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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL Profa. Dra. Larissa Froede Brito DATAS IMPORTANTES ✓ Início da disciplina: 21/02/2024 ✓ Atividade Ativa: 01/03/24 à 08/03/24 →Valor: 2 pontos ✓ Momento da Prática: 02/03/24 e 16/03/24 ✓Prova: 18/03/24 à23/03/24 ✓Substitutiva: 28/03/24 à31/03/24 PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO NAS ENFERMIDADE DO APARELHO DIGESTIVO ENFERMIDADES ORAIS A dieta e a nutrição desempenham um papel importante no desenvolvimento dental, integridade dos tecidos gengival e oral, força óssea e prevenção e tratamento das doenças da cavidade oral. LESOES NA CAVIDADE ORAL LESOES NA CAVIDADE ORAL LESOES NA CAVIDADE ORAL LESOES NA CAVIDADE ORAL ASPECTOS GERAIS DA TERAPIA NUTRICIONAL Objetivo: Facilitar e viabilizar a ingestão e deglutição; Atender o VET do paciente; Evitar dor quando há lesão; Atenção: Quando há deficiência: correção de deficiência de nutrientes que levaram a lesão. DISTURBIOS DO ESÔFAGO •Distúrbios de motilizade: Durante a deglutição, o esôfago apresenta contrações (processo neuromuscular) cuja função é propagação do bolo alimentar em direção ao estômago. - Acalasia: distúrbio de motilidade do eôfago inferior que leva a falencia do esfincter esofágico inferior (EEI) para relaxar e abrir durante a degluitição: resultando em disfagia ou dificuldade de deglutição. Objetivos da terapia Nuticional: Adaptar a dieta ao grau de disfagia e Promover a recuperação nutricional DISTURBIOS DO ESÔFAGO •Terapia nutricional: Dieta hipercalórica e hiperproteica. Consistência: depende do grau de disfagia (normalmente é necessária a dieta líquida). Pode ser indicada a NE quando existir disfagia inclusive de líquidos. DISTURBIOS DO ESÔFAGO •Esofagite: Inflamação da mucosa esofâgica, decorrente deo refluxo do conteúdo gástrico. Diminuição da pressão do EEI. Sintomas: azia, regurgitação e a disfagia. Esofagite aguda: infecção viral, ingestão de substância irritante, uso de sonda. Esofagite crônica: hérnia de hiato, pressão do esfíncter esofágico inferior reduzida, aumento da pressão intra-abdominal (doenças pulmonares obstrutivas), retardo no esvaziamento gástrico → Ulcerações, cicatrização e estenose. DISTURBIOS DO ESÔFAGO Objetivos da Terapia Nutricional: Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda; A uxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico; Contribuir para o aumento da pressão do EEI Corrigir e manter o peso ideal DISTURBIOS DO ESÔFAGO CANCER DA CAVIDADE ORAL, FARINGE E ESÔFAGO •Câncer / tratamento (cirúrgico, irradiação regional ou quimioterapia): dificuldades de alimentação CUIDADOS NUTRICIONAIS Alimentação por sonda nasoenteral se o restante do TGI estiver funcionante. Se VO: alimentos líquidos ou de consistência pastosa (Fácil mastigação e deglutição), refeições de pequeno volume e frequentes com valor calórico alto. Preferir: CHO complexos Obs. Saliva artificial; bochechos com solução salina (evitar mucosite); anestésicos tópicos para evitar a dor. Cuidados: infecções orais, medicações que possuem gosto metálico ENFERMIDADES GASTRICAS •Indigestão ou dispepsia: Desconforto no trato digestivo superior. Sintomas: dor abdominal difusa, distensão abdominal, náuseas, regurgitação e eructação. Dispepsia prolongada pode estar relacionada com: Refluxo gastroesofágico, gastrite, úlcera péptica, retardo do esvaziamento gástrico, colecistopatia ou câncer. (investigar) Cuidados nutricionais: Evitar abusos dietéticos: ingestão excessiva de alimentos ou elevado consumo de gorduras, açúcares, cafeína, especiarias, álcool. Alimentar-se lentamente, mastigar bem os alimentos e não comer ou beber em excesso. GASTRITE - FISIOPATOLOGIA Gastrite: inflamação e lesão tecidual resultante da erosão da camada mucosa e exposição das células subjacentes. Pode ser desencadeada por: - Helicobacter pilory; medicamentos (aspi rina, antiinflamatórios); ingestão de bebidas alcoólicas, fumo, situações de estresse (queimaduras graves, politraumas). Gastrite aguda: rápido início da inflamação e dos sintomas. Gastrite crônica: atrofia crônica progressiva da mucosa gástrica. Manifestação: Náuseas, vômitos, mal estar, anorexia, hemorragias e epigastralgia. GASTRITE ATRÓFICA Resulta em atrofia e perda das células parietais do estomago Perda da secreção do ácido clorídrico (acloridria) e do fator intrínseco. GASTRITE ATRÓFICA Avaliação Nutricional Investigação sobre a existência de deficiências nutricionais -Energia -Proteínas -Ferro (hemorragias constantes) -B 12 (na gastrite crônica) •Objetivos da dietoterapia Recuperar e proteger a mucosa gastrointestinal; Facilitar a digestão; Aliviar a dor; Promover um bom estado nutricional. GASTRITE Tratamento: • Está relacionado ao agente causador. • Erradicação dos microrganismos patogênicos e retirada de qualquer agente predisponente. • Antibióticos, antiácidos, antagonistas do receptor-H2 podem desempenhar um papel no tratamento da gastrite. • Comer devagar e mastigar bem os alimentos; fracionar as refeições (pequenos volumes e com maior freqüência); evitar ingerir líquidos durante as refeições são estratégias que podem aliviar os sintomas da gastrite e auxiliar no tratamento desta inflamação. • Optar por alimentos leves e nutritivos, como: vegetais em geral, torradas, biscoito simples, queijos leves, carnes magras (cozidas, assadas ou grelhadas), purês, gelatina, ovo cozido, caldo de feijão, entre outros. • Evitar consumir: café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, pimenta vermelha, chocolates, frituras em geral, carnes gordas, entre outros. ULCERAS GASTROINTESTINAIS Lesão erosiva tanto na mucosa esofágica, gástrica ou duodenal. É uma ferida bem definida, redonda ou oval. Desestruturação na defesa normal e nos mecanismos de reparo. Geralmente, há disfunção de mais de um mecanismo para que ocorra o desenvolvimento da úlcera péptica sintomática. ULCERAS GASTROINTESTINAIS •A úlcera péptica apresenta erosão através da camada muscular da mucosa para dentro da submucosa ou muscular própria. •As úlceras pépticas tipicamente demonstram evidências de inflamação crônica e processo de cicatrização ao redor da lesão. Causas: infecções por H. pylori, uso de aspirina e úlceras de estresse. Bebidas concentradas em etanol podem lesar a mucosa, piorar os sintomas de úlcera péptica e interferir com a cicatrização da úlcera. Fumo: reduz a secreção de bicarbonato ULCERAS PEPTICA: GÁSTRICA OU DUODENAL Os nomes das úlceras identificam as suas localizações anatômicas. As úlceras duodenais, o tipo mais comum de úlcera péptica, localizam-se no duodeno, nos primeiros centímetros do intestino delgado imediatamente após o estômago. As úlceras gástricas podem ocorrer em qualquer porção do estômago, porém a maioria localiza-se na pequena curvatura do estômago. A regurgitação repetida do ácido gástrico para a porção inferior do esôfago pode causar inflamação (esofagite) e úlceras esofágicas. ULCERAS PEPTICA: GÁSTRICA OU DUODENAL ULCERAS PEPTICA: GÁSTRICA OU DUODENAL ULCERAS PEPTICA: GÁSTRICA OU DUODENAL CIRURGIA GÁSTRICA •Ressecção gástrica parcial Pós operatório: Evolução dieta líquida à geral. Quando necessário Nutrição Enteral : jejunostomia Ou Nutrição Parenteral Total (pacientes com complicações pós-operatórias) Obs.: síndrome de dunping resposta fisiológica complexa à presença de quantidades maiores que o habitual, de alimentos sólidos e líquidos na porção proximal do intestino delgado. Sintomas: náuseas, rubor da face, taquicardia, sensação de desmaio, sudorese, necessidade de sentar-se ou deitar-se, hipoglicemia alimentar. (mudança da circulação de líquidos da circulação sistêmica para o TGI) CÂNCER DE ESTÔMAGO ✓ As neoplasias malignas do estômago podem levar à desnutrição (perda excessiva de sangue e proteínas, obstrução e interferência mecânica com a ingestão alimentar). ✓ Em torno de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. O pico de incidênciase dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos de idade. ✓ Etiologia exata: desconhecida. ✓ Infecção crônica por H. pylori, consumo excessivo de álcool, alimentos defumados, curados e em conservas, dieta pobre em frutas e hortaliças CÂNCER DE ESTÔMAGO OBRIGADA