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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAIS 
 
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Professor: M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
13.6 Instalações de gado bovino 
As instalações para a produção de bovinos de corte devem se caracterizar 
pelos aspectos relacionados com a funcionalidade, resistência, economia e segu-
rança. Instalações inadequadas podem comprometer a qualidade do produto final, 
por causa da ocorrência de hematomas e ferimentos na carcaça e de furos, cortes e 
riscos profundos no couro bovino que depreciam o valor comercial do produto, redu-
zindo assim a rentabilidade do produtor. 
 
13.6.1 Cercas 
Figura 79 - Cercas 
 
Fonte: Acervo Acrimat 
 
Devem ser, preferencialmente, de arame liso com balancins, pois as cercas 
de arame farpado provocam riscos e furos no couro: 
 
• Lascas e moirões não devem possuir saliências, farpas, pregos ou parafu-
sos que possam ferir os animais; 
• As cercas eletrificadas devem possuir voltagem adequada, aterramento e 
isolamento seguros a fim de evitar descargas elétricas. 
 
13.6.2 Corredores 
Para facilitar a condução dos animais, a propriedade deve possuir corredores 
para condução ao curral ou mudança de pasto. Tomar precauções quanto às cercas 
dos corredores, conforme recomendações anteriores. 
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Figura 80 - Corredores 
 
 Fonte: Amarildo Merotti 
 
Figura 81 - Curral 
 
 Fonte: Acervo Acrimat 
 
Deve ser construído de forma a permitir a realização com eficiência, seguran-
ça e conforto todas as práticas necessárias ao trato do gado, como por exemplo, a 
apartação, marcação e identificação; vacinação, inseminação, pesagem, controle de 
ectoparasitos e endoparasitos; exames ginecológico e andrológico; embarque e de-
sembarque de animais. 
 
Para isso, deve-se considerar: 
• A localização preferencial é em terreno elevado, firme e seco, situado em lo-
cal estratégico de modo a facilitar o manejo dos animais ou o seu embarque 
nos caminhões; 
• As características das paredes internas do curral, do brete, do tronco de con-
tenção e rampas de acesso do embarcadouro devem ser lisas e livres de sa-
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liências, como pontas de pregos, parafusos ou ferragens que possam provo-
car danos ao animal; 
• A utilização de balança eletrônica ou mecânica para monitoramento do de-
senvolvimento ponderal dos animais (ganho de peso); 
• A rampa de acesso do embarcadouro deve ter inclinação suave e o último 
lance deve ser construído na horizontal. As paredes da rampa de acesso e do 
embarcadouro devem ser vedadas nas laterais para facilitar o embarque; 
• Deve-se nivelar o piso de saída do embarcadouro com o piso da carroceria do 
caminhão; 
• A seringa do embarcadouro deve ser afunilada e, preferencialmente, vedada 
nas laterais; 
• A limpeza periódica das instalações, principalmente brete, tronco e balança, 
para evitar o acúmulo de terra e esterco; 
• A disponibilidade de pontos de água (torneira e bebedouros) e energia elétri-
ca; 
• A disponibilidade no curral ou nas suas proximidades de um banheiro, para 
uso dos funcionários; 
• A disponibilidade de recipiente adequado para coleta do lixo produzido duran-
te os trabalhos de gado (Ex.: frascos vazios de vacinas e medicamentos). 
 
13.6.3 Reservatórios de água 
Para o atendimento adequado das necessidades do rebanho, devem ser ob-
servadas as seguintes recomendações: 
• Os reservatórios devem estar preferencialmente, localizados nos pontos altos, 
de forma a permitir a distribuição d’água por gravidade; 
• Em áreas planas ou com pequena declividade, recomenda-se elevar o local 
de instalação dos reservatórios, por meio de aterro nivelado e compactado; 
• Os reservatórios podem ser construídos de alvenaria ou chapa metálica. 
 
 
 
 
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13.6.3.1 Bebedouros 
Figura 82 - Bebedouros 
 
Dar preferência a bebedouros artificiais que possam ser higienizados e cons-
tantemente vistoriados, para oferecer água de boa qualidade: 
• Localizar estrategicamente os bebedouros e dimensioná-los em função do 
número de animais a serem atendidos, considerando o consumo de 50/60 li-
tros/ animal adulto/dia; 
• Monitorar, periodicamente, a qualidade da água; 
• Evitar o uso de açudes, pois a água parada pode ser fonte de contaminação 
da leptospirose 
 
13.6.4 Cochos para fornecimento de minerais, concentrados e volumosos 
Para garantir o acesso dos animais e evitar perdas pela ação das chuvas ou 
ventos durante todo o ano, considerar os seguintes aspectos: 
 
• Os cochos para minerais devem ser cobertos e posicionados na pastagem, 
de forma a permitir a visita diária dos animais, pelo menos uma vez ao dia; 
• Devem ser construídos de forma a disponibilizar espaço suficiente para que 
todos os animais tenham acesso livre e sem competição. 
• Os cochos para suplementação de volumosos e concentrados devem ser 
mais largos do que os de minerais; 
• No caso de suplementação em pasto, é recomendável que eles sejam leves 
para facilitar as mudanças de locais; 
 
13.6.5 Armazenamento de insumos 
Estes devem ser armazenados em locais apropriados de modo a evitar a de-
terioração dos produtos, bem como para reduzir as possibilidades de contaminação 
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de alimentos, sementes, rações, pessoas e animais. Para tal, devem-se seguir as 
seguintes recomendações: 
• Localização dos depósitos ou galpões devem ser distantes de residências, 
fontes de água e abrigos para animais; 
 
a) Para a segurança dos galpões, considerar: 
• Proteção das aberturas existentes para evitar a entrada de pássaros e outros 
animais no interior do depósito; 
• Proteção contra a entrada de umidade proveniente das paredes, portas, jane-
las e telhado; 
• Identificação e sinalização dos produtos armazenados; 
• Proibição de fumar, comer, beber ou acender fogo no interior do depósito; 
• Manter as portas de acesso trancadas com cadeado; 
• Não permitir acesso de crianças ou pessoas estranhas; 
• Manter em local visível os equipamentos de emergência e equipamentos de 
proteção individual. 
 
b) Para a estocagem insumos, devem-se considerar:• Adubos e agroquímicos devem ser mantidos em depósitos separados dos 
galpões de rações e suplementos alimentares; 
• Agroquímicos devem ser armazenados em ambiente ventilado e com a sinali-
zação correta, para o fácil acesso aos equipamentos de proteção individual 
EPC); 
• Manter sacaria sobre estrados de madeira, para evitar umidade e corrosão 
das embalagens; 
• Sacarias e outras formas de embalagens devem conter rótulos bem visíveis; 
• Identificação visual de cada grupo de insumos localizados sobre os estrados, 
as prateleiras ou outras formas de armazenamento; 
• Respeitar a altura de empilhamento das embalagens e a distância entre as pi-
lhas e as paredes do depósito; 
• Embalagens de líquidos devem estar com as tampas fechadas e a bocas vol-
tadas para cima; 
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• Manter vacinas e medicamentos nas embalagens originais e nas condições 
recomendadas pelo fabricante. Observar a temperatura de armazenamento, o 
prazo de validade e uso ao qual se destina; 
• Manter controle de entrada e saída dos insumos, da data de utilização e des-
tino. 
 
13.7 Instalações de caprinos e ovinos 
13.7.1 Instalações e Equipamentos 
As instalações e equipamentos são de fundamental importância para propor-
cionar condições de manejos adequados ao sistema de produção. É necessário que 
sejam de fácil limpeza e desinfecção, funcionais e seguras para os animais e traba-
lhadores, evitando estresse dos animais, favorecendo o controle e prevenção de do-
enças, protegendo o rebanho de furtos, predadores e otimizando o emprego da mão 
de obra. 
 
13.7.2 Centro de Manejo 
É o local utilizado para facilitar a realização de atividades, tais como: pesa-
gem, vermifugação, vacinação, banho sarnicida, casqueamento, tosquia, corte de 
cauda, apartação, entre outros. Recomenda-se a área de 1 m² /animal adulto. Deve 
ser coberto, o piso pode ser de terra batida ou cimento e apresentar boa drenagem. 
Geralmente é composto por: 
• Currais: áreas utilizadas para manter os animais antes e após os procedimentos. 
• Seringa: é uma área que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no 
brete. 
• Bretes: a principal função é a contenção dos animais para realização de práticas 
gerais de manejo (apartação, venda, desmama, pesagens, tratamentos e outras prá-
ticas). As dimensões da construção devem ser corretas para propiciar a realização 
do trabalho com segurança. Deve apresentar as seguintes medidas: largura superior 
de 35 a 50 cm, largura inferior de 25 a 35 cm, altura de 80 a 85 cm e comprimento 
de 5 a 11 m. Se o brete for muito largo os animais podem se virar dentro e complicar 
o trabalho. Um brete alto demais não permite uma boa contenção, dificultando apli-
cações de vacinas e vermífugos, visualização do brinco e tatuagem. As laterais de-
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vem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas, para evitar que 
os animais se machuquem ou fraturem os membros. No entanto, deve-se manter um 
espaçamento entre o solo e a primeira tábua para facilitar a limpeza. 
 
Figura 83 – Centro de Manejo 
 
Fonte: Rodrigo Vidal 
 
O diagrama a seguir ilustra as principais instalações integrantes de um Centro 
de Manejo: 
 
Figura 84 – Desenho esquemático – Centro de Manejo 
 
 
 
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13.7.3 Aprisco 
O aprisco é uma instalação utilizada para recolher os animais durante a noite 
ou para confiná-los. Possui grande importância na proteção do rebanho contra pre-
dadores. Dependendo do tempo de permanência neste local, os animais devem ter 
acesso a cochos de ração, sal mineralizado e bebedouros. Deve ser construído em 
terreno firme, com boa drenagem, declividade de 2% a 5%, local de fácil acesso às 
pastagens, monitoramento dos animais, adequada disponibilidade de água e facili-
dade na limpeza diária. A instalação deve ser dotada de parte coberta e área desco-
berta para proporcionar exercício e banho de sol (solário). 
A orientação do aprisco em relação ao seu eixo longitudinal (maior compri-
mento) deverá ser no sentido nascente – poente, evitando assim a incidência dos 
raios solares no interior da instalação. O lado do aprisco onde incide os ventos do-
minantes, deverá ser fechado com alvenaria ou lona, visando impedir a excessiva 
corrente de ar. O telhado poderá ser construído com diferentes tipos de materiais: 
telha de barro, bambu, cobertura vegetal (sapê, carnaúba), sendo que a principal 
preocupação deverá ser a promoção do conforto térmico aos animais, levando sem-
pre em consideração o custo. O Quadro 1 apresenta a disponibilidade de espaço por 
categoria animal para propiciar condições favoráveis ao desempenho do rebanho. 
 
Quadro 1. Área coberta e descoberta por animal (m²) de aprisco 
 
Fonte: Embrapa, 2010 OBS: estas recomendações também servem para centro de manejo e currais 
de engorda 
 
 
 
 
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13.7.3.1 Diferentes Tipos de Aprisco 
 
a) Chão batido: o mais simples e de menor custo. Adequado para regiões que não 
tenha problemas no controle da umidade. Necessário que o terreno seja firme e com 
boa drenagem. O pé direito precisa estar em torno de 2 a 2,5 metros de altura. 
 
Figura 85 – Aprisco de chão batido com cobertura de sapê 
 
Fonte: Fábio Ximenes 
 
b) Piso ripado e suspenso: é mais indicado para regiões que apresentam excesso 
de umidade, pois permite que os animais fiquem distantes do solo e das fezes. A 
altura entre o piso e o chão deve ser no mínimo 1,5 m, facilitando a limpeza. Nor-
malmente de madeira, as ripas devem apresentar 5 a 7 cm de largura; 1,5 a 3,0 cm 
de espessura e o espaçamento entre as ripas deve ser de exatamente 2 cm. Um 
espaçamento menor faz com que ocorra acúmulo das fezes e um espaçamento 
maior provoca problemas de aprumos. Para animais recém-nascidos seria interes-
sante reservar algumas baias forradas com palhada (cama), para evitar que o animal 
prenda a pata. 
 
c) Piso de concreto: apresenta alto custo e geralmente é utilizado em baias de ex-
posição. O piso deve ser recoberto com material absorvente para servir de cama 
(serragem, maravalha, feno velho, etc.). 
 
 
 
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 Figura 86 – Aprisco suspenso Figura 87 – Aprisco de concreto 
 
 
13.7.4 Sala de Ordenha 
O local destinado à ordenha deve estar nas proximidades ou anexas ao apris-
co, ser facilmente higienizado, oferecer conforto aos animais, ao ordenhador e asse-
gurar a qualidade do leite. A escolha do tipo da sala de ordenha dependerá da dis-
ponibilidade de recursos para esse investimento e do projeto desenvolvido. Existem 
instalações simples e pequenas com capacidade para até 60 animais, até salas mais 
sofisticadas providas de ordenhadeira mecânica. A plataforma de ordenha é fixada 
em torno de 70 a 90 cm do piso, e pode ser construída com materiais existentes na 
propriedade, tais como: madeiras, varas, estacas ou alvenaria. 
Em cada uma das suas extremidades, existe uma rampa para a subida e des-
cida dos animais. Como acessórios, são usados cochos para a ração, instrumentos 
de contenção e materiais para higienização do úbere e do ordenhador. Quando a 
ordenha é mecânica, são adaptados à essa plataforma, os aparelhos ou equipamen-
tos da ordenhadeira. 
 
 Figura 88 – Plataforma de ordenha Figura 89 – Plataforma rústica de ordenha 
 
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Em cada uma das suas extremidades, existe uma rampa para a subida e des-
cida dos animais. Como acessórios, são usados cochos para a ração, instrumentos 
de contenção e materiais para higienização do úbere e do ordenhador. Quando a 
ordenha é mecânica, são adaptados à essa plataforma, os aparelhos ou equipamen-
tos da ordenhadeira. 
 
13.7.5 Instalações Específicas para Reprodutores 
Especial atenção deve ser dada à instalação dos reprodutores. Deve-se obe-
decer ao regime de ventos dominantes, de maneira a evitar que o cheiro do macho 
chegue até o rebanho de fêmeas e seja assimilado pelo leite. Recomenda-se 3 
m²/animal com distância de 100 m das instalações frequentadas pelas fêmeas. 
 
13.7.6 Curral de Parição 
É a construção de uma área para as fêmeas em final de gestação, sendo 
chamada de curral de parição, piquete de parição ou piquete maternidade. Este pi-
quete deverá ser localizado próximo às instalações principais da propriedade, para 
facilitar o monitoramento. 
 
13.7.7 Área para Isolamento de Animais (Quarentenário) 
Consiste em baias (pequenos piquetes) distantes aproximadamente 50 m das 
demais instalações, destinadas a isolar os animais suspeitos ou portadores de do-
enças contagiosas. Essa área também é utilizada para deixar sob observação os 
animais a serem introduzidos no rebanho, que deverão permanecer sob quarentena 
durante aproximadamente 40 dias. 
 
 
 
 
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1) Qual a definição de aprisco? 
a) é uma área utilizada para alimentação dos animais; 
b) é uma área que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete; 
c) é um reservatório fundamental para armazenamento de água potável destinada 
aos animais; 
d) é uma instalação utilizada para recolher os animais durante a noite ou para confi-
ná-los. 
 
2) São características desejáveis das instalações para caprinos, EXCETO: 
a) Serem práticas, funcionais e de fácil limpeza; 
b) Conterem adequadamente os animais; 
c) Deixarem os animais em contato com pisos úmidos; 
d) Serem resistentes e duradouras. 
 
3) O Centro de Manejo é o local utilizado para facilitar a realização de atividades, 
tais como: pesagem, vermifugação, vacinação, banho sarnicida, casqueamento, tos-
quia, corte de cauda, apartação, entre outros. Qual a área recomendada para um 
animal adulto? 
a) Recomenda-se a área de 0,5 m² /animal adulto. 
b) Recomenda-se a área de 1 m² /animal adulto. 
c) Recomenda-se a área de 1,5 m² /animal adulto. 
d) Recomenda-se a área de 2 m² /animal adulto. 
 
 
 
 
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RURAIS 
Atividades de Fixação 
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
AGROPECUÁRIO. Instalações para gado de leite. Inf. Agropecuário, Belo Horizon-
te, 12(135/136) 
 
ALMEIDA, D. G. de; SACCO, S. R. Estudo da viabilidade técnica e econômica 
para implantação da cunicultura em pequena propriedade rural. Revista Pers-
pectiva em Gestão, Educação & Tecnologia, Itapetininga, v. 1, n. 1, p.1-9, GA-
DO2012. Semestral 
 
CODEVASF. Manual de Criação de Caprinos e Ovinos. 144p. Disponível em: 
, acessado em 2023. 
 
ACRIMAT- Associação dos Criadores do Mato Grosso – Instalações Rurais. 2ª 
Edição da Cartilha da Bovinocultura de Corte. 24pag. março/abril 1986. 
 
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