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Nutrição Aplicada a Enfermagem
Profº Dr. Thiago domingos
Você deve imaginar que o profissional de enfermagem é crucial para manter o bem-estar de pacientes em unidades hospitalares ou clínicas. Contudo, o que muita gente desconhece é a importância da nutrição aplicada à enfermagem, tema sobre o qual esta matéria trata.
Como funciona a nutrição aplicada à enfermagem?
Nutrição é considerada a prática que investiga a interação e a atuação de alimentos, nutrientes e outras substâncias no corpo humano, dedicando-se desde a etapa de ingestão do produto alimentar até a absorção e a excreção alimentar.
Aplicada à enfermagem, a ciência da nutrição pode contribuir para entender a relação entre bem-estar e alimentação ou, por outro lado, lançar ferramentas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio da comida saudável e de uma dieta equilibrada.
Por que o conhecimento em nutrição auxilia o profissional de enfermagem?
Profissionais de enfermagem têm a função de garantir a qualidade de vida de pessoas com a saúde debilitada, seja supervisionando, seja observando sinais, ministrando medicamento ou fazendo curativos, quando necessário.
A partir do contato com disciplinas que reforçam a aplicação do conhecimento nutricional na enfermagem, é possível relacionar o consumo de alimento com a melhoria de saúde do paciente, por exemplo, aprendendo quais são as funcionalidades de cada grupo alimentar e conhecendo a relação entre a cor dos insumos (verde, vermelha, amarela etc.) e a presença de nutrientes e outras substâncias.
A nutrição aplicada à enfermagem ajuda a: 
1. Entender a relação entre alimentação e bem-estar
2. Melhorar a qualidade de vida dos pacientes
3. Planejar a alimentação de forma estratégica
4. Reduzir o risco de agravos à saúde
5. Melhorar o estado nutricional dos pacientes
O que é NUTRIÇÃO?
Nutrição é a ciência que estuda a relação entre os alimentos e os nutrientes que o corpo humano consome. O objetivo é entender como a alimentação afeta a saúde e o bem-estar, e como prevenir e tratar doenças
O que é Alimento?
Alimento (do latim alimentum): é toda substância utilizada pelos seres vivos como fonte de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.
O que são NUTRIENTES?
"Nutrientes são substâncias presentes nos alimentos que são importantes para o funcionamento do nosso organismo. Nosso corpo adquire-os por meio do processo de digestão, que garante a quebra dos alimentos em partículas menores que podem ser absorvidas pelo corpo.
Os nutrientes são divididos em macronutrientes e micronutrientes.
 
Os macronutrientes são necessários diariamente em grandes quantidades, como proteínas, gorduras, carboidratos, água e alguns minerais. 
Os micronutrientes são necessários em pequenas quantidades diárias, como vitaminas e alguns minerais.
"Vale destacar que, independentemente do nutriente ser considerado macro ou micro, ele deve fazer parte da alimentação. Os micronutrientes, mesmo que necessários em baixas concentrações, podem causar danos ao funcionamento do corpo caso não sejam consumidos, e assim ocorre com os macronutrientes.
Nutrição Enteral e Parenteral
A nutrição enteral e a nutrição parenteral são métodos de alimentação alternativa para pacientes que não conseguem se alimentar oralmente. A principal diferença entre as duas é a forma como os nutrientes são administrados.
É de responsabilidade do enfermeiro a instalação, desinstalação, controle e acompanhamento da Nutrição Enteral e da Nutrição Parenteral, seja em instituições de saúde pública ou privada. 
Nutrição enteral
Os nutrientes são administrados através de uma sonda inserida no estômago ou intestino delgado 
É indicada para pacientes com capacidade de absorção gastrointestinal preservada 
Pode ser administrada por meio de tubos orais ou nasais, ou por tubos de gastrostomia ou jejunostomia 
Nutrição parenteral
* Os nutrientes são administrados diretamente na corrente sanguínea através de uma via intravenosa (IV) 
* É indicada para pacientes que não conseguem se alimentar por via oral ou enteral 
* Pode ser administrada por via periférica ou central 
Dieta Hospitalar
A alimentação adequada é crucial na recuperação dos pacientes, pois fornece os nutrientes necessários para a cura e bem-estar.
1. Dieta livre
A dieta livre é a mais comum nos hospitais e é destinada a pacientes que não possuem restrições alimentares. Ela inclui todos os grupos de alimentos, proporcionando uma alimentação balanceada que ajuda na recuperação e manutenção da saúde.
2. Dieta branda
Indicada para pacientes com dificuldades digestivas, a dieta branda exclui alimentos irritantes e de difícil digestão. Os pratos são preparados de forma simples, com temperos leves, e incluem alimentos cozidos, grelhados ou assados.
3. Dieta pastosa
A dieta pastosa é destinada a pacientes com dificuldades de mastigação ou deglutição. Inclui alimentos triturados ou amassados, como purês, mingaus e cremes, facilitando a ingestão e digestão.
4. Dieta líquida-pastosa
Essa dieta é uma transição entre a líquida e a pastosa. Inclui sopas cremosas, iogurtes e mingaus, e é indicada para pacientes em recuperação de cirurgias ou tratamentos que afetam a capacidade de mastigar e engolir.
5. Dieta líquida completa
A dieta líquida completa é composta por líquidos nutritivos que podem incluir sucos, caldos e shakes. É indicada para pacientes que não conseguem ingerir alimentos sólidos, garantindo a ingestão de calorias e nutrientes necessários.
6. Dieta líquida restrita
Indicada para casos específicos, como exames médicos ou pós-operatórios, a dieta líquida restrita inclui apenas líquidos claros, como água, chá, gelatina e caldo coado. É temporária e usada para preparar o sistema digestivo.
7. Dieta líquida de prova
Usada para avaliar a tolerância alimentar de pacientes após um período de jejum, a dieta líquida de prova inclui pequenas quantidades de líquidos claros. Ela ajuda a determinar se o paciente pode progredir para dietas mais consistentes.
Tipos de dieta hospitalar em relação a nutrientes
Neste momento, a ingestão de micro e macronutrientes também deve se fazer presente na rotina. Veja alguns tipos de dietas pensando nisso:
8. Dieta hipercalórica
Indicada para pacientes que necessitam de um aumento calórico, como em casos de desnutrição ou recuperação pós-cirúrgica. Inclui alimentos ricos em calorias e nutrientes para garantir a reposição energética.
9. Dieta hipossódica
Essa dieta é destinada a pacientes com hipertensão ou problemas renais. Ela restringe a ingestão de sódio, evitando alimentos salgados e processados, e promovendo o uso de temperos naturais.
10. Dieta hipoglicêmica
Indicada para pacientes diabéticos ou com problemas de controle glicêmico, a dieta hipoglicêmica controla a ingestão de carboidratos, focando em alimentos com baixo índice glicêmico para manter níveis estáveis de açúcar no sangue.
11. Dieta hiperproteica
Utilizada para pacientes que necessitam de maior ingestão de proteínas, como em casos de recuperação muscular ou queimaduras graves. Inclui:
carnes magras;
ovos;
leite e derivados;
leguminosas.
12. Dieta hipoproteica
Indicada para pacientes com insuficiência renal ou problemas hepáticos, essa dieta limita a ingestão de proteínas para reduzir a produção de toxinas. Enfatiza alimentos ricos em carboidratos e gorduras saudáveis.
Índice de Massa Corporal
O IMC, ou Índice de Massa Corporal, é um cálculo simples que permite avaliar se a pessoa está dentro do peso que é considerado ideal para a sua altura.
O IMC é uma fórmula utilizada por vários profissionais de saúde, incluindo médicos, nutricionistas, profissionais de educação física e enfermeiros, para saber, de uma forma rápida, se a pessoa está com o peso adequado ou se precisa ganhar ou perder peso.
Como calcular o IMC
O cálculo do IMC é feito usando a seguinte fórmula: peso (kg) ÷ (altura x altura) (m).
1. O que fazer para baixar o IMC
Quando o IMC estiver acima do ideal e a pessoa não formuito musculosa, nem atleta, é aconselhado emagrecer. Para isso, deve-se manter uma dieta saudável, priorizando frutas, vegetais, proteínas magras e cereais integrais.
2. Como aumentar o IMC
Se o resultado do IMC estiver abaixo do ideal, é recomendado aumentar a ingestão de calorias para ganhar peso e massa muscular. No entanto, deve-se evitar comer alimentos ultraprocessados, como pizzas, frituras, cachorro quente e hambúrguer.
Obesidade
Obesidade é uma doença crônica que pode aumentar o risco do desenvolvimento de doenças, como diabetes, pressão alta, colesterol alto, infarto, alguns tipos de câncer ou artrose dos ossos, além de alterações psicológicas, como depressão e ansiedade.
A obesidade pode ser provocada por diversos fatores, como consumo exagerado de alimentos, falta de atividade física, mas que também pode estar relacionada com questões psicológicas, predisposição genética e alterações hormonais.
A obesidade grau 1, também conhecida como obesidade leve, este tipo de obesidade pode ser provocada por fatores, como alimentação pouco saudável, sedentarismo, predisposição genética, estresse e sono inadequado.
Obesidade grau 2, é uma classificação da obesidade, e pode estar associada a sintomas, como excesso de gordura corporal, aumento excessivo do peso e dor na coluna ou articulações, embora não sejam específicos.
A obesidade grau 2 corresponde ao agravamento da obesidade grau 1, quando persiste o desequilíbrio entre o gasto e armazenamento de energia no corpo.
Os principais sintomas em caso de obesidade grau 2, são:
 Aumento excessivo do peso corporal para a altura;
 Excesso de gordura corporal, especialmente no abdome;
 Dor nas costas e/ou articulações;
 Incapacidade para tarefas que envolvem esforço físico;
 Dificuldade para dormir.
Obesidade grau 3
É o grau mais agressivo, também conhecido como obesidade mórbida ou grave. A realização de um tratamento adequado pode ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa, mas é provável que já existam mais de uma doença associada ao peso.
Esse tipo de obesidade aumenta o risco da pessoa em desenvolver alguns problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças do coração.
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