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DIREITO EMPRESARIAL III
UNIDADE I – TEORIA 
GERAL DOS TÍTULOS DE 
CRÉDITOS
 Prof. Msc. FRANCIVALDO DE SOUZA LIMA
HISTÓRICO
 Da necessidade de facilitar as operações envolvendo
créditos, ou até mesmo promessas futuras de
pagamento começaram os pequenos instrumentos e
as pequenas tentativas de transformar papéis
aparentemente sem valor em promessas de
 Dessa necessidade de circulação de pecúnia, tem-
se a primeira noção da existência de crédito, que
corresponde a um valor a ser pago, devido por
alguém.
Mas, desde o início foi evidenciado um problema
relativo à circulação dos direitos creditórios,
problema que, de fato, só veio a ser solucionado
com o aparecimento dos Títulos de Crédito.
HISTÓRICO
 No Direito Romano, era difícil a circulação dos
capitais através do crédito, onde a obrigação
constituía um elo pessoal entre o credor e o
devedor, não podendo o credor, cobrar a dívida
através dos bens do devedor.
 A cobrança, estabelecida na Lei das XII Tábuas,
consistia em matar o devedor ou vendê-lo como
escravo.
Mais tarde, através da Lex Papira, a garantia
pessoal e corporal do devedor foi substituída pelo
seu patrimônio, transferindo-se o crédito através
da cessão, com obediência às formalidades
estabelecidas.
HISTÓRICO
 Surgem na Idade Média os Títulos de Crédito,
com algumas das características que hoje possuem.
O incidente que deu origem foi à necessidade de
proteger o credor, o devedor, e seus respectivos
patrimônios, e não apenas um simples
procedimento visando apenas à solução de um
problema jurídico de circulação de capital.
 Foi na Idade Média que começaram a aparecer
documentos, papéis, que reuniam os direitos de
crédito de seus titulares a as obrigações de seus
emitentes
HISTÓRICO
 É o começo do que hoje conhecemos como os
direitos e deveres entre credores e devedores.
 Com o tempo as primeiras noções de endosso
também foram aparecendo, pois, surgia a
necessidade de transmitir aquele direito a um
terceiro que pudesse gozar futuramente daquela
promessa de pagamento.
 A cláusula que hoje é conhecida como “a ordem”
foi um marco importante para a circulação dos
títulos de crédito entre os povos.
HISTÓRICO
 Essa circulação permitiu que as regras de validade
de um título fossem aprimoradas, de forma que sua
existência fosse “erga omnes”.
 Dessa forma, a Idade Média, e o aparecimento do
comércio foram os precursores do impulso para o
nascimento dos títulos.
 Ao longo do tempo a necessidade de
aprimoramento e os avanços nas legislações
tornaram o que hoje conhecemos como os Títulos
de Crédito.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 A teoria mais importante relacionada aos Títulos
de Crédito é a Teoria de Vivante, na qual
sustenta o duplo sentido da vontade, a qual
buscava explicar qual o ânimus do devedor
quando da entrega do título.
 Para Vivante (2006), duas vontades: uma
originária de pessoalidade com o credor
principal; e outra que se concretiza pela liberdade
de circulação do crédito. Assim, em relação ao
credor principal existe uma relação contratual e
em relação a terceiros possuidores um fundamento
na obrigação de firma, pois é através deste ato que
expressa a sua vontade de se obrigar.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Outras teorias importantes, que inclusive geram
debates, são a Teoria da Criação e a Teoria da
Emissão.
 A Teoria da Criação diz que o direito deriva da
criação do título através da assinatura;
 Já a Teoria da Emissão diz que o direito deriva
através da emissão voluntária do título.
 A legislação brasileira não adotou nenhuma das
teorias, procurando apenas, convergir pontos
importantes entre ambas.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
• A Teoria da Criação está presente no art. 1506, do
CC/1916:
• “A obrigação do emissor subsiste, ainda que o
título tenha entrado em circulação contra a sua
vontade”, enquanto a da emissão está presente no
art. 1509 do mesmo instituto “A pessoa
injustamente desapossada de títulos ao portador,
só mediante intervenção judicial poderá impedir
que ao ilegítimo detentor se pague a importância
do capital, ou seu interesse”.
 Já o CC/02, estabelecendo no Parágrafo Único,
do art. 905 que: “a prestação é devida ainda que o
título tenha entrado em circulação contra a
vontade do emitente”.
 Algumas análises teóricas acerca dos vocábulos
“Crédito” e “Título” são feitas separadamente a fim de
explicar o porquê da junção desses dois vocábulos para
formar uma cártula com o valor pecuniário.
 O “Crédito” é um fenômeno econômico que importa
em um ato de confiança entre o credor e o devedor.
 O crédito de um é o débito de outro.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 A venda a prazo e o empréstimo constituem as suas
duas formas essenciais.
 A Palavra “Título” por sua vez, tem origem latina,
a palavra títulus possui o significado de inscrição
ou texto que dá identidade ou adjetivação à coisa,
fato ou pessoa.
 Duas interpretações básicas comportam a palavra
título.
 A primeira em seu sentido estrito, guardando
relação direta com a expressão física de um texto
que adere à coisa ou a pessoa.
 A segunda em sentido latu, que embora não
grafado ou materializado, é capaz de dar
identidade ou adjetivar uma coisa, fato ou pessoa,
rotulando-os, como os que marcam a existência de
fatos com reflexos jurídicos (fatos descritos na lei)
 Exemplos: a pessoa que possui o domínio sobre
coisa móvel ou imóvel é titular de um direito de
propriedade e assim o título da relação jurídica
estabelecida é o de proprietário.
 A pessoa que ocupa uma a posição ativa é titulado
como credor e o que ocupa a posição passiva é
titulado como devedor ou obrigado.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 Todas essas teoria e análises têm por objetivo
simplesmente mostrar que o Título de Crédito
surge da necessidade histórica de circulação de
dinheiro, proteção aos bens do devedor e garantia de
pagamento do credor.
 A emissão de um Título de Crédito advém da
confiança entre as partes, pois, necessita de uma
garantia advinda de quem emite o Título.
 A forma cartular também tem origem histórica,
visto que, a promessa “fio do bigode” tornou-se
inadequada para o avanço comercial.
TEORIAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
CONCEITO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 A expressão Título de Crédito aproxima-se do
sentido estrito do significado da palavra título.
 Título é um documento, ou seja, a inscrição
jurídica, materialmente grafada em um papel de
um crédito ou débito.
O Título de Crédito não é um mero documento,
mas um instrumento que representa um crédito ou
débito.
O documento é o gênero e o instrumento a
espécie.
 Documento deve ser entendido como aquele onde
se registra qualquer fato jurídico, como a
declaração de algo assinada por alguém, ou a sua
cópia, a chamada reprodução mecânica ou
eletrônica de fatos ou de coisas, a qual pode
constituir prova nos termos do art. 225, do CC/02.
O instrumento, no entanto, constitui o
documento que foi especialmente confeccionado
para fazer a prova de um ato.
CONCEITO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 Na definição de Vivante (2006), Título de
Crédito é um documento necessário para o
exercício do direito literal e autônomo nele
mencionado.
 O art. 887, do CC/02, define Título de Crédito,
como um documento necessário ao exercício do
direito literal e autônomo nele contido, somente
produz efeito quando preencha os requisitos da
lei.
CONCEITO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
O Título de Crédito deve atender às exigências
legais para que seja válido, no atendimento das
normas que regem o Direito Cambial e nos
termos do art. 104, III, do CC/02.
 Bulgarelli (2010), destaca que nem todo papel onde
é anotada a obrigação de um devedor é
considerado como um Título de Crédito.
O autor expõe o seguinte:
CONCEITO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 "diversamente dos quirógrafos (manuscritos =
atos e contratos que constam em documento
particular) comuns que são meramente
probatórios, os títulos de crédito são constituídos
de um direito distinto da sua causa, e por isso as
normasque os regem, chamadas em seu conjunto
de direito cambial ou cambiário, são especificas e,
em alguns casos, até mesmo derrogações do
direito comum. A explicação do fato encontra-se
na necessidade de atribuir segurança e certeza na
circulação desse direito que deve ser ágil e fácil, o
que não ocorre com os direitos de crédito
representados pelos documentos comuns."
CONCEITO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
 Da definição de Título de Crédito de Vivante
(2006), são três as características ou princípios
básicos do mesmo:
 Literalidade – o Título é tido como literal porque
a sua existência é regulada pelo teor do seu
conteúdo, ou seja, só se leva em consideração o que
nele está contido, assim qualquer outra obrigação,
embora contida em um documento em separado,
nele não se integra, produzindo-se.
 Desta forma, efeitos jurídico-cambiais somente os
atos lançados no título de crédito.
CARACTERÍSITCAS ESSENCIAIS 
CARACTERÍSITCAS ESSENCIAIS 
 Autonomia – o Direito Cambial determina a
autonomia das obrigações estabelecidas no título
de crédito, assim este constitui uma declaração
autônoma do devedor, comprometendo-se a pagar
as obrigações nele estabelecidas.
 Esta autonomia não se configura em relação à
causa de tais obrigações, mas em relação ao
terceiro de boa-fé, o qual possui um direito próprio
que não lhe pode ser negado em razão das relações
existentes entre os seus antigos possuidores e o
devedor.
CARACTERÍSITCAS ESSENCIAIS 
 Cartularidade – o Título de Crédito é um
instrumento necessário para o exercício do direito,
literal e autônomo, nele existente.
 Desta forma ele se materializa, numa cártula, ou
seja, num papel ou documento, e somente quem
exibe a cártula, no seu original, é considerado
como seu possuidor e como legítimo titular do
direito creditício pode pretender a satisfação das
obrigações estabelecidas no título.
 A exibição do documento é necessária para o
exercício do direito de crédito.
 Circularidade – o crédito, na relação
obrigacional, uma vez representado pelo título,
possibilita a sua circulação, através da cártula,
assim quem a possui tem um crédito representado
por um título e pode transferi-lo a outrem para
pagamento de uma obrigação.
 Assim porque os Títulos de Crédito são também
chamados de Títulos Cambiais, tendo como uma
das suas características a cambiaridade ou
cambialidade (do latim cambiare = mudança,
troca, permuta).
CARACTERÍSITCAS COMPLEMENTARES 
 Atende desta forma uma de suas finalidades que é
o de provar a existência de uma relação jurídica de
débito e crédito, bem como o de permitir a
circulação deste crédito, com a mudança da
titularidade do sujeito ativo.
 Executividade – o Título de Crédito, como prova
do crédito, permite ao credor a sua executividade,
ou seja, uma vez não cumprida às obrigações nele
estabelecidas, permite ao seu titular, utilizar o
processo de execução, com as vantagens estabeleci
das no art. 964, do NCPC, o qual em princípio
possui um rito mais célere.
CARACTERÍSITCAS COMPLEMENTARES 
CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES
 Abstração – Constitui um subprincípio da
autonomia, pois, o Título de Crédito quando
posto em circulação, se desvincula da relação
fundamental que lhe deu origem.
 É importante ressalta que, entre os sujeitos que
participaram do negócio que lhe deu origem, o
título dele não se desvincula desta forma a
abstração somente se verifica quando o título é
colocado em circulação.
OBRIGADO……

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