. 
As origens do ligamento colateral lateral, do extensor radial curto do carpo, do 
extensor comum dos dedos e do supinador são confluentes. O extensor comum dos 
dedos origina-se numa ampla aponeurose no epicôndilo lateral e é contíguo com a 
extensão aponeurótica para a origem oblíqua do supinador. 
 A origem do extensor radial longo do carpo e a do braquiorradial estendem-se 
cefalicamente ao epicôndilo e não estão envolvidas na patologia e o complexo dos 
ligamentos colateral lateral e anular é o principal estabilizador lateral do cotovelo. 
Origina-se no epicôndilo lateral e insere-se na ulna proximal ao longo. 
 
O DIAGNOSTICO 
Uns dos primeiros sintomas de epicondilite lateral é dor na região do epicôndilo 
lateral estendendo-se ao dorso do antebraço. A dor começa sobre o epicôndilo 
lateral, que se irradia ao longo dos músculos extensores. Pode localizar-se 
posteriormente ao epicôndilo incapacitando de realizar atividades diárias como 
escovar os dentes, abrir uma porta, escrever, etc.. 
Existem muitos estudos, testes e causas, mas, a ultrassonografia do cotovelo é um 
exame auxiliar simples para avaliar as partes moles, que podem apresentar 
alterações no caso da epicondilite. 
A ressonância magnética é um exame cada vez mais utilizado os casos, pois 
auxiliam na inclusão de outras patologias e/ou influenciando na técnica cirúrgica 
para o tratamento. 
O teste de Cozen reproduz a dor experimentada pelo paciente que, ao realizar a 
extensão do punho contra a resistência e com o cotovelo em 90° graus de flexão e o 
antebraço em pronação, refere dor no epicôndilo lateral. 
Também temos o teste de (Mill) é realizado com o paciente com a mão fechada, o 
punho em dorsiflexão e o cotovelo em extensão. O examinador, então, forçará o 
punho em flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento, provocando 
dor no epicôndilo lateral. 
Sobre o tratamento, é recomendado repouso, fisioterapia e medicações. Além disso, 
é orientado não realizar atividades repetitivas ou realizar muito esforço. E em casos 
mais graves, a cirurgia é realizada após um período de tratamento, em até oito 
meses. Quando a cirurgia é indicada, o paciente é orientado quanto à possibilidade 
de longa recuperação e persistência dos sintomas, principalmente se o tratamento 
realizado incluiu três ou mais infiltrações sem sucesso e quando o processo é um 
fator de limitação das atividades da vida diária. 
 
 4. AVALIAR ARTICULAÇÃO DOS PUNHOS E DEDOS E APRESENTAR AS 
PRINCIPAIS DISFUNÇÕES (DE QUERVAIN, SÍNDROME DO TUNÉL DO CARPO 
E FRATURAS) 
 
 
Figura disponível em:https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/ossos-da-mao.htm 
 
INTRODUÇÃO 
O punho é muito importante para o funcionamento do membro superior e fornece 
estabilidade ao posicionar a mão para movimentos complexos, movimentos esses 
de realização de tarefas do dia-a-dia, por isso, as lesões que acometem são 
frequentes. Ele é essencial no desempenho de qualquer trabalho. A articulação do 
punho (Sinovial e elipsoide) é a articulação Radiocarpal (Uma ligação entre o rádio 
aos ossos do carpo) 
 Rádio e Ulna distais: Ossos principais do braço, reesposáveis pelo punho e 
cotovelo. A articulação entre o rádio e a ulna permite movimentos de 
supinação e pronação. 
 5 Metacarpos proximais: Onde correspondem aos dedos da mão. (1,2,3,4 e 
5) onde associam a cada dedo específico e se articula com os ossos do 
carpo) 
 8 ossos do carpo (Trapézio, trapézoide, capilato, hamato, pisiforme, 
piramidal, semilunar, escarfoides) em duas fileiras: proximal e e distal. 
 
Além disso, existe uma ordem para localizar os ossos do carpo: de lateral para 
medial e proximal para distal: Escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, 
trapézio, capitato, hamato. 
 
 Osso Escafoide: Maior osso da fileira proximal do carpo. E se localiza 
imediatamente inferiormente a tabaqueira anatômica. Ele se articula 
proximamente com o rádio e distalmente com o trapézio e o trapezoide. 
 
 Osso semilunar: Localizado entre os ossos escafoide e piramidal. 
Proximamente, o osso articula-se com a cabeça do rádio (superficie articular 
do carpo) e com disco articular da articulação radioulnar distal, enquanto 
distalmente se articula com o osso capitato. 
 
 Osso piramidal: uma forma semelhante a uma pirâmide, e está localizado na 
região medial do carpo. Ele se articula com o osso semilunar, lateralmente, e 
com o osso hamato, distalmente. Além disso, o osso piramidaltem uma 
faceta articular isolada de forma oval na sua superfície palmar distal, para 
articulação com o osso pisiforme. 
 
 Osso psiforme: Um pequeno osso em forma de ervilha localizado junto à 
superfície palmar distal do osso piramidal, com o qual se articula através de 
uma faceta articular dorsal. O pisiforme é um osso sesamoide, ou seja, está 
totalmente incorporado a um tendão, mais especificamente o tendão do 
músculo flexor ulnar do carpo 
 
 Osso trapézio: Ele se articula com o escafoide, o trapezoide, e o 1.º e 2.º 
metacarpais. O osso trapézio tem um tubérculo e um sulco na sua superfície 
palmar. Esses marcos ósseos são locais de fixação ou passagem para 
tendões e ligamentos. A superfície dorsal do osso está intimamente 
relacionada com a artéria radial. 
 
 Osso trapezoide: um osso em forma de cunha da fileira distal dos ossos do 
carpo. Ele se articula com o osso escafoide, proximamente, lateralmente com 
o trapézio, medialmente com o capitato, e sua faceta distal permite que se 
articule com o segundo metacarpal. 
 
 Osso Capitato: O osso capitato é o maior de todos os ossos do carpo. A sua 
principal articulação se dá distalmente com o 3.º metacarpal. Além disso, ele 
também se articula com outros ossos do carpo adjacentes: trapezoide, 
escafoide, semilunar e hamato. 
 
 Osso Hemato: é o osso mais medial da fileira distal do carpo. Ele se articula 
distalmente com o 4.º e o 5.º metacarpais, lateralmente com o capitato, e 
proximalmente com o piramidal.A principal característica anatômica do osso 
hamato é o seu hâmulo, uma estrutura óssea alongada que se projeta a partir 
do aspecto distal da sua superfície palmar. O hâmulo do hamato contribui 
para a formação da parede medial do túnel do carpo e também da parede 
medial do túnel ulnar. O hâmulo também é o local de fixação de vários 
músculos e ligamentos da mão e antebraço, incluindo o retináculo dos 
flexores. 
 
ARTICULAÇÃO E MOVIMENTO 
As articulações que compõem o membro superior podem ser relacionadas a 
garantia da função dos movimentos especializados da mão. Tarefas motoras finas, 
como as realizadas por um neurocirurgião, são executadas fazendo uso da mesma 
estrutura anatômica usada por um lutador de artes marciais que utiliza a mão para 
quebrar tábuas e tijolos, que é uma tarefa grosseira que utiliza a força da mão. O 
punho e a mão são compostas de mais de 20 articulações e de 29 ossos, incluindo 
o rádio e a ulna, que são os 5 metacárpicos, 8 ossos cárpicos e 14 falanges. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-flexor-ulnar-do-carpo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-arteria-radial
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tunel-do-carpo
Anatômica e estruturalmente, o punho e a mão são capazes de realizar uma 
variedade de movimentos, por ser formados por 29 ossos, mais de 30 músculos 
(sendo 15 músculos intrínsecos) e mais de 25 articulações (TROMPSON E FLOYD, 
1997). 
 
A articulação radiocárpica está envolvida por uma cápsula articular frouxa, porém 
forte, e a extremidade distal do rádio possui uma superfície articuladora bicôncava e 
disco radioulnar, levemente angulada. As superfícies proximais do escafóide, 
semilunar e piramidal combinadas, formam a superfície articuladora biconvexa. Os 
ligamentos interósseos mantém esses 3 cárpicos unidos. Quando o punho se 
movimenta, a fileira proximal convexa dos cárpicos desliza em direção oposta ao 
movimento da mão (KISNER E COLBY, 1992) 
A articulação radiocárpica é classificada como a do tipo condilóide, e essa 
articulação permite 70 a 90º de flexão, 65 a 85º de extensão, 15 a 25º de abdução e 
25 a 40º de adução (TROMPSON E FLOYD, 1997). 
 
A articulação mediocárpica é formada entre as duas fileiras de cárpicos, que as 
superfícies proximais do trapézio, trapezóide, capitato e hamato combinadas 
articulam-se com as superfícies distais do escafóide, semilunar e piramidal. O 
pisiforme é um osso do carpo que está alinhado volar ao piramidal na fileira proximal 
de cárpicos, sendo importante funcionalmente como um osso sesamóide no tendão 
do flexor ulnar do carpo (KISNER E COLBY, 1992). 
A articulação carpometacárpica do polegar permite 15 a 45º de flexão, 0 a 20º de 
extensão e 50 a 70º de abdução (TROMPSON E FLOYD, 1997). 
 
As articulações carpometacárpicas dos dígitos 2 a 5 são envolvidas numa cavidade 
articular comum, de cada base metacárpico com a fileira distal de cárpicos. As 
articulações 2, 3 e 4 são uniaxiais planas e a do 5º dedo é biaxial. São ligadas pelo 
ligamento transverso e longitudinal, sendo que o 5º metacárpico é mais móvel, e 
logo em seguida o 4º metacárpico. As articulações interfalângicas são em 
dobradiças uniaxiais, sendo que existe uma articulação interfalângica proximal e 
uma distal, do 2º ao 5º dedo, e no polegar tem somente uma articulação 
interfalângica. A extremidade distal de cada falange é côncava, e cada cápsula é 
reforçada com ligamentos colaterais. Existe um aumento da amplitude de flexão-
extensão nas articulações, na direção de radial para ulnar. Os movimentos 
realizados por cada falange são: flexão e extensão (KISNER E COLBY, 1992). 
 
 Radioulnardistal: Localizado entre a cabeça da ulna e incisuraulnar no rádio. 
Ligamentos: Radioulnar palmar, dorsal e disco articular. 
Função: Supinação e pronação. 
 
 Sinovial Epsóide: Localizado entre o rádio distal e a fileira proximal de ossos 
do carpo 
Ligamentos: Colaterais radial e ulnar, Ligamentos rádiocáricos, palmares e 
dorsais. Função: Flexão, extensão, Abdução e adução. (da mão) 
 
 Sinovial Complexa: Localizado entre a fileira proximal e distal dos ossos do 
carpo 
Ligamentos: Intercárpico, volar, dorsal, radial e ulnar. 
Função: Deslizamento 
 
 Anfiartroses: Localizado entre os ossos do carpo de cada fileira. 
Ligamentos: Intercápicos, dorsais e volares. 
Função: Estabilização do punho. 
 
 Anfiartroses (2°-5°): Localizado entre o carpo distal e 2a 5a metacarpos 
Ligamentos: Carpometacáricos dorsais e palmares. 
Função: Deslizamento limitado. 
 
 Selapolegar: Localizado no trapézio e 1° metacarpo. 
Ligamentos: Intermetacárpicos, dorsais, colaterais e volares. 
Função: Flexão, extensão, Abdução, Adução, Oposição e Circundação. 
 
 
Figura disponivél em:https: //i.pinimg.com/736x/36/b2/d8/36b2d8fb669607dc1442cb3a89123822.jpg 
 
 
POLIDACTILIA (CURIOSIDADES) 
Uma condição em que o indivíduo nasce com um dígito ou apêndice digitiforme a 
mais nas mãos ou nos pés em virtude de um erro de duplicação nos tecidos. 
A polidactilia possui padrão autossômico dominante, mas não ocorre com tanta 
frequência. A segunda deformidade congênita mais comum, ocorre em apenas 1 a 
cada 3000 nascidos vivos. 
Existem duas formas de polidactilia: Pós- axial: O dígito extranumerário encontra-se 
no eixo da ulna ou da fíbula. Pré-axial: O digito extranumerário encontra-se no eixo 
do rádio ou da tíbia. 
No Brasil, a maioria das polidactilias são duplicações do quinto dedo da mão ou do 
artelho, seguidas pelas do primeiro dígito: polegar ou halux (dedão do pé). São 
raras as polidactilias centrais, onde ocorrem as duplicações dos outros dígitos. Com 
o diagnostico feito ainda na maternidade por um médico pediátria, onde é 
orientando um encaminhamento ao ortopedista para inciar o tratamento. São 
necessárias radiografias dos membros para identificar a quantidade de ossos 
presentes no dígito extranumerário. O tratamento tem como objetivo a restauração 
da função e da forma do membro afetado, o que é realizado de forma cirúrgica. 
Geralmente, é feita a simples excisão (amputação) do dígito extra. Em alguns 
casos, é necessário uma maior reconstrução das estruturas. 
 
A TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE DE QUERVAIN 
 
INTRODUÇÃO 
Descoberta no final do século XIX, no ano de 1895, por um cirurgião suíço chamado 
Fritz de Quervain, sendo inicialmente chamada de Tendinite de Quervain. Fritz deQuervain descreveu o entorse das lavadeiras, em função de desgastes sobre os 
tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. 
Posteriormente, esta patologia recebeu o seu nome, em sua homenagem 
(CHEREM, 1997; AREASEG, 2004). Esta doença é decorrente de espessamento do 
ligamento anular do carpo, no primeiro compartimento dorsal do punho. Sob a 
bainha sinovial trafegam os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e 
extensor curto do polegar, que com o tempo, evolui um processo inflamatório local, 
que atinge os tecidos sinoviais peritendinosos e os tecidos próprios dos tendões. 
Quando friccionados, costumam se inflamar e a inflamação de sua bainha sinovial 
comum acarretar a estenose dos tendões. Sendo assim, a Tenossinovite 
Estenosante de De Quervain é uma das patologias mais freqüentes que acomete o 
punho (CHEREM, 1997). 
 
CAUSAS E SINTOMAS 
Na Tenossinovite Estenosante de De Quervain os tendões dos músculos abdutor 
longo do polegar e extensor curto do polegar se inflamam em virtude do atrito ou 
dos movimentos repetitivos dos mesmos, que excedem a capacidade dos tendões 
de deslizar dentro da bainha comum, dentro do primeiro compartimento dorsal. Os 
sintomas presentes nesta região são dor sobre o processo estilóide radial e inchaço, 
além de evoluir como processo inflamatório local, que com o tempo atinge os 
tecidos sinoviais peritendinosos e tecidos próprios dos tendões, que quando 
friccionados, costumam se inflamar e a inflamação de sua bainha sinovial comum 
causar estenose dos tendões (NICOLETTI, 1997; CHEREM, 1997). 
A Tenossinovite Estenosante de De Quervain pode ser causada por qualquer 
condição que altere anatomicamente o primeiro compartimento dorsal, ou edema e 
espessamento dos tendões e bainhas. Os esforços repetidos, traumas repetidos, 
reumatismo, dentre outros fatores, podem precipitar a doença, mas em muitos 
casos não há uma causa bem definida (TAVARES JR, 2004) 
 
Freqüentemente, essa patologia está associada a trauma crônico secundário e 
sobrecarga das atividades diárias das mãos e punho, mas também pode ser 
causada pela artrite reumatóide, artrite psoriatica, trauma agudo, gravidez e durante 
o período pós-parto (SANTOS et al, 2002). 
Além da Tenossinovite Estenosante de De Quervain ser causada por movimentos 
intenso e/ou repetitivo, pode também ser causada por posturas viciosas do membro 
superior, que levam ao desvio ulnar do carpo (NASCIMENTO E MORAES, 2000) 
Caracterizada pela dor em projeção do processo estilóide do rádio com ou sem 
irradiação que inicia em projeção radial que chega até o ombro, a Tenossinovite 
Estenosante de De Quervain afeta principalmente mulheres com idade acima dos 
40 anos. A dor evolui com movimentos como os de pinça envolvendo o polegar, 
assim como com a abdução do mesmo dedo e com desvio ulnar do punho 
(MENDES, 2003). Dentre os sinais mais evidentes, destaca-se uma pequena 
tumoração, tal tumoração é visível no lado radial, mais precisamente 2 cm acima do 
punho. Como tem consistência quase óssea, é com freqüência, confundida como 
uma exostose (contudo no aspecto radiográfico é sempre normal). Localiza-se 
principalmente na tumoração o aumento de sensibilidade e crepitação. Outra forma 
da dor manifestar-se é quando o paciente estende o polegar contra-resistência ou 
se é aduzido de maneira passiva à região palmar (APLEY, 1996). 
DIAGNOSTICO 
É importante que se obtenha radiografias em PA (póstero-anterior) e laterais do 
punho, a fim de que seja descartada a possibilidade de qualquer patologia óssea. 
Além disso, uma calcificação associada à tendinite pode ser observada (SNIDER, 
2000). 
Outros exames complementares que podem ser usados para diagnosticar a doença 
são: tenografia, ressonância nuclear magnética e ultra-sonografia (ALVES, 2000). 
 
CONSLUSÃO 
Quando a doença é diagnosticada e tratada nos primeiros estágios pode ser curada, 
através da intervenção cinesioterápica. No estágio I (fase aguda), o objetivo é a 
redução da dor e da inflamação e manutenção da amplitude de movimento das 
articulações, que são conseguidas através da intervenção por alongamento e 
mobilização articular passiva da mão e punho e, também através de exercícios 
terapêuticos, como exercícios ativos suaves, evitando amplitudes extremas e dor. 
No estágio II (fase subaguda), o propósito é: restaurar a amplitude de movimento 
articular e da flexibilidade dos tecidos acometidos, que podem ser conseguidos 
através de alongamento e mobilização articular da mão e punho e, iniciar o 
fortalecimento muscular, através de condicionamento por meio de exercícios 
isométricos e isotônicos de resistência progressiva. No estágio III (fase crônica), o 
paciente já apresenta a deformidade instalada, no qual o fisioterapeuta deverá 
exercer a ética profissional e encaminhar este paciente ao médico, pois esta fase 
leva a cirurgia. 
Quando o fisioterapeuta intervém nos primeiros estágios da patologia, são muitos os 
benefícios da cinesioterapia na mesma, que pode ser tratada com o objetivo de 
eliminar a dor, controlar a inflamação, aumentar a amplitude de movimento e da 
força e, recuperar as funções do paciente, levando-o a uma atividade diária normal 
e evitando assim, um procedimento cirúrgico. 
 
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
 
INTRODUÇÃO: 
A síndrome do túnel do carpo (STC) tem sido diagnosticada em número cada vez 
mais expressivo pois além de constituir problema muito freqüente, os profissionais 
da área de saúde estão mais alerta para o complexo sintomático relativamente 
estereotipado, encaminhando mais precocemente os casos suspeitos para 
comprovação eletrofisiológica. Contudo, apesar da sua elevada incidência, ainda 
pouca ênfase tem sido dispensada na literatura nacional a essa neuropatia 
compressiva do mediano na região carpal. Dentre 4602 artigos científicos sobre o 
assunto registrados no Medline (1966 até maio de 2002) apenas 17 (0,36%) foram 
publicados na revista oficial da Academia Brasileira de Neurologia (Arquivos de 
Neuro-Psiquiatria) entre 1981 e 2001, sendo 9 em língua portuguesa. 
CAUSAS 
 
 Na maioria dos casos de síndrome do túnel do carpo a causa é 
desconhecida. 
 Os dedos e o polegar podem doer, formigar e ficar dormentes. 
 Os médicos baseiam o diagnóstico em um exame e, se necessário, nos 
resultados de estudos de função nervosa ou, às vezes, em (RM) ou 
ultrassom. 
 Geralmente, os sintomas podem ser aliviados com o uso de analgésicos, 
talas ou, às vezes, injeção de um corticosteroide ou cirurgia. 
Gestantes e pessoas que têm diabetes, glândula da tireoide hipoativa, certas formas 
de amiloidose ou artrite reumatoide têm um risco aumentado de desenvolver a 
síndrome do túnel do carpo. Também estão em risco pessoas cujas atividades 
profissionais exijam movimentos de esforço repetitivo com os pulsos estendidos, 
como utilizar uma chave de fenda. Outro fator em potencial (mas controverso) é o 
uso do teclado do computador quando não estiver posicionado adequadamente. A 
exposição prolongada a vibrações (por exemplo, ao utilizar certas ferramentas 
elétricas) também foi tida como causa da síndrome do túnel do carpo. Porém, a 
maioria dos casos se desenvolve por causas desconhecidas. 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/diabetes-mellitus-dm-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-da-glicose-no-sangue/diabetes-mellitus-dm
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/amiloidose/amiloidose
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos-articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-articulares/artrite-reumatoide-ar
SINTOMAS 
 sensações estranhas, dormência, formigamento e dor nos três primeiros 
dedos e na metade do dedo anelar, no lado do polegar na mão. 
 Emalguns casos a mão toda é afetada. Em alguns casos, também há dor e 
uma sensação de queimação ou formigamento no antebraço 
 As pessoas muitas vezes acordam durante a noite com uma sensação de 
queimação ou dor latejante com dormência e formigamento devido à posição 
da mão. A pessoa pode sacudir a mão para tentar recuperar a sensação 
normal. 
 Com o tempo, os músculos da mão na parte dorsal podem enfraquecer e 
retrair-se pela falta de uso. 
 
DIAGNOSTICO 
O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é feito, principalmente, pelo exame da 
mão e do pulso afetados. O médico pode realizar estudos de condução nervosa ou 
exames de imagem avançados, como ressonância magnética (RM) ou ultrassom, 
para ter certeza de que o problema é uma síndrome do túnel do carpo, 
particularmente se estiver pensando em cirurgia. O tratamento pode ser realizado 
com uma tala, as vezes, injeções de um corticosteroide e/ou cirurgia. 
 
 
CONCLUSÃO 
É uma doença provocada por uma causa não muito conhecida, mas é comum, e na 
maioria dos casos afeta as mulheres, gestantes, pessoas que tem diabetes, tireoide 
hipoativa, artrite, e amiloidose. Um ponto que me chamou a atenção é que pessoas 
que tem atividades repetitivas, como trabalhando muitas horas em um computador 
por exemplo, correm o risco de adquirir várias doenças, e a síndrome do carpo é 
uma dessas. Mas, evitar posições que alonguem demais o pulso ou coloquem 
pressão extra no nervo mediano e ajustar o ângulo do teclado do computador 
oferecem algum alívio. Frequentemente, utilizar talas de pulso para manter a mão 
em uma posição neutra (especialmente à noite) e ingerir analgésicos leves são 
medidas úteis. 
 
FRATURAS DO OSSO DO CARPO 
 
 Semilunar: 
Ocorre quando existe uma rachadura em qualquer lugar no osso 
semilunar, que está localizado no pulso. O osso semilunar é uma série de 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-c%C3%A9rebro-da-medula-espinhal-e-dos-nervos/testes-para-diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-enc%C3%A9falo-da-medula-espinhal-e-do-nervo#v41278477_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos-articulares-e-musculares/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas/testes-para-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas#v37122844_pt
pequeno ossos no pulso está localizado próximo ao centro da articulação 
entre o antebraço e a mão. Quando um impacto ou pressão é colocado 
sobre o osso, pode ocorrer uma fratura ou rachadura. A gravidade dessa 
fratura pode variar significamente, e a dor e o inchaço também podem 
Geralmente, é solicitado um raio-x para descobrir se ocorreu uma fratura 
semilunar,em alguns casos uma ressonância também pode ser solicitada. 
 
 Piramidal 
A fratura do piramidal ocorre no pulso, no lado medial da fileira proximal 
do carpo, entre o semilunar e o pisiforme. É o segundo osso do carpo 
mais fraturado. Com a mão em flexão dorsal e desvio ulnar direto no 
dorso do punho. 
 
 Pisiforme 
A fratura do pisiforme é uma lesão rara, representado cerca de 1-2% de 
tdoas as fraturas do carpo. 
A fratura do pisiforme é uma lesão rara, representando cerca de 1-2% 
de todas as fraturas do carpo. Essa fratura geralmente ocorre em 
associação com outras fraturas do carpo, com aproximadamente 50% 
dos casos apresentando essa característica. O diagnóstico e tratamento 
adequados são essenciais para evitar complicações, como a necrose 
avascular. 
 
 Fraturas do trapézio 
A fratura do trapézio é uma lesão óssea que ocorre no osso localizado na 
base do polegar. Pode ser causada por quedas, impactos diretos ou 
acidentes esportivos, resultando em dor intensa, inchaço e dificuldade de 
movimento na região afetada 
 Trapezoide: A fratura do trapézio é uma lesão no osso localizado na base do 
polegar da mão. É uma lesão relativamente comum, especialmente em 
casos de quedas ou impacto direto na área 
 
 Capitato 
 A fratura do capitato é uma lesão que afeta um pequeno osso localizado no 
pulso, conhecido como osso do carpo. Essa fratura pode ocorrer devido a quedas, 
acidentes esportivos ou traumas diretos no pulso. Ela pode causar dor intensa, 
inchaço e dificuldade de movimentação do punho e da mão. Quando uma fratura do 
capitato ocorre, o tratamento adequado é essencial para garantir uma recuperação 
eficaz. Muitas vezes, o paciente precisará de consultas com um ortopedista, exames 
de imagem e possivelmente intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade da 
lesão. 
https://radiopaedia.org/articles/pisiform-fracture
https://radiopaedia.org/articles/pisiform-fracture
https://radiopaedia.org/articles/pisiform-fracture
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 Fraturas do Hamato 
Ocorre quando um pequeno osso na base da mão, chamado hamato, é 
quebrado. Essa lesão pode ser causada por um trauma direto na mão, como 
uma queda ou um golpe. Os sintomas da fratura do hamato incluem dor 
intensa na região da base do polegar e dificuldade em movimentar a mão. 
 
 
REFERÊNCIAS 
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